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IGREJA DE FERREIRA E MYATT

O propósito da obra, nas palavras dos próprios autores, é servir “para orientar e
ensinar o povo no contexto dos desafios e questões importantes para a cultura
brasileira”.
No capítulo 21 Ferreira e Myatt iniciam com uma visão histórica sobre a igreja. A
abordagem sobre seitas guia o leitor numa comparação entre igreja de Cristo e outras
religiões de modo que se possa distinguir a igreja cristã da não cristã. Para isso,
abordam nove características de uma seita: 1) autoritarismo; 2) oposicionismo; 3)
exclusivismo; 4) legalismo; 5) subjetivismo; 6) complexo de perseguição; 7) disciplina
reprovadora; 8) esoterismo; 9) anticlericarismo. (Nem todas estão sempre presentes)
O panorama histórico sobre governo da igreja é seguido por uma exposição das
três principais formas de governa (episcopal: geralmente uma pessoa lidera
unilateralmente; presbiteral: um grupo de líderes governam; e congregacional: a igreja
local tem total autonomia nas decisões). Explicam as diferentes posições sobre
batismo. Como sacramento que tem poder regenerador; ou como identificação/sinal
que apresenta duas vertentes. A primeira demonstra a realidade da regeneração e
segunda demonstra tanto a realidade da regeneração quanto inclui a pessoa, no caso
infante, na família do pacto, mas ambas vertentes não entendem haver poder
regenerador no batismo. É demonstrado que o batismo infantil foi praticado nos
primeiros séculos da história da igreja, mas ele não era a norma, e sim a exceção (pg.
936). A ceia do Senhor também é alvo de exposição demonstrando as quatro principais
posições: 1) transubstanciação, 2) consubstanciação; 3) presença; ou 4) memorial.
A seção bíblica começa com uma exposição de igreja na perspectiva de maior
continuidade do AT no NT, embora Ferreira e Myatt demonstrem alguns pontos de
descontinuidade. Em seguida lidam com textos sobre o batismo; a ceia; dons
espirituais; disciplina; ofertas, contribuições e doações; e termina com a relação entre
a igreja e o estado, desafiando a um equilíbrio entre apatia/subserviência e completa
insubmissão.
Na seção que se segue, os autores tratam de importantes conclusões sobre esses
assuntos demonstrando como as responsabilidades da igreja devem ser direcionadas
por eles.
A penúltima seção faz, mesmo que brevemente, uma apologia lidando com os
erros e acertos de cada área da eclesiologia abordada, tudo na perspectiva dos
autores.
Ferreira e Myatt terminam fazendo aplicações práticas para as igrejas locais,
além de inserirem um apêndice contendo um exemplo de pacto da igreja.

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