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CAXAMBU, MG
26 a 30 de Outubro de 2015
O debate sobre a pesquisa em políticas públicas no Brasil a partir da análise dos
trabalhos apresentados na ANPOCS: evolução e desafios.
Resumo
A partir dos anos de 2000, há uma expansão dos estudos sobre políticas públicas
no Brasil. Tendo como principal característica seu aspecto multidisciplinar, esse campo
de estudos é marcado por uma grande dispersão temática e dificuldade de consolidação.
Assim, o objetivo desse trabalho foi compreender as mudanças e avanços ocorridos
nestes estudos, a partir da análise dos trabalhos publicados por um dos principais
encontros científicos do país, o Encontro Anual da ANPOCS. Para tal, levantaram-se os
trabalhos publicados nos anais dos encontros oriundos dos grupos de trabalho sobre
políticas públicas no período de 2002 a 2014. Foram analisados três eixos: a política e
tema objeto de estudo pelos pesquisadores, a área acadêmica dos autores e as principais
teorias utilizadas. Constatou-se que há uma predominância de papers de pesquisadores
das áreas de Ciência Política e Políticas Públicas, voltados para a análise de apenas uma
das fases do ciclo de políticas públicas e abordagens ancoradas nos teóricos da Ciência
Política.
1
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos;
andreiagpires@yahoo.com.br.
2
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos;
aleguisoares@gmail.com.
3
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos;
efraimvergili@gmail.com.
1
Introdução.
4
Também traduzido por alguns autores como Análise de Políticas Públicas, porém por questões
conceituais, nesse texto, optou-se por manter a nomenclatura original.
5
Tradução nossa.
2
relações entre causa e efeito por seus pesquisadores; e o valor orientado de que o seu
objetivo final de estudo deveria ser sempre a maximização de valores democráticos
(Smith e Larimer, 2009; Howlett; Ramesh e Perl, 2013; Marques, 2013).
Contudo, como também destacado por esses autores, não pode ser ignorado o
aumento de cursos de graduação e pós-graduação que tratam especificamente de
políticas públicas. Passando da simples incorporação do tema na grade curricular,
principalmente na ciência política, administração pública e economia; à criação de
outros cursos com nomenclaturas próprias vinculadas a seu estudo. Assim como a
realização de eventos, circulação de publicações, a configuração de uma indústria
dedicada a produzir relatórios e recomendações e, ainda, think tanks, grupos de
interesse e organizações não governamentais destinados a discutir políticas públicas.
Sinaliza-se haver algum consenso de que as políticas incluem processos de escolha
sobre as ações específicas empreendidas bem como sobre os resultados desejados,
no entanto poderia haver modelos conceituais e metodológicos hegemônicos nesses
estudos?
4
rico, atuando como um "(...) veículo para produzir sinergias no conhecimento
existente, para a criação de novos insights relativos aos fenômenos sociais e
políticos" (Kelly, 2009 apud Farias, 2013: 18).
Deste modo, esse trabalho, ainda, pode proporcionar uma reflexão sobre
aquilo que recentemente foi produzido por esse GT, bem como a divulgação e
circulação de conhecimentos, conceitos e discussões da área. A próxima seção deste
trabalho apresenta o estudo em políticas públicas a partir da configuração da policy
science, mas também retoma como as três grandes áreas das ciências sociais focaliza
o tema. Segue-se com uma discussão da metodologia empregada na análise do
referido GT, seus resultados e considerações finais.
6
Os artigos estão disponíveis para consulta pública no endereço eletrônico da ANPOCS:
<http://portal.anpocs.org/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=435&Itemid=77>
5
2. Contribuições das Ciências Sociais para o desenvolvimento do campo de
políticas públicas .
7
Entende-se por teorias sintéticas os modelos teóricos de Múltiplos Fluxos, desenvolvido por Kingdon
(1995); Equilíbrio Pontuado, de Baumgartner e Jones (1993); e Coalizões de Defesa de Sabatier e
Jenkins-Smith (1993), pois procuram condensar vários elementos que influenciam as políticas públicas,
sendo eles: as instituições, redes, processos socioeconômicos e o papel das ideias e significam uma
tentativa de constituição e consolidação de arcabouços próprios a análise de políticas (JOHN, 2003).
8
De acordo com Souza “Considera-se que a área de políticas públicas contou com quatro 'pais'
fundadores: H. Laswell, H. Simon, C. Lindblom e D. Easton, Laswell introduz a expressão policy
analiysis de política pública), ainda nos anos 30, como forma de conciliar conhecimento cientifico e
acadêmicos com a produção empírica dos governos e também como forma de estabelecer o diálogo entre
cientistas grupos de interesse e governo” (SOUZA, 2007: 67). Nesse sentido, entendemos que os estudos
desses autores conformam a área de políticas públicas e não da Ciência Política. Assim, nesse trabalho,
consideramos que os seguintes estudos enquadram-se no campo de políticas públicas: redes sociais, ciclo
de políticas públicas, incrementalismo, “modelo da lata de lixo”, implementação, análise de redes, policy
communities e as teorias sintéticas: múltiplos fluxos, coalizões de defesa e equilíbrio pontuado.
6
fronteiras importantes para o desenvolvimento analítico da área: aproximação com
estudos sobre processos legislativos; estabelecimento de mecanismos concretos que
viabilizem compreender os efeitos das instituições sobre as políticas; e o entendimento
mais efetivo do funcionamento do Estado na implementação dessas políticas, bem como
dos atores envolvidos nesse processo.
Apesar do foco se concentrar nos atores, não significa que as instituições tenham
seu papel relegado nas análises sociológicas, que também são objeto de estudo da
Sociologia, a exemplo das contribuições feitas a partir da abordagem do
neoinstitucionalismo sociológico. Muito embora não sejam delineados modelos
teóricos, como os apresentados pela Ciência Política, a Sociologia - ciência social que
originou as demais, como afirmado por Cortes (2013) - têm auxiliado no desenho de
políticas, fornecendo subsídios tanto para a análise quanto para a gestão de políticas
públicas.
7
(1997 [1954]), consolidou-se a ideia de política como meio da tensão entre modelos e
processos decisórios.
8
o perfil e papel do Estado, relações intragovernamentais e interorganizacionais e outros
aspectos de gestão.
Em suma, Marques e Faria (2013) demonstram que houve uma dispersão tanto
temática quanto teórica no campo de políticas públicas, o que trouxe um crescimento
nos estudos que buscam compreender o processo de produção de políticas públicas, em
especial a partir da década de 1990 no Brasil. Os estudos não se encontram restritos
apenas as disciplinas fundantes da área, como a Ciência Política, ao contrário, são
diversas as áreas do conhecimento que têm contribuído para a consolidação do campo
de políticas públicas, que cada vez mais tem se mostrado transdisciplinar e por essa
razão precisa de um olhar que busque verificar como cada disciplina vem colaborando
com a construção desse campo.
3. Metodologia.
O GT sobre políticas públicas faz parte do encontro anual desde a sua sexta
edição, em 1982, entretanto, um primeiro levantamento dos trabalhos demonstrou sua
irregularidade, sendo que entre os anos de 1996 e 2001, por exemplo, não houve GTs
desta temática. Considerando esse intervalo, bem como algumas indicações teóricas
(Arretche, 2003; Souza, 2007) que corroboram com o entendimento que a expansão de
9
pesquisas ocorre no Brasil, principalmente a partir dos anos 2000, foram selecionados
os trabalhos completos publicados nos anais do evento durante o período de 2002 a
2014. O que fez o número de artigos analisados variar entre 0 9 a dezesseis artigos
publicados por ano, totalizando cento e vinte e sete trabalhos.
9
Nos anos de 2004 e 2013 não houve GT de políticas públicas.
10
Os trabalhos disponíveis online nos anais do evento possuem uma periodicidade maior a partir de 2002.
Anteriormente a isso estão disponíveis apenas os anos de 1982 a 1995, contudo comumente podem ser
encontrados arquivos corrompidos ou inexistentes.
11
Por opção metodológica, criou-se, ainda, a categoria"não definidos". Dois artigos foram classificados nela.
10
As trinta e nove teorias identificadas foram, ainda, agrupadas em seis grandes
disciplinas: administração pública, ciência política, sociologia, antropologia, economia e
área setorial. Enquanto "área setorial" entende-se àquelas relacionadas a outras áreas da
ciência vinculadas à política pública setorial estudada (por exemplo, teorias sobre
educação em tempo integral ou sobre sistemas de saúde).
4. Resultados
11
Figura 1- Políticas públicas por área setorial.
12
(13%), as Ciências Sociais (12%), Política Social (9%) e Administração Pública (8%).
Outras áreas como Ciências Humanas; Estudos do desenvolvimento, Planejamento
Urbano e Regional, Ciências da Saúde, Arquitetura e Urbanismo, Educação, Política
Social, Antropologia e Administração apresentaram-se em menor proporção13.
Por fim, em relação às teorias utilizadas, observou-se que cerca de metade são
oriundas do arcabouço teórico da Ciência Política. Nesta categoria destacam-se estudos
fundamentados em teorias do federalismo (19%), do neoinstitucionalismo (15%) e
teoria democrática (5%).
13
A frequência destas áreas foi igual ou inferior a 2%. Na figura 3 estas foram apresentadas enquanto
"outras áreas”.
13
instrumentos de gestão, tais como contratualização de resultados, discussões sobre
reforma administrativa, teoria das organizações, entre outros. Como exemplos podemos
citar o trabalho de Loureiro (2012) 14, que debate as reformas na previdência a partir de
reformas administrativas e do neoinstitucionalismo histórico; Frey (2008) sobre
governança; e de Coelho, Daim e Pedrosa (2014) que, por meio da literatura de
reformas administrativas, gestão pública e contratualização de resultados, buscaram
entender a contribuição da contratação indireta para o bom desempenho do sistema
público de saúde.
14
Os trabalhos citados podem ser conferidos no anexo 1.
15
Os trabalhos citados podem ser conferidos no anexo 1.
14
Figura 5- Frequência das teorias por disciplina ao longo dos anos.
A combinação entre teorias de diferentes áreas também foi observada, 44% dos
trabalhos foram classificados como tendo mais de uma teoria empregada no paper.
Kerbay (2002) 16, por exemplo, combina literatura de federalismo e de política brasileira
(em especial sobre a formação de elites políticas) com discussões sobre governança e
accountability. Já Sátyno e Schettuni (2011) buscam compreender a construção da
agenda sobre a política de assistência social no Governo Federal empregando uma
abordagem neoinstitucionalista histórica com as teorias sintéticas de múltiplos fluxos
(Kingdon, 2003) e do equilíbrio pontuado (Baumgartner e Jones, 1993).
Após a análise dos dados, sugere-se que há uma influência da área de formação
dos pesquisadores em relação às teorias com maior incidência, uma vez que em ambas
as variáveis, a Ciência Política se sobressaiu. Considerando que os estudos provém de
autores vinculados à programas de pós-graduação em ciência política é natural a
influência desta disciplina sobre as pesquisas desenvolvidas no período.
16
Os trabalhos citados podem ser conferidos no anexo 1 deste trabalho.
15
Considerações Finais
17
Desde 2008 já existia um GT específico para trabalhar com controle democrático.
16
públicas) e da área específica de Políticas Públicas, aplicando-os para compreender o
impacto sobre a implementação e os resultados das políticas públicas.
REFERÊNCIAS
DeLEON, Peter. (1999). “The Stages Approach to the Policy Process: What has it
done? Where is it going?”. In Sabatier (ed.). Theories of the Policy Process.
Oxford, Westview Press.
17
como Campo Multidisciplinar. São Paulo/Rio de Janeiro: Unesp/Fiocruz,
2013. p. 91-126.
GLUCKMAN, M. (1963) Order and rebellion in tribal Africa. London: Cohen and
West.
JOHN, Peter. Is there life after policy streams, advocacy coalitions, and punctuations:
using evolutionary theory to explain policy change? The Policy Studies
Journal, v. 31, n. 4, p. 481-498, 2003.
KINGDON, John. (2003) [1984]. Agendas, Alternatives, and Public Policies. 3a. Ed.
New York: Harper Collins.
LASSWELL, H. (1936) Politics: Who Gets What, When, How. Cleaveland: Meridian
Books.
MARQUES, Eduardo; FARIA, Carlos Aurélio Pimenta de. (2013) A política pública
como campo multidisciplinar: Introdução. In: Marques, E. e Faria, C. A. P. A
Política Pública como Campo Multidisciplinar. São Paulo/Rio de Janeiro:
Unesp/Fiocruz, p.7-9.
18
SMITH, Kevin B; LARIMER, Christopher W. (2009) The Public Policy Theory Primer.
Boulder, CO: Westview Press,
SOUZA, Celina. (2007) Estado da arte da pesquisa em políticas públicas. In: Hochman,
G.;Arretche, M.; Marques, E. (Orgs). Políticas públicas no Brasil. Rio de
Janeiro: Fiocruz, p.65-86.
19
ANEXO 1- RELAÇÃO DE PAPERS ANALISADOS
20
Elaine Carvalho de
12 2012 Políticas Públicas no Nordeste: o impacto das Lima, Érica Priscilla
transferências de recursos Carvalho de Lima
“Quanto Custa Ser Pescador Artesanal ou Quanto Custa José Colaço Dias
13 2012
uma Política Pública?” Neto
O Programa UCA-TOTAL: desafios do modelo brasileiro Lena Lavinas, Alinne
14 2012
de inclusão digital pela escola Veiga
Modernização da Gestão Pública: considerações sobre
Leonardo Queiroz
15 2012 o dirigente público como um novo ator do aparelho de
Leite
Estado
21
Participação-Deliberativa, Novos Atores Coletivos e a Flávia de Paula
28 2011
Democratização das Políticas Urbanas Federais Pós-80 Duque Brasil
Juliana Chueri B.
29 2011 A Reforma Gerencial nos Países Escandinavos Correa, Carlos
Barbosa Correa Jr
22
Horizonte: que políticas “funcionam” e por quê? Betânia Peixoto
Federalismo e Democracia no Brasil: a visão da ciência
45 2010 Marta Arretche
política norte-americana
Descentralização e Instituições: uma promissora
46 2010 Pedro Cavalcante
agenda de pesquisa.
Desenhos institucionais e estratégias locais: a
47 2010 Renata Bichir
implementação do Programa Bolsa Família em Salvador
Desafio da Ação Coletiva e Relações
Ricardo Carneiro,
Intergovernamentais: um análise do novo aranjo
48 2010 Breno Longobucco,
institucional de gestão da região metropolitana de Belo
Flávia Duque Brasil
Horizonte
Thais Pavez,
Mobilização social e agenda: evolução da rede de Demétrio Gaspari
50 2010 atores e projetos relacionados à política de segurança Cirne de Toledo,
pública no país Renata da Rocha
Gonçalves
Reguladores, regulados e consumidores: Estudo de
51 2010 Thiago Sampaio
caso sobre a Aneel
Federalismo, dinâmica eleitoral e políticas públicas no
52 2009 André Borges
Brasil: uma tipologia e algumas hipóteses
Christina W.
Assessing Decentralization of Social Policies in Brazil:
53 2009 Andrews, Michiel S.
Insights from Performance in Education
de Vries
Bruno Lazzarotti
Federalismo, descentralização e o novo arranjo
Diniz Costa, Pedro
54 2009 institucional da política de assistência social: lidando
Lucas de Moura
com problemas de coordenação e autonomia
Palotti
Significados e Tendências das Relação
Carlos Vasconcelos
55 2009 Intergovernamentais na Espanha: uma abordagem
Rocha
comparada
Cibele Franzese,
Federalismo e políticas públicas: uma relação de
56 2009 Fernando Luiz
reciprocidade no tempo
Abrucio
Federalismo e articulação intergovernamental: os
57 2009 Hironobu Sano
Conselhos de Secretários Estaduais
Leandro Molhano
Ribeiro, Diego
Processo Decisório, Judiciário e Políticas Públicas:
58 2009 Werneck Arguelhes,
Levando a decisão judicial a sério
Vítor de Moraes
Peixoto
O Desenho Insulatório e do desempenho das agências Mariana Batista da
59 2009
reguladoras brasileiras Silva
23
Moisés Villamil
Programa Seguro Desemprego: o desafio para Balestro, Danilo
60 2009
equilibrar proteção social e eficiência econômica Nolasco, Raquel
Koyanagi
Tatiana Wargas de
Faria Baptista,
Márcia Garcia,
Relações intergovernamentais e a participação das
Luciana Dias de
61 2009 emendas parlamentares no orçamento federal da
Lima, Cristiani Vieira
saúde no período de 2004 a 2007.
Machado, Carla
Lourenço Tavares
Andrade
A Linguagem da Política Ambiental: sementes GM e o
62 2008 Cristiano Luis Lenzi
discurso da precaução no Brasil
A difusão do programa bolsa escola: competição Denilson Bandeira
63 2008
política e inovação no setor social Coêlho
Conflitos corporativos como fator decisivo na
Fernando C.
64 2008 sustentação política de um projeto reformista: o caso
Michelotti
da “saúde da família”.
Fernando Pires-
Cooperação Internacional e políticas de ação afirmativa
Alves, Marcos Chor
69 2008 no Brasil: o papel da Organização Pan-Americana da
Maio, Carlos
Saúde (Opas)
Henrique Paiva
Mariana Batista da
Accountability e Atuação de Grupos de Interesse no
Silva, Geovanes
70 2008 Processo Regulatório Brasileiro: o caso da Agência
Pereira das Neves
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
Filho
O Corporativismo e o Programa Nacional de Produção
e Uso do Biodiesel: O Estado e a Intermediação de
71 2008 Paula Maciel Pedroti
interesses entre Agricultores Familiares e Produtores
de Biodiesel
24
Estilos de Implementação e Resultados de Políticas:
Roberto Rocha C.
73 2008 ficais do trabalho e o cumprimento da lei trabalhista no
Pires
Brasil
As políticas de privatização de empresas no Brasil e na Thaís Moura Leite
74 2008
Argentina Mantovani
Ana Luiza Müller,
A Construção das Políticas Públicas para a Agricultura
Marcelo Kunrath
75 2007 Familiar no Brasil: o caso do programa de aquisição de
Silva, Sergio
alimentos
Schneider
Governo estadual, dinâmica político-eleitoral e gasto
76 2007 social: o caso da Secretaria de Educação do Estado da André Borges
Bahia
Cooperação intergovernamental em programas e
77 2007 projetos: análise de convênios a partir de dois Cibele Franzese
municípios paulistas
Eduardo Marques,
Renata Bichir, Thais
Redes Pessoais e Pobreza: considerações preliminares
78 2007 Pavez, Miranda
para as políticas públicas
Zoppi, Encarnación
Moya e Igor Pantoja
A Continuidade das Políticas Públicas e o Ministério Felipe Dutra Asensi,
79 2007
Público na Efetivação do Direito à Saúde Roseni Pinheiro
Francisco Correia de
O biodiesel na matriz energética: a tecnologia e novos
80 2007 Oliveira, Agostinho
problemas no semiárido
Lopes Venâncio
25
Normas federais e papel de conselhos municipais no
Soraya Vargas
88 2007 contexto das políticas públicas setoriais: um estudo
Cortes
comparativo na Região Metropolitana de Porto Alegre
26
Política estadual, escopo do conflito político e escolha
103 2005 André Borges
institucional: reformando a gestão escolar no Brasil
Formação da Agenda Governamental: Perspectivas Ana Cláudia
104 2005
Teóricas Niedhardt Capella
A experiência de participação dos cidadãos na gestão Alfredo Alejandro
105 2005
publica na cidade de Montevidéu Gugliano
Distribuição espacial do gasto público no município de Marta Arretche,
106 2005
São Paulo: partidos fazem diferença? Daniel Arias Vazquez
O “princípio participativo” na formulação de políticas
107 2005 públicas locais: análise comparativa de experiências Carlos R. S. Milani
europeias e latino-americanas
Carlos Alberto de
Vasconcelos Rocha,
Intersetorialidade e resiliência institucional na gestão
Carlos Aurélio
108 2005 da política social: as recentes reformas administrativas
Pimenta de Faria,
da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
Cristina Almeida
Cunha Filgueiras
Christina W.
112 2003 As Policy Sciences como “ciência”: método e reificação
Andrews
27
Avaliação do Impacto do Piso Assistencial Básico (PAB)
Nilson do Rosário
na Saúde: uma análise de mudança na estrutura dos
119 2002 Costa, Luiz Felipe
serviços básicos no período antes X depois de sua
Pinto
implementação
120 2002 Coalizões Políticas Estaduais e Ajuste Fiscal Celina Souza
Entre Ajuste Fiscal e Mudança Institucional: explicando
Flávio da Cunha
121 2002 a falha seqüencial nas políticas de reforma
Rezende
administrativa.
28