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UFCD9820 – Planeamento e

Gestão do Orçamento Familiar

Objetivos

 Elaborar um orçamento familiar, identificando rendimentos e despesas e apurando o


respetivo saldo.
 Avaliar os riscos e a incerteza no plano financeiro ou identificar fatores de incerteza no
rendimento e na despesa.

 Distinguir entre objetivos de curto prazo e objetivos de longo prazo.

 Utilizar a conta de depósito à ordem e os meios de pagamento.

 Distinguir entre despesas fixas e variáveis e entre despesas necessárias e supérfluas.

Conteúdos

1 Orçamento Familiar

1.1 -Fontes de rendimento: salário, pensão, subsídios, juros e dividendos, rendas.


1.1.1 Deduções ao rendimento: impostos e contribuições para a segurança social
1.1.2 Distinção entre rendimento bruto e rendimento líquido

1.2 Tipos de despesas


1.2.1 Despesas fixas (e.g. renda de casa, escola dos filhos, pagamento de empréstimos)
1.2.2 Despesas variáveis prioritárias (e.g.: alimentação)
1.2.3 Despesas variáveis não prioritárias.

1.3 A noção de saldo como relação entre os rendimentos e as despesas

2 Planeamento do orçamento
2.1 Distinção entre objetivos de curto e de longo prazo
2.2 Cálculo das necessidades de poupança para a satisfação de objetivos no longo prazo
2.3 A poupança

3 Fatores de incerteza
3.1 No rendimento (e.g. desemprego, divórcio, redução salarial, promoção)
3.2 Nas despesas (e.g. doença, acidente)

4 Precaução
4.1 Constituição de um 'fundo de emergência' para fazer face a imprevistos
4.2 Importância dos seguros (e.g. acidentes, saúde)

1 – ORÇAMENTO FAMILIAR
• O orçamento familiar é um instrumento fundamental para a gestão do dinheiro.

 Permite identificar os rendimentos e as despesas e decidir antecipadamente


o que fazer ao dinheiro.

 Permite controlar se o que recebemos e o que vamos gastando


corresponde ao planeado.

• A elaboração do orçamento ajuda a conhecer e organizar a vida financeira,


identificar
hábitos de consumo, definir objetivos e prioridades e enfrentar eventuais imprevistos
financeiros.

1.1.Fontes de Rendimento
• O rendimento corresponde ao “dinheiro que se ganha”. Os rendimentos da família
dependem da situação dos membros do agregado familiar e do seu património:

– Trabalhador por conta de outrem (professor, enfermeiro, polícia, engenheiro,


bancário, …);
– Trabalhador por conta própria (empresário, estilista, arquiteto, …);
– Reformado;
– Subsídios e pensões (Desempregado; Invalidez,…);
– Arrendatário (proprietário de imóveis, …);
– Aforrador/Investidor (detentor de depósitos e d e outras aplicações financeiras)

• O rendimento é uma ‘entrada de dinheiro’ que pode estar sujeita a variabilidade. Há


rendimentos que são ‘fixos’ (p.e. salários) outros que variam no seu valor (p.e.
comissões) e na periodicidade (p.e. prémios).
• Trabalhador por conta de outrem

Deduções ao rendimento: impostos e contribuições para a segurança social

• Taxa para a segurança social


 Trabalhador por conta de outrem: O seu valor é sempre de 11% do salário
bruto para todos os trabalhadores, independentemente do valor auferido
mensalmente.
 Trabalhadores independentes: O seu valor é de 29,6%, mas varia conforme o
rendimento e o escalão em que o trabalhador se encontra.

• IRS (Imposto Sobre os Rendimentos ou Retenção na Fonte)


 A taxa de IRS é variável e depende de diversos fatores como a morada fiscal
(Continente, Madeira ou Açores), estado civil, número de dependente a cargo,
algum grau de deficiência e valor do salário bruto.
• É importante salientar que a percentagem de desconto para o IRS pode variar entre
os 0% e os 48% (de acordo com o escalão de IRS em que se encontra).

• Sobretaxa de IRS
 Desde o início de 2016 que houve algumas alterações relativamente a este
tema, no entanto, com o início de 2017 mais alterações foram aprovadas.
Assim sendo, em 2017, todos os contribuintes que aufiram um rendimento
igual ou inferior a 1.705€ estão isentos do pagamento desta taxa
extraordinária.
 Para quem aufere valores superiores, a sobretaxa mantém com diferentes
percentagens.

• IVA
 Só os trabalhadores independentes têm de cobrar IVA (23%) nos trabalhos
que executam. Este é o chamado regime normal de tributação. No entanto, há
trabalhadores que pela natureza da atividade que exercem podem estar
sujeitos a um regime especial.

Rendimento Bruto (Salário ilquído) e o Rendimento Líquido

• O Rendimento bruto refere que o montante não sofreu ainda nenhum tipo de
desconto ou retenção. Ou seja, 700 € brutos serão simplesmente 700€.

• Pelo contrário, quando se ouve falar de Rendimento Líquido, refere-se a um


montante de dinheiro que já sofreu descontos, impostos e retenções que lhe
correspondem, gerando um valor menor que o bruto. Por exemplo, se aos 700€
brutos supracitados descontar 23% de IVA, o montante líquido será de 525€.

• Então, a diferença entre bruto e líquido é que o primeiro é um valor que ainda não
tem em conta as deduções.

• O chamado salário bruto é diferente do dinheiro que o funcionário recebe no final


do período de trabalho determinado para pagamento.
• O salário líquido é aquele obtido após todos os descontos e adicionais, ou seja, o
total de dinheiro que o trabalhador recebe no fim do período de trabalho a
pagamento.
• Todos os descontos devem ser representados pontualmente no recibo de
vencimento a fim de serem compreendidos com facilidade.
• Quando falamos especificamente de nosso salário, para efeitos das operações do
dia a dia e de cálculos ou planeamento das nossas poupanças, é importante fazê-lo
sempre com base no montante líquido.

1.2 Tipos de Despesas


• As despesas necessárias ou prioritárias correspondem aos gastos realizados na aquisição
de bens e serviços considerados essenciais, como alimentação, vestuário, habitação…

• As despesas supérfulas correspondem aos gastos em bens e serviços que podem ser
dispensados ou substituídos por outros. Trata-se, regra geral, da satisfação dos nossos
desejos.
• A diferença entre o necessário e o supérfluo varia de pessoa para pessoa e é
condicionada pelas suas circunstâncias. As necessidades não são estáticas, podem evoluir.
O que hoje é supérfluo, amanhã pode ser necessário (caso do computador, por exemplo).

• O gasto com o consumo de água é certamente uma despesa necessária. Mas ainda assim é
possível escolher entre a água da torneira e a água engarrafada, e da água engarrafada é
possível escolher entre diferentes marcas…

• As despesas podem distinguir-se pelo seu grau de flexibilidade:

‒ - As despesas fixas são as que não podem ser facilmente alteradas por nossa
iniciativa. (exemplo: prestação do crédito à habitação; renda da casa; seguros;
impostos; condomínio, escola de filho…)
‒ - As despesas variáveis podem ser alteradas, reduzidas ou mesmo
eliminadas, embora parte delas tenha sempre de ser feita, pelo menos até
um determinado montante, como é o caso das despesas com
alimentação, água, gás e eletricidade, vestuário, transporte,
telecomunicações, saúde. São despesas variáveis porque o seu consumo pode
ser ajustado.

• Não há uma relação unívoca entre a “criticidade” da despesa e a sua flexibilidade. As


despesas supérfluas podem corresponder a uma despesa fixa (p.e. compra de um LCD
com recurso ao crédito).
• Uma estrutura muito rígida da despesa (muitas despesas fixas) dificulta o
ajustamento caso surja uma situação que altere os rendimentos (p.e. desemprego,
divórcio, doença) ou as despesas (p.e. nascimento de um filho).

1.3 A noção de saldo como relação entre os rendimentos e as despesas

• Depois de indetificar todas as despesas e rendimentos é possível um diagnóstico da


situação financeira através do cálculo do saldo do orçamento.

• Se os rendimentos forem inferiores às despesas, este saldo é negativo. Isto


significa que se gasta mais do que se recebe e é necessário corrigir esta
situação. É fundamental avaliar se é possível reduzir despesas e/ou aumentar
os rendimentos.
• Se aquele saldo for positivo, significa que os rendimentos são superiores às
despesas, pelo que foi realizada poupança. No entanto será sempre
importante avaliar se corresponde aos objetivos fixados para a poupança do
agregado familiar. Caso tal não aconteça, deverá proceder-se também a uma
reavaliação do orçamento para o seu eventual ajustamento.
• Todavia, mesmo quando aquele saldo é positivo, pode ser prudente
introduzir ajustamentos no orçamento. É importante analisar, por exemplo, a
estrutura dos rendimentos e das despesas. Se esta estrutura for rígida,
poderá pensar-se na forma e a tornar mais flexível.
• Analisar o peso de cada tipo de despesa no total das despesas é fundamental
para evitar que seja difícil de corrigir uma situação de desequilíbrio no
orçamento familiar que possa surgir.
• É importante ter uma estrutura de despesas tão flexível quanto possível, pois
assim será mais fácil reduzir as despesas, em caso de necessidade. Se o peso
das despesas fixas no total for elevado, tal significa que o montante das
despesas que se podem ajustar, pelo menos no prazo curto, é relativamente
pequeno.
• As primeiras despesas a reduzir ou até a eliminar são as despesas supérfluas
variáveis. Se ainda for preciso, pode também ser ponderada a redução das
despesas necessárias variáveis.
• Assim, quando é necessário cortar despesas, o ponto de partida é
estabelecer prioridades. Como as despesas fixas são mais difíceis de alterar,
as despesas variáveis devem ser as primeiras a serem reavaliadas. Uma vez
que o montante destas despesas depende daquilo que se consome, um
consumo mais moderado permite reduzi-las. Por exemplo, é possível reduzir
despesas com deslocações, recorrendo mais aos transportes públicos, ou
com a alimentação, diminuindo o número de vezes em que se come fora.
• É importante ter em atenção que existem despesas variáveis, que embora
sejam possíveis de reduzir, não podem ir abaixo de um determinado valor,
como o caso das despesas com alimentação, eletricidade, gás e água.
• Depois de reavaliar as despesas variáveis pode ser necessário examinar
também as despesas fixas. Esta avaliação deve em ter em conta,
nomeadamente, o peso dos encargos com prestações de créditos no
rendimento mensal. Isto é, a taxa de esforço.
• Uma forma de reduzir os encargos com os empréstimos contraídos é optar
por ir pagando antecipadamente parte dos créditos, se e quando a situação
financeira do agregado familiar o permitir.

2 – PLANEAMENTO FAMILIAR

A elaboração do orçamento familiar deve definir sempre objetivos de poupança 


Horizonte temporal dos objetivos:

(1) muito curto prazo (precaver situações imprevistas, despesas inesperadas)

(2) curto prazo (fazer uma viagem, comprar carro, financiar estudos)

(3) longo prazo (comprar casa).

É muito importante planear e controlar as finanças pessoais com vista a atingir as metas
que tenham sido definidas antecipadamente

• Para elaborar o orçamento familiar devem ser consideradas quatro etapas:

 1ª etapa: identificação do rendimento líquido do agregado familiar


Rendimento líquido = Rendimento bruto – Impostos –
Contribuições segurança social

 2ªetapa: identificação das despesas do agregado familiar

Despesas = despesas necessárias fixas + despesas necessárias


variáveis + despesas supérfulas fixas + despesas
supérfulas variáveis
Cálculo da Taxa de Esforço:

• A análise à estrutura das despesas deve ter em atenção o peso das prestações
associadasempréstimos contraídos, calculando a taxa de esforço

– A taxa de esforço corresponde à percentagem do rendimento destinada ao


pagamento das prestações de créditos que tenham sido contraídos.

• Uma taxa de esforço elevada significa que uma parte importante do rendimento se destina a
pagar os encargos resultantes de empréstimos bancários, os quais constituem despesas fixas.

• Quanto maior a taxa de esforço, maior o risco de surgirem dificuldades financeiras, caso
ocorra um imprevisto ou uma alteração das despesas/ou rendimentos.

 3ªetapa: cálculo do saldo do orçamento familiar

Saldo do orçamento familiar = Rendimento líquido –


Despesas

 4ª etapa: gestão do orçamento familiar

2.1 Distinguir entre objetivos de curto prazo e objetivos de longo prazo

Objetivos a Curto Prazo


• Tradicionalmente, o planeamento a curto prazo compreende um período de
3 a 6 meses. Como o próprio nome indica, ele é feito para se ter uma visão
de curto prazo do que gostavamos de alcançar, por isso, os planos de ação e
cronogramas são elaborados para que as metas sejam cumpridas e os
resultados sejam alcançados de maneira mais rápida. Podemos dizer que é
uma fração do planeamento de longo prazo.  

Objetivos a Longo Prazo

• O planeamento de longo prazo deve constar o que quer para a sua vida, para a sua
família daqui a 5 ou mais anos.
• É aqui que se vai difinindo a sua missão, os seus valores, a visão que tem para si e para
os outros que o reodeia.
• Em determinados momentos da vida é possível antecipar o aumento das despesas,
como é o caso da compra ou troca de uma casa, o nascimento de um filho ou a
educação dos filhos.
• A poupança para a reforma deve ser uma preocupação presente desde que se inicia a
idade ativa.
• É, por isso, importante estabelecer objetivos de poupança e prossegui-los ao longo das
várias etapas da vida.

2.2/2.3 Cáculo das necessidades de poupança para a satisfação de objetivos no longo prazo e
Poupança

• Poupança: é a parte do rendimento que não é empregue em consumo, constituindo uma


renúncia à satisfação imediata de necessidades, de modo a ser possível satisfazer
necessidades no futuro. Poupar significa abdicar de uma certa quantia no momento
presente, para a utilizar num momento posterior.

• Exemplo de um cálculo para poupança


• O ideal seria poupar o máximo possível, no entanto, devemos começar por uma quantia
simples, como o equivalente, por exemplo, a 10 por cento do rendimento.
Claro que, se apenas conseguirmos poupar, numa fase inicial, cinco por cento do que
ganhamos, também é bom – é um começo. Se conseguir fazer este exercício de poupança
numa época de crise, quando depois da tempestade vier a bonança de um contexto
económico mais favorável, facilmente subirá a fasquia. O importante é que poupe todos
os meses e de forma automática. O melhor é optar por transferir o dinheiro a pôr de lado
para uma conta poupança ou para outra conta em que não mexa habitualmente. Dê uma
ordem de transferência automática mensal da quantia definiu para a tal conta em que
não mexe habitualmente. Assim, quando for pagar as contas, ou seja, aos outros, já se
pagou a si próprio. Se pensa que 10% do rendimento é muito, então faça o seguinte
exercício:
Quantas horas tenho de trabalhar para conseguir essa poupança? Resposta: 49 minutos
diários, ou seja, cerca de 18 horas por mês, se contabilizarmos 8 horas de trabalho diário
durante 22 dias úteis mensais. Trabalha pouco mais de dois dias por mês para conseguir a
sua poupança e os restantes 20 dias são para pagar as contas. Dá que pensar, não dá? Se
fizer o exercício desta maneira verá que a sua perspectiva em relação ao dinheiro muda.
Não pense quanto é que custa, mas sim quantas horas vou ter de trabalhar para conseguir
pagar aquela televisão com ecrã de plasma ou aquele telemóvel. Esta nova perspectiva irá
certamente dissuadi-lo de algumas compras impulsivas Desta forma, para uma pessoa
que ganhe 1.000 euros líquidos, a poupança de 100 euros mensais irá traduzir-se no final
de um ano numa poupança de 1.200 euros. Se mantiver esse nível de poupança nos
próximos cinco anos terá 6.000 euros. No caso de ser um casal com um rendimento
mensal de 2.000 euros líquidos, deve aplicar-se a mesma regra. E, assim, a poupança ao
final de cinco anos já seria o dobro, isto é, 12.000 euros.

3 – FACTORES DE INCERTEZA

• Na elaboração do orçamento há imprevistos que podem afetar tanto


Rendimento (desemprego; divórcio; redução salarial; promoção) como a
despesa (doença; acidentes).

• No orçamento é importante prever algumas poupanças para precaver situações


imprevistas.

4 – PRECAUÇÃO

4.1 – Constituição de um “fundo deemergência” para fazer face aos imprevistos

• Dado que o futuro é incerto, é importante considerar a constituição de uma poupança


para despesas ou situações imprevistas, isto é, por precaução.

• Alterações inesperadas no seio familiar, como uma situação de desemprego, divórcio


ou uma doença grave, podem vir a gerar dificuldades financeiras significativas. A
existência de poupança acumulada com esta finalidade ajuda a atenuar o impacto
financeiro destas situações.

4.2 A importância de um seguro

• Para além da poupança, os seguros podem ajudar a salvaguardar riscos que poderão
ocorrer, originando grandes prejuízos ou danos que é necessário reparar.

• Os seguros têm uma importância Social e Económica. Os seguros são uma fonte de
equilíbrio e tranquilidade contribuindo para eliminar a ansiedade decorrente da
insegurança face às incertezas do futuro. Diminuindo desta forma o risco de perdas
patrimoniais a que se está sujeito.
• Ao longo da história da civilização os seguros surgiram e foram ganhando a sua
importância, pois as pessoas sentiam cada vez mais necessidade de salvaguardar os
seus bens.
• Nas civilizações antigas, como a China ancestral, os comerciantes decidiam transportar
apenas metade das suas mercadorias, pois este processo em caso de acidentes ou
assaltos minimizava as suas perdas, reduzindo assim o risco que corriam. Esta terá sido
porventura uma forma inicial de seguro.
• Em Portugal começamos talvez a falar de seguros em 1293, pela mão do Rei Lavrador,
D. Dinis, que estabeleceu os primeiros contratos de seguro, tendo como objetivo a
ajuda ao comércio marítimo português, estabelecendo para tal um acordo com os
mercadores, em que estes se comprometiam a efetuar o pagamento de um prémio
sobre as embarcações.
• Este prémio era estabelecido consoante a dimensão da embarcação e o tráfego que
realizava, e tinha como finalidade fazer face aos sinistros, por perdas de navios ou
mercadorias.
• Há uma crescente necessidade das pessoas manterem em segurança os seus bens,
nomeadamente as suas casas, carros, saúde, etc, para no caso da ocorrência de
infortúnios, poderem reaver ou minimizar os riscos a que esses bens estão sujeitos.
• Assim, quando optamos por um seguro, há que considerar uma despesa corrente
imediata (anual, mensal, ou com outra periodicidade que seja acordada), que deverá
ser inscrita no orçamento familiar, para ter a garantia de que os prejuízos, que
poderão ser avultados, se ocorrerem determinados eventos, por exemplo, acidentes,
doença, perda de bens, são pagos pela seguradora, nos termos que tiverem sido
contratados
• Poderá, por exemplo, ser contratado um seguro de saúde, pelo qual será pago um
valor fixo, ficando as despesas de saúde cobertas a cargo da seguradora.
• Situação semelhante poderá acontecer com um seguro de assistência, que poderá
garantir auxílio em várias situações. As coberturas de assistência são, usualmente,
associadas a outro tipo de seguros. Por exemplo, assistência em viagem, associado ao
seguro automóvel e/ou ao seguro de viagem, assistência no lar, associado a seguros de
multirriscos e/ou de responsabilidade civil.
• É também usual aliar à contratação do seguro obrigatório de responsabilidade civil
automóvel a contratação de coberturas de danos próprios, isto é, a garantia do
pagamento dos prejuízos sofridos pelo veículo seguro (por exemplo, furto ou roubo,
choque ou capotamento e mesmo que o condutor seja responsável pelo acidente),
bem como a cobertura de acidentes pessoais do condutor que está excluído da
cobertura do seguro obrigatório.

Bibliografia
https://www.todoscontam.pt;

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