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POUPANÇA –

CONCEITOS BÁSICOS –
UFCD 9822
POUPANÇA
• UFCD 9822
• Objetivo Geral:

• Reconhecer a importância da poupança relacionando-


a com os objetivos da vida;
• Utilizar um conjunto de noções básicas de matemática
financeira que apoiam a tomada de decisões
financeiras;
• Relacionar remuneração e risco utilizando essa relação
como ferramenta de auxílio nas decisões de aplicações
de poupança;
• Identificar as características de alguns produtos
financeiros onde a poupança pode ser aplicada;
• Identificar elementos de comparação dos produtos
financeiros.
• Conteúdos programáticos:

• Poupança;
• Noções básicas sobre juros;
• Relação entre remuneração e risco;
• Características de alguns produtos financeiros;
• Fundos de Investimento: conceito e noções
básicas;
• Seguros de Vida;
• Fundos de pensões
POUPANÇA
• Poupança é a parcela do rendimento que não
é gasto ou consumido no período em que é
recebido e, por consequência, é guardado para
ser utilizado num momento futuro.

• Redução de despesas, em particular dos


gastos recorrentes.
• Para a economia, poupança é um conceito
amplo que se refere a toda receita não destinada
ao consumo imediato.
AM2

• Porquê é importante Poupar e Quanto?

Fatores de incerteza:
- No rendimento (desemprego, divórcio, redução salarial, etc.)
- Nas despesas (doença, acidentes, aumento das despesas mensais, etc.)

POUPANÇA

https://www.youtube.com/watch?v=epXNnNuPCNI&t=427s
Diapositivo 6

AM2 Ana Marques; 02/03/2021


• Criar um Fundo de Emergência para fazer face a imprevistos
POUPANÇA

É uma reserva financeira para estar protegido perante as


situações inesperadas. O fundo de maneio permite
responder a despesas de saúde repentinas, a uma avaria no
carro ou a uma perda de rendimento que não se esperava.

A recomendação dos especialistas diz que esta “almofada


financeira” deve corresponder entre 3 a 6 vezes o
rendimento mensal familiar, ou seja, se o rendimento
mensal de uma família for de 1.500 euros, por exemplo, o
fundo de emergência deve ser entre 4.500 e 9.000€.

https://www.youtube.com/watch?v=JmE4t0QteT0
FUNDO DE EMERGÊNCIA
https://contaspoupanca.pt/2021/06/28/podcast-59-quanto-
dinheiro-preciso-para-comecar-a-
investir/?fbclid=IwAR0I2sJnBw4nR-xtao4IjzkRxPZdySSCtm1oR-
eO--g4SXC7BDn8CXSlP3A

https://www.youtube.com/watch?v=MxcJKCw1x1U

8
• Ter o dinheiro parado dificilmente é um bom
investimento para as suas finanças, muito menos
POUPANÇA em contextos em que a taxa de inflação é superior
à taxa que recebe numa conta poupança.
FAZER UM PLANO • Parte do dinheiro que conseguir amealhar deve ser
MENSAL DE aplicado numa solução de investimento, que esteja
INVESTIMENTO de acordo com o seu perfil de investidor, de forma
a criar valor.
• Para investir nem sequer necessita de uma quantia
elevada.
• Existem fundos de investimento que permitem
fazer planos mensais a partir de 25€.
A alocação de ativos é uma estratégia de
POUPANÇA investimentos que consiste na distribuição das
DIVERSIFICAR A poupanças através de produtos com maior e
POUPANÇA COM
MAIS OU MENOS menor risco, com um peso que vai variar de
RISCO acordo com os objetivos de rendibilidade, mas
também com a tolerância ao risco.
POUPANÇA O investimento em ações deve ser efetuado com
dinheiro que não seja necessário num futuro
próximo (por exemplo, 5 ou 10 anos), na medida
DIVERSIFICAR A
POUPANÇA COM
em que implica uma maior volatilidade do valor e
MAIS OU MENOS
neste contexto o tempo funciona como um aliado
RISCO que permite fazer frente às oscilações dos
mercados financeiros. Apesar de ser possível
ganhar muito dinheiro com este tipo de
investimento, o capital não é garantido e por isso
nem todas as pessoas têm o perfil para se
aventurar.
1. Qual é o seu perfil de risco?

Pense na percentagem máxima que


POUPANÇA suportaria perder do seu património, entre os

DIVERSIFICAR A
10 e os 50%.
POUPANÇA COM
MAIS OU MENOS
Para quem pretende ter uma estratégia de
RISCO investimento equilibrada entre retornos e o
risco a diversificação das poupanças torna-se
essencial.
• POUPANÇA

•https://www.youtube.com/watch
?v=MIrIMzYbsNA&t=336s

•https://www.youtube.com/watch
?v=zGZZq2XOVm0

•https://www.youtube.com/watch
?v=DEPcJW1haww

•https://www.youtube.com/watch
?v=nq3ks7xvums
• POUPANÇA

•https://www.youtube.com/watch?
v=32JY6XLk30A&t=37s

•https://www.youtube.com/watch?
v=B0FMeny3TBg

•https://www.youtube.com/watch?
v=ra7PXd2kvZM
• TAXA DE JUROS

• É uma percentagem em que um


capital é investido durante um
determinado período de tempo. É
também chamado “preço do dinheiro”
tanto para investimento como para
empréstimos.
•A taxa de juro é expressa em
percentagem, e não é mais do que uma
representação do risco e do potencial
retorno de uma soma de dinheiro numa
dada situação e tempo.
• JUROS

•Definição:

• Taxa de juro que a instituição de


crédito pratica;
• Montante aplicado;
• Prazo aplicado;
• Taxa de imposto que incide sobre
os juros pagos pela instituição.
• TAXA DE JURO BRUTA E LÍQUIDA

• A taxa de juro dos depósitos é designada de taxa anual nominal


bruta (TANB), que é uma:

•Taxa anual – expressa a remuneração do depósito para o período


de um ano. Para calcular os juros de um depósito com prazo
diferente de um ano é necessário calcular a taxa proporcional a esse
período;
• Taxa nominal – não varia em função da inflação;
• Taxa bruta – não considera o imposto que incide sobre os juros;
• A taxa anual nominal líquida (TANL) incorpora a retenção de
impostos (28% caso não haja regime especial) e corresponde aos
juros que o cliente recebe.
A TANB é maior do que a TANL: TANL = 0,72 x TANB.
• TAXA DE JURO BRUTA E LÍQUIDA

Exemplo
Um depósito de 2.500 euros, aplicado durante um ano
a uma TANB de 4,3%, gera um juro no final do
período de:

Juro = 2.500 × 0,043 = 107,5 €

Se o depósito de 2.500 euros for aplicado por um


período diferente do ano, por exemplo durante 180
dias à TANB de 4,3%, gera um juro no final do
período de:

Juro= 2.500 × (180/360) × 0,043 = 53,75 €


• TAXA DE JURO BRUTA E LÍQUIDA

Exemplo
Um depósito de 2.500 euros, aplicado durante um ano
a uma TANB de 4,3%, gera um juro no final do
período de:

Caso se aplique uma taxa de retenção na fonte de


28%, ao fim do período serão creditados na conta à
ordem o capital inicial e 72% dos juros gerados.

Nota: A contagem de dias para efeitos de cálculo dos


juros de depósitos em euros deve ser feita na
base Atual/360, convenção genérica do mercado
monetário em euros.
• TAXA DE JURO NOMINAL E REAL

•A taxa de juro nominal é a taxa de juro propriamente dita, ou seja, é


uma taxa fixada pelo período de um ano, e não sofre variações.

é mencionada em todos os contratos de crédito e aplicações


bancárias.

Taxa de juro real - corresponde à taxa de juro nominal acertada pela


taxa de inflação.

• https://www.pordata.pt/Portugal/Taxa+de+Infla%C3%A7%C3%A3
o+(Taxa+de+Varia%C3%A7%C3%A3o+do+%C3%8Dndice+de+Pre%
C3%A7os+no+Consumidor)+total+e+por+consumo+individual+por+o
bjectivo-2315
• TAXA DE JURO NOMINAL E REAL

Para que o montante aplicado em depósitos não perca


valor ao longo do tempo, é necessário que os juros
recebidos compensem a evolução do nível geral dos
preços, ou seja, a inflação.
A taxa de juro nominal corrigida da inflação designa-se
de taxa de juro real e corresponde à diferença entre a
TANL e a taxa de inflação.
Se a taxa de juro real for positiva, os juros recebidos pelo
depósito superam a evolução dos preços e a poupança está
a ganhar valor porque permite comprar uma maior
quantidade de bens e serviços.
• TAXA DE JURO NOMINAL E EFETIVA

A taxa de juro efetiva é aplicada quando existe


capitalização, e se torna necessário converter a
taxa nominal em taxa efetiva. Assim sendo,
sempre que se faz uma aplicação, em que os juros
serão incorporados no capital inicial (de forma
trimestral ou semestral), o valor a receber será
maior do que o indicado pela taxa nominal.
Na taxa de juro simples,o montante
aplicado no depósito a prazo mantém-se
Regime de Juros simples e juros constante ao longo do tempo e, os juros
compostos
são pagos na conta de depósito à ordem
associada.

Juros compostos - Alguns depósitos a


prazo permitem que haja capitalização de
juros, de forma automática ou por iniciativa Enquanto o juro simples cresce
do cliente. Isto significa que os juros proporcionalmente com o tempo, o juro
obtidos em cada período são adicionados composto cresce mais do que
ao capital inicial, constituindo um novo proporcionalmente com o tempo.
capital (maior que o inicial), que também
vai ser remunerado.
Regime de Juros simples e juros
compostos

Exemplo
Um depósito de 2.500 euros a 2 anos, com
pagamento anual de juros à TANB de 3%:
No fim do primeiro ano,
Juro = 2.500 × 0,03 =75 €
Juro (líquido) = 0,72 × 75 = 54 €
Este primeiro pagamento é igual, quer os
juros sejam simples, quer sejam compostos.
•Regime de Juros simples e juros compostos

(2) No fim do segundo ano,


Juros simples:
Juro=2.500 ×0,03 =75 €
Juro (líquido)=0,72 ×75= 54 €

•Juros compostos:
Capital = 2.500 + 54 = 2.554 €
Juro = 2.554 × 0,03 = 76,62 €
Juro (líquido) = 0,72 × 76,62 = 55,17 €

(3) Nos dois anos,


Juros simples: Juros recebidos = 54 + 54 = 108 €
Juros compostos: Juros recebidos = 54 + 55,17 = 109,17 €
Ao todo, recebe mais 1,17 euros no caso dos juros compostos.
•Regime de Juros simples e
juros compostos

Vantagens do Juro
Composto?

(Compound Interest Calculator)

https://www.youtube.com/watch?v
=E9fRqCJ5_S4&t=0s
.
RELAÇÃO ENTRE
RENDIBILIDADE E RISCO
RELAÇÃO ENTRE
RENDIBILIDADE
E RISCO

• Rendibilidade
• Risco
• Liquidez
RELAÇÃO ENTRE
RENDIBILIDADE E
RISCO
RENDIBILIDADE

- Indica a % de
remuneração do capital
investido;
- Esta rendibilidade
depende da situação
económica, fiscal;
- É o retorno esperado de
um investimento
descontando custos,
tarifas e inflação
RELAÇÃO ENTRE
RENDIBILIDADE E
RISCO RISCO

É entendido como a incerteza quanto


ao montante de resultados associado
tanto a potencialidade de ganho
como a exposição à perda.
- Risco de crédito;
- Risco de mercado;
- Risco de capital;
- Risco de remuneração;
- Risco de inflação;
- Risco de reinvestimento;
- Risco cambial;
- Risco de liquidez.
RELAÇÃO ENTRE
RENDIBILIDADE E
RISCO DE CRÉDITO RISCO

É o risco de falência ou insolvência


da entidade junto da qual foram
aplicados os fundos, ou seja, o
investidor pode não vir a ser
reembolsado pelo capital investido.

Ex: depósito , o risco de insolvência


da instituição de crédito junto da qual
foi contratado o depósito está
coberto pelo Fundo de Garantia de
Depósitos, nos termos definidos na
lei.
No caso das obrigações é o risco de
insolvência da entidade que as emitiu
e no caso das ações é o da falência da
entidade detentora do capital
respetivo.
RELAÇÃO ENTRE
RENDIBILIDADE E
RISCO DE MERCADO RISCO

É o risco de perda de valor de uma


aplicação financeira, devido a alterações
nos preços (ou taxas de juro) de
mercado.
Este risco está associado a instrumentos
financeiros negociados em mercado,
como por exemplo ações ou obrigações.
O preço destes instrumentos é
determinado pela procura e oferta no
mercado.
O seu comportamento é influenciado
por inúmeros fatores, incluindo as
expectativas dos investidores
relativamente ao emitente desses
instrumentos, a alterações do seu rating
e à evolução do mercado em geral. Esta
é, por sua vez, afetada pela divulgação
de indicadores económicos e alterações
nas taxas de juro oficiais.
RELAÇÃO ENTRE
RENDIBILIDADE E
RISCO DE CAPITAL RISCO

É o risco de perda parcial ou total do


capital investido na aplicação
financeira.
Este risco está associado a aplicações
financeiras cuja rendibilidade possa
ser negativa, isto é, em vez de obter
ganhos o investidor pode suportar
perdas. Estas perdas vão reduzir o
capital inicialmente aplicado. Ele não
decorre da possibilidade de
insolvência da entidade emitente da
aplicação financeira mas das
características da aplicação financeira.
RELAÇÃO ENTRE
RISCO DE RENDIBILIDADE E
REMUNERAÇÃO RISCO

É a incerteza quanto à evolução da


remuneração de um ativo financeiro.
Este risco está associado a ativos
financeiros em que a remuneração
não está totalmente definida à
partida.
No caso, por exemplo, dos depósitos
e as obrigações a taxa de juro
variável, a remuneração está
dependente da evolução de um
indexante, geralmente a taxa Euribor.
Se as taxas Euribor descerem mais do
que o previsto no momento da
contratação do depósito ou da
obrigação, a remuneração será
inferior ao esperado e vice-versa.
RELAÇÃO ENTRE
RENDIBILIDADE E
RISCO DE INFLAÇÃO RISCO

É o risco de redução do valor real, ou


do poder de compra, dos fundos
investidos numa aplicação financeira
e dos rendimentos por ela gerados
devido à subida dos preços.
Se os fundos aplicados num produto
financeiro, por exemplo
num depósito a prazo, não forem
remunerados a uma taxa nominal
pelo menos igual à taxa da inflação,
no final do período o cabaz de bens e
serviços que é possível adquirir com
o montante depositado será inferior
devido ao aumento dos preços
RELAÇÃO ENTRE
RISCO DE RENDIBILIDADE E
REINVESTIMENTO RISCO

É o risco dos rendimentos que vão


sendo recebidos durante a vida de
uma aplicação não serem investidos,
por exemplo, à taxa de remuneração
dessa aplicação.
Este risco está associado, por
exemplo, a depósitos que pagam
periodicamente juros, sem
capitalização automática desses juros.
A taxa a que serão reinvestidos os
juros pagos ao longo do depósito é
desconhecida à partida e poderá ser
inferior à paga pelo depósito que se
encontra vivo.
RELAÇÃO ENTRE
RENDIBILIDADE E
RISCO CAMBIAL RISCO

É a incerteza quanto à evolução da


cotação de uma determinada divisa.
No caso de uma aplicação financeira
efetuada numa divisa diferente do euro,
o risco depende do comportamento da
taxa de câmbio entre o euro e essa
moeda.
Ex: um investidor que faça um depósito
em francos suíços corre o risco do euro
se apreciar face a esta moeda durante o
período do depósito. Se isso acontecer,
quando ocorrer o reembolso do
depósito e o investidor converter
novamente para euros o capital inicial
mais os juros recebidos em francos
suíços, o contravalor destes montantes
em euros poderá ser inferior ao
montante aplicado inicialmente devido à
alteração da taxa de câmbio.
RELAÇÃO ENTRE
RENDIBILIDADE E
RISCO DE LIQUIDEZ RISCO

É o risco do aforrador ou investidor não poder


dispor do capital investido antes do vencimento
da aplicação financeira ou de incorrer em custos
elevados para o fazer.
Este risco pode resultar de restrições do próprio
produto financeiro, como é o caso dos depósitos
não mobilizáveis antes da data de vencimento
estabelecida no contrato, de que são exemplos
muitos dos depósitos indexados.
Nos produtos financeiros negociáveis em
mercado a sua liquidez pode ser afetada pelas
características do mercado em que o produto
financeiro é transacionado. Se não existir oferta e
procura suficiente nesse mercado, um investidor
interessado em vender um instrumento financeiro
poderá ter dificuldade em encontrar um
comprador. Para conseguir vender, poderá ter de
aceitar um preço muito inferior ao previsto.
A liquidez pode também evoluir ao longo do
tempo em função das condições gerais de
mercado.
Os produtos negociados em bolsa, como as ações
e obrigações, são em geral líquidos.
RELAÇÃO ENTRE
RENDIBILIDADE E
RISCO
LIQUIDEZ

- É a facilidade de um ativo ser


transformado em dinheiro sem perdas
significativas em seu valor, ou seja, ao
fazer um investimento, um investidor
troca uma quantia de dinheiro por um
ativo. Esse ativo pode ser um título
público, uma caderneta de poupança,
ações de empresas ou um imóvel, por
exemplo.
Se esse investidor tiver algum imprevisto
e precisar do dinheiro de volta, ele
precisará se desfazer do bem ou do
direito que adquiriu. No entanto, alguns
desses investimentos têm uma maior
liquidez do que outros, ou seja, é mais
fácil e rápido de os transformar em
dinheiro do que outros.
Qual é o seu perfil de Investidor?
DEVER DE AVALIAR A ADEQUAÇÃO
O intermediário financeiro deve avaliar a adequação da
aplicação financeira ao seu potencial investidor.

realização de um questionário

RELAÇÃO ENTRE
RENDIBILIDADE Avalia o grau de conhecimento e experiência do
E RISCO cliente, enquanto investidor, para entender as
caraterísticas e os riscos que são capazes de assumir.

Os colaboradores das instituições financeiras, que


atuem como intermediários financeiros, têm o dever
de obter toda a informação necessária para realizar o
teste de adequação da aplicação financeira ao perfil do
cliente.
Qual é o seu perfil de Investidor?

Os colaboradores das instituições


financeiras devem avaliar o perfil do
cliente quanto:

• aos tipos de investimentos com os quais está


familiarizado;
• aos seus conhecimentos em matéria de
RELAÇÃO ENTRE investimento;
RENDIBILIDADE • aos seus conhecimentos quanto aos riscos
E RISCO associados aos diferentes tipos de produtos
financeiros; e
• à sua apetência pelo risco, nomeadamente, se
está disposto a arriscar perder o capital
investido, na sua totalidade, parte deste ou até
um valor superior ao aplicado.

https://www.youtube.com/watch?v=Eer_83vdBvw
PRINCIPAIS TIPOS DE PERFIS DE
INVESTIDOR

Os perfis de risco ponderam diversas


caraterísticas do investidor:

• a maior ou menor aversão ao risco de perda


do capital investido;
• a disponibilidade por uma aplicação de curto
ou médio e longo prazo; e
RELAÇÃO ENTRE • o nível e a oscilação da rendibilidade
RENDIBILIDADE esperada resultantes das escolhas anteriores.
E RISCO
Não existe uma classificação harmonizada de
perfis de investidor entre as instituições
financeiras que atuam como intermediários
financeiros. Todavia, as designações mais
comuns para os diversos tipos de
investidor são:
Qual é o seu perfil de Investidor?

Trata-se de um investidor que procura


produtos:
- com a garantia do capital investido e
- rendibilidades que espera pelo menos
compatíveis com as taxas de juro de curto
prazo.

RELAÇÃO ENTRE Este investidor é avesso aos principais


RENDIBILIDADE riscos: de capital, rendimento e liquidez.
E RISCO
Assume a preferência por investimentos de
capital garantido, com prazo de vencimento
mais curto, aos quais pode estar associado
uma menor rendibilidade.

https://www.youtube.com/watch?v=Ux90nk7LH8Q
Qual é o seu perfil de Investidor?

Trata-se de um investidor que procura:


- produtos com a garantia do capital
investido, mas que está disposto a
RELAÇÃO ENTRE assumir um prazo mais longo para
RENDIBILIDADE essa aplicação de forma a poder
E RISCO acomodar uma eventual oscilação
adversa do rendimento.

Assume a preferência por


investimentos de capital garantido, mas
aceita a sua manutenção em carteira a
médio prazo.
Qual é o seu perfil de Investidor?

Trata-se de um investidor que


procura produtos com uma
rendibilidade mais elevada quando
RELAÇÃO ENTRE comparada com a média do
RENDIBILIDADE mercado, estando disponível para
E RISCO aplicações com um horizonte
temporal relativamente mais curto
e a assumir o risco de perda total
ou até superior do capital
investido.
Qual é o seu perfil de Investidor?
ARROJADO

Trata-se de um investidor
que procura uma
rendibilidade superior à
média do mercado,
RELAÇÃO ENTRE estando disponível para
RENDIBILIDADE aplicações de médio e
E RISCO
longo prazo e para
assumir o risco de
algumas perdas no capital
investido.
Depósitos a Prazo

• Um depósito a prazo é um produto bancário que pressupõe a entrega de


fundos a uma instituição de crédito, que fica obrigada a restituir esses
fundos no final de um período de tempo acordado e ao pagamento de
uma remuneração, designada de juro.
• Os depósitos a prazo são supervisionados pelo Banco de Portugal.

• https://www.comparaja.pt/blog/melhores-depositos-a-prazo
• Site: Yieldscanner.com

47
Certificados de Aforro
• Os certificados de aforro são instrumentos de dívida criados com o objetivo de
captar a poupança das famílias. Têm como característica principal o serem
distribuídos a retalho, isto é, serem colocados diretamente juntos dos
aforradores e terem montantes mínimos de subscrição reduzidos. Os
certificados de aforro só podem ser emitidos a favor de particulares e não são
transmissíveis exceto em caso de falecimento do titular.
• A emissão de certificados de aforro Série E pode ser efetuada diretamente nos
balcões das entidades para o efeito contratadas pelo IGCP, E.P.E., os CTT, nos
Espaços Cidadão, assim como através da Internet, por acesso
ao AforroNet no caso de já ser aderente a este serviço disponibilizado pelo
IGCP, E.P.E.

https://www.youtube.com/watch?v=39ep-cgt4Xk
48
Certificados de Aforro Série E

• Para subscrever basta apresentar:


• Preenchimento do formulário do Certificado de Aforro
Série E;
• Apresentação dos documentos de identificação;
• Comprovativo de IBAN de uma conta bancária do próprio
titular para crédito de juros e capital;
• Comprovativo de morada para envio de extrato.

49
Certificados de Aforro

• Títulos de dívida pública Portuguesa;


• Risco praticamente nulo;
• Elevada liquidez;
• Capitalização de juros trimestral (capitalização automática
líquida de IRS – taxa liberatória de 28%).
• Possibilidade de prémio de permanência a partir do início do 2.º
ano.
• 0,5% - do início do 2.º ano ao final do 5.º ano;
• 1,0% - do início do 6.º ano ao final
50
Certificados de Aforro Série E
• Garantia de reembolso total investido;
• Não existem comissões de subscrição ou resgate;
• Valor nominal: 1€;
• Mínimo de 100 unidades (100€);
• Máximo de 250 000 unidades (250.000€);
• Prazo de 10 anos a partir da subscrição;
• Só podem ser titulares pessoas singulares;
• TAXA DE JURO – soma da taxa base no início do trimestre com o
prémio de permanência
51
Certificados de Aforro Série E
• Taxa BASE determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil do
mês, para vigorar durante o mês seguinte
E3 + 1% - Média dos valores da Euribor a três meses, observado nos
últimos dez dias úteis anteriores, arredondado à terceira casa
decimal. Nunca superior a 3,5% nem inferior a 0%.
• Resgato total ou parcial é permitido após três meses a data da
subscrição, sem qualquer penalização.
• No final dos 10 anos, os certificados são resgatados automaticamente,
sendo creditados no IBAN registado na conta aforro sociado ao titular,
o reembolso do capital e juros.

52
Certificados do Tesouro

• A subscrição de certificados do Tesouro encontra-se suspensa


desde 1 de setembro de 2012.
• Iniciaram em 2010.
• O resgate de certificados do Tesouro pode ser efetuado
diretamente nos balcões das entidades para o efeito contratadas
pelo IGCP, E.P.E, os CTT, assim como através da Internet por
acesso ao AforroNet, no caso de já ser aderente a este serviço
disponibilizado pelo IGCP, E.P.E.

53
Certificados do Tesouro Poupança
Crescimento
• Os Certificados do Tesouro Poupança Crescimento (CTPC) são
instrumentos de dívida pública de médio e longo prazo, destinados à
poupança das famílias, apresentando taxa fixa garantida.
• A subscrição de Certificados do Tesouro Poupança Crescimento pode ser
efetuada diretamente nos balcões das entidades para o efeito contratadas
pelo IGCP, E.P.E, os CTT, nos Espaços Cidadão, assim como através da
Internet por acesso ao AforroNet, no caso de já ser aderente a este serviço
disponibilizado pelo IGCP, E.P.E.
• A subscrição de Certificados do Tesouro Poupança Crescimento iniciou-se
a partir de 30 de outubro de 2017.
https://www.youtube.com/watch?v=fwWgJMCsRcU&list=RDCMUChDTm3WKPxcZCg
evuzS732w&index=2
54
Certificados do Tesouro Poupança
Crescimento
• Prazo de 7 anos a partir da data da subscrição;
• Garantia da totalidade do capital investido;
• Valor nominal de cada unidade: 1€;
• Valor mínimo de subscrição: 1.000 unidades – 1.000€;
• Valor máximo de subscrição: 1.000 000 unidades – 1.000 000€;
• Requisitos obrigatórios:
• Abertura de conta Aforro;
• Indicação de um IBAN de uma conta bancária e entrega do comprovativo
de morada.
55
Certificados do Tesouro Poupança
Crescimento
• Só podem ser titulares pessoas singulares e apenas são transmissíveis
para os herdeiros por morte do titular.
• Taxa de juro fixa para cada ano da aplicação:
• 1.º ano: 0,75%;
• 2.º ano: 0,75%; - acrescido um prémio, em função do PIB. (máximo de 1,5%).
• 3.º ano: 1,05%;
• 4.º ano: 1,35%;
• 5.º ano: 1,65%;
• 6.º ano: 1,95%;
• 7.º ano: 2,25%. - Taxa de juro média a 7 anos mínima de 1,38% 56
Certificados do Tesouro Poupança
Crescimento
• Juros com periodicidade anual, líquido de impostos (taxa liberatória
de 28%), creditado na conta aforro do titular.
• Sem comissões de subscrição ou de resgate;
• Isento de imposto de selo.
• Vencimento do capital no 7.º ano da data valor da subscrição do
produto.
• Resgate antecipado após o 1 ano, mas perda total de juros decorridos
desde o último vencimento até à data de resgate.
• O Resgate pode ser total ou parcial;
57
Planos de Poupança
• Os planos de poupança são produtos vocacionados para a poupança de
médio ou longo prazo. Estas aplicações financeiras podem contribuir para
complementar a reforma ou ser usadas para financiar a educação
do participante ou de outro elemento do seu agregado familiar.
Existem três tipos de planos de poupança:
• os planos de poupança-reforma (PPR), associados a um fundo de poupança-
reforma;
• os planos de poupança-educação (PPE), associados a um fundo de
poupança-educação;
• os planos de poupança-reforma/educação (PPR/E), associados a um fundo
de poupança-reforma/educação.
58
Planos de Poupança
Por sua vez, os fundos de poupança podem assumir a forma de:
• fundos de pensões;
• fundos autónomos de uma modalidade de seguro do ramo Vida;
• fundos de investimento mobiliários.

Os fundos de poupança e as respetivas entidades gestoras estão sujeitos,


consoante a sua natureza, à supervisão da Autoridade de Supervisão de Seguros
e Fundos de Pensões ou da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

59
Planos de Poupança
• As entidades gestoras de planos de poupança podem cobrar as seguintes comissões:
• comissão de subscrição,

• comissão de depósito,

• comissão de gestão e

• comissão de reembolso.

• Pode ainda ser cobrada uma comissão pela transferência entre planos de poupança que
garantam capital ou a respetiva rendibilidade, limitada, todavia, a um limite máximo de
0,5% sobre o valor transferido. A transferência entre planos de poupança em que o
capital e a rendibilidade não estão garantidos está isenta do pagamento da comissão de
transferência.
• As entidades gestoras de fundos de poupança devem enviar anualmente aos
participantes informação discriminada sobre o valor das comissões cobradas e sobre o
rendimento obtido no ano anterior.
60
Planos de Poupança
• Os participantes em planos de poupança, herdeiros ou beneficiários podem optar por
receber o montante aplicado de uma só vez, receber uma pensão mensal vitalícia ou
conjugar as duas modalidades.

• O MONTANTE APLICADO EM PLANOS DE POUPANÇA PODE SER REEMBOLSADO,


SEM PENALIZAÇÕES, APENAS NOS SEGUINTES CASOS:
• a por velhice do participante;
• reforma por velhice do cônjuge do participante se, devido ao regime de bens do casal, o plano de poupança
for um bem comum;
• a partir dos 60 anos de idade do participante;
• a partir dos 60 anos de idade do cônjuge do participante se, devido ao regime de bens do casal, o plano de
poupança for um bem comum;
• frequência ou entrada do participante ou de qualquer dos membros do seu agregado familiar num curso do
ensino profissional ou do ensino superior, caso existam despesas nesse ano; 61
Planos de Poupança
• desemprego de longa duração do participante ou de qualquer dos membros do seu agregado familiar;
• incapacidade permanente para o trabalho, do participante ou de qualquer dos membros do agregado
familiar;
• doença grave do participante ou de qualquer dos membros do seu agregado familiar;
• em caso de morte do participante, sendo que, neste caso, o valor do plano de poupança é entregue aos
herdeiros e ao beneficiário se este tiver sido designado
• em caso de morte do cônjuge do participante se, devido ao regime de bens do casal, o plano de poupança
for um bem comum;
• pagamento de prestações de contratos de crédito garantidos por hipoteca sobre imóvel que constitua a
habitação própria e permanente do participante no plano de poupança. O valor resultante do reembolso
apenas pode ser afeto ao pagamento das prestações vencidas e não pagas – incluindo capital, juros
remuneratórios e moratórios, comissões e outras despesas conexas – e ao pagamento de prestações por
vencer, à medida que se vão vencendo, através de transferência direta para a instituição de crédito.

62
Planos de Poupança
• Há, contudo, aspetos a ter em atenção quanto aos montantes que podem ser levantados sem que o participante
incorra em penalizações:
• só podem ser levantados valores referentes a entregas feitas há, pelo menos, cinco anos, sob pena de terem
que ser devolvidos os montantes alvo de benefícios fiscais.
• decorrido o prazo de cinco anos sobre a entrega, pode ser solicitado o reembolso da totalidade do
montante aplicado no PPR/E desde que o montante das entregas efetuadas na primeira metade de vigência
do contrato represente, pelo menos, 35% do total das entregas.
• REEMBOLSOS COM PENALIZAÇÕES
O montante aplicado em qualquer um dos planos de poupança pode ser levantado em qualquer altura, fora das
condições legais, mas o participante fica sujeito às penalizações fiscais previstas na lei, ou seja, terá que devolver ao
Estado os benefícios fiscais obtidos com o investimento, podendo ainda ser alvo de uma penalização adicional prevista
nas condições contratuais.

63
Planos de Poupança
Importância e
diferenças
• PPR sob a forma de fundo; entre os dois
• PPR sob a forma de seguros (capital garantido)

https://www.youtube.com/watch?v=8AzLWWfusQU

https://www.youtube.com/watch?v=7d2fnbQm5Us&t=19s
https://www.youtube.com/watch?v=Nu2cYANbhdE
64
Ações

• Uma ação é um título que representa uma fração do capital social de


uma empresa, constituída sob a forma de uma sociedade anónima. O
detentor destes títulos é denominado de acionista.
• O retorno obtido com um investimento em ações depende não só da
evolução da sua cotação, o seu preço ao longo do tempo, como
também de outros eventos societários, como a distribuição de
dividendos. Não devem ser descurados todos os custos envolvidos
na transação e detenção de ações.
• O mercado de ações é supervisionado pela Comissão do Mercado de
Valores Mobiliários.
• .
65
Ações
• Antes de adquirir ações é importante:
• conhecer com algum detalhe a empresa ou empresas em que pretende investir;
• ter disponibilidade para acompanhar com regularidade o investimento realizado;
• conhecer os eventos que podem ocorrer na sociedade, como, por exemplo,
aumentos de capital, e a forma como deve agir;
• aprender a constituir uma carteira de ativos equilibrada e diversificada;
• compreender o papel que as comissões cobradas podem ter no retorno gerado;
• conhecer a fiscalidade a que está sujeita a negociação deste instrumento
financeiro.

66
Ações
Análise
de ações

Por onde começar:


https://www.youtube.com/watch?v=kCRgNKLNEAU

Devo investir em ações?


https://www.youtube.com/watch?v=bmyckuTMMUk

Como escolher uma corretora:


https://www.youtube.com/watch?v=aboKxsamqyk

67
Ações
Análise
de ações
Investe como os melhores:
https://www.youtube.com/watch?v=496U05xjaPg

Será que é para mim?


https://contaspoupanca.pt/2021/07/02/podcast-60-investir-na-bolsa-e-
para-mim-passo-a-passo/

68
Ações
Análise
de ações

custos entre diferentes bancos e corretoras:

• https://www.barbarabarroso.pt/2019/10/15/test-o-que-e-preciso-para-
comecar-a-investir-em-bolsa/

• https://www.deco.proteste.pt/investe/...

Informação sobre Fundos de Garantia: https://www.rankia.pt/bolsa/fundo-de-


garantia-para-investidores-quem-protege-os-seus-investimentos-em-cada-pais/

69
Fundos de Investimento

• Um fundo de investimento é um instrumento financeiro que


resulta da captação de capital junto de diversos investidores,
constituindo o conjunto desses montantes um património
autónomo, gerido por especialistas que o aplicam numa variedade
de ativos.
• Os fundos de investimento são supervisionados pela Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários.

70
Fundos de Investimento

• Existem no mercado diversos tipos de fundos de


investimento, que se distinguem, designadamente, pela
diversificação das classes de ativos presentes nas suas
carteiras.
• Os fundos de investimento mobiliários são os que investem
sobretudo em ações, obrigações ou outros valores mobiliários.
• Os fundos de investimento imobiliários são fundos que
investem sobretudo em bens imóveis.

71
Fundos de Investimento

• Os fundos de investimento podem ainda subdividir-se em fundos


abertos e fechados.
• Abertos - os investidores podem subscrever e resgatar unidades de
participação em qualquer momento.
• Fechados - a subscrição só é possível durante um período pré-fixado e
o resgate só ocorre na data de liquidação do fundo.

https://www.youtube.com/watch?v=-3qZbz1Rsfk

https://www.youtube.com/watch?v=d5NrESpVP1I&t=312s
https://www.youtube.com/watch?v=qxLC4fRFy2g
72
Seguros de Capitalização
Vale a
pena
• Investimentos de longo prazo; investir?

• Entregas regulares às companhias de seguros;


• Mínimo garantido de rendimento;
• Comissões de emissão e resgate elevadas;

https://www.youtube.com/watch?v=5XR7L-KkvXI

73
ETF – Exchange Traded Fund
• Conjunto diversificado de ativos (como um fundo de investimento), que
transaciona numa Bolsa (como uma ação). Os ETFs são uma forma
fácil, de baixo custo e eficiente em termos fiscais de investir o seu
dinheiro.
• Vantagens:
• Flexibilidade;
• Liquidez;
• Eficácia em termos de custos;
• Diversificação;
• Acesso;
• Transparência. 74
ETF
Como
escolher
https://www.youtube.com/watch?v=u59AAUO5Pbs um ETF?

O que é
um ETF?

https://www.youtube.com/watch?v=ZJvLe2j7Wk0&t=121s
Como
investir
num
https://www.youtube.com/watch?v=K86JLKVkTBU ETF?

75
CRIPTOMOEDAS
Tens
a certeza que
queres
• Moeda digital;
investir?
• Descentralizada e (não existe regulamentação
Bancária)
• Muita volatibilidade de preço;
• Carteira virtual;
• Muito risco e muita possibilidade de fraude.

https://www.youtube.com/watch?v=lY-amZyrZA4
76
P2P

• Plataformas de empréstimos públicos a empresas.


• Capital de investimento mínimo reduzido;
• Exemplos:
• Raise – Empresa portuguesa (rentabilidade de 5,7%);
• Mintos (rentabilidade de 11,26% - até ao momento a que
considero a melhor);
• ClinInvest;
• Via Invest;
• Queridoinvest.pt (rendibilidade de 4%). 77
Investimentos Alternativos

• Vinho – onegroup.com;
• Compra e venda de bens de luxo
• Konvi.app;
• Withotis.com;
• Rallyrd.com

78
79
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