RESUMO
RESUMEN
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO
Além disso, se até pouco tempo o Estado não era tido como objeto
de análise antropológica, há de se considerar que, nos últimos
anos, inúmeros estudos e debates antropológicos vêm buscando
compreender o Estado não como uma concepção monolítica, mas
como espaço de atuação de diferentes grupos sociais e pessoas,
problematizando o Estado como um campo processual e heterogêneo.
E assim, não apenas os impactos dos programas estatais passam a
ser problematizados, mas o próprio Estado é tomado como objeto de
investigação pela antropologia.
Até o final do século XX, era possível distinguir três momentos distintos
da produção acadêmica e das reflexões, no âmbito nacional, sobre
as políticas públicas: o primeiro momento, caracterizado pela década
de 1960, colocava “O Estado” no centro da discussão, tomando-o
como uma entidade monolítica e buscando detalhar o seu papel para
a sociedade. Um segundo momento, no período de 1970 e 1980, é
caracterizado pela influência das teorias estrangeiras, principalmente
com as formulações teóricas de Esping-Andersen. Neste momento,
buscou-se refinar, teórica e analiticamente, os estudos das políticas
174 públicas com base nas comparações com os estudos sobre o Welfare
State presentes nos países desenvolvidos. Por fim, um terceiro
momento, que surgiu no final dos anos de 1980, caracterizou-se pelo
processo de democratização do país, o fim do regime autoritário e,
principalmente, pelas propostas de análises e avaliações das políticas
públicas.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS