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Aleatha Romig
Série Consequences
~2~
SINOPSE
O quarto romance inesperado da série Consequences,
REVEALED: The Missing Years is...
"A cativante peça que falta e que continua uma das histórias
mais complexas, cativantes, e de suspense que eu já li." - Vilma's
Book Blog.
1 Truth.
2 Convicted.
~3~
Pela primeira vez em sua vida ele tinha ousou
acreditar no felizes para sempre. Ele aprendeu em
uma idade jovem que era inatingível. Portanto, ele
nunca tinha tentado... até Claire.
Prólogo
Janeiro de 2014
Tony
O coração do Tony derretia com os sussurros macios de Nichol
que encheu sua suíte, um contraste com o bater das ondas lambendo a
costa. Juntos, os sons criaram a melodia perfeita para o meio da noite.
Ele beijou a testa de Claire e imaginava a cor esmeralda cansada por
trás de seus olhos fechados enquanto balançava o corpo de sua filha em
suas mãos grandes. Alongando com contentamento, ela relaxou quando
ele a puxou contra o peito amplo. Se fixando na cadeira de balanço no
berçário, Tony admirou os cílios longos da Nichol e como ela lutou
contra com sono que ameaçava cobrir seus olhos chocolate escuro.
Após alguns momentos de balançar monótono, o nariz pequeno dela
aninhou em sua camiseta de algodão o sono ganhando, quando ela
perdeu a luta com um suspiro final.
Ele a poderia devolver para o berço dela e subir para a cama com
Claire, mas, em vez disso, Tony continuou sentado. Os raios de prata do
luar atravessam à porta aberta da varanda iluminando a cama deles, o
permitindo ver a esposa dormindo. O horário de alimentação da Nichol
ainda tinha que ser ajeitar e Claire estava além de exausta. Me parece
que minha filha tinha uma fome voraz, que talvez superou sua mãe
antes do nascimento da Nichol.
~4~
que, em pouco mais de duas semanas, a Nichol tinha infiltrado cada
parte de suas vidas.
— Oui, Monsieur, é isso mesmo. Ela não vai quebrar. Oui, levante
as pernas dela...
~5~
à beira de lágrimas, - passado da beira. Embora ela tivesse tentado
esconder, Tony viu as provas nas bochechas.
— Não, quero dizer, não sei. Claire a tentou alimentar, mas depois
de alguns mamadas, ela começou a chorar outra vez.
— A Madame? Ou Nichol?
~6~
— Desculpa, — ela disse. — Não sei o que fazer. Eu não posso...
— Tudo bem, você não pode ter isso ainda, — Tony olhou para
baixo para Nichol. Seus gritos eram meros choramingos quando ela
enraizou contra seu peito.
~7~
Tony lentamente balançou a Nichol, enquanto Claire comeu.
Quando ela terminou de se alimentar, Claire inclinou para trás e
desabotoou a blusa dela. Entregando sua filha para sua esposa, o olhar
de Tony foi dos olhos de Claire para seu peito e de volta novamente.
— Não, eu acho que ela nos acalmou, o que por sua vez acalmou
a Nichol.
~8~
O pequeno rosto de Nichol amassou e seus lábios formaram um
silencioso O de peixinho antes da expressão feliz dela retornar. Bebês
sonhavam? O que poderiam possivelmente sonhar? Toda a sua vida
consistia em comer, dormir e sujar a fralda dela. Nada daquilo que
parecia com o material dos sonhos, na opinião de Tony. Fechando os
olhos e mantendo o movimento da cadeira, ele contemplou o sonho
dele.
Ele estava vivendo isso, e isso era maior do que qualquer sonho
que ele havia imaginado.
~9~
É durante os momentos mais sombrios que
temos de nos concentrar para enxergar a luz.
- Aristóteles Onassis
Capítulo Um
Março de 2013
Tony
Foi dito que todos vão experimentar um momento: um instante
quando nuvens separam, o nevoeiro limpa, e o mundo faz sentido. O
que seja que aquele momento revela o significado de toda vida ou
meramente o sentido à existência pessoal, durante esse segundo de
tempo quando celestiais feixes de luz alcançam e iluminam o mundo, a
uma verdadeira questão de importância na vida é revelada.
Ele tinha dito a sua esposa para ficar longe da propriedade. Não
tinha sido discutível. Ele e Claire tinham discutido sua necessidade
compartilhada de proteger Nichol, - a qualquer custo. No entanto,
reconhecidamente durante essas discussões, Tony teve ainda
verdadeiramente que compreender a profundidade da depravação de
Catherine. Não foi até que ele empurrou sua outrora confidente uma
dissertação de confissões que Tony reconheceu os limites ilimitados
dela e a capacidade para o mal.
~ 10 ~
Nathaniel tinha pronunciado as palavras, eles vão pagar, seus filhos vão
pagar e os filhos dos seus filhos, tudo estava claro. Tony finalmente
entendeu sua definição indesejada: ele e Claire eram ambos os filhos
dos filhos. Nichol era duplamente assim. Mais tarde, ele iria refletir
sobre como Claire havia tentado explicar para ele. Talvez ele não
estivesse pronto para entender. Agora ele estava.
Não foi até que ele viu o ódio absoluto nos olhos cinzentos de
Catherine que ele sentiu que as palavras do Nathaniel no fundo da sua
alma. Como ele poderia ter confiado em Catherine por tanto tempo?
Como ele poderia ter voluntariamente colocado Claire em suas garras?
Como ele não viu o que Catherine tinha visto desde o começo?
Uma coisa era óbvia. Era necessário que Tony mantivesse sua
família segura e longe da Catherine Marie London.
~ 11 ~
A pressa do sistema de incêndios silenciou; o som de vozes em
pânico à distância, enquanto se ouviam os intensos gritos de Nichol.
Desde o porto seguro dos braços da mãe, os apelos da sua filha por
atenção cresceram acima da comoção. Em poucos segundos, o alívio de
Claire mudou mais uma vez. Era medo. Tony tinha testemunhado o
medo em seus olhos de esmeralda antes e sem aviso, ele viu outra vez.
Seguindo sua linha de visão, Tony viu a arma pequena que Catherine
segurava agora ao seu alcance estável. A gaveta aberta indicou que ela
tinha vindo de sua mesa. Em um momento de total confusão, Tony se
perguntou o porquê ou como poderia haver uma arma em sua mesa.
Ele não gostava de armas, nunca gostou. Foi por isso que contratou o
segurança. Não havia nenhuma razão para ter uma arma, a menos que
você estivesse disposto em usar. No entanto, naquele momento, Tony
sabia que ele estava mais que disposto a usar. Ele preferia matar
Catherine com suas próprias mãos, mas por causa da velocidade, ele
alegremente usaria a arma. Ele também sabia que não havia nenhuma
maneira que ele permitiria que Catherine fosse a única a puxar o
gatilho. Ele precisava sair da casa com Claire e Nichol. — Fuja; leve a
Nichol para fora! — ele gritou.
Com sua filha mais uma vez segura em seus braços, Tony olhou
para Claire com tranquilidade quando Phil entrou em modo de ação.
~ 12 ~
Tony não o tinha visto entrar no escritório, no entanto, a intenção de
Phil ficou clara quando ele se aproximou de Claire, cujo olhar era fixo
em Catherine, completamente inconsciente da presença de Phil. A arma
ao seu alcance... tremeu violentamente quando ela ergueu o cano em
direção a Catherine que estava na frente de Tony e Nichol. O tom
calmante de Phil era quase inaudível sobre o caos. Pegando a arma, ele
disse, — Claire, está tudo bem. Me dê à arma.
Para Tony era necessário chegar até Claire e a deixar saber que
ele e Nichol estavam bem. Ele a queria tocar e a segurar; precisava
segurar suas duas meninas e as ter a salvo em seu abraço. A viu pela
sala, deitada mole onde apenas segundos antes ela tinha estado
parada. Tony e Phil ambos correram para o lado dela. Com Nichol ainda
em seus braços, Tony pegou a arma. De repente, a sala estava cheia de
pessoas.
~ 13 ~
lembrava. Ele se virou para o oficial e falou, — Sim, minha mulher
precisa de ajuda.
Não era que ele não sabia que estava segurando a arma: ele sabia.
Era que ele não se importava. A única coisa que importava era Claire e
Nichol. Elas estavam seguras, e a polícia estava lá. Tirariam Catherine e
sua família estaria segura. Segurando a arma, Tony implorou, — Aqui,
pegue. Alguém ajude minha esposa.
— Sim é nossa filha. — ele falou quando a atenção dele foi para
uma maca sendo baixada em uma engenhoca de tipo tesoura com as
rodas ao lado de Claire. Simultaneamente outra engenhoca semelhante
foi rodada ao lado de Catherine, como mais pessoas com casacos azuis
escuros cercando ela.
~ 14 ~
— Tony parou. — Eu não vou dizer mais nada até a presença dos meus
advogados. — ele ficou impotente quando uma Claire inconsciente foi
transferida para a maca. — Onde vocês a estão levando? Ela está
machucada? Se ela está, ela precisa de atenção médica. — voltando sua
atenção longe os dois oficiais de polícia, Tony procurou por Phil. —
Phil? Roach?! Onde está você?
— Não! Não, você não está tocando minha filha. Ela precisa ver
sua mãe. — Tony olhou na direção de Phil. — Leve Nichol para Claire. A
mantenha com Claire até que ela possa cuidar dela. Eu vou ter isto
resolvido num instante. Não tentei matar a Sra. London. Se eu tivesse,
eu teria sucesso.
~ 15 ~
mamado. O pensamento de estar separado de sua filha por mesmo um
minuto machucava como nenhuma dor física jamais poderia.
~ 16 ~
e agora ele estava sendo forçado a entrar na traseira de um carro de
polícia, - preso. Não importava que ele não tivesse tentado matar
Catherine: se não fosse as maldita fitas de vídeo, ele iria confessar ser
ele quem atirou nela, qualquer coisa para salvar Claire. Ele não podia
suportar o pensamento de sua esposa passar um dia ou uma hora em
uma cela de prisão. Ele tinha feito isso com ela uma vez; ele moveria o
céu e o inferno para evitar que aconteça novamente.
Brent.
~ 17 ~
~ 18 ~
O mistério da existência humana encontra-se em
não só sobreviver, mas em encontrar algo para viver.
- Fyodor Dostoyevsky
Capítulo dois
Março de 2014
Phil
Apesar da maneira que sua formação gritar para Phil desaparecer
no meio do caos, ele não o poderia fazer, especialmente não depois de
Rawlings ter colocado tão confiadamente Nichol em seus braços. Phil
não sabia nada sobre bebês, mas seu senso comum lhe disse que a
menina com os olhos e os pulmões do pai dela não estava feliz. O
saturado cobertor enrolado em seu corpo pequenino tinha sido sua
única proteção contra a água gelada que tinha chovido momentos antes
do sistema de incêndio, quando o caos irrompeu ao redor dela.
Retirando o cobertor molhado, Phil tirou seu casaco e puxou Nichol
para o seu peito quente. A cobrindo novamente com o material quente e
seco, ele puxou o zíper sobre ela, ao mesmo tempo, sendo cauteloso
para evitar o cabelo bem escuro. Quase que instantaneamente, seus
gritos pararam, seus pequenos punhos encontraram o seu caminho
para a boca e os olhos dela serenamente fecharam.
~ 19 ~
Esmagadoramente, Phil tinha sido aliviado pela condição de
Claire. Quando ele arriscou a vida para conseguir a droga do médico
para ilha, - ele tinha sido forçado a admitir a verdade, não foi para
salvar Nichol. Phil estava preocupado e fora de sua mente sobre Claire.
Entrar naquele barco e enfrentar o mar agitado não era algo altruísta.
Não, foi egoísta. Ele não suportava ficar perto de Claire sem capacidade
em aliviar sua aflição. Afinal, ele tinha prometido proteger ela e a filha
dela, e enquanto em fuga, ele havia conseguido. A ideia de que seu
esforço tinha sido em vão, contrariado por um trágico acidente médico
fora do seu controle, foi agonizante.
— Ela tem sido tão boazinha como um anjinho desde a última vez
que ela se alimentou, — os olhos de Claire se arregalaram. — Gostaria de
segurar?
~ 20 ~
Phil se sentou ereto, — Não.
~ 21 ~
Claire verdadeiramente ganhou o respeito de Phil. Então, Claire foi
atacada em seu apartamento, e Phil foi dispensado de suas funções.
Não foi até que ele a ajudou a fugir dos Estados Unidos e falaram
em Genebra que Phil aprendeu que ele tinha sido apenas um peão, a
Senhorita London estrategicamente planejou o jogo de xadrez.
— Com licença?
~ 22 ~
Trabalho para ela, - sua irmã. — talvez tenha sido a sua mudança de
comportamento, mas enquanto ele falava Nichol fez que sua presença
fosse notada.
~ 23 ~
Sacudindo a cabeça da Emily. — Não acredito em você. Claire
nunca disse nada, sempre falou boas coisas sobre Catherine.
~ 24 ~
Phil respondeu ao oficial, quando John e Emily carregaram
Nichol. Inesperadamente, John se virou e caminhou de volta. — Há um
assento de carro infantil?
~ 25 ~
— Por enquanto. Não deixe o estado, - para negócios ou motivos
pessoais sem contatar a CIPD primeiro.
“NICHOL?”
Não ocorreu que havia vários hospitais em Iowa City, e teria sido
um problema, exceto quando Phil deu a John Vandersol o assento do
carro, ele colocou um rastreador GPS imperceptível sob o tecido macio.
Rawlings tinha colocado Phil responsável pela saúde da Nichol, e ele
não tinha intenção de perder a noção da sua localização. Depois de
algumas passadas em seu telefone, a luz piscando levou exatamente
para onde ele precisava estar. Phil não considerou entrar em contato
com Courtney quando ele estacionou e trancou o carro dela. Ela estava
muito ocupada com a notícia de seu marido para estar preocupada com
Claire, Nichol ou o carro dela. Phil não tentou pensar em Brent. Havia
~ 26 ~
muitas pessoas na vida de Phil que vieram e se foram; no entanto, a
tristeza persistente com o pensamento da morte prematura de Brent
Simmons foi outro exemplo de como a vida de Phil tinha mudado
radicalmente desde que Brent o contatou ele há um ano. Ele está
ficando mole.
— Como você pode ver, ela tem uma guarda da polícia. Eu não
acredito que seus serviços são necessários.
— Eu diria que ela está com fome. Estou no meu caminho para
obter a fórmula da unidade pediátrica.
~ 27 ~
— Minha irmã está em choque com o que ocorreu. Quando ela se
recuperar, a polícia a irá interrogar. Se você tiver qualquer informação
que gostaria de compartilhar, por favor, me contate. Já fizeram algum
tipo de teste e sei de fato que ela disparou uma arma. Felizmente, eu
não acredito que Sra. London está gravemente ferida. Eu só desejo que
minha irmã tivesse melhor pontaria e que foi ele quem levou um tiro.
Se ele não podia ver Claire em pessoa, ele iria entrar nos registros
do hospital e saber sobre ela assim. Virando, ele caminhou em direção
de carro de Courtney.
~ 28 ~
Por que devemos olhar para o passado a fim de
se preparar para o futuro? Porque não há outro lugar
para olhar.
- James Burke
Capítulo três
Março de 2014
Brent
Brent Simmons suspirou quando se instalou contra o assento de
couro do avião e desfrutou de um momento de relaxamento. Parecia
que, mais recentemente, sua vida era um turbilhão: logo era um fogo
extinto, e em outro foi a latente ardência. Era sua profissão? Que
poderia estar esperado com a lei. Ou foi a empresa que manteve?
Durante seu mandato com Rawlings Industries, ele também passou seu
tempo verificando se o protocolo foi seguido ou a direção política
ofensiva de volta ao equilíbrio. Brent era um seguidor da regra. Ele não
fazia ondas. Não, foi ele que acalmou a todos quando a tempestade da
vida soprou sobre tudo. Isto foi, provavelmente, porque a relação dele e
a de Tony tinha funcionado desde o início. Tony criou regras e Brent as
seguiu. Isso foi até agora.
~ 29 ~
verdade, naquela noite em Boston, Brent disse coisas que nunca
pensou que diria ao seu amigo, e se sentia bem. Anthony Rawlings
tinha um jeito nele, uma arrogância. Funcionou para o negócio, mas
não para sua vida pessoal. Sendo tanto um amigo e um empregado,
Brent passou a maior parte de sua vida em uma maldita corda bamba.
Ele tinha ido por muito tempo. Ele tinha conhecido sobre a história de
Tony e Claire desde antes de seu divórcio. Quando apresentado com a
conta do FBI do seu passado, Brent não podia - não, não iria - manter
silêncio por mais tempo. Ele teve que a colocar na linha.
~ 30 ~
difíceis foi o perdão de Claire. Para trabalhar todos os dias ao lado de
Tony e saber as respostas para todas as perguntas dele, e ainda
permanecer desanexado, justificaria a Brent um Oscar. Havia mesmo
algumas vezes quando Courtney merecia, pelo menos, uma indicação
por melhor atriz coadjuvante em série dramática. Embora o papel fosse
às vezes tedioso o que alimentou a motivação de Brent foram às
palavras do testemunho de Claire. A jovem assustada que acompanhou
Tony em viagem de negócios para Nova York, ou a bela noiva que viveu
uma vida escondida de dominação. Fez Brent fisicamente doente de
pensar as coisas que ela tinha sofrido nas mãos do amigo dele, as
coisas que ocorreram bem diante de seus olhos, enquanto eles não
fizeram nada para ajudar.
Talvez tenha sido Claire que merecia um Oscar? Afinal, nem ele,
nem Courtney sabiam o que estava acontecendo por trás dos portões de
ferro da propriedade Rawlings.
A falha não era grande; Não obstante, gastando mais uns minutos
- que se transformou em uma hora - com as pessoas apropriadas, Brent
superou a necessidade de voltar para Chicago para retificar a potencial
má interpretação contratual. Ele não se importava. Pegando um voo
comercial deu Brent à oportunidade para se reagrupar e pensar em
tudo o que estava acontecendo. Sem dúvida, se ele tivesse voado com
~ 31 ~
Sharon Michaels e Derek Burke, eles teria gasto durante todo o voo
requentando a proposta, a fazer contas e verificando os estatutos. Esta
alternativa deu Brent, um momento de paz tão inusitada e anonimato.
Mesmo que ele não estava inicialmente previsto para ser envolvido
com as negociações, Brent acreditava que o encontro em Chicago foi
excepcionalmente bem. Foi sua primeira oportunidade de testemunhar
pessoalmente Derek em ação. Em retrospectiva, Brent questionou sobre
a promoção que trouxe o jovem para o corporativo. Me pareceu estranho
que a Sra. London tinha encontrado as solicitações necessárias no
computador da casa de Tony, mas independentemente do modo de
contratar, Derek Burke parecia ser um trunfo para as Rawlings
Industries. Brent não sabia quando, ou se, Tony mais uma vez estaria
pessoalmente envolvido no funcionamento do dia a dia das Rawlings
Industries, mas ele fez uma nota mental para dizer ao Tony sobre
Burke. Ele era natural: profissional, eloquente e uma maravilha para
assistir. Habilidades de negociação do jovem foram estelares. Com seu
potencial, Brent acreditava que ele tinha um futuro brilhante na
Rawlings Industries.
~ 32 ~
ele saiu. Ele se perguntava como Sra. Banks iria desnacionalizar o que
Brent tinha lido em um breve depoimento legal mais clínico.
Quando Brent primeiro baixou o livro, ele só foi capaz de ler tanto
quanto a introdução do autor que explicou a relação da Meredith e de
Claire, o palco para os detalhes aparecer. Brent tinha tentado ler as
palavras de Claire, mas não conseguiu. Sabendo que sem dúvida que o
que ele estava prestes a ler foi completamente exato e foi muito
doloroso. No entanto, a curiosidade é um animal estranho. Apesar das
melhores intenções ou convicções, em não cair no sono e se desvanecer
em silêncio. Se ficar mal explicada, a curiosidade se torna uma fome
que cresce em força e voracidade até que monopoliza os sonhos e
pensamentos inconscientes.
Ver seus amigos ontem à noite deu Brent o sustento que ele
precisava para superar a introdução da Meredith. Vendo em primeira
mão que o relacionamento de Tony e Claire tinha amadurecido e os
observar com Nichol, lhe deu a força necessária para continuar a
leitura. Ele estava pronto para ler as palavras, sabendo que através de
Meredith, Claire falou do passado, — um escuro passado, mas, no
entanto, uma vez que se foi, nunca se repetirá.
~ 34 ~
Rawlings tinha um jeito de te fazer esquecer as regras e jogar por só as
dele, em vez disso.
Brent volta a engolir um riso amargo. Raios - ela estava certa. Ele
continuou a leitura.
Talvez tenha sido o vinho, mas eu diria que era o seu magnetismo.
Suas palavras e o tom envolto na cabine onde sentamos e me encheu de
uma falsa sensação de esperança para um futuro e uma carreira que eu
tinha ficado acordada noites sonhando de experimentar. Por um breve
momento no tempo, ele fez parecer real. Eu mordi, - o anzol, a linha, e o
peso, - e, aceitando de bom grado a caneta que ele ofereceu, assinei meu
nome.
~ 36 ~
terminado. Ele obviamente tinha mensagens em abundância,
aguardando sua resposta. Em seguida, rapidamente, a tela ficou preta.
~ 38 ~
precisavam ser mexido e no último minuto decidi pegar um voo
comercial. Não sabia nada sobre isso até que cheguei. Minha bateria do
meu celular acabou, então eu tentei ligar de um telefone público. Deixei
a sua mãe uma mensagem, — seus olhos cintilavam em direção a sua
esposa. — Mas você sabe como ela é: ela nunca verifica as mensagens
dela.
Tinha sido Natal desde que ele tinha tido ambos os seus filhos e
noras juntos. — Obrigado por ter cuidado de sua mãe. Eu amo todos
vocês e não posso esperar para os ver, — Brent disse antes que ele
desconectou a linha.
~ 39 ~
atualmente sob custódia da polícia, e Claire está no hospital com
acusações de tentativa de homicídio, bem como auxiliar a um fugitivo.
~ 40 ~
Amizade multiplica o bem da vida e divide o mal.
- Baltasar Gracian
Capítulo quatro
Março de 2014
Tony
As paredes de concreto eram iguais se comparadas aqueles de
sua memória. Só que agora, não era o seu avô que foi conduzido para lá
e para cá por um guarda; foi Tony. Isto era diferente quando ele tinha
sido interrogado pelo FBI: naquela época Tony tinha esperança. Ele
tinha esperança de encontrar Claire, esperar que o FBI fosse revelar
algo a ele e a esperança de estar livre. Um dia no ano passado, sua
esperança floresceu e floresceu. No paraíso estava vivo e bem. Durante
as últimas horas, murchou diante de seus olhos e estava a seus pés,
ofegando por seu ultimo suspiro. Tony reuniu a coragem para lutar
contra a esmagadora nuvem da desgraça que ameaçava tudo o que ele
gostava.
~ 41 ~
reputação. Seus pensamentos eram um borrão com preocupações sobre
sua esposa e filha, bem como o golpe de entorpecimento mental das
confissões de Catherine.
Avô dele.
~ 42 ~
Catherine influenciou a medicação a ser tomada pelo Nathaniel. A
vingança criou os sintomas em Nathaniel que Catherine interpretou
como demência.
~ 43 ~
essa idade? A resposta foi simples: segurança e inocência. Não era a
mesma coisa que Jordon e Shirley tinham desejado para Claire?
Como ele esteve tão errado por tanto tempo? Samuel tinha visto
algo em Catherine que em todos esses anos ela de alguma forma havia
escondido de Nathaniel e Tony?
Tony ficou mais alto. — Acho que vou esperar. É do meu interesse
adiar suas perguntas até sua chegada.
Tony olhou para a mão esquerda. Merda, ele nem sequer tinha
uma aliança de casamento, mas Claire tinha. O casamento foi legal.
Após a cerimônia na praia, eles tinham ido à cidade com Francis e
completou os documentos legais necessários. Em um esforço para
~ 44 ~
permanecer oculto, tinham decidido não transmitir essa informação
para o governo dos Estados Unidos. Isso poderia fazer verificar seu
casamento mais difícil; no entanto, ele não anula a legalidade do
mesmo. As pessoas casam em países diferentes o tempo todo.
Tony falou, — Agora que meu advogado está aqui, eu quero falar
com ele em particular. — Tony estava preocupado que as especulações
de Tom possa comprometer seu acordo com o FBI desde que ele tinha
~ 45 ~
prometido que os federais ele seria completamente inacessível. Afinal,
era um grande emaranhado, levaria dias de explicações para desvendar.
Tom acenou com a cabeça. — Sim, este foi um dia do inferno. Bev
passou o dia com Courtney. Foi ela que me disse que você e Claire
estavam de volta, e então recebi a ligação dizendo para vir aqui. Onde
diabo esteve?
— É seguro? De...?
~ 46 ~
— De Catherine! — a voz da Tony se levantou. — Tom, você
precisa prestar atenção. Eu disse isso antes. Catherine London, ela é
louca. A mulher é uma psicopata. Ela é responsável por tanta coisa. —
ele girou em círculo, como se seu ritmo já não era suficiente. — Brent!
— seus movimentos calaram. — Ela é responsável pela morte de Brent.
— Você sumiu por seis meses. Não posso prometer que podemos
ter um juiz concordando com a fiança. Eles vão considerar você um
risco de fuga...
~ 47 ~
sabem mais do que eu estou disposto a - ou tenho tempo para - dizer
agora. Só faça acontecer. Preciso falar com minha esposa e filha.
— Tony, vou fazer o que puder. Onde você estava, você ouviu
sobre o livro que Meredith Banks... — Tom não precisa terminar a frase.
Tony compreendeu o que ele estava querendo dizer.
— Não posso prometer que vai acontecer hoje. Preciso fazer umas
ligações... — a voz de Tom diminuiu quando eles se viraram para a
porta abrindo.
~ 48 ~
Brent concordou. — Sim, só hoje em Chicago... — perdia a voz
por fora.
— Não. Não se preocupe com isso. Estou feliz em saber que você
não está enlouquecendo. Eu estava começando a me perguntar, — Tom
respondeu com um sorriso. — Vamos ter você fora daqui assim que
pudermos.
~ 49 ~
— O povo que você arriscou tudo para salvar? —Tom
interrompeu.
Um ligeiro sorriso veio aos lábios de Tony, quando mais uma vez
bateu o ombro de Brent. — Quem sou eu para recusar o homem que só
superou a morte?
~ 50 ~
Quando tudo parece ir contra você, lembre-se de
que o avião decola contra o vento, não com ele.
- Henry Ford
Capítulo Cinco
Março de 2014
Tony
Apesar dos esforços de Tom e Brent, foi confirmado que o Sr.
Anthony Rawlings casou com Claire Nichols Rawlings. O nome dela já
não estava em questão: documentação tinha sido produzida, a validade
do casamento deles verificada. Não importa quem eles eram, ou qual
era seu sobrenome. As acusações eram demasiadas flagrantes para não
serem abordadas. O departamento de polícia da cidade de Iowa gravou
a chamada de senhorita Catherine London. As transcrições foram
vazadas para a imprensa. Ela alegou que ela temia por sua vida, disse
que Anthony Rawlings tinha retornado de seu esconderijo e estava
falando irracionalmente sobre matar ela e seus convidados. Ela não só
estava com medo por ela, mas pelos Vandersols. Por que outra razão ele
teria retornado, mas para parar suas acusações públicas constantes?
Quando a polícia chegou, as provas fundamentaram sua alegação. Sra.
London tinha sido baleada. Testes de balística simples encontraram
resíduo de arma, provando que Claire Rawlings era a atiradora. De
acordo com o Procurador de Iowa City, o caso era triste, simples e
direto.
A pequena cela de Iowa City não era como nada que Tony tinha
experimentado. Cada minuto dentro durou uma eternidade. Ele
passeou os limites por horas. Felizmente, Brent tinha o visitado com
frequência. Claro, foi tudo em nome da geração de defesa de Tony, mas
foi mais do que isso: foi o indulto só de Tony, a sua graça salvadora.
~ 51 ~
Cada vez que Brent chegou à prisão, um guarda iria escoltar Tony da
célula claustrofóbica.
— Phil é muito bom. Não espero que ele aceite a oferta para deixar
a cidade. Eu sei que ele não vai ficar por aqui por mim, mas estou feliz
~ 52 ~
que ele está ficando. Ele provavelmente tem rede do hospital totalmente
acessada e sabe mais sobre Claire que a Emily sabe. — Tony levantou e
caminhou em direção à parede. — Eu nunca gostei dela. Ela nunca
gostou de mim. — girou ao redor. — Mas eu porra os salvei daquela
casa e isto é como a cadela me agradece? Me mantendo totalmente de
fora. Ela não pode negar que somos casados.
— Ela não está falando com ninguém, nem mesmo com a Emily
ou John.
— Tudo bem, mais uma noite neste inferno e depois posso dormir
na minha cama. Quanto a Claire? Quando será sua primeira audiência?
~ 53 ~
— Tony, Eric me mostrou a filmagem do escritório na
propriedade. Exatamente agora, você está sendo acusado com
intimidação, e acessório para cometer assassinato e iludindo o FBI. Se
alguém mostrar as imagens, com certeza aumentarão a sua lista de
faltas. Tem certeza que quer tudo isso para chegar lá?
— Ela está ainda no hospital. É por isso que eu acredito que nós
temos tempo. Ela está jogando o cartão da vítima, e não espero que ela
mude sua melodia tão cedo.
— Me tire daqui.
~ 54 ~
acusações de cárcere e acessórios para tentativa de homicídio.
Enquanto a maioria das acusações é pequenos delitos, tentativa para
cometer assassinato e detenção são crimes. A tentativa de homicídio
pode ser punível por até cinco anos em uma penitenciária federal,
enquanto que cada carga de detenção pode chegar a uma pena máxima
de 20 anos. Você conhece essas acusações?
— Você também entende que você não pode deixar o país antes
ou durante estes procedimentos?
— Sim.
~ 55 ~
— Muito bem, terminamos aqui. Seguinte... — Juiz Jefferies
proclamou com um bater de seu martelo, permitindo Tony a andar
como um homem livre, as portas da sala do tribunal. De repente, o
silêncio da sala quase vazia foi substituído com vários repórteres
gritando perguntas.
— Onde esteve?
~ 56 ~
do hospital, bem como telefones de Emily e de John. Se uma matriz de
notações de médicas do hospital e comentários pessoais de suas
mensagens de texto. As informações mais recentes foi que Claire estava
acordada, falando e com sintomas tipo de amnésia: discurso incoerente,
falta de reconhecimento de entes queridos e a incapacidade de
responder a perguntas simples. Embora Emily autorizasse testes e
exames para tentar entender a causa da sua psicose repentina, os
resultados foram inconclusivos. Tony perguntou se Claire poderia estar
fingindo, tentando se salvar da prisão. Ele sabia que ela não quis puxar
o gatilho. Foi um acidente. Tony alegou que foi legítima defesa. Quando
ele falou com ela, ele planejou para a tranquilizar e explicar que com os
advogados e todos os recursos legais que Rawlings poderia fornecer, ela
iria ficar segura todo o momento.
Tony sorriu. — Sei que não sou o tipo apreciativo, mas Claire é.
Então, por agora, acho que é o meu trabalho. Obrigado por tudo. Ela
estava definitivamente certa sobre você.
~ 57 ~
— Você não precisa tomar conta de mim, — disse Tony para
Brent.
— Sim.
— Me deixe ver o que é, — Brent disse assim que ele chegou para
o envelope e abriu.
~ 58 ~
Com os dentes cerrados, Tony fervia. — Me tire daqui antes que
adicione à minha lista de acusações assassinato. Que Deus me ajude,
se eu ver meus cunhados...
~ 59 ~
Poder tende a corromper, e o poder absoluto
corrompe absolutamente.
- Lorde Acton
Capítulo Seis
Março de 2014
Brent
Na noite anterior, Brent tinha se aventurado mais no livro da
Meredith. Não foi que ele queria saber os detalhes, mas com tudo o que
estava acontecendo, ele acreditava que ele precisava saber. As
memórias recentes dos três deles, Claire, Nichol, e Tony em sua cozinha
e sala de estar, deram Brent à força para ler com a mente aberta. Era
um luxo que muitos não possuíam. Além de Phil, Courtney e ele
próprio, Brent tinha certo de alguém que sabia o quanto o
relacionamento deles tinha progredido.
~ 60 ~
era sufocante: Eu tinha sido usada, abusada fisicamente e
inegavelmente estuprada.
~ 61 ~
Em vez de ser deixada sozinha para meus próprios pensamentos,
que, em retrospectiva, teriam mais do que provavelmente resultados em
outra lição dolorosa, fui assistida e direcionada, consertando meu cabelo
e maquiagem. Todo o cenário era irreal e vulgar. Eu estava sendo
ajudada a estar apresentável para o homem que tinha sequestrado e
abusado de mim. Como eu planejei para o estado - ou mesmo pleitear -
meu caso de confusão de identidade, no meu estômago, eu temia que com
a ajuda da dona de casa gentil, eu estava fazendo nada mais do que me
preparar para mais abuso.
Ele me disse para ficar e eu fiz. Não foi até que ele me disse para
remover meu vestido que encontrei minha voz.
~ 62 ~
Um luta quando se sabe que ela não pode vencer? Faz um protesto
quando ela sabe que cai em ouvidos surdos? Reza para escapar, mesmo
que a morte é a alternativa mais viável? Só sei como eu pessoalmente
posso responder a essas perguntas. Rezo para que aqueles de vocês que
estão lendo isto nunca precisarão aprender suas respostas.
Desde pouco do que Brent tinha lido, ele acreditava que o livro da
Meredith era a causa ou pelo menos o preconceito da ordem. Ele não
duvida da precisão. Começando com o testemunho de Claire do que
parecia ser uma vida inteira atrás, para o livro agora, sentado
confortavelmente na lista dos mais vendidos do New York Times, a
história de Claire tinha ficado consistente. Não havia nenhuma razão
para duvidar que o mundo inteiro agora soubesse. No entanto, como ele
~ 63 ~
iria aconselhar Tony, não havia nenhuma razão para Anthony Rawlings
para publicamente a confirmar, também.
~ 64 ~
As sobrancelhas de Tony levantaram. — Não, eles foram
bloqueados na suíte de Claire. Há câmeras ali, — acrescentou um
pouco timidamente, — Como você sabe. — o tom de voz normal
retornando. — Essas fitas também devem estar disponíveis. Tenho Eric
ou Roach para as encontrar. Roach e Eric também devem ser capazes
de compilar toda a cadeia de eventos que conduz a entrada do
Vandersols para a suíte. Há mesmo uma maneira eletronicamente,
verifique se o bloqueio está definido na porta da suíte. Diabos, a maioria
da casa maldita está sob vigilância. Isso é que eu soube aonde ir para
os encontrar. Roach mandou uma mensagem me dando sua
localização... — ele levantou seu telefone, —... veja meus registros de
telefone; Deve estar lá. — A voz de Tony perdia por fora como ele
acrescentou, — não sabia onde estava Sophia. Não consegui achar a
localização dela...
~ 65 ~
ordem: na maioria dos casos as formas foram arquivadas e o tempo foi
desaparecido; no entanto, isto era diferente - isto era Anthony Rawlings.
— Boa tarde, doutor. Faça isso rápido. Minha agenda está cheia.
— Juiz Temple disse, olhando por cima da mesa dele. Ele era um
homem robusto com um pescoço grosso. Sem dúvida que ele era mais
confortável como ele atualmente apareceu com seu manto pendurado
ao redor de seus ombros, desabotoado no colarinho, revelando uma
afrouxada gravata cinza e camisa branca enrugada.
— Ah sim. Você vê, eu pensei que talvez você estivesse aqui para
me desculpar por me deixar de fora da primeira audiência do Sr.
Rawlings. Como um juiz no tribunal distrital que ouve uma grande
variedade de casos em uma base regular, sempre fui um defensor do
seu cliente. Você pode imaginar como fiquei surpreso ao ver sua
primeira audiência retirada da minha agenda e colocada para o juiz
Jefferies. Bem, isso não importa. Você conseguiu o que queria. Eu ouvi
que o Sr. Anthony Rawlings teve fiança.
~ 66 ~
— Ele está fora.
~ 67 ~
uma prioridade. Neste momento, o pai e a mãe têm acusações
pendentes contra eles. Estou em total apoio da contenção da Sra.
Allyson para a segurança da criança, ela precisa ser retirada deste
ambiente volátil. Atualmente, foi concedida a custódia temporária aos
Vandersols. Conselho Tutelar será envolvido. Eu sugiro que você faça
sua pesquisa antes de nos encontrarmos no tribunal.
— Vou ter tudo o que puder encontrar para você logo que
possível.
~ 68 ~
obter as acusações de cárcere derrubadas antes dos acessórios
adicionais de assassinato e tentativa de homicídio.
~ 69 ~
Há momentos quando a mente é como um golpe
se esconde na insanidade. Embora possa não parecer
benéfico, é. Há momentos em que a realidade é nada
além de dor e para escapar a essa dor, que a mente
deve deixar a realidade para trás.
- Patrick Rothfuss
Capítulo Sete
Março de 2014
John
Sentado no tranquilo quarto do hospital, John avaliou sua
cunhada. Claire era casada. Tinha realmente se casado novamente com
aquele bastardo! Uma vez que a documentação do estrangeiro foi
entregue a Jane Allyson, John tinha olhando aquilo até que ele quase
tinha feito buracos nas páginas. O advogado nele queria provar que a
documentação era falsa ou ilegal, mas ele sabia que não era. Talvez não
fosse o advogado nele; Talvez tenha sido o cunhado. Houve um tempo
quando Emily, Claire e ele foram próximos. John verdadeiramente
considerou, ou usou para considerar Claire uma irmã. Ela ainda era
como uma irmã, John se lembrou. Afinal, não era incomum para as
famílias ter divergências. Olhando para a mulher que está dormindo na
cama, John quis saber se as divergências nesta família possivelmente
poderiam ser superadas.
~ 70 ~
ocorre? Em vez disso, todos desejam chegar à maturidade. John se
sentou na cadeira de vinil com um suspiro. Crescer não foi só isso, era
o que dizem. Seu crescimento tinha começado bem o suficiente. De
alguma forma, desde cedo, John sabia que Emily era a garota certa
para ele. Na verdade, ao longo de tudo o que eles tinham sofrido, ele
nunca tinha duvidado disso. Depois de toda a escuridão recente,
parecia que a vida finalmente estava olhando para cima. Ele e Emily
tinham um bebê a caminho, John tinha um novo emprego, e eles
estavam vivendo a vida na Califórnia. Quando ele começou a namorar
Emily, Claire era apenas uma adolescente.
~ 71 ~
passado. Verdadeiramente, com sua história, John e Emily foram
espantados que Rawlings tivesse permitido Claire viajar para sua casa.
Pareceu a oportunidade perfeita para a persuadir a escapar.
Claire lhes assegurou que não era como tinha sido antes - que
desta vez foi diferente. John lembrou uma conversa:
~ 72 ~
Esperando ver tristeza, Claire se virou com uma vingança. — Não
vou submeter nosso filho a essa negatividade em relação a seu pai.
Honestamente... John e Emily, — ela acrescentou, — Eu estou olhando
para fora em uma rua arborizada intocada em uma das áreas mais ricas
do país. Emily, você diz que você está dando um tempo de ensino. Por
quê? Eu vou te dizer por quê. É porque você pode ter recursos para o
fazer. Pela primeira vez, você pode pagar. Você diz que Tony arruinou
suas vidas. Não estou a dizer que ele não fez as coisas que são
lamentáveis. Eu não estou minimizando o inferno que vocês ou eu
passamos. Nós saímos do outro lado e você sabe o que estou a dizer?
Você não parece muito pior para o desgaste. E eu estou cansada de ouvir
sobre a presença de Clay. Você sabe por que ele está aqui? Porque Tony
e eu sabíamos que Tony não é bem-vindo. Clay não está me espionando:
ele está me protegendo. Esqueceu tudo sobre Patrick Chester? Meu laptop
ainda não foi encontrado. E, sim, Tony tem dinheiro. Isso me torna um
alvo para os loucos. Preferia Clay nas proximidades a viver com medo.
— Mas se você não estivesse com ele, você não seria um alvo, —
Emily tentou.
— Nosso filho seria. Não importa o que você diz, ou o que você quer
que eu faça, esta é a minha vida, e eu a escolho viver com Anthony
Rawlings. Nós tomamos uma estrada longa e não convencional para
chegarmos onde estamos. Mas me deixe dizer: onde estamos é um bom
lugar. Eu quero ter vocês em nossas vidas e na vida do nosso filho. Essa
escolha é sua. Meu filho não pagará o preço pelos pecados de seu pai, de
vocês ou de qualquer outra pessoa.
~ 73 ~
nosso filho tenha ambos os pais. É mais do que isso: mesmo sem o nosso
filho, eu quero casar com Tony novamente.
— Emily, somos toda a família que temos. Eu quero que nosso filho
possa conhecer e amar a sua tia e tio. Espero que um dia Tony e eu
possamos ser o mesmo para seus filhos. Talvez um dia você vá querer a
mesma coisa.
~ 74 ~
que tentaram, Claire olhou para a Nichol e chorou. Da próxima vez que
Emily a trouxe na sala, Claire só se virou e olhou pela janela. Foi a
coisa mais triste que ele já tinha visto.
Mais uma vez, focando sua cunhada, John orou que sua condição
era temporária. Mais difícil para Emily e ele foi, ele não poderia imaginar
o que Claire fosse duradoura. Tentando passar o tempo, John passeou
no quarto de hospital. Ele tinha feito isso durante mais horas do que ele
poderia contar. Ele sabia o número de azulejos no chão, bem como o
número de telhas no teto. Em algum momento que ele teve um
pensamento aleatório sobre o porquê que o número não era o mesmo. A
resposta era óbvia: o tamanho das telhas. O que no chão eram
quadrado, enquanto os que estão no teto eram retângulos. Seus
monólogos interiores foram um meio simples de desvio: um que tinha
usado com êxito enquanto encarcerado. A vida parecia ter um botão de
repetição.
Foi por isso que ele e Jane foram para o quarto de hospital de
Catherine London. Eles estavam em busca da verdade - de respostas.
Lhe perguntaram o que exatamente aconteceu na propriedade. Depois
daquela conversa, acusando Rawlings com falso aprisionamento parecia
uma conclusão precipitada. Não havia nenhuma maneira que eles
podiam deixar acusações de Claire e Rawlings em uma acusação de
~ 75 ~
delito. Sabendo que sua profundidade de influência, especialmente em
Iowa, provavelmente ele iria sair com uma pena leve ou pagar uma
multa, obter uma reprimenda e ficar livre.
Jane tocou na mão de Catherine. — Pode você, por favor, nos dizer
por que você chamou a polícia?
~ 76 ~
— Vai ficar tudo bem. A bala não fez nenhum dano duradouro.
Felizmente, eles foram capazes de a remover, e não atingiu órgãos vitais.
— Ela estremeceu, radicou-se em uma posição mais confortável. — Estou
muito dolorida. Eu não acho que vou correr qualquer maratona por um
tempo.
A licença de John para praticar a lei não lhe deu essa capacidade
no estado de Iowa; no entanto, ele não conseguia parar a pergunta que
tinha queimado nele desde que ele primeiro aprendeu a verdade sobre o
inicio de Claire e de Anthony. — Catherine, porque não ajudou Claire
naquela época?
Jane empurrou para frente. — Por que Claire, a pessoa que tinha
ajudado, tentaria te matar?
~ 77 ~
Cabeça de Catherine inclinou de um lado para o outro. — Eu não
sei. Ela era? Quer dizer, eu estava tentando proteger o bebê - Nichol,
certo? - do Sr. Rawlings. Claire estava gritando. Não sei se ela estava
tentando me matar. Isso não faria sentido. Talvez ela estivesse tentando
finalmente ser livre. Posso certamente entender. — ela se virou
novamente para John. — É verdade que a imprensa está dizendo? É
verdade que Claire não está se comunicando com alguém?
— Quanto tempo os médicos acham que vai ser... Quer dizer, antes
que ela consegue se lembrar?
— Eles não sabem. Nós esperávamos que ela fosse acordar antes
de agora. Ela raramente acorda, mas quando ela faz, ela não fala e só
olha. É como se nós não estamos lá. Nunca vi nada parecido.
— John, por favor, diga à Emily que sinto que não fiz mais por sua
irmã. Eu realmente tentei ajudar, a única maneira que eu sabia como.
~ 78 ~
Claire. Se as coisas ficaram status quo, autenticação médica não seria
um problema.
Não tivesse sido para o brilho no olho dela quando ela discutiu
um possível confronto, John poderia ter recusado. No entanto, aquele
brilho estava presente. Jane lhes assegurou que ela tinha tido mais de
um encontro com o infame Anthony Rawlings, e ela não estava
intimidada. Mas Emily não queria deixar, John concordou. Seria melhor
ter Rawlings, caminhando através de uma ordem de restrição e ser
cumprimentado pela cidade Iowa e Jane Allyson que Emily e John. A
cena do volátil tinha o potencial de se tornar uma guerra total. John foi
e terminou em ser o Sr. Cara Legal.
~ 79 ~
John, ele fez o melhor para encontrar uma posição confortável na
cadeira do hospital cama de Claire. Até agora, Anthony não tentou
romper a ordem de restrição, e a polícia estivera ainda presente. Afinal,
ela tinha recentemente sido oficialmente reservada e acusada de
tentativa de homicídio. Discordância única de John com a carga foi a
vítima. Claire nunca tentaria matar Catherine.
~ 80 ~
John veio para frente e colocou a Nichol no colo de Claire. Emily
incentivou os movimentos de Claire enquanto sua filha chutou com a
perna, torcendo por sua mãe dela. Imperturbável, Claire sentou
estoicamente, não contemplando sua linda filha, mas em direção à
janela coberta cega. Quando gritos da Nichol quebraram o transe, não
eram apenas as bochechas dela que estavam úmidas.
~ 81 ~
Eu juro solenemente que vou apoiar e defender a
Constituição dos Estados Unidos contra todos os
inimigos, estrangeiros e nacionais; que carregará a
verdadeira fé e fidelidade aos mesmos; que tomo esta
obrigação livremente, sem qualquer reserva mental ou
propósito de evasão; e que bem e fielmente os deveres
do escritório em que estou prestes a entrar. Que Deus
me ajude.
- Juramento do FBI
Capítulo oito
Março de 2014
Harry
Associated Press:
~ 82 ~
ainda está no hospital com lesões não fatais, dito ser o resultado de um
único tiro.
~ 83 ~
Sra. London fez medo a Claire suficiente para a forçar desaparecer.
Agora Claire foi acusada de tentar assassinar a mulher. Senhor,
certamente você vê que, de alguma forma, tudo isso veio à tona.
Exatamente agora, tudo que li faz com que a Sra. London para ser uma
mulher gentil, Santa que tem sido vitimada por Claire e Rawlings. Antes
de sair do caso, eu ouvi o áudio das confissões de Rawlings. Tudo que
ele confessou fazer foi em conjunto com London. Nós não podemos
sentar e deixar esses caipiras-locais processar qualquer um sem vir
para frente com nossas informações.
— Continue.
— Estou ouvindo.
— Senhor, será que isto vai mais? Você disse que o caso está
além de nós dois. O que te digo fará a diferença?
~ 84 ~
— Me deixe ser eu a decidir isso. Obviamente acha que sabe de
uma coisa. O que é?
— O que mudou?
~ 85 ~
aonde minha próxima missão vai levar ou se eu vou chegar em casa.
Mais uma vez, já lhe disse que é para ela. Não quero deixar pendurada
por meses ou anos a fio. Enquanto tudo isso é verdade, não é a verdade
completa. Posso supor que você sabe o que quer dizer?
~ 86 ~
— Você não foi notificado, porque não foi encontrado, — admitiu o
Harry.
~ 87 ~
minha vida e garantir a sua segurança. Rawlings tem dinheiro, e
inicialmente é o que eu disse a mim mesmo. Ele pagou para obter todas
as informações que ele poderia de mim. Eu acreditei que ele me viu
como uma ameaça. Mesmo que não acredito mais. Eu não era mais
uma ameaça para ele e sua relação com Claire do que o guarda-costas
dela era, especialmente em seus olhos. Ele é muito egoísta para ver
alguém como uma ameaça. Pessoas como ele traem eles mesmos a
outra pessoa. Ninguém pertencia com Claire, mas ele, - ele não se
importou o suficiente sobre mim para ameaçar minha família. Acredito
que alguém queria parar a minha pesquisa. Não sei quem esse alguém
poderia ser.
— Filho, quem fora o FBI sabe sobre sua ex-mulher e sua filha?
~ 88 ~
— Não, a menos que você entrou neste escritório com a intenção
de se demitir?
— Não, senhor.
— Obrigado, senhor.
— Sim, senhor.
~ 89 ~
hum. Calmamente, ele saiu atrás dela, envolveu seus braços
suavemente ao redor de sua cintura e plantou um beijo na base do
pescoço.
— Oh?
~ 90 ~
A baixando para sua cama macia, Harry observou o cabelo
dourado atrás das bochechas esfumaçadas. — Vamos cancelar. Eu
gosto da ideia de nosso próprio jantar particular.
Liz olhou para o relógio, a blusa agora para fora e o sutiã dela
expostos. — Eles estarão aqui em meia hora.
Harry pesquisou desde Amber para Liz. — Bem, você vê, mana,
eu só cheguei em casa e, bem, nós tivemos coisas melhores para fazer
do que falar sobre as últimas notícias. — ele arrancou um pedaço de
pão de alho e sorriu um sorriso cheio de dentes. — Nós estávamos
ocupados.
~ 91 ~
Amber chutou novamente.
— Ai!
— Oh, meu Deus, ela é louca. E você a tinha vivendo com você.
— Eu fiz.
— Ela não é tão burra quanto ela age. Eu aposto que ela está
fingindo para evitar a prisão, — disse Liz.
~ 92 ~
A risada de Amber o recentrou. Ele não sabia o que ele tinha
perdido na conversa, mas Liz e Amber estavam tilintando os copos de
vinho tinto e sorrindo. — Marquei nos quatro grandes bilhetes para o
jogo dos Lakers este próximo sábado. Eles estão na suíte Google:
bebidas e alimentos, — Keaton ofereceu.
— Trabalho para o Google, então sem mim você não estaria lá, —
ele respondeu presunçosamente. — Eu diria que é por minha conta.
— Sim, mas não vai durar muito tempo, - apenas um par de dias.
— Amanhã.
~ 93 ~
Um dos segredos da vida é que tudo o que é
realmente vale a pena fazer é o que fazemos para os
outros.
- Lewis Carroll
Capítulo nove
Final de Março de 2014
John
Minha vida como ela não aparece: Capítulo 3...
~ 94 ~
nuvem. Eu já tinha procurado pelo meu celular: Eu estava sozinha e sem
saída.
Desde que meu garçom não fala além de uma frase, eu esperava
falar com uma das pessoas invisíveis que limpou minha suíte.
~ 95 ~
Repetidamente, eu tentei pegar alguém em flagrante – qualquer um - mas
eu nunca fiz. Eles foram muito rápidos. Um dia, eu estava tão perturbada
que bolei um plano. Era bastante simples. Em vez de tomar um banho, eu
deitaria e correria do banheiro quando alguém entrou a suíte. A
antecipação foi esmagadora. Eu estava tão animada com a perspectiva
de ouvir minha própria voz e responder outra. Desejo tão simples, ainda
que monopolizasse os meus pensamentos e tirou meu apetite.
Finalmente, eu deixei a bandeja de comida, fui ao banheiro, deixando a
porta entreaberta e esperei.
Ninguém veio.
Ainda ninguém.
Eu aprenderia mais tarde que esse fundo era muito mais profundo
do que eu já suspeitava.
Isso não quer dizer que eu não seria sem os outros: significava que
eu não deixaria me destruir. Ele pode ter acreditado ele era dono de meu
corpo, mas enquanto eu estava no controle da minha mente, Anthony
Rawlings, ou qualquer outra pessoa, não teria a capacidade de me isolar.
Com minha nova determinação, eu tomei banho, e me vestir e entrei na
minha suíte limpa. O povo invisível tinha retornado. Meus ovos frios
tinham desaparecidos, e eu tinha uma refeição quente esperando na
mesa.
Nunca me passou pela cabeça para saber como Anthony sabia que
eu estava escondida e esperando naquele banheiro. Sabia que de alguma
forma ele sabia. Ele sabia que eu não estava seguindo minha rotina
diária. Minha única esperança na manipulação das circunstâncias da
minha prisão era aparecer em conformidade. Eu tinha outro objetivo de
novo.
~ 97 ~
Minha teoria foi logo ser testada. Depois de treze dias, ouvi alguém
bater na minha porta. O jovem que trouxe minhas refeições sempre batia
uma vez antes de entrar, mas essa batida foi diferente. Ninguém entrou.
Eu esperei. Aconteceu de novo. Quando chamei, milagrosamente foi
respondida.
Sua pergunta foi bastante cômica. Não podia ter travado sua
entrada, se quisesse, nem poderia negar. Eu estava do lado errado da
porta trancada. No entanto, eu disse, — Sim, Kate (nome alterado para
proteger os inocentes), por favor, entre.
Ele se virou para Emily. — Não pensei que era possível o odiar
mais do que eu fiz, mas eu faço.
~ 98 ~
John balançou a cabeça. — Acabei de ler algo sobre ela pensando
que ela estava no controle - como ela nunca permitiria que alguém a
isolar. Eu entendo.
— John, me desculpe...
— Não, isso não é meu ponto. Meu ponto é que, neste livro, ela
fala sobre lembrar. Em, por que ela não está lembrando agora? Como
nós, ou os médicos ajudaremos a se lembrar? Quer dizer, ela tem uma
filha!
— Sim?
~ 99 ~
— Eu entendo, mas eu tenho a obrigação de Harry e Amber.
— Foi tão bom você nos visitar, — Emily disse para Harry quando
ela balançou Nichol.
~ 100 ~
John se sentou contra a cadeira macia e viu quando Emily
embalou sua sobrinha a dormir. Embora Harry não estivesse se
tornando desconfortável, parecia estranho o ter aqui com o bebê de
Claire. Afinal, havia um tempo quando eles todos assumiram que ele
era o pai. Olhando para os tufos de cabelo escuro, fazendo o seu
caminho fora do cobertor macio e voltar para o homem de olhos azuis,
cabelos loiros ondulados, não havia nenhuma questão: Harry não era
pai da Nichol. Sua semelhança com Anthony Rawlings era tão irritante
como era inegável. A primeira vez que John olhou nos grandes olhos
castanhos de sua sobrinha, ele estremeceu com o reconhecimento. Foi
só a primeira vez. A partir daí, os olhos dela eram dela e só dela. Os
cílios longos e bochechas redondas que viraram carmesim ao primeiro
sinal de agitação foram todos da Nichol - filha de Claire e sua sobrinha.
Nunca John poderia se levar a culpar pelos pecados do pai dela.
— Amber não podia vir, — disse Harry. — Mas ela envia seu amor
e apoio. Ela disse para que você saiba que ela compreende a lealdade à
família. Demore o tempo que você precisa John. Seu trabalho está
esperando por você na Califórnia.
John balançou a cabeça. — Falei com ela no outro dia. Não posso
agradecer o suficiente por tudo o que ela fez por nós.
— Está tudo bem. Não há nada que já não ouvi ou pensei. Foi um
pouco desconfortável por um tempo, mas John não foi contratado
porque ele era cunhado de Claire. Ele foi contratado na SiJo por causa
de sua capacidade.
— Mas você deixou a equipe bem depois disso. Espero que não ter
sido a causa. Sentimos sua falta, — disse John.
~ 101 ~
parecia se infiltrar dos cantos da sala. Foi uma das primeiras vezes que
tinham discutido Claire fora de sua equipe jurídica.
~ 102 ~
— Então, quando vocês retornarem, por favor, não diga nada
sobre a minha visita, — disse Harry.
Emily sorriu. — Não posso deixar Claire no lugar onde ela está.
Vou lá todos os dias e John. Na condição dela, me preocupo sobre como
ela seria tratada se não estivéssemos aqui, vinte e quatro horas-sete
dias. E depois há a Nichol...
~ 103 ~
Desde que Claire estava tecnicamente sob detenção e não é
adequada para estar em uma cela de prisão, o tribunal dela se mudou
para uma instituição financiada pelo Estado para mais testes e
tratamento. A instituição do Estado requeria uma matriz de folgas antes
de visitar um paciente. John e Emily já tinham apresentado a
autorização necessária para Harrison Baldwin. Tudo o que era
necessário da parte dele foi mostrar a sua identificação e assinar o
registro do visitante.
Ela não olhou em sua direção. Seus olhos estavam fixos na janela
coberta de barras.
John continuou, — Acho que é uma coisa boa que sua irmã não
está aqui agora. Eu vou te levar para o seu quarto. — ele olhou para o
enfermeiro. — Ela comeu? Que tal um banho?
~ 104 ~
do sexo feminino? — ele riu. — Claro que faria este trabalho melhor. —
então ele sacudiu a cabeça e diminuiu suas palavras, como se o que fez
para melhor compreensão. — Eu só as pego e trago aqui. Esse é meu
trabalho.
— Precisa de ajuda?
John deu de ombros. — Ela disse, ela quer levar um dia ou uma
semana de cada vez, mas não acho que ela vai. Eu não acho que ela vai
deixar Claire, não desse jeito.
~ 105 ~
pescoço que deu a quantidade certa de resistência para trabalhar para
fora os emaranhados lhe disse que ela estava acordada. —... o passado.
Nós sabemos disso, mas não podemos deixar que pare o futuro. É a
coisa certa a fazer.
~ 106 ~
Você nunca se encontra até você encarar a
verdade.
- Pearl Bailey
Capítulo dez
Início de abril de 2014
Tony
— Temos uma reunião com o juiz Temple em seu escritório, mas
há uma coisa que você deveria saber. — Brent disse, quando ele e Tony
se dirigiam ao tribunal. — ele concordou com a reunião com algumas
estipulações.
— E John?
— Não sei ao certo. Quando falei com o juiz, tentei enfatizar que a
presença de John não seria benéfica para esta situação.
— Não quero saber quem está lá, desde que o resultado final é
que eu vou ver minha esposa e filha. Não é como John e eu entraremos
em uma briga.
~ 107 ~
Tony suspirava sob sua respiração. — Eu quero ver minha
esposa. Apesar de que o Phil está dizendo sobre o prognóstico médico,
acho que posso a encontrar – tirar ela de tudo o que aconteceu. Eu vou
fazer tudo o que preciso fazer para encontrar com ela, porra. — ele se
virou para a janela, não vendo as cenas da cidade passando diante dele.
Endireitou as costas. — O estado a tem, Sra. Anthony Rawlings, num
hospital psiquiátrico estatal. — ele voltou, o marrom de suas íris quase
completamente oprimida pelo preto. — Isso é um absurdo! Eu a quero
na casa dela onde ela pode ser cuidada adequadamente. Ela merece os
melhores médicos que o dinheiro pode comprar, não uma instituição do
estado...
~ 108 ~
— Quando o conserto será feito na sua casa? Não vejo desde que eles
começaram.
— Você acha que ela estava queimando as provas? Você acha que
ela sabia que tudo estava desabando ao seu redor?
~ 109 ~
— Eles esperam por evidências mais definitivas antes deles
acusarem Catherine com a morte de Sophia. Vai provavelmente ser
homicídio.
Os lábios de Tony fizeram uma linha reta quando ele lutou para
permanecer em silêncio. Não há nenhuma maneira que ele nunca
machucaria a Nichol: não era nem plausível. Ele nunca mais
machucaria Claire novamente. Mas com aquele maldito livro, ele não
podia negar o passado.
Brent continuou, — Não importa o que ele diz ou o que ele pede,
não fique chateado. Jane também vai fazer perguntas. Eu garanto que
ela queira que você estoure.
Tony virou seu olhar escuro em seu amigo. Anthony Rawlings não
precisa de lições sobre aparições públicas. Ele era o mestre. Antes que
ele pudesse comentar, Brent continuou, — Eu estou dizendo isso
porque se eu fosse ela, isso é o que eu gostaria. Eu gostaria de te
provocar. Eu sei que você sabe para não o fazer, mas também sei que
você tem gatilhos. Espere aqueles a serem explorados.
~ 111 ~
Uma vez que esse veneno específico foi identificado, o FBI se juntou ao
caso e confirmou seus conhecimentos anteriores. Depois de algumas
brigas territoriais e postura, as duas agências pareciam ter encontrado
um terreno comum.
Todos sabiam que mais acusações viriam contra Tony; Ainda não
tinha acontecido. O vídeo tinha feito claro que Tony tinha conhecimento
de outros crimes, mas também mostrou o envolvimento esmagador de
Catherine. Depois que ela foi presa, sua fiança foi fixada em montante
igual como Tony - $ 10.000.000. Quando ela professou o seu direito aos
bens da propriedade, Tony negou veementemente a solicitação, bem
como proibindo a utilização dos recursos das Rawlings Industries. A fim
de garantir um advogado, ela reivindicou para contas no exterior.
Imagine a surpresa dela quando as contas já não existiam. Era um
mistério. De acordo com os registros do banco, foi C. Marie Rawls que
tinha feito à transação final. Eles prometeram investigar. Atualmente,
Catherine Marie London estava descansando confortavelmente - ou
desconfortavelmente, Tony não se importa - na prisão de Iowa City,
aguardando sua próxima audiência do tribunal com a nova
representação legal, um advogado nomeado pelo tribunal. As taxas
cobradas contra seus crimes, incluía duas acusações de cárcere com a
ameaça de dano, assim, crimes, bem como múltiplas acusações de
conspiração para cometer assassinato, homicídio por adulterar e
falsificar declarações sob juramento. Com a colaboração do FBI e CIPD,
havia o potencial para mais acusações.
~ 112 ~
Allyson e John e Emily Vandersol. — Senhoras e senhores, — disse a
jovem, — Agora que estão todos os presentes, o juiz Temple estará com
vocês em breve.
Tony ficou eriçado com o tom do juiz Temple. Será que esse cara
está bravo por ter perdido a sua primeira audiência?
~ 113 ~
— Como o marido da Sra. Rawlings, — Brent respondeu, — meu
cliente emitiu uma liminar que procuração. É prática comum para o
marido...
— Vá em frente, advogada.
~ 114 ~
O juiz Temple se inclinou de volta contra a cadeira de vinil. — Por
favor, estou interessado em como isso vai jogar.
~ 115 ~
parente mais próximo, os Vandersols ainda acreditam que o Sr.
Rawlings tem sido e continua a ser uma ameaça para sua irmã.
~ 116 ~
— Não, Sra. Rawlings só foi recentemente avaliada. Estes testes
levam tempo. No entanto, — Jane continuou, — seu estado atual é
teorizado para ser um surto psicótico, - uma ruptura com a realidade.
— ela se virou para o juiz. — Isso foi teorizado para mim, pelos médicos,
que essa pausa é causada, na maioria dos casos, por uma de duas
razões. O primeiro é o traumatismo crânio-encefálico. Enquanto nós só
recebemos este relatório esta manhã, ainda não fomos capazes de
Pesquisar minuciosamente, mas a ideia é que Sra. Rawlings foi tão
violentamente ferida em 2010, que o cérebro dela formou tecido
cicatricial. Este é um processo muito doloroso como matéria cinzenta ao
redor do cérebro encolhe. Pode às vezes causar dores de cabeça
debilitantes. — Os olhos dela foram para Tony.
Brent olhou para as notas dele, as coisas que ele tinha rabiscado
quando Jane falou, bem como informações dos peritos médicos na
equipe de Rawlings. — Sra. Allyson, disse que havia duas causas
possíveis para um surto psicótico. Qual é a segunda?
~ 117 ~
— Juiz, — Jane retrucou, — tenho visto algumas desta pesquisa.
Essas pessoas não têm lesões cerebrais.
~ 118 ~
O fluxo de sangue na cara dele fez Tony querer desmaiar.
Mantendo o contato de olho que ele exigiu de Claire no passado, Tony
olhou apenas para o juiz. — Sim, sei.
— Sim, eu estou.
~ 119 ~
Tony olhou em direção a Brent e então lembrando a declaração do
juiz sobre desprezo, ele respondeu, — Eu prefiro não responder essa
pergunta.
~ 120 ~
Eu prefiro ser odiado por quem eu sou, do que
ser amado por quem eu não sou.
Capítulo onze
Tarde de maio de 2014
Tony
Os escritórios em Rawlings Industries corporativa estavam
quietos. Sendo depois de horas do fim de expediente, a maioria das
pessoas tinha ido para casa para suas famílias. Tony não tinha esse
luxo. Ele não queria ir a sua casa — nunca. Os reparos estavam
completos, mas toda a estrutura o deixou doente. Os empreiteiros
disseram que o cheiro da fumaça tinha ido embora, mas quando entrou
as grandes portas e caminhou pelos corredores, um cheiro pútrido
infiltrou em seus sentidos. Ninguém mais poderia o cheirar, - mas Tony
poderia. Era a manifestação de anos de ódio e vingança. Foi à perda
doentia de felicidade que nunca seria dele. Foi a morte de pessoas
inocentes e a morte da inocência.
Tony ponderou Sophia. Ela era uma London, mas ela era tão
diferente de sua mãe. A mulher que Sophia se tornou não falava
volumes sobre a natureza versus criação? Todos os dias ele pensou da
vida perdida muito jovem.
~ 121 ~
Tony também lamentou o Derek. O homem que merecia algo
melhor. Ele passou por todos os testes e desafios com louvor. Sr.
Cunningham de Shedis-tics lhe deu recomendações brilhantes, como
fez Brent, do curto período de tempo que tinham trabalhado juntos. Sua
morte foi outra peça do quebra-cabeça trágico.
Ele não poderia nem sonhar isso. Em seu sonho, Nathaniel lhe
disse que ele falhou.
~ 122 ~
iriam dominar o bem. — no dia seguinte ela o guiou através de sua
floresta para o lago. Seus lindos olhos esmeraldas brilharam quando
eles tinham atirado pedras na água clara e viram o sol refletir em
prismas de luz dançando sobre as ondas.
Foi por isso que ele não podia vender a propriedade. Pertencia a
ela. Ela era a única a trazer vida e cor para os 6.000 hectares. Antes
dela, era só um monumento. Depois dela, foi morto como o homem que
ele tinha sido construindo para impressionar. Foi só com ela que a
estrutura de pedra e tijolo era uma casa, mesmo quando ela não queria
estar lá. A presença dela infundia vida e espírito no tijolo e no almofariz.
Relatórios de Roach eram desanimadores. Os médicos malditos na
instalação do estado onde Claire ainda estava sendo mantida eram
indiferente e inepto. Seus registros foram inconclusivos. Maioria das
informações que ele era capaz de recolher foi dos telefones do
Vandersols. Tony deu de ombros. Diabos, eles também tinha que
acrescentar isso a sua lista de acusações - apenas monte!
~ 123 ~
dias. As bochechas dela parecia mais redonda do que ele se lembrou, e
ela estava sorrindo. Enquanto aquilo partiu o coração dele, ele também
foi encorajado. Tony odiava Emily com tudo nele, mas ele era grato que
ela estava cuidando da Nichol. A foto veio de Courtney. Ela finalmente
tinha convencido a Emily a deixar visitar. Um sorriso fraco veio aos
lábios de Tony. Courtney tinha um jeito com todo mundo. Espero que
em breve ela fosse permitida a visitar Claire, também.
~ 124 ~
— Eu fiz. — ela inclinou a cabeça em direção ao armário de
bebidas. — Não acho que você deveria estar bebendo sozinho, também.
Tomando um gole, e ela riu. — Então acho que você está seguro.
~ 125 ~
algumas mordidas ele observou, — Isto está delicioso, obrigado
novamente.
— Eu lembro. Você tem sido minha assistente por oito anos. Pelo
que me lembro, você foi uma candidata que nunca esperei escolher para
a posição.
— Você sabe que a idade não é uma razão legal para não
contratar alguém? Eu acredito que eles chamam isso de discriminação.
~ 126 ~
Patrícia estendeu a mão e cobriu de sua mão. — Shh, pare. Se
lembre, você está tomando uma pausa de tudo agora.
— Quer dizer, eu não sou tão velha... mas... você sabe o que
dizem?
~ 127 ~
“ESTOU NO ESCRITÓRIO. MANDEI PARA CASA DE ERIC PARA
A NOITE. EU POSSO DIRIGIR, MAS NÃO DEVERIA. UMA MULTA NÃO
SERIA BOM PARA A MINHA REPUTAÇÃO.”
— Vou ficar bem. Dois copos de vinho com uma refeição, não é
grande coisa.
~ 128 ~
casa. Você que me salvou a condução e Courtney é uma ótima
cozinheira. Ela não deixaria você beber antes de seu jantar.
— Ela insinuou. Não havia uma confissão explícita. Agora ela está
alegando inocência total.
~ 129 ~
Brent deu de ombros. — Tem algo menos forte do que Johnny
Walker? Eu acho que seria melhor deixar isso para depois.
— Sim, vamos começar com você mais tarde. Eles também estão a
acusando com tentativa de homicídio - quatro acusações.
~ 130 ~
Brent inclinou-se para frente. — Você, Tony. Ela envenenou você.
Ela disse que você sabia tudo sobre isso, mas Evergreen tem lutado
com ela sobre isso. Ele não gostou de ser manipulado, com suas
acusações contra Claire e, em seguida, sua mudança de opinião pública
e retratação. Isso o deixou ficar mal. A acusando coloca um fim a esse
caso para sempre. Você tinha o mesmo único veneno no seu sistema.
Ele está correndo com isso.
Tony olhou sobre a borda do copo, antes que ele bebeu e disse, —
Os Vandersols estavam lá, não era?
— Sim.
— Quanto a Cindy? Não falo com ela desde que ela descobriu a
verdade.
— Ela está muito abalada. Estamos tentando dar um jeito com ela
para evitar um processo civil. Quero dizer você cuidou dela durante
anos.
~ 131 ~
Tony abanou a cabeça. — Sim, que soa bem, com uma exceção:
os pais dela morreram por causa de nós.
~ 132 ~
Cada jogador deve aceitar as cartas que vida de
entrega a ele ou dela: mas uma vez que estão na mão,
ele ou ela sozinho deve decidir como jogar as cartas
para ganhar o jogo.
- Voltaire
Capítulo doze
Junho 2014
Phil
Minha vida como ela não aparece: Capítulo 4...
~ 133 ~
Meus deveres de trabalho foram definidos em termos gerais. Na
falta de palavra melhor, fui forçada a me tornar uma prostituta de
Anthony Rawlings. Minha existência e presença foram para uma
finalidade: lhe agradar. Se ele não me quer ou não tem tempo para mim,
fico na minha suíte, como uma boneca esquecida na prateleira. Se ele me
quisesse, eu era obrigada em o receber. A palavra não tinha sido
removida do meu vocabulário.
~ 134 ~
Com minha mão tremendo, bati na porta de seu escritório. Não
sabia se estava trancada, mas ele tinha um jeito de a abrir da mesa dele.
A porta se abriu e eu entrei. Ele estava falando ao telefone e fez um gesto
para eu ficar quieta. Silenciosamente, fui até a mesa dele quando a porta
fechou pressionando um botão. Embora a temperatura do quarto fosse o
mesmo que o resto da mansão, eu senti um calafrio que enviou arrepios
ao meu núcleo. Ele estava chateado com a pessoa do outro lado da linha.
Não sabia nem me importava o que ele estava a discutir, mas eu tinha
aprendido a ler-lhe bem o suficiente para saber que ele não estava feliz.
Minha bochecha queimou com o tapa da mão dele, — Não acho que
você pode me apaziguar com mentiras. Eu quero a verdade de você. Você
quis dar um passo atrás - que não foi feito por acidente. Admita seus
erros e não vou precisar te punir por eles.
Eu fiz.
Phil odiava o maldito livro. Ele tinha feito pesquisa suficiente para
saber que Rawlings e Claire tinham uma relação incomum,
especialmente no início. No entanto, ele também tinha passado muito
tempo com os dois deles e sabia que o que ele estava lendo era não o
que ele tinha testemunhado. No entanto, ele também sabia que o livro
foi baseado na verdade. Ele tinha estado em torno de cada vez que
Claire e Meredith se encontraram.
~ 136 ~
Brent respondeu, — O comprimento do encarceramento pode
mudar dependendo das circunstâncias na prisão, mas o acordo atual é
para quatro anos, menos tempo servido.
Brent adicionou, — Tony não leu o livro. Sua admissão não é para
todo o conteúdo, publicamente, só que ele sequestrou Claire da Geórgia
e a trouxe para Iowa, sem o consentimento dela. Atravessando a
fronteira estadual torna um crime federal.
~ 137 ~
coabitar como marido e mulher. O livro não reivindica nada não
consensual acontecendo até que Claire estava morando na casa do
Tony. Argumentei que se tornam marido e mulher - duas vezes. Sem
evidências físicas ou testemunho de Claire, removeram a acusação,
contanto que ele confessou o sequestro. A lei tem diferentes opções para
a sentença com o sequestro. Desde que Claire foi um adulta, não
vendido para o tráfico de seres humanos, e não há registro de Tony para
compensar o tempo com o pagamento de suas dívidas, o Tribunal
concordou em uma sentença menor. A falta de ficha criminal de Tony
também ajudou na redução da pena. No entanto, há também uma
multa.
~ 138 ~
— Você tem merda suficiente para se espalhada, — disse Brent.
— Mas, na medida em que a manter privado, acho que seria melhor
focar no controle de danos. Catherine não vai manter a boca fechada.
Tom está trabalhando seu rabo por ordem de mordaça sobre seu caso.
O mundo inteiro vai saber o nome da sua família.
Ao acenar, Phil respondeu, — É por isso que você não está morto.
— voltando ao Brent, ele perguntou, — O julgamento de Rawlings pode
ser feito em um tribunal fechado?
Tony inalou e sentou-se mais alta. — Brent será seu contato até
que você pode falar comigo. A prisão é prisão. Uma vez que estou
~ 139 ~
estabelecido, você pode relatar novamente diretamente para mim. Brent
estará pagando a você e as suas despesas.
— Temos um acordo.
— Não sei, mas enquanto ele está na lista, ele pode estar aqui, —
John respondeu, sentado ao lado de sua esposa na plateia. As
acusações atuais foram sendo arquivadas em nome dos Estados
Unidos. Sorrindo, presunçosamente, Phil assentiu com a cabeça e se
sentou algumas fileiras atrás deles. Obviamente, no final da sua
gravidez, Emily estava muito maior do que a última vez que o Phil tinha
visto. O espantou quão rápido as mulheres grávidas mudam. As últimas
vezes que ele observava Nichol, de longe, ela estava com uma babá.
Embora, isso tornou mais fácil para Phil passar despercebido, ele se
preocupava com a segurança dela. A maioria de sua observação do
Vandersols era eletrônica. Sorrindo, Phil pensou em suas mensagens
privadas. Ele aprendeu muitas coisas: ele sabia que eles estavam tendo
um menino e que Claire estava sendo levada para um lugar privado em
Cedar Rapids chamado Everwood.
~ 140 ~
viajaria para Iowa para esta audiência. Jane Allyson também estava
presente. Ela estava sentada à direita de John. Sendo como ele e Jane
não estavam envolvidos no atual processo jurídico, Phil estava curioso
para ver que sua reação ao acordo de Rawlings para sentença. Não
tivesse havido qualquer correspondência entre os dois deles indicando
que eles sabiam de algo.
~ 141 ~
O procurador respondeu, — Sim, Meritíssimo. As pessoas
concordaram em quatro anos em uma prisão federal segurança mínima,
menos tempo cumprido, $75.000 em multas e liberdade condicional.
— Sim, Meritíssimo.
— Sim.
— Sim.
— Sim.
— Sim.
~ 142 ~
— De onde para onde transportou Sra. Nichols?
— Sim, Meritíssimo.
— Não, Meritíssimo.
~ 143 ~
agressão sexual? O que aconteceu ao assassinato? Allyson Bradley está
morta! Simon Johnson está morto!
~ 144 ~
Dê o primeiro passo na fé. Você não precisa ver
a escada inteira, apenas dê o primeiro passo.
Capítulo treze
Junho de 2014
John
— E você! — Emily rosnou para Brent. — Você diz que é amigo de
Claire. Como poderia você em sã consciência o defender? — ela puxou o
braço do alcance de John. — Eu não vou parar. Eu quero respostas!
~ 145 ~
Courtney foi a única que acrescentou, — Obrigada por perguntar.
Por favor, sabe, faríamos qualquer coisa para a Nichol e para Claire.
~ 146 ~
Brent interrompeu, — Acredito que todos os presentes são
conscientes da importância de confidencialidade.
— Sim, eu não posso ser mais específico, mas Sr. Rawlings foi
instrumental em os ajudar a juntar as peças do caso. Antes de seu
retorno do Pacífico Sul, Sr. e Sra. Rawlings tinham trabalhado um
acordo com o FBI.
~ 147 ~
Jane respondeu, — Houve testemunho, durante sua defesa de
2012. Ela nos contou tudo sobre ele. Eu a levei para você. — ela
assentiu com a cabeça na direção de Marcus Evergreen.
~ 148 ~
— Prisão! — John disse. — Que tal arquivar um relatório falso?
Claire não tentou matar Anthony, e ainda ficou presa por quatorze
meses.
Nichol balançou para frente e para trás sobre os joelhos como ela
riu e avançou para frente em direção ao brilhantemente colorido
~ 149 ~
brinquedo na frente dela. Um pequeno progresso, e ela foi para sua
barriga, braços e pernas tremendo de alegria. Com determinação
obstinada, ela fez a distância e alcançando para o chocalho macio preto
e vermelho. Uma vez que era dela, ela levou direto aos lábios, movendo
para cima e para baixo da pequena mandíbula dela.
— Becca disse que ela estava chorando, mas desde que ela
dormiu um pouco, ela acordou muito bem.
John deu de ombros. — Não vejo como. Quero dizer, quanto mais
leio...
~ 150 ~
Emily assentiu com a cabeça. — Eu odeio que ele saiu tão fácil.
— Foi preso. Confie em mim: para ele não vai sair fácil.
~ 151 ~
Emily escovou uma lágrima do olho dela. — Esses hormônios
estúpidos me têm emocionada.
— Você não acha que talvez foi o dia. Quero dizer que tem sido
muito estressante. Eu acho que você precisa dormir um pouco.
— O quê?
— Por quê?
~ 152 ~
— A oferta dele? Ele quer te subornar para parar de dizer coisas
sobre Anthony? Tenho observado os números das ações de Rawlings
Industries. A empresa levou um tiro.
— E SiJo?
Emily colocou sua cabeça para trás e sorriu. — Oh, sentiu este
chute?
~ 153 ~
— E Nichol? Você está brincando? Ela tem o mundo em uma
corda.
— O quê?
— Quando?
Emily se aninhou contra o seu lado. — Eu acho que você deve ter
a mente aberta sobre a oferta de emprego. Se certifique que é sincero e
~ 154 ~
não apenas um estratagema para nos impedir de dizer ao mundo a
verdade.
— Eu sei que eu não os deveria culpar por não saber o que estava
acontecendo mais do que posso nos culpar.
~ 155 ~
Não é o mais forte da espécie o que sobrevive,
nem o mais inteligente que sobrevive. É aquele que é
mais adaptável à mudança.
- Charles Darwin
Capítulo catorze
Verão 2014
Tony
Nada poderia ter preparado Tony para o encarceramento no
campo de prisão federal em Yankton, South Dakota. Talvez, para o
experiente prisioneiro, ou mesmo do lado de fora, foi lindo, melhor do
que a maioria. Afinal, só tinha sido uma prisão federal desde 1988. Do
lado de fora, ainda parecia a pequena, e privada, faculdade de artes
liberais que tinha sido uma vez. A maioria dos edifícios estava no
registo histórico e os nomes dos alunos e benfeitores. Os arredores
eram bonitos com flores, árvores e grama bem cuidada. Nem sequer
havia uma cerca ao redor do perímetro. No entanto, era uma prisão.
~ 156 ~
e mesas. Todas as camas estavam em beliche com um entendimento
tácito que o companheiro mais velho recebeu o premiado beliche
inferior. Alguns dos dormitórios tinham sessenta homens. Felizmente,
Tony tinha apenas vinte, que ainda tinha dezenove mais do que ele
queria.
Como se dormir num quarto com dezenove outros homens não foi
difícil o suficiente, ele logo aprendeu sobre contas. Contagens
aconteciam todos os dias às 12h01min, 03h00min, 05h00min,
10h00min, 16h00min e 22h00min. As duas últimas foram contagens
em pé. Durante uma contagem de pé cada homem era obrigado a ficar
imóvel em seu beliche enquanto o carcereiro contava os presos. Como
acordar todos os dias às 05h50min, Tony se perguntou por que eles não
podiam esperar até lá para fazer a contagem. Deus sabe que luzes
chegando e agente penitenciário andando de cama em cama de beliche
três vezes no meio da noite não era propício para boa noite de sono.
~ 157 ~
Os outros homens em sua unidade não se importavam quem ele
era lá fora mais do que ele se importava quem eles eram. Cada homem
era cordial e respeitoso, ainda não são muito comunicativos. Isso foi até
as noites: a maioria dos homens prosperou em tempo de televisão. De
16h30min até a meia noite, a televisão ligava. Nunca foi muito um
grande telespectador, o ruído incessante – cada noite – o desgastava
tanto como a contagem estúpida.
Dormir não foi a única atividade que era comum. Também, tomar
banho, foi feito por unidade. Enquanto há primeira semana passava,
parecia que cada hora era pior do que o anterior. Quando ele escapou
de sua antiga vida mais e mais longe, a terapia parecia uma boa ideia.
O dinheiro que ele ganhou, mais dinheiro que ele tinha enviado
para ele, lhe permitiu comprar suprimentos não emitidos. Isso tudo foi
de fones de ouvido e um MP3 player para abafar a televisão incessante,
xampu e roupas adicionais. Embora Tony pudesse ter dinheiro ilimitado
enviado para sua conta, havia um limite de gasto de $320,00 por mês.
Ele quase engasgou quando ele leu isso. Diabos, ele tinha gasto mais
que isto em um corte de cabelo.
~ 158 ~
pouco mais de privacidade, a lista de reprodução de Tony o manteve
ocupado. Comprar música foi uma das suas maiores despesas. Para
ocupar sua mente, ele tinha o Wall Street Journal, bem como outras
publicações de negócios entregues, e ele foi autorizado a uma
quantidade mínima de tempo na Internet. A Internet, bem como
chamadas de telefone foi monitorada, mas era uma conexão com o
mundo exterior. Quando dias se viraram em semanas e semanas em
meses, a rotina se tornou mais fácil de lidar.
~ 159 ~
para o moral dos detentos. Portanto, depende do espaço disponível,
cada visitante e presidiário foram obrigados a ter uma cadeira - visitas
foram concedidas. Tiveram que ser pensado antes e aprovado. Brent e
Courtney visitavam a cada três semanas, como um relógio. Roach veio
pelo menos uma vez por mês, e Tim ou Patrícia alternavam suas visitas.
Foi sem dúvida o destaque para a semana de Tony.
~ 160 ~
Ele encolheu os ombros. — Bem como pode ser esperado, eu
suponho.
Jim esperou. Quando Tony não ofereceu mais nada, que ele
continuou, — Por quê? O que você esperava?
— Por quê?
— O que?
~ 161 ~
— Sempre esteve no laço?
— Eu estou perguntando.
— O Anthony que vive fora desta prisão recebe o que ele espera?
~ 162 ~
— Eu-eu... — ele estava prestes a dizer eu recebo, mas a realidade
de sua vida desde que ele voltou do paraíso desabou. — Eu costumava.
— Como é que você sente que não recebe o que você espera?
~ 163 ~
— Entre agora e sua próxima sessão, eu tenho algo que quero que
faça.
Jim nunca tinha pedido a Tony para fazer qualquer coisa além de
chegar a tempo. — O que você quer? —ele perguntou desconfiado.
Ele não queria fazer isso. Tony não queria pensar sobre um ano
atrás. Ele não queria se lembrar de quão bem ele pensou que ele e
Claire estavam em casa, como ela aceitou o anel dele, como ele pensou
que ela estava segura. Ele não queria lembrar a tristeza esmagadora no
desaparecimento dela, ou que era Catherine que virou seu mundo de
cabeça para baixo. Não só Tony não quis compartilhar isso com Jim, ele
não o queria compartilhar com ele mesmo.
As ações têm consequências. Foi uma frase que ouvi várias vezes.
Houve consequências negativas e consequências positivas. Tudo o que fiz
ou disse foi avaliado: por Anthony e por mim. Me encontrei andando
sobre cascas de ovos em cada turno. Tudo começou no momento em que
acordo e termina após finalmente adormecer. Eu não quero falhar: Eu
não podia falhar. Eu aprendi rapidamente que falha teve consequências.
Os castigos físicos não continuam com qualquer tipo de regularidade
após as primeiras semanas. Não eram necessários. Embora eu estivesse
sendo tratada de várias maneiras, como uma criança pequena, eu não
era. Eu era uma adulta instruída que havia sido colocado em um labirinto
extremo de condicionamento operante. Algo tão simples como um olhar
dos olhos escuros de Anthony poderia parar minhas palavras. O ligeiro
aperto dos dedos, levantar o meu queixo me traria à submissão. Eu não
preciso ou quero sentir o tapa da mão. Eu aprendi as regras e me esforço
para obedecer.
~ 164 ~
Apesar das circunstâncias, foi quase prazeroso viver como eu fiz durante
esses tempos. Eu ainda era uma prisioneira, mas em uma casa enorme
com as pessoas a cuidar das minhas necessidades. E então, sem o luxo
de um estrondo de aviso, a escuridão retornaria.
— Estou pensando que eu não posso esperar para usar outra cor.
— Realmente, depois de ler o que você leu, isso é o que você está
pensando?
— Bem, podemos assumir que era cedo no cativeiro. Ela disse que
ela ainda era uma prisioneira. Ela não falou de sair de casa. Quando ela
fez isso?
— Você quer saber? Bem, eu estou tão puto que mal vejo direto.
Estou chateado que aconteceu, e estou com raiva que ela deu a
entrevista de merda. Isto é informação confidencial. Ninguém precisa
saber nada disso. Além disso, foi há muito tempo. As coisas mudam.
~ 165 ~
— Tudo era diferente, depois que ela saiu da prisão. Era tudo
diferente. A prisão tinha acabado. Poderia finalmente admitir que...
Foda-se! —Tony entrou em colapso na cadeira. — Eu não sei. Não faz
sentido.
— Eu não senti. Não no começo. Eu não senti nada por ela... ela
apenas estava lá. Ela tinha um trabalho a fazer.
— Você assistiu sua esposa por anos antes até que você se
apresentou. Você está me dizendo que quando você primeiro arriscou
tudo por sequestro e a mantendo como sua refém em sua casa, que ela
não significava nada para você?
— Você faria com ela novamente em 2010, o que você fez com ela?
— Jim pediu.
— Por quê?
— Tudo foi diferente porque eu não podia fazer isso com alguém
que se ama.
~ 166 ~
Jim olhou para o relógio, — O nosso tempo acabou. Pense sobre
isso. Pense em como você se sentiu. Foi naquela escuridão ela descreve
a raiva ou o controle, - ou talvez a perda do controle? Você está
castigando Claire quando um negócio não deu certo ou foi por causa de
algo que ela fez ou disse? Se lembre, você me disse quanto você
apreciou sua boca inteligente durante seu segundo casamento. Ainda
durante a sua primeira vez, você admitiu que você não a tolerasse. A
razão que você arremeteu poderia ser que você não queria admitir seus
próprios sentimentos? Poderia ser sua maneira de a manter como sua
posse e não se tornar emocionalmente investido?
~ 167 ~
Os fatos não falam por si. Eles falam a favor ou
contra as teorias concorrentes.
- Thomas Sowell
Capítulo quinze
Outubro de 2014
Harry
O sol nascente jogava um fulgor morno por detrás das cortinas
quando Harry saiu do condomínio. Ele precisava de tempo para pensar,
e deitado na cama ao lado de Liz suas respirações suaves se infiltrou no
silêncio antes da alvorada e não era o lugar. A mente dele rodou com
respostas às perguntas que ele não queria perguntar. Peças do quebra-
cabeça leigamente descartadas diante dele, no entanto, ele lutava para
não as ligar. Ele não podia. Ele precisava de mais provas, algo concreto.
Então, novamente, ele não queria.
Nos últimos cinco anos tinha sido alguns dos melhores e piores
de sua vida. Ele tinha feito decisões, algumas boas e algumas ruins.
Infelizmente, quando ele enfiou as mãos nos bolsos de seu jeans
desgastado e caminhou em direção aos cafés em Palo Alto, Harry não
podia decidir quais eram as boas e quais eram as ruins.
Café quente tinha um jeito de limpar sua mente. Ele pensou, indo
no condomínio da irmã dele todas as manhãs e partilhar um copo. Em
primeiro lugar não pode ter sido partilhar: era a maneira de evitar
compras de supermercado. Realmente, era mais do que isso. Foi
também um tempo para reconectar. Ele e Amber não foram
excessivamente estreitos como filhos, ainda quando ele se mudou para
San Francisco após seu divórcio, trabalhavam lentamente seu caminho
na vida um do outro. Memórias quentes misturaram com triste quando
Harry pensava sobre Simon. Sua amizade foi instantânea. Ele
provavelmente foi o motivo de Harry e Amber tinha uma boa amizade.
Havia algo sobre Simon que puxou as pessoas dentro e os fez se sentir
confortável. Se fosse esporte, trabalho ou lazer, eles tinham acertado.
~ 168 ~
verdadeiro se um ou outro abriga inseguranças e sentimentos de
infância. Harry precisava ter certeza que os sentimentos que ele tinha
como um jovem rapaz, - assistindo Amber receber o amor e a atenção
de dois pais - não estava jogando um papel em seu conflito atual. Em
toda a realidade, ele pensou que eles tinham passado isso. Além disso,
sua visão era muito mais clara como um adulto. Agora viu que não era
culpa dela. Ela era só a sortuda que nasceu de dois pais. O homem que
tinha deixado à mãe de Harry era o culpado. Harry ainda não podia
culpar seu padrasto. Essas questões nem vale a pena considerar.
~ 169 ~
Simon. Enquanto originalmente Amber queria saber mais sobre isso,
ela nunca confiou plenamente em Claire. Claro, ela desempenhou o
papel de amiga que cuida bem.
Ele desejava que houvesse alguma coisa que ele poderia fazer
para aliviar o sofrimento dela. Talvez tenha sido sua motivação para
empurrar o SAC Williams para intervir, para ir para os poderes e
convencer o FBI a avançar sobre o acordo de Anthony e de Claire.
Aparentemente, houve relutância, devido a Rawlings voltar para os
Estados Unidos antes que eles o deveriam fazer, violando a estipulação
do contrato. Agente Jackson contatado o agente Baldwin, que explicou
que a razão pela qual o casal viajou é que estava temendo pela
segurança do Vandersols. Jackson não estava impressionado. Em suas
palavras, se Rawlings tinha feito como ele foi ordenado e ficado fora de
contato com pessoas do seu passado, ele não teria sabido sobre a
ameaça para os Vandersols. Às vezes, Harry desejou que ele pudesse
dizer John e Emily à verdade sobre seu trabalho e o que ele realmente
sabe. Eles sabem tudo o que Claire e Anthony arriscaram para salvá-
los?
~ 170 ~
Harry deu de ombros, pensando que ele estava mais inclinado
para a opção número três.
“SOA BEM.”
— De acordo com John, ele tinha todos os motivos para odiar o seu
cunhado, mas as coisas mudam. Acho que ele está fazendo isso mais
para Claire.
— Liz, ela está doente. Ela tem uma filha e precisa de ajuda.
Harry inalou, — Realmente não sei. Só sei que John disse que
Emily não a deixava, e ele não queria ficar longe de Emily e Michael.
Aparentemente, as Rawlings Industries lhe ofereceu um negócio enorme
para mudar para a cidade de Iowa e trabalhar com sua divisão jurídica.
Harry tentou processar: ele não disse que ele estava em Iowa para
visitar Claire.
~ 171 ~
Liz olhou para sua expressão. — Eu sei que você foi lá para o
acordo. Você não precisa esconder. Amber explicou que é parte do seu
trabalho. SAC Williams foi, também, não foi?
Ele se lembrou do terror dela depois do ataque a ele. Ela lidou com
isso bem no início, mas houve pesadelos e ataques de pânico que ela
tentou esconder. Harry a embrulhou em seus braços fortes, — Sim, você
está certa. Não sou eu em outras atribuições. Todas as minhas
informações são alteradas. Não há nenhuma maneira de voltar para
você, Jillian, Ilona ou Amber. Você não precisa se preocupar.
— Talvez tenha razão. Além disso, eles foram embora. Não é como
se você tem que os ver tão regularmente como você fez quando eles
viveram aqui.
~ 172 ~
— Harry? —ela perguntou timidamente. — Posso te pedi alguma
coisa?
Ele poderia dizer pela sua voz que era algo que ele não queria ser
pedido. — Vá em frente, mas se é sobre o trabalho, não posso prometer
que posso responder.
Puxando o braço dela fora, Liz respondeu, — Ei, eu não sou uma
criminosa sob interrogatório! Eu lhe disse antes - Amber mostrou para
mim. Ela sabe como é ter seu namorado obcecado com outra pessoa.
Depois do que aconteceu, ela não queria eu me preparando para outra
decepção. — Os olhos azuis dela perfuraram. — Isso é o que eu fiz,
~ 173 ~
Harry? Você só está me usando? Rawlings está na prisão. Talvez agora
seja a hora de fazer a sua jogada!
— Então, isso é real. Não preciso ter medo de que você vai voltar
para ela? Espere... — Ela puxou para trás e olhou nos olhos dele. —... por
que estava segurando a mão dela?
Liz limpou os olhos com as costas da mão dela. — Mas você falou
com o Vandersols. Têm vivido aqui. Eles realmente não sabem a verdade
sobre você?
~ 174 ~
Harry tinha ouvido isso antes. Ele respondeu, — Eu acho que sua
família já teve muita coisa. Estou confiante de que os Vandersols estão
ainda no escuro.
Sentado com seu copo vazio de café, Harry levantou seu telefone
quando a questão de Liz reverberou através da sua mente. Quem
conhece você como a sua família?
Ele acessou seus contatos e chamou o único homem que pode ser
capaz de colocar sua mente à vontade. SAC Williams respondeu no
segundo toque. — Sim, agente? Em que posso ajudá-lo?
— Entre.
~ 175 ~
Williams levantou e andou em torno de sua mesa, acenou para
uma das cadeiras e se sentou ao lado. Quando Harry se sentou,
Williams disse, — você está sendo muito formal. Pensei que você era um
novo recruta, se não o conhecesse melhor. O que está acontecendo?
— É sobre o Rawlings...
— Agente...
Harry fechou os olhos e caiu para trás contra a cadeira. Com uma
voz trêmula, ele perguntou, — o que você acha que aconteceu com meu
cartão SD - com base no que eu te disse e o que o FBI encontrou?
~ 176 ~
Williams deu de ombros. — Eu poderia dizer que o FBI perdeu na
cena do crime, mas sinceramente, eu duvido disso. A área foi varrida
para limpar mais de uma vez. Você é um de nós. Levamos o ataque a
você, bem como a ameaça à sua filha e a ex-mulher, muito a sério. Mais
do que provável, eu diria que os autores que levaram. Quem sabe, talvez
fosse para ser usado como chantagem, mas se você não ouviu nada
ainda...
Por quê? Por que Amber teria feito isso com ele?
~ 177 ~
Se não gosta de algo, mude. Se você não pode
mudar, mude sua atitude.
- Maya Angelou
Capítulo dezesseis
Novembro de 2014
John
John fez seu caminho em direção ao tribunal para o terceiro dia
de julgamento de Catherine London. O júri ainda ia ouvir o testemunho
e debater as provas. Não era o trabalho deles para determinar a culpa
ou inocência, só se havia provas suficientes para Catherine ir a
julgamento. Desde que todos os processos de júri foram feitos em
privado, se tratava de uma fase que a equipe jurídica das Rawlings
Industries não precisa lutar para se manter longe da imprensa. No
entanto, havia muitas outras prováveis fontes de exposição ruim. Para
esse fim, a equipe jurídica da Rawlings, com a ajuda de seu membro
mais novo, tinha sido bem sucedida em limitar a divulgação de
informações durante a fase preliminar. Isso não impediu as multidões
de pessoas nos degraus frios nos Tribunal em Cedar Rapids. Muitos dos
espectadores estavam esperando para obter um vislumbre de Anthony
Rawlings. Apesar de ter sido apenas especulação, se fosse para ser
intimado, os repórteres não querem perder sua chegada.
John ouviu.
~ 179 ~
John interrompeu, — Por favor, Tim, já ouvi tudo o que eu quero
ouvir sobre o primeiro casamento de Claire e de Anthony. Eu li o livro, e
não me importo de ver o filme. Já ouvi a mesma coisa de todos. Eles
fizeram um bom trabalho em o manter escondido. Obviamente, Emily ou
eu sabia. Não podemos segurar outros responsáveis se nós próprios não
éramos culpados. Não importa o motivo, ele fez isso ou ela não contou, foi
a escolha deles. Não tenho que concordar, mas acho que vim a um
acordo. Eles se casaram de novo, e de todas as contas, foi uma decisão
mútua baseada em sentimentos versus contratos. Só espero que em
algum momento minha cunhada fosse feliz.
O que John não disse - o que ele não conseguia dizer - foi o porquê
de como chegou a um acordo. Ironicamente, foi o mesmo motivo que Emily
não podia. Foi a Claire. Por um tempo os médicos questionaram a
capacidade dela de falar. A maior parte do que ela disse era difícil de
entender e desordenado. No entanto, o que ela disse com alguma clareza
era o nome de Tony. Várias vezes, especialmente quando em um estado
de sono. Parecia que era nesses momentos, quando ela estava ausente
em mente, que ela estava em paz. John não podia explicar e Emily não
via da mesma forma, mas havia algo em a ver durante aqueles tempos
que tocaram o coração de John.
John se inclinou para frente, sua voz mais baixa do que o habitual.
— Tim, eu respeito você, e o que está fazendo para Rawlings Industries,
mas não vou discutir a condição de Claire nem permitirei Nichol fazer
parte do circo de mídia que parece cercar Anthony.
Tim abanou a cabeça, — Não, John, isso não é o que quero dizer. —
Um ligeiro sorriso veio à boca, — Mas eu tenho que dizer, se você incluiria
a companhia Claire e do Nichol - seu futuro financeiro – neste protetor
guarda-chuva que você tem sobre elas, eu acredito que você seria o
complemento perfeito para as Rawlings Industries.
~ 180 ~
alguém chefiando o departamento jurídico que pode tanto aprender com
aqueles dois homens, bem como ficar por aqui, espero que comigo e
gerenciando a Rawlings Industries no futuro.
~ 181 ~
futuro melhor para não só ela e Nichol, mas para milhares e milhares de
funcionários que precisam de seus salários, que você estará ajudando
muitos.
John,
Não sei onde começar. Se você recebeu esta carta então pelo
menos está pensando em trabalhar para as Rawlings Industries.
Você deve saber que eu não tenho nada a ver com esta oferta de
emprego. Não é como da última vez. Não tem desculpa para o que
eu fiz no passado, mas eu tenho uma explicação.
~ 182 ~
Antes de te conhecer, eu sabia que você era uma força com a qual
ser contada.
~ 183 ~
empresa é a empresa de Claire. Um dia vai ser da Nichol. Eu
tenho a maior fé em Tim. Se ele acredita em você, eu também
acredito. Eu também quero que saiba que eu não vou interferir em
suas decisões em matéria de seu emprego. Se você optar por
trabalhar para ele em Rawlings Industries, ele será para quem
você está trabalhando.
Anthony
~ 184 ~
quem John deve reportar. Ele e Emily gostavam da perspectiva de estar
juntos novamente como uma família, especialmente com Michael a
caminho. Depois de muito debate, John aceitou a oferta de Tim,
renunciou a sua posição na SiJo e se mudou para Iowa.
~ 185 ~
As mentiras e pecados da vida pessoal de Anthony não tinham
transcendido para a sua empresa.
~ 186 ~
Encarar a realidade como ela é, não como era ou
como quiser que seja.
- Jack Welch
Capítulo dezessete
Dezembro de 2014
Tony
Minha vida como ela não parece, capítulo 14...
~ 187 ~
vida e meu mundo. Se eu fosse embora, o que eu seria? O que isso me
faria? Eu sempre seria nada mais do que a puta dele? Se ele tivesse
levado meu passado e eu desprezei meu presente. Isso deixou só o meu
futuro. Foi como o colar de viagem que ele me tinha dado. O diamante
que representa o futuro foi o maior e mais brilhante por uma razão, -
detinha a esperança para o melhor. Naquela noite no Central Park,
Anthony Rawlings me ofereceu um futuro sem vergonha. O anel de
noivado de brilhante que ele apresentou foi mais do que um símbolo,
muito mais. Foi a minha dignidade. Eu queria voltar. Realmente, havia
muito pouco de deliberação: eu seria sua esposa.
~ 188 ~
suíte. Seus pensamentos tinham sido enchidos com planos de
casamento e sua conversa com Catherine. Ele não tinha ideia que
Claire tinha ficado em pé fora da porta da sala dele, ou que ela estava
lutando uma batalha interna.
Jim assentiu com a cabeça. — Muito bom. Por que você não quer
ler mais? Você tinha dito que queria ler mais partes felizes deste livro.
Parece que ela estava feliz com o casamento. Ela ficou feliz?
— Acho que o que eu pensei antes. Eu, porra, odeio ter perguntas
respondidas com perguntas.
~ 189 ~
— Ok, me diga por que você não está convencido que ela parecia
feliz.
— Sim.
Tony deixou cair para trás na cadeira, seu olhar mais uma vez
paralisado do além-olhos do orientador quando seu maxilar cerrou
pulsando os músculos do pescoço. Finalmente, ele respondeu, — Já
passamos por essa merda. Não quero falar sobre isso. Não quero porra
ler mais do maldito livro. Vamos falar sobre outra coisa.
— Agora você ouve. Quanto antes? Que tal durante o tempo deste
livro? Alguém disse não?
— Eu não sei. Não tinha alguém que me encarou três vezes por
semana, me perguntando sobre meus sentimentos malditos. Acabei de
fazer. Eu só era. Não pensei sobre isso.
~ 190 ~
— Você pensou o que a Claire estava se sentindo?
— Às vezes.
~ 191 ~
— Eu disse a ela que eu a tinha. Ela me pertencia. Eu a fiz
repetir. — Tony girou em seus calcanhares. — Isso não significa que ela
era uma puta!
Jim olhou para seu relógio. — Mais uma coisa antes de nosso
tempo: Claire disse outra coisa nessa passagem que eu gostaria de
pensar entre agora e a nossa próxima sessão.
~ 192 ~
— Vinte e seis semanas e quatro dias, — Tony respondeu o
assunto com naturalidade.
Não precisou ser um gênio para saber para onde ia o Jim. — Não
preciso pensar nisso, — respondeu Tony. — É uma droga.
Quando Tony fez seu caminho de volta para seu dormitório, ele
queria saber o que lá se foi pensar, além do fato de que era quase
16h00min, e ele teve que voltar e apresentar para a contagem de pé.
Quando ele correu de um prédio para o outro, as palavras de Jim
voltaram. O que Claire estava pensando?
Tony queria voltar e lhe pedir para esclarecer. Ele queria ir buscar
aquele maldito livro e o jogar no incinerador. Ele queria fazer muitas
coisas, nenhuma das quais incluía esta de pé em seu beliche e sendo
contado. Foi assim como Claire sentiu?
~ 193 ~
Abril 2015
— Oh, ele não pensa assim. — Ela se inclinou para frente. — Foi
tudo sobre sincronismo. Eles tinham um pagamento de balão vindo...
— Marque?
— Mas...
~ 196 ~
— Eu vou, e eu posso vir aqui mais vezes se você gostaria. Quer
dizer, eu não preciso voar sempre. É apenas uma viagem de cinco
horas. Eu podia vir e passar a noite. Eu li que, nos meses mais quentes,
os visitantes podem vir no sábado e no domingo.
Tony não sabia aonde isso ia. — O que você que dizer?
— Bem, não.
~ 197 ~
— Isto está tudo acabado. John não precisa saber sobre isso, e
você não precisa se preocupar com isso.
Tony concordou.
~ 198 ~
Não é de admirar que a verdade é mais
estranha que a ficção. A ficção tem de fazer sentido.
- Mark Twain
Capítulo dezoito
Julho de 2014
Brent
Após o que parecia ser uma vida inteira, é finalmente o momento
para as declarações de abertura do julgamento de Catherine London.
Tony já havia cumprido mais de um ano de sua pena por seus crimes, e
os dela estavam finalmente vindo para a luz do tribunal. Não que não
tivesse havido pré-julgamento - tinha. O advogado de Catherine tinha
arquivado quase cada um possível. Eles tinham solicitado uma
mudança de local, sem sucesso. Eles tinham arquivado desafio após
desafio para as provas e as testemunhas. Havia uma infinidade de
testemunhas, peritos que eram esperados para depor pela acusação. Os
advogados da Catherine tinham desafiado a cada um deles. Em um
ponto eles chegaram a tentar retirar as queixas. Uma vez que o júri
tinha convocado e encontrado uma causa provável, a probabilidade de
um despedimento foi baixa; no entanto, eles fizeram uma tentativa.
Parecia que os advogados dela estavam seguindo um manual sobre
como atrasar o processo de julgamento e verificando cada caixa quando
eles foram.
~ 200 ~
O depoimento dele tinha ido por mais de duas e meia horas. Por
toda parte, Brent assistiu ao júri. Nenhuma vez pareceram entediados
ou desinteressados. Como regra geral, a declaração de abertura deve ser
curta e concisa. Brent olhou para John e levantou suas sobrancelhas.
Foi uma pergunta não dita, advogado para advogado. O que achou?
John deu de ombros. Brent rezou que fosse um sucesso fora do circo.
Depois do que todos sofreram, ele queria a frágil mulher na mesa da
frente para ter uma morte solitária em uma cela solitária. Não era um
bom desejo, mas foi a que ele nutria.
~ 201 ~
— O promotor me tinha totalmente encantada. Não tinha ideia
que ele tinha falado por tanto tempo, — Courtney disse.
Brent apertou a mão de Tony antes que ele tomou seu lugar
necessário. — Temos notícias, — Brent ofereceu.
~ 203 ~
meu avô de volta. Ha! —Tony forçou a rir. — Pense em todas as vidas
que poderiam ter sido poupadas se eles apenas tivessem dado essa
honra há anos.
— Sei que estou aqui hoje como um amigo, não o seu advogado,
— Brent disse, — mas me deixe o lembrar, você vai subir para revisão
em menos de um ano e depois a cada seis meses. Há sempre uma
possibilidade que poderia ser menos.
— Claro, estou feliz por o fazer. Nichol é linda. Você deve estar
orgulhoso.
— Dela, eu estou.
~ 204 ~
Brent se virou para a esposa dele e vi quando a cor drenou das
bochechas da Courtney. — Caixa postal? — ele perguntou. Voltando ao
Tony, ele continuou seu questionamento, — O que você está falando?
~ 205 ~
a voz de Tony inundou com emoção. — Foi você... Meu Deus. Você é
quem a libertou. — Desta vez foi ele a desviar o olhar.
— Falei com Phil, e não entendo o que aconteceu com ela. Mas se
você pode... se existe é uma possibilidade de a salvar de novo... Não
importa quem você tem que enganar... só por favor, para nós, para
Nichol... faça.
— Tony, ela não sabia, – de inicio. Uma vez que ela soube, a única
razão que ela escondeu isso de você foi por nós.
— Não, você não está, — disse Brent. — E você não vai nos pagar
de volta. Você já tem.
~ 206 ~
— O quê?
Courtney sorriu.
~ 207 ~
Minha família é a minha força e minha fraqueza.
Capítulo dezenove
Algumas semanas mais cedo – meados de agosto de 2015
Harry
Harry viu por trás do vidro, sem ser visto por sua irmã ou o oficial
do Califórnia Bureau of Investigation. Foi a mesma divisão onde Harry
tinha começado sua carreira na aplicação da lei, - a mesma mesa que
alimentava seu desejo de justiça. Era o mesmo escritório que agora
estava questionando sua própria irmã em relação à morte sem sentido
de Simon Johnson.
— Você fez a coisa certa. Sei que talvez não pareça neste
momento, mas a verdade, a lei, tem sempre razão.
~ 208 ~
não foi você quem seguiu a trilha do telefone. Você não desenterrou os
registros de texto ou interrogou as testemunhas. Você não pode levar
toda a culpa.
Harry se virou para a janela e limpou os olhos dele. Ele não podia
ouvir o que diziam, porque ele tinha desligado o som, mas ele podia
dizer pela expressão da sua irmã que ela estava pedindo sua inocência.
— Ela precisa parar. Sei que nós temos a evidência, mas ela só precisa
parar!
— Ele mencionou, mas não muito. Foi uma daquelas coisas que
você diz de passagem. Eu ia brigar com Liz sobre algo... e mencionar
Ilona. Ele ficava chateado com Amber e mencionava Claire. Ela era sua
namorada na faculdade - no primeiro ano! Isso foi há muito tempo. Me
lembro de pensar que era estranho que ele tinha ficado tanto tempo
sem alguém sério em sua vida. Ele riscou a dedicar sua energia ao seu
trabalho. É por isso que ele e a Amber eram tão perfeitos. Eles se
conheceram na Shedis-tiques e ela o seguiu para ajudar com SiJo. Eles
eram amigos antes que eles se tornaram uma dupla. Eu não sei se
Simon nem a viu como namorada potencial... por um tempo. — Harry
deu de ombros. — Não posso testemunhar a nada disso. É o que ele
disse e ela disse. Isso tudo foi antes de me mudar de volta para a
Califórnia. Assim que cheguei aqui, eles estavam definitivamente
~ 209 ~
juntos. Além de uma menção aqui e ali de Claire, para mim, ele parecia
totalmente dedicado a Amber.
— Então você não sabia que ele tinha ido por todo o país para a
ver?
Harry deu Williams SAC seu telefone. — Aqui, a coisa vai explodir
se eu receber outra mensagem da Liz. Pode segurar para mim enquanto
eu entro lá?
~ 210 ~
algodão da camisa. Depois de um momento, ele a ajudou a se sentar
novamente e se sentou em frente ela. — Amber, eles leram os seus
direitos, não foi?
— Sim, mas por quê? Por que acham mesmo que eu iria...
— Não! — ela levantou. — Você não sabe. Você não sabe como é
ter alguém que você ama disposto a viajar por todo o país para uma
última chance com uma mulher que ele não tinha nem falado há anos!
Anos!
— Não! Eu não vou parar. Você precisa saber o que ela é capaz de
fazer. Inferno, você sabe, não é? Ela tem algum tipo de poder sobre os
homens. Eu não entendo. Quero dizer não é sua aparência e
definitivamente não os miolos dela. — Seus olhos se arregalaram. —
Emily disse que ela está com problemas. Bem, ela é louca se pensa que
ela pode dizer ao mundo mentiras sobre mim!
— Amber, pare de falar. Tudo o que disser pode ser usado contra
você...
Os olhos dela se estreitaram. — Por que, Harry? Vai falar pra eles
que eu digo? —Ela olhou ao redor, girando até que ela enfrentou a
janela. — Ou estão vendo? —Ela caminhou até o vidro escurecido e
voltou. — Você está aqui como meu irmão ou um agente?
— Sou os dois, mas estou aqui agora, como seu irmão. Estou
avisando para parar de falar e arranjar um advogado.
~ 211 ~
— Eu tenho advogados, — ela disse presunçosamente. — Eu
tenho advogados, assistentes, contabilistas. Tenho uma empresa inteira
ao meu dispor. O FBI estúpido não vai conseguir nada para me deter.
Eu sou inocente. Claro que fiquei chateada quando descobri que o
Simon estava indo por todo o país maldito tentando levantar seu fracote
nervo a falar com aquela vadia. Você não ficaria chateado? Quero dizer,
quem vai para vários eventos e então nem fala com ela? Ha! Adorei ler
esse livro. Espero que depois que Simon falou com ela, Rawlings bateu
a m...
~ 212 ~
Ela olhou para cima. — Você já estava aqui? Por quê? Quanto
tempo? O que está acontecendo?
— Ambos. Não podemos fazer nada mais aqui. Vamos para casa.
Ela plantou os pés dela. — Casa? Não a posso deixar. Ela é minha
melhor amiga, e ela é minha chefe. Eu não a vou deixar.
— Harry, você sabe que a Amber não faria o que estão dizendo-
Ele colocou seu dedo sobre os lábios. — Pare de falar sobre isso.
Estamos em uma delegacia de polícia. Você e a Amber precisam parar
de falar.
~ 213 ~
Ele precisava de um relatório sobre o não interrogatório dele. Nada
disso, porém, foi o que ele queria fazer. Harry queria subir na sua cama
e não sair por dias. Ele quis fingir que estava tudo bem. Ele queria
voltar no tempo para quando Simon estava vivo... não, mais para trás
do que isso, para quando Ilona disse que ela estava grávida.
~ 214 ~
Amor não é um sentimento de felicidade. O amor
é uma disposição para sacrificar.
- Michael Novak
Capítulo vinte
Dezembro de 2015
Tony
— Odeio o inverno, — afirmou Tony, quando ele olhava para fora
do grande painel de vidro no escritório de Jim.
Tony olhou. Não parecia importar quantas vezes ele disse que ele
odiava as perguntas, isso era tudo o que Jim parecia saber fazer, —
Não, eu não odiava. Eu nunca notei.
Jim sorriu. — Tudo bem, então você vivia em Iowa e nunca notou
o inverno?
~ 215 ~
Passei a maior parte do meu tempo trabalhando ou viajando. O clima
era irrelevante.
— Como isso fez você se sentir, de não saber onde ela estava?
~ 216 ~
— Você é um homem inteligente. Acredito que você pode executar
várias tarefas. Tente responder as duas perguntas ao mesmo tempo.
— Você está me dizendo que não posso ter minha própria casa
demolida?
— Garanto que já pensei nisso. Tenho mais nada para fazer aqui,
do que pensar. Eu pensei sobre isso até que eu não quero mais pensar.
Diferente de uma pintura... e alguns itens pessoais... tudo pode ir. —
Ele enfatizou, — Eu a quero extinguida.
— Costumava.
~ 217 ~
— Anthony, você está agarrando em qualquer coisa para lhe dar
um senso de controle. A demolição de sua casa é uma maneira de se
livrar do passado. Não é assim tão fácil. Se fosse, dificilmente haveria
uma casa que ficou por mais de dez anos. Diabos, a maioria não ficaria
tanto tempo.
— Eu sei que o passado não vai embora. Não quero que tudo vá
embora, - só uma parte.
Tony não podia evitar o sorriso. — Isso fez dela ousada e atrevida.
— Sim. Ela era outra coisa. Nunca tive ninguém falando comigo
da m...
Tony olhou.
~ 218 ~
— Eu não porra sei. Ela era diferente da primeira vez que veio, -
foi trazida para a mansão. Na época era o que eu pensei que eu queria.
— Tony suspirou. — Gostei do controle, — Os olhos dele mudaram de
maçante a brilhante. — Mas não tanto como eu gostei dela mais tarde.
Acho que eu sabia que ela estava se comportando assim porque eu
queria. Diabos, ela até disse que eu queria.
Tony deu de ombros, — É como aqui. Você faz o que deveria fazer,
o que você precisa fazer, ou outra coisa.
— Outra coisa?
— Existem consequências.
~ 219 ~
Tony não precisa pensar em sua resposta. — A droga da
contagem. Eu odeio isso e dizerem o que fazer e quando fazer. Nada,
nenhum de seus tão chamados benefícios supera isso.
Primavera de 2016
~ 220 ~
— Sim, eu estou pensando direito. Não posso mais trabalhar com
ela e eu não vou.
— Ela porra fez um movimento em mim. Ela tem dito coisas sobre
querer me ajudar, me ajudar não ser tão solitário, vir visitar mais vezes.
Então ela começou a falar sobre a Nichol e como a Claire estava muito
doente para cuidar dela. Ela disse que ela nunca faria isso. Ela nunca
deixaria o marido e a filha. Ela disse que ela poderia cuidar da Nichol
como uma mãe, melhor do que Claire. Sobre como perdi. Eu estava
porra querendo a levar longe de mim. Ela sabia que eu estava chateado,
mas ela começou a dizer como ela entende... Estou solitário e frustrado.
Bem, ela teve isso certo, mas não para ela! Anos atrás, antes de Claire e
eu éramos casados, Patrícia me acompanhou para alguns passeios. Era
geralmente de última hora. Ela falou sobre isso e como ela desejava que
eu nunca tivesse conhecido Claire - se eu não tivesse, estaríamos
juntos. Então, quando a campainha soou para a hora de visitas
terminarem, ela se inclinou, me deu uma visão muito boa do decote
baixo em sua blusa e me beijou!
Quando Tony parou de falar, não foi Brent que respondeu, mas
Courtney. Ela engasgou e disse, — O que ela fez?! Oh não, não há
nenhuma maneira que ela está a ficar em qualquer lugar perto da
Nichol. Não se preocupe. Tia Cort nunca vai deixar.
~ 221 ~
— Eu também, — Courtney tocou.
Verão de 2016
— Acredita que ela vai chegara a ver ela? — Jim perguntou sobre
a nova casa de que Tony tinha vindo a descrever.
— Por que acha que ouviria agora, mas não há seis anos?
~ 222 ~
— Nós nunca conversamos sobre isso. Aconteceu, mas nunca
falamos sobre isso. Além disso, não queria ouvir naquela época.
— Posso tentar.
— Inferno, não.
~ 223 ~
— Quando ela foi libertada da prisão, ela se mudou para a
Califórnia, — admitiu Tony.
E daí? Ele estava construindo a casa para ela. Se ela não queria
estar lá, ele foi sincero quando disse que ela a poderia vender.
Tony olhou para seu barato relógio. Ele tinha quatro minutos até
contagem em pé.
~ 224 ~
O que você está disposto a sacrificar é a medida
do quanto você ama.
Capítulo vinte e um
Junho de 2016
John
— Ela veio até mim no parque. No parque, John! Você me ouviu?
— Emily perguntou.
— De quê?
Emily sorriu. — Acho que posso ter ameaçado a vida dela se ela
repetiu algo que eu disse.
~ 225 ~
— Isso é que eu quis dizer. — Ela deitou na colcha macia e
suspirou. — Isso parece tão bom.
— Ela falou?
— Não realmente.
~ 226 ~
John suspirou. Ele queria entrar em contato com Harry desde
que quebrou a notícia sobre a Amber, mas ele não sabia o que dizer. Na
verdade, ele tinha bastante fogos de sua autoria, para que ele não
estava ansioso para entrar em outro. John respondeu ao texto:
“SOA BEM.”
~ 227 ~
Ele beijou Emily. — Eu a vou colocar no quarto dela. Que tal você e eu
tomarmos uma taça de vinho e você pode me dizer sobre a luva do Sr.
Bunny. Eu estou supondo que ele achou?
— Parece ótimo.
— É.
— Ela vai ficar melhor. Não desista dela e não percas as bênçãos
que temos por desejar...
~ 228 ~
fizemos a decisão certa. Claire estava contente. Agora, tenho medo do
que eles vão descobrir. — John a abraçou apertado. Depois de um
momento, ela prosseguiu, — e desde que Brent falou de Anthony ir a
pedido de libertação antecipada, não paro de pensar nisso.
Acenando, ela pôs a cabeça dela contra seu ombro. O som dos
grilos e cigarras encheu a noite. — Isto é bom.
John riu.
Emily riu. — Oh, você não sabe! Ele estava procurando em todos
os lugares essa luva!
John bebeu mais um gole do seu vinho e desejou que ele pudesse
dizer Emily por que Patrícia foi demitida. Não havia dúvida que ele
errou em a ter ao redor do escritório. Seu conhecimento sem limites em
relação à empresa ajudou consideravelmente no início. No entanto,
John respeitou a decisão de Anthony. Ele não sabia quão muitos outros
homens teriam reagido da mesma forma. Apesar do fato de que Anthony
tinha estado apenas dois anos de sua sentença de quatro anos e sua
esposa estava vivendo em um mundo que ninguém conseguia entender
ou mesmo tocar, quando chegou à tentação, Anthony se levantou para
seu casamento. Ele tinha escolhido a Claire sobre a mulher inteligente,
bonita e disponível, que trabalhou ao lado dele há anos. John odiava
admitir, mas quanto mais tempo ele trabalhou na Rawlings, mais
respeito ele tinha por seu cunhado.
~ 229 ~
— Nós estamos bem, — ele disse. — Eu admito tenho saudades
de ser capaz de lhe fazer perguntas, mas eu sou um advogado. Adoro
pesquisa e papelada. Agora, tenho mais coisas para a investigação.
Ela deu de ombros. — Certo, novos tempos, mas isso vai ser mais
privado.
Aquela noite após John voltar para casa, Harry chegou à sua
casa. Eles não o viam há quase dois anos, no entanto, ele tinha
envelhecido além disso. Sua aparência despreocupada estava escondida
atrás de uma máscara nova da preocupação e temor. Seus olhos azuis
~ 230 ~
apareceram nublados com angústia. John conhecia o sentimento
sobrecarregado, muito bem. Não tinha sido há muito tempo que ele
carregava o mesmo olhar. Ver Harry lembrou John que, apesar de tudo,
a vida tinha melhorado.
Luz voltou para olhos azuis de Harry. — Eu aposto que eles estão
ficando grandes. Nunca conheci seu filho. Michael? É isso mesmo?
— Ela vai fazer três em dezembro e ela é linda, — Emily fala com
orgulho.
John olhou para Emily, adiando para ela. Mesmo com o mais
próximo dos amigos... ela estava apreensiva sobre o compartilhamento
de informações.
~ 231 ~
Harry balançou a cabeça. — Eu olhei para a lesão cerebral
traumática, também.
~ 232 ~
Harry inalou. — Por favor, escute tudo antes de comentar. Me
deixe explicar tudo.
A voz de Emily foi amacia. — Harry, não faço ideia o que você vai
dizer, mas está tudo bem. Nós somos seus amigos. Você foi ótimo para
nós e para Claire. Você pode nos dizer qualquer coisa.
— Veja, isso é a coisa. Não fui. Não realmente. Não a Claire e não
a vocês. Não fui sincero. Não que eu queria ser desonesto. É que era o
meu trabalho. E eu digo foi porque eu parei o meu trabalho. Eles
chamam de se aposentar, mas eu não estou exatamente na idade de
aposentar.
~ 233 ~
levou a ele. Era uma pista que eu queria seguir, e pensei que se ela
fosse comigo... Eu não devia ter feito isso. Não tinha ideia que a iria
colocar em perigo.
— Mas por quê? Por que fizeram isso? Se eles tinham autorização
para permanecer seguros...
~ 234 ~
que vocês estavam viajando aqui para Iowa, eles viajaram para casa.
Rawlings esperava encontrar a Sra. London, antes de vocês chegarem.
~ 235 ~
— É um nome bonito, — disse Emily.
— Nós estamos indo com calma. Ela está arrasada com a Amber,
mas ela está disposta a ir para a Carolina do Norte. A pediram para
permanecer na SiJo e ajudar o novo CEO: ela vai encontrar comigo
depois que me instalar, talvez depois do julgamento. Não sei o que
aconteceu com a empresa. Eu tinha medo de que isso iria ser devorado
em um frenesi depois que tudo se tornou público. Liz disse que havia
algumas conversas disso, mas depois tudo se aquietou. O Conselho de
administração pediu a mãe de Simon para assumir um papel, pelo
menos temporariamente. Eu acho que é mais como uma figura de proa,
mas foi um gesto bonito. O novo CEO é alguém com muita experiência.
Por causa de Simon, eu espero que eles possam continuar.
— Vamos ver o que o futuro nos reserva. Liz não tem certeza que
ela sente por uma filha de sete anos de idade, e eu entendi. Espero que
assim que ela descobrir sobre a Ilona e seu marido, ela vai se sentir
mais segura. Eu acho que ela está preocupada comigo está em torno de
minha ex, mas não há nada a temer. Éramos crianças quando casamos.
Eu quero um relacionamento com Jillian, e mesmo que eu vou estar na
Carolina do Norte e Liz estará na Califórnia para agora, esperamos o
poder fazer funcionar. Nosso plano é ficar juntos na Carolina do Norte,
eventualmente. Eu sou grato que Liz está a me apoiar.
~ 236 ~
diante deles. Ele tinha seguido a sua carreira de sonho e descobriu que
nada comparava à sua família. Harry falou sobre o sentimento de perda
com a Amber. Até a mãe dele estava chateada que ele não usou o seu
papel com o FBI para ajudar a sua irmã. Ele se sentiu completamente
desconectado, até Ilona estender a mão para ele. Através de suas
conversas, Harry percebeu que a Jillian era sua família - sua âncora.
Ele não estava sozinho. Ele tinha raízes, se ao menos ele estava
disposto a acelerar e as aceitar. Uma vez, ele tinha escolhido o FBI
sobre sua família. Ele não faria isso novamente.
Talvez não seja o que você desiste - talvez fosse o que você recebe.
~ 237 ~
Milagres vêm em momentos. Esteja pronto e
disposto.
- Wayne Dyer
John
— O que disseram? — Emily perguntou pela décima vez.
~ 238 ~
ele para mudar seus medicamentos e regime de tratamento. Se algo
ruim aconteceu, é minha culpa.
— Bom dia, Sr. e Sra. Vandersol. Sua irmã está bem. Por favor,
venham comigo.
~ 239 ~
Quando Valerie levou-os para o elevador e apertou o botão para o
chão do escritório, Emily questionou, — Por que vamos aos escritórios?
Após a sua chamada, esta manhã, eu quero ver a Claire. Preciso ter
certeza que ela está bem. — John envolveu seu braço tranquilizador em
torno da cintura da Emily.
— Por que ela não está no quarto dela? —Emily olhou para seu
relógio. — Ainda é cedo. Ela deve estar no quarto dela, e alguém deve
estar lá ajudando...
Se não fosse o firme aperto de John, Emily iria ter batido os dois
joelhos no chão quando ela caiu em seu peito. Valerie apertou outro
interruptor que deve ter sinalizado ao Dr. Fairfield. Ele olhou para cima
e disse algo ao Dr. Brown, que assentiu com a cabeça. Dentro de
segundos, Dr. Fairfield, foi abrindo a porta para a sala deles. Sua
expressão normalmente estoica foi substituída pelo sorriso maior que
John já tinha visto na cara do bom doutor.
~ 240 ~
— E você irá. Eu queria explicar algumas coisas primeiro.
— Por favor, se acalme, Entenda que este é grande passo para ela.
~ 241 ~
Emily assentiu com a cabeça. — Eu entendo.
— Não, não, não estou chateada. Estou muito feliz. John está
emocionado. Sentimos saudades.
— Querida, nós sabemos tudo sobre isso. Está tudo bem, você
está de volta.
Suas frases eram curtas, mas era óbvio que ela estava totalmente
compreendo cada pergunta que ninguém perguntou. Eventualmente,
John se ajoelhou ao lado delas e tocou o joelho de Claire. Quando seus
olhos verdes penetrantes se encontraram, John sorriu. — Ei, senhora,
eu senti sua falta.
~ 242 ~
— Com você? Nunca.
Todo mundo riu. — Isso é bom, — Emily disse, — Fique aqui com
a gente.
Emily assentiu com a cabeça como o olhar dela foi para John e de
volta para Claire. — Sim, eventualmente, é claro, ela precisa de você,
mas não ainda. Precisamos que você melhore primeiro.
Emily olhou para o Dr. Brown. — Onde está a Sra. Russel? Ela
deve estar aqui. Dr. Fairfield, sei que tem sido seu regime, mas Sra.
Russel tem ajudado a chegar a minha irmã a este ponto. Quero a
agradecer.
~ 243 ~
Emily sorriu e acariciou o joelho de Claire. — Não se preocupe
com isso. Claro, nós não a impediríamos. Gosta dela?
John respondeu, — Ela está, mas ela ainda pequena. Você terá
bastante tempo com ela. Agora, você tem que se concentrar em
melhorar. Ouvi os médicos. Eu sei que você vai está se sentindo como
seu antigo eu em nenhum momento em tudo.
~ 244 ~
Se o amor é sem sacrifício, é egoísta.
- Sadhu Vaswani
Brent
Brent olhou para sua esposa. Finalmente ele perguntou, — É
sério que vai encontrar Meredith Banks, a mulher que escreveu esse
livro vil, a esta hora da noite? Me diga novamente por que.
— Ela disse que era sobre Claire. Ela sabia que Claire estava
melhorando. Eu preciso descobrir como ela obteve a informação. Eu sei
que eu deveria ligar para Emily. Eu sei, e talvez o faça. Mas Meredith
também sabia que eu não tinha sido autorizada a ver a Claire. Quer
dizer, era uma coisa quando tudo que Emily diria é que Claire não está
bem. Agora é diferente. Mesmo que eu não posso dizer a Emily, eu sei
que ela está melhorando. Relatórios de Phil tem toneladas de grande
informação de seus registros médicos. No entanto, cada vez que peço a
Emily em me colocar na lista de visitas, ela tem algum motivo por que o
tempo não está certo.
~ 245 ~
Brent abanou a cabeça. — Ok, Emily é um pouco excessiva. Isso
ainda não responde minha...
~ 246 ~
“ACABEI DE CHEGAR AO SHORT BURGER. MEREDITH AINDA
NÃO CHEGOU. EU ACHO QUE EU PODERIA USAR PARA UMA
BEBIDA! (Carinha Sorrindo)”
“A NOITE É JOVEM.”
Ele sorriu e se perdeu uma vez mais aos movimentos da mão. Não
foi até quase meia-noite que seu telefone zumbiu novamente.
“ESTOU ACORDADO.”
Courtney não esperou até que ela estava em casa, quando ela
estava no carro dela, ela chamou Brent. Em vez de dizer Olá, ele disse,
— Você está usando as mãos livres?
~ 247 ~
Brent riu do vigor da sua esposa. Isso foi uma coisa que poderia
ser dito de Courtney: quando ela estava do seu lado, ela estava lá para
sempre, e o mais importante, ela era como uma mãe urso. — Eu não
recomendo que você faça isso. Ainda somos amigos da Emily e John. Eu
tenho que ver John de manhã. Eu prefiro não começar a manhã
discutindo notícias de como minha esposa foi presa na sua frente.
— Quando?
~ 248 ~
— O que eles fizeram? O que aconteceu? — Tony perguntou.
— Foi tão bom a rever. Eu sei que Emily pensa que ela está
fazendo o melhor por Claire, mas não permitindo ver alguém não é o
melhor. Ela não pode nem sair sozinha. É isso que a Meredith faz: ela a
leva lá fora após o jantar.
~ 249 ~
— Eu só a vi uma vez, mas estou tão animada. Oh, Tony, ela está
de volta! E agora se você... — As palavras dela diminuíram, — Me
desculpe. Só quero que você venha para casa.
Tony assentiu com a cabeça, mas seus olhos estavam tristes. Brent
sabia por que, embora ele não tivesse coragem de dizer a Courtney, ou
aprovação de Tony em o fazer. Ele já sabia por um tempo. Tinha
preparado a petição preliminar para o divórcio de Tony e de Claire. Tinha
começado há meses atrás quando Tony lhe pediu para o visitar sozinho.
Como advogado de Tony, ele podia ver seu cliente a qualquer dia da
semana, com aprovação. Sinceramente, quando Brent chegou, foi
apanhado desprevenido. Os prisioneiros são permitidos mais privacidade
ao falar com seus advogados. Portanto, quando Brent chegou fora de um
não dia de visitação, ele foi conduzido a uma pequena sala individual.
Dentro de pouco tempo, Tony foi trazido.
~ 250 ~
esposa. Não sei por que você acha que isso é uma resposta. É por causa
da condição médica dela?
Tony correu a mão pelo cabelo dele, olhou para a mesa de metal. O
coração de Brent doeu pelo homem diante dele, — Eu não sou bom para
ela, — disse Tony.
— E?
Brent levantou. — Tudo bem, me despeça. Não vou fazer isso sem
mais informações. Decidiu em aceitar a oferta da Patrícia e agora você
está se sentindo culpado?
~ 251 ~
— Essa é minha resposta. Não sou bom para ela, e ela merece o
melhor. Eu vejo isso agora. Vejo o estrago que fiz. Eu pensei que eu
poderia fazer o que eu fiz e depois a compensar. Eu pensei que nós
poderíamos superar nossas... — ele hesitou. —... começo. Você conhece
as estatísticas de relacionamentos quando alguém... quando há um
histórico de... — Tony olhou para baixo. — Nunca pode funcionar.
Brent ouvido. Finalmente, ele disse, — Por que não deixa que ela
decida?
— Porque você não entende? Eu fodi a sua mente. Ela acha que ela
está apaixonada por mim, porque eu a fiz pensar isso. Eu fiz isso. Eu tirei
o mundo dela. Não apenas a fiz o centro do meu: Eu me fiz o centro do
dela. Ela tem este senso de quem eu sou - quem somos. Não é real, —
Tony inclinou para trás, — Pense em você e na Courtney. Você já foi
casado pelo quê, trinta anos?
— Tudo bem, se soubesse que era melhor para ela estar sem você,
o que você faria?
~ 252 ~
— Eu faria o que era melhor para ela, — Brent admitiu.
Brent abanou a cabeça, — Não concordo com você. Acho que ela vai
precisar de você. Ela vai precisar de seu apoio. Tony, eu espero que ela
melhore. Mas se não for, você seria um egoísta filho-da-puta se divorciar
dela enquanto ela está em Everwood.
Tony fechou os olhos. — Você está certo. Eu a quero fora de lá. Não
consigo a tirar de lá enquanto estou aqui ou se eu não sou seu marido.
Trabalhe com isso que posso fazer seu mundo tão bem quanto possível.
Se meu pedido de libertação antecipada vai bem, e se eu sair, a quero
tirar daquele lugar. Eu vou pagar para ela ter todo o cuidado que ela
precisa em casa. Vamos trazer a Nichol de volta para Claire, então...
~ 253 ~
unilateral. Conversamos sobre isso. Eu vou começar sua maldita
papelada. Só não me peça para de verdade a arquivar.
Quando Brent saiu da sala, ele tinha certeza que a sua pressão
arterial estava altíssima e que seu melhor amigo estava cometendo um
erro terrível. Bem, não foi o primeiro erro que seu amigo tinha feito. Não
foi nem a primeira vez que ele tinha cometido este erro particular. Talvez,
só talvez, Brent o poderia convencer a nunca o arquivar.
— Não posso esperar. Mal posso esperar para sair daqui e ver
alguma coisa, — disse Tony.
~ 254 ~
capaz de sair de Yankton, um homem livre. Depois de chamar
Courtney, começou arquivando suas petições. A primeira foi para
revogar a procuração com poderes a Emily. Com declarações dos
médicos em relação a recente melhoria de Claire, ele não previu sendo
um problema. O seguinte foi o Tribunal de família. Se Tony pensou que
sua família precisava estar junta ou não, Brent fez com certeza. Ele não
pararia até que o Sr. e Sra. Rawlings tinham a custódia de sua filha
menor.
~ 255 ~
Perdoar é colocar um prisioneiro livre e descobrir que o
prisioneiro foi você.
- Lewis B. Smedes
Tony
Quando o avião subiu, Tony suspirou com a sensação de
liberdade. Do seu terno Armani e sapatos italianos para o copo com
Johnnie Walker na mão, Anthony Rawlings sentiu seu verdadeiro eu
reemergindo. Já não mais iria ele subjugar para as pessoas ao seu
redor. Ele tinha poder: poder de mover montanhas. Ele também sabia
que ele nunca mais daria um passo dentro de uma prisão federal. Ele
não estava certo que ele iria pisar os pés novamente em Dakota do Sul.
Não era que ele pretendia esquecer sua experiência, - Tony não sabia se
isso era possível. Ele tinha a intenção de se mudar para além dela.
Tony levou outro copo de uísque. — Não acredito que ela pensou
que ela me matou. Posso ver quão traumático isso seria. Não admira
que ela tentasse bloquear isso. Diabos, não sei o que seria se eu
pensasse que eu a matei. — Lembranças de uma noite escura na suíte
~ 256 ~
dela veio correndo de volta. — Na verdade, eu sei. É algo que eu nunca
quero experimentar outra vez.
Brent sorriu. — Não acho que isso vai acontecer por um tempo
muito longo. Além disso, ainda não acredito que você está pensando
direito.
~ 257 ~
— Ela é atualmente a minha mulher, — Ele bateu no bolso do
paletó. — Isso poderá mudar no futuro, mas por enquanto, ela é minha
esposa. — Tony não se importou com o olhar que Brent estava enviando
em seu caminho, mas isso não mudaria os planos dele. Claire merecia
ser livre. Ela tinha a vida dela, e tudo isso mudou com o sequestro que
ele fez.
— Phil?
~ 258 ~
no sofá na sala dele. Agora, ele queria gostar da nova casa. Ele queria
dar a Claire um recomeço com novas recordações felizes, mas até que
ele viu a casa com seus próprios olhos, ele não sabia se isso era
possível.
~ 259 ~
— Eu as tive movidas, — respondeu Tony.
— Para onde? Outro quarto? Por que fez isso? — ela questionou.
— Eu amo a casa. Vai ser o lugar mais perfeito para a Claire criar
a Nichol. É tudo que eu pedi e mais.
— Sim, sim, Tony, vai. Enquanto você e Claire tem Nichol e são
uma família, funcionará. Por que queria Brent para você alugar um
apartamento?
Tony olhou feio para Brent. — Quando Brent não fez, entrei em
contato com Eric. Agora tenho um apartamento não muito longe do
escritório.
— Não vou fazer isso com a Claire: estou fazendo para Claire.
Certamente, você pode entender. Ela está presa em Everwood por
Emily...
~ 260 ~
Apesar das palavras de Courtney ainda foram recortadas, ela
ofereceu seu apoio quando ela e Brent seguiram o carro de Tony em
direção de Everwood. Na posse de Brent estavam todos os documentos
assinados, selados e prontos. Ele até tinha declarações dos médicos e
os papéis da custódia. Tudo o que precisavam era Claire.
~ 261 ~
entender que, se fosse eu, ele iria remover Emily como um obstáculo.
Não deixei saber que eu já tinha começado o processo, mas acredito que
ele já tinha percebido. Ele disse que se essa situação chegar a ocorrer,
ele não lutaria com você. Eu sei que vocês dois têm uma história, mas
ele é um bom homem. Até acho que Emily acredita que ela fez o que era
certo. John e eu não falamos sobre seu futuro emprego, mas Tim e eu
temos. Ambos queremos que ele fique. Espero que ele possa.
~ 262 ~
importava, mas Claire. Tony precisou tocar sua esposa, para se
tranquilizar que ela era real. Não era a mulher de seus sonhos, mas a
pessoa viva, respirando, que consumia seus pensamentos. A distância
entre eles se evaporou quando o resto do quarto desapareceu. Com um
laço invisível, Claire estava mais uma vez nos braços dele. Com o rosto
contra o peito dele embrulhada em seus braços. Embora seu corpo
moldasse perfeitamente para o dele, ele precisava de mais. Como um
homem no deserto precisa de água, como uma pessoa precisa de ar,
Tony precisava de seus olhos. Pegando seu queixo ele buscou o verde.
Instantaneamente, seus olhares, - sua conexão que superou tudo isso, -
fundiu.
Mais uma vez, olhando para cima, ela perguntou, — Você sabe?
Você sabe o que dizem sobre mim?
— Eu sei. Eu te amo.
~ 263 ~
Tony olhou para a mulher com a mão na dele. Ela era a visão de
tudo e qualquer coisa que ele sempre quis. Quando ela questionou
Brent sobre sua liberação, e enquanto ela caminhava para sua irmã e
falou, tudo que Tony conseguia pensar era ela. Ela obviamente não era
louca. Nunca houve ninguém para o segurar em cativeiro, como ela
poderia. Sim, ele pode ter sido quem trancou a porta, mas ela era quem
tinha a chave para seu coração. Enquanto ela estava perto, ela teria
para sempre esse poder. Ele não se importava. Nunca poderia pertencer
a qualquer outra pessoa.
— Anthony.
Tony não tinha conhecimento como isto iria, mas neste momento,
ele estava aliviado. — Então eu espero que o meu regresso não vá fazer
você procurar outro emprego. Rawlings Industries e eu podemos sempre
usar alguém como você do nosso lado.
Tony olhou para sua esposa quando ela lançou mão dele e
envolveu seus braços em volta do pescoço de John. Ele ouviu as
lágrimas na voz dela, quando ela disse, — Não tinha ideia que
trabalhava na Rawlings. — Em seguida, ela abraçou a irmã. —
Obrigada, Emily. Obrigada por não lutar contra isto.
John explicou, — Ant - quer dizer, Tony está certo e você está
certa. Nós somos uma família. Para os nossos filhos, precisamos nos
comportar como adultos.
~ 264 ~
Foi a vez da Emily a chorar, — Ela é tão pequena. Ela não vai
entender...
Claire olhou para cima. Colocando a mão de volta para Tony, ela
disse, — Nós perdemos tanto. Eu não posso esperar para a abraçar
novamente.
Ele sabia o sentimento, mas ela estava errada. Ela ainda não
estava verdadeiramente livre, não ainda. Apesar do calor da mão dela,
ele sabia o que precisava fazer. Nunca mais ela estaria em cativeiro.
Quando seus lindos olhos verdes encontraram os dele, ele disse, — Eu
quero te mostrar uma coisa.
~ 265 ~
Devemos nos arrepender de nossos erros e
aprender com eles, mas nunca levá-los para frente no
futuro com a gente.
Tony
Sem o conhecimento de Claire, durante sua viagem à
propriedade, Tony travou uma guerra interna de vontades. De um lado
era seu desejo. Com a mão Claire na dele e a cabeça no ombro dele e
seus olhares confiantes, esse lado foi ganhando força a cada segundo.
Ele a queria mais que a vida. Com ela ao lado dele, ele era completo.
Nunca teve outra pessoa que o aceitou da maneira que Claire tinha
feito. Sabendo seus pecados e falhas, ela nunca julgou. Ela perdoou.
Ela perdoou atos imperdoáveis. Ela perdoou um homem que nunca
antes havia sido perdoado. Foi mais do que isso: ela tinha lhe dado uma
filha e uma vida. Claire era a luz para a escuridão e o certo de seu erro.
Com ela ao lado dele, ele queria esquecer tudo que aprendeu na prisão,
para esquecer por que ele era mau para ela. Ele queria sua esposa.
Do outro lado era a vontade dele. Durante toda sua vida, Anthony
Rawlings podia ostentar alguns atributos; no entanto, o que tinha
permanecido forte foi sua palavra. Quando as tempestades
enfureceram, ele permaneceu firme, sabendo que acima de tudo, ele era
um homem de palavra. Ele fez a decisão de libertar Claire. Ele tinha
falado desse decreto para Jim e seus amigos. Apesar do desejo e querer,
Tony sabia que ele tinha que fazer o que era certo. Pela primeira vez em
suas vidas, Tony tinha que colocar Claire em primeiro.
A voz dela o retirou de sua luta interna quando ela olhou para
fora das janelas. — Estamos perto da propriedade. E o fogo? Houve
muitos danos?
~ 266 ~
Abriram os portões de ferro e as árvores se separaram. Com sua
nova casa em vista, Claire engasgou. — O que aconteceu?
Tony parou o carro. Antes de ele chegar até o lado dela, ela saiu e
estavam diante da grande casa de tijolo branco. Ele viu os olhos dela
quando ela acolheu as longas varandas, persianas pretas e imponentes
colunas. Quando ela não falou, Tony perguntou, — Você quer ver lá
dentro?
~ 267 ~
Em pé, em reverência, ela finalmente sussurrou, — É lindo,
obrigada.
Ainda segurando a mão dela, ele a levou pra cima aos quartos:
Nichol é o primeiro e depois o dela. Quando eles entraram na suíte,
Tony entrou para a parede e abriu as cortinas. Quando elas se
separaram, a sala encheu de luz natural e duas grandes portas
francesas foram expostas. Ele abrindo as portas, ela acenou para a
varanda. Lá fora, ele viu sua esposa quando ela sacudiu a cabeça e
disse — Tony, tudo é tão aberto e brilhante.
Ele não podia adiar por mais tempo. Se ele faz, Tony temia que ele
não fosse capaz de ir em frente com seus planos. Mão no bolso, ele
removeu o envelope que Brent o tinha dado menos de vinte e quatro
horas atrás, — Você e Nichol. Claire, esta casa, toda a propriedade, é
sua.
~ 268 ~
Claire respondeu, — Não sei o que está no envelope, mas seja o que for,
não quero.
Ele tentou expressar o quanto ele queria chegar a ela, quão duro
ele tentou. Ele também queria que ela soubesse que ele tinha tomado a
responsabilidade pelas coisas que ele tinha feito. Ele confessou e
aceitou o seu destino. Tony nunca a iria preocupar com o quão difícil foi
Yankton. Afinal, ela nunca tinha lhe dito sobre seu tempo na prisão.
Ambos sofreram. A diferença foi que Tony era o único responsável. Ele
não iria continuar a magoá-la. Ele não podia.
~ 269 ~
maneira de saber. Eu sei o que aconteceu entre nós. Também sei que
foi há muito tempo e acabou. Não o quero refazer. Quero o futuro.
Nada poderia estar mais longe da verdade. Ele a queria. Isto fez
muito mais sentido quando ele estava de volta ao Yankton, no escritório
de Jim. Tony precisava de Claire para reconhecer que não era ela - que
era ele. Ele levantou sua mão e beijou o topo. — Nunca pense isso.
Nunca desejei ninguém como eu quero você.
~ 270 ~
Tony levantou e enfrentou as árvores quando ele lutou contra o
iminente vermelho. Claire não estava pensando direito, era seu
condicionamento por falar, não suas verdadeiras emoções. Inalando
profundamente, lembrou as palavras de Jim. Irá levar tempo, mas
eventualmente, ela entenderia. Tony reiterou, — Eu não estou jogando
você fora! Estou te libertando.
~ 271 ~
Eu tive dois dias antes de a ver novamente. Ao longo desses dias, não
conseguia parar de pensar em sua pergunta. E me pareceu óbvio, até
que eu percebi... — Perdia a voz por fora. Por que foi tão difícil de
admitir o que Claire já sabia, o que ela deve saber melhor do que
ninguém?
~ 272 ~
— Cadê o pessoal? Eu gostaria de algo para comer.
— Não quero dizer Emily e John, ainda não. Eu não acho que eles
vão entender.
Claire concordou.
~ 273 ~
— Não, fotos são tudo o que eu já vi. — Ele pensou em todas as
fotos que Courtney tinha enviado. — Fui liberado apenas ontem, e ela
nunca foi trazida para mim. Foi provavelmente melhor. Uma menina
não deve visitar seu pai em um campo de prisioneiros federal.
— Há mais alguém?
— O quê? — Ele mal podia acreditar que ela iria perguntar uma
coisa dessas. Ele tinha dito a ela que nunca houve ninguém além dela.
Isso era verdade. Isso não significa que não havia mulheres com quem
ele teve relacionamentos físicos. Havia, mas muito antes dela. Nunca
ninguém tinha possuído o seu coração. Ninguém além de sua Claire.
~ 274 ~
Sem aviso, a pequena mão dela bateu na sua bochecha. A dor era
mínima comparada ao choque. Flashbacks do reverso bombardearam a
mente dele. Segurando os dedos dela, ele perguntou, — O que diabos foi
isso?
— Eu mereço saber.
Não. Ele não ia entrar nisso. Ele não ia a dizer como ele tinha
despedido dentre as melhores assistentes que ele tinha tido porque ela
o ofereceu mais do que ele gostaria de ninguém, além da mulher diante
dele.
~ 275 ~
criação deles. Ela era o lugar onde a luz de Claire conheceu sua
escuridão. Ela era tudo o que era bom em Claire e talvez nele. Seus
grandes olhos castanhos eram leves com admiração. Ela era Claire, -
antes dele, até que ele lhe faria mal e destruiu a vida dela. Nichol era a
promessa de inocência. Naquele instante, como no momento que
Madeline a deitou em seus braços, Tony sabia que ele de bom grado
sacrificaria sua vida antes de ele permitia a todos tirar isso dela. Claire
largou a mão de Tony e se ajoelhou no chão. — Olá, Nichol, — ela disse,
fingindo força onde Tony sabia que havia insegurança.
— Oi.
~ 276 ~
transbordar. Era tudo o que tinham no paraíso e muito mais. Ele se
lembrou de sua bolha durante a noite quando acordava Nichol. Agora
que ela era mais velha, ele viu sua franqueza e ternura da mãe dela. Por
um instante foi apenas os três e sem aviso, Nichol lançou de seu abraço
e se apressou a seu primo. — Mikey, sabe o que? Eu tenho um papai e
mamãe, também! — Olhando para Emily, Nichol perguntou, — isso
significa que eles são tios do Mikey, como você e o tio John?
Claire mais uma vez esticou a mão. — Olá, Michael, estou tão feliz
em o conhecer.
Os olhos de Tony foram para John. Tanto tempo, tantos erros: ele
os ia colocar aqui? Se preparando para aceitar o que ele merecia, Tony
esperou. No entanto, quando John falou, não o que Tony tinha
esperado. — Antes de você nascer, Michael, tio Tony salvou sua mãe e
eu de um incêndio. Se ele não tivesse feito isso, então você não estaria
aqui, também.
Que foi isso? Isso poderia ser a aceitação tácita de John? Ele
tinha a dito Brent que ele não ia lutar o reagrupamento da família de
Tony. E o que ele tinha dito em Everwood? Ele disse que ele respeitava
algumas decisões de Tony. Poderia realmente colocar o passado para
trás? Atenção de Tony foi para sua filha. Os olhos dela eram largos com
admiração quando ela disse, — É mesmo? Você fez isso, papai?
~ 277 ~
Limpando os olhos dela, Emily abraçou Nichol e disse, — Eu não
estou triste, querida. Estou feliz. Estou tão feliz que você tem a sua
mamãe e papai novamente. Eles te amam muito.
Tony não queria olhar para Claire, mas ele fez. Seu peito doía com
orgulho e amor, tristeza e arrependimento. Era a promessa de um
futuro rodando num turbilhão de remorso.
~ 278 ~
Eu achei o paradoxo, que se você amar até doer,
não pode mais haver dor, apenas mais amor.
- Madre Teresa
Tony
Todo mundo estava se adaptando ao seu novo papel. Claire tinha
pisado no papel de dona de casa: não só ela estava administrando o
pessoal que já havia sido contratado, mas ela também tinha contratado
um pouco mais. Especificamente, Tony queria que escolhesse o chefe da
sua segurança e a babá do Nichol. Em primeiro lugar, Claire se recusou
a necessidade de segurança, mas Tony a convenceu de que tinha sido
sempre presente. Não importa se não havia nenhuma ameaça imediata:
os Rawlingses eram pessoas de meios e como tal, foram alvos em
potencial. Quando Tony falou sobre Nichol, Claire concordou. Ela
entrevistou alguns dos nomes que Tony recomendou, mas uma noite ela
disse a Tony que queria Phillip Roach. Claire argumentou que ela
estava familiarizada com Phil, e com todos os novos membros da
equipe, ela queria a familiaridade. Não foi o que Tony não queria
conceder o seu pedido. Foi que Phil tinha estado fornecendo sua
segurança desde o início, só sem o meu conhecimento com ela.
~ 279 ~
veio a devoção, Eric também era inegável. Tony acreditava que, com os
dois, a família dele estava segura. O psicólogo infantil recomendou que
Claire tivesse uma babá no lugar pelo tempo que Nichol se mudou para
a propriedade. Ela disse que ajudaria com a transição se Nichol a tem
de conhecer antes que ela se mudasse. Depois de muitas entrevistas,
Claire encontrou uma mulher jovem com quem ela se sentiu
confortável. O nome dela era Shannon, e ela e Nichol se deram bem
imediatamente. A psicóloga infantil recomenda também de que a
transição para a propriedade durasse um mínimo de duas semanas.
Durante esse tempo, Tony e Claire começaram as sessões de terapia de
família, bem como passaram todas as noites com Nichol. Depois de uma
semana, os Vandersols trouxeram Nichol à propriedade. Todos estavam
tentando fazer a mudança mais fácil possível. Estava fechando a janela
de duas semanas e tudo parecia estar se encaixando.
Porque era tão difícil, Tony fez o seu melhor para evitar ficar
sozinho com a sua esposa. No entanto, à noite antes da mudança da
Nichol, Claire pediu a Tony para entrar na casa. Ela disse que havia
alguma coisa que ela queria lhe mostrar. Talvez tenha sido a sua
~ 280 ~
excitação na observação da despedida do Nichol. Seja qual for a razão,
Tony não queria negar o seu pedido. Ele gostava de a ver feliz. Ele tinha
lhe causado muita tristeza.
~ 281 ~
distante. Em algumas etapas, ela estava diante dele, o entregando o que
ela achou. Tony chegou para os notebooks e perguntou: — O que são
esses?
Tony não sabia se ele podia fazer isso. Ele lia o livro. Por que ela
queria ver isso? Ele continuou:
Não posso explicar como aconteceu. Não posso explicar como eu caí
profundamente e loucamente apaixonada por um homem que fez as
coisas que Anthony fez - mas eu fiz! Esses sentimentos têm sido
desacreditado por várias pessoas: familiares, médicos e conselheiros
para citar alguns. Me disseram que o meu amor não era e não é real.
Dizem que sou uma vítima de abuso, e como tal, não entendo a diferença
entre amor e comportamento aplicado. Como pode isso ser verdade? Se
não sei meus próprios sentimentos, como alguém pode?
~ 282 ~
Conheci Anthony Rawlings em 15 de março de 2010. Naquela noite
eu trabalhei as 16h00min para fechar o turno na ala vermelha em
Atlanta. Ele veio até o bar e se sentou. Lembro de pensar...
Tony fechou os olhos. Ele tinha vivido isso e ele lia. Enquanto
com Jim, ele tinha revivido partes: partes que ele queria esquecer e ele
se lembraria para sempre. Passando as páginas de todos os quatro
notebooks, ele notou que todas as páginas de cada livro foram
preenchidas com a escrita. Olhando para cima, ele viu Claire encostada
na parede, seus braços cruzados sobre o peito a vigiar ele. Expressão
em branco não conseguia revelar seus pensamentos; no entanto, nos
olhos dela - seus olhos verdes esmeraldas, - ele viu o fogo que ele tinha
sentido falta. Os que ele tinha mergulhado muitas vezes, mais
recentemente após seu discurso do divórcio.
Ela poderia ouvir a corrida de seu coração quando ele exigiu sua
complacência. — Olhe para mim. Eu quero ver os seus olhos, - agora!
~ 283 ~
Suas pálpebras vibraram abertas. — Para que você soubesse... Eu
tenho enfrentado nosso passado - várias vezes. Mesmo conhecendo
aquele passado, eu queria um futuro.
~ 284 ~
seu rosto vermelho e os lábios ligeiramente inchados era a mais bela e
erótica vista que Tony tinha visto em anos. Empurrando a blusa para
cima, ele procurou para tocar a suavidade da sua pele.
— Eu disse, pare!
Porra, ela estava certa. Ele não era bom para ela. — Claire, —
Tony suplicou quando ele levantou e começou a andar. — Você não
entende? É por isso que queria o divórcio. Não quero te machucar e - e
não aguento mais uma vez, também. Você fala de eu a deixar na cadeia
e este divórcio. — Ele gaguejou, — E o que é sobre você?
Ele não o queria dizer que ele a tinha seguida; como Jim, ela não
entenderia. — Claire, eles dizem que não somos bons um para o outro,
mas em seus cadernos, você disse que ainda me amava depois de tudo.
É ainda verdade?
~ 285 ~
trabalhado para mim. Ele tem te observado desde o dia em que veio
para casa.
— Por favor, — ele implorou. — Por favor, me diga o que você está
pensando.
Deus, ele odiava que ela tinha essas memórias — que ambos
fizeram.
Ela estava certa: ele precisava ir embora. Eles nunca iriam, além
disto. Quando ele estava prestes a levantar, as mãos de Claire
seguraram as bochechas dele e o puxando de volta seu olhar para o
dela. Com um tom mais suave, ela explicou, — Aquela dor física que
temia não era nada - nada - em comparação com a dor de pensar que
você já não se importava. Estas últimas duas semanas tem sido um
inferno. Me ensinaram que a dor pode estar presente, apesar de todas
as necessidades físicas sendo atendidas.
~ 286 ~
Foi felicidade que ele ouviu? — Honestamente, eu estou aliviada. Eu
não achava que você se importasse mais.
Ele tinha. A realização bateu nele. Ele tinha prometido isso. Se ele
não seguir com o divórcio, não foi porque ele não era um homem de
palavra - que era porque ele era. Tony tinha prometeu amá-la e cuidar
dela para sempre - duas vezes. Claire não protestou como o peso dele,
segurou-a para o cobertor macio de cetim. Removendo a camisa dele,
ele acrescentou, — Já te disse que eu sou, e apesar de tudo, eu
continuo a ser, um homem de palavra.
Ela chegou para o rosto dele e ele levantou os olhos para o dela,
como ela pediu, — Se fizermos isso, se nós amarmos, - posso confiar em
você para não me deixar, outra vez?
— Você não vê? Não estar com você me machuca. Todos os dias
machuca mais do que o antes.
~ 287 ~
Antes que ele pudesse continuar a sua sedução, Claire disse, —
Primeiro, primeiro, eu tenho um pedido.
Claire riu. — Não. Eu quero que você prometa que não vai me
deixar, chega de falar do divórcio - nunca. Eu quero meu felizes para
sempre. Apesar de tudo, confio em ti e sua palavra. Se você me disser
que você nunca vai se divorciar ou discutir isso, eu vou acreditar em
você.
Seu coração disparou. A mulher abaixo dele era tudo o que ele
queria e mais do que merecia. Ele queria o que ela queria, mas ele
nunca tinha imaginado que estivesse ao seu alcance. Entre beijos ele
disse, — Você, minha querida, é minha droga. Eu sou tão viciado que
não consigo largar você. Eu sei, porque já tentei - não para mim, mas
por você. Eu falhei miseravelmente. Quanto mais eu tenho de você,
preciso de mais. Eu nunca vou me cansar. Se você me terá de volta, -
afinal de contas, este é sua propriedade - se você me permite voltar, eu
vou tentar todos os dias para lhe dar exatamente o que você merece. E
prometo que vou nunca mencionar o divórcio novamente.
Era exatamente o que Tony queria fazer - fazer amor. Jim estava
certo sobre algumas coisas. Ele só não queria ter sexo: Tony queria
mostrar exatamente o quanto ele a amava sua esposa. — Meu Deus,
Sra. Rawlings, meus pagamentos de hospedagem continuarão a ser tão
radicais?
~ 289 ~
Estou confiante de que, no final, o senso comum
e a justiça vão prevalecer. Eu sou uma otimista,
educada na crença de que se você esperar até o fim da
história, você consegue ver o bem das pessoas vivendo
felizes para sempre.
- Cat Stevens
Epílogo
Dezembro de 2016
Tony
A frase de Eric parou com o som da porta abrindo. O escritório
em casa de Tony e Claire de repente foi preenchido com o som de pés e
risos. Nichol correu ao redor de Eric e Phil para o outro lado da mesa e
se lançou no colo de Tony.
Tony riu e sorriu para Eric e Phil, antes de olhar de volta para sua
linda filha. — Vamos?
~ 290 ~
— Você pode lamentar essa afirmação, — Claire brincou.
— Eu diria hoje à noite, mas já que está aqui, pensei que você
poderia ouvir diretamente de Eric e Phil. Phil estava me contando sobre
os resultados do teste de DNA no último pacote, — ele explicou quando
ele olhou para Phil, implorando para continuar.
~ 291 ~
Sobrancelha de Claire levantou. — Uma mulher? Quem você acha
que faria isso? Quem além de Catherine saberia sobre o link de Rawls-
Nichols?
Ele sorriu. — Eu vou levar meu iPad. Não saberão que estou lá.
— Oh, não. Se você vem, você tem que nos dar sua opinião. É
uma exigência.
~ 292 ~
Claire estava quase à porta, quando ela olhou de volta e disse, —
Desculpe, eu ouvi isso.
Desta vez foi a vez de Tony. Após uma tosse fingida, ele
murmurou, — Hum, eu ouvi isso.
Phil esperou até que Claire fosse antes que ele disse, — Eu tenho
procurado por Patrícia.
— Sim, senhor.
Outubro de 2017
Harry
Foi sua primeira conferência de pais e professores. Jillian só
recentemente começara a terceira série, e Harry estava emocionado com
o seu novo papel mais envolvido. Ron e Ilona tinham sido maravilhosos.
~ 293 ~
Jillian estava mesmo passando a noite na casa de Harry todo fim de
semana.
Liz não aceitou as notícias bem. Não só que ela estava chateada
com Harry para dizer ao FBI, ela estava preocupado que ela tinha
adicionado o combustível para sua tempestade de suspeitas. Ela alegou
que ela não podia se mudar à Carolina do Norte, devido à SiJo. Liz disse
que precisavam de sua experiência e conhecimento, mas Harry suspeita
que não fosse a verdade completa. De alguma forma, depois de meses
tentando fazer seu relacionamento a distância dar certo, Harry não se
importava. Ele tinha dito a si mesmo que Jillian seria sua principal
preocupação, e ele quis dizer isso. Apesar de tudo, ele estava contente.
Ron estendeu a mão. — Oi, Harry, você está pronto para isso?
~ 294 ~
— Não, mãe, — Jillian respondeu, quando todos eles riram.
Harry não sabia o que esperar. Para ele foi uma surpresa.
Fevereiro de 2018
Phil
Phil empurrou o seu caminho através do lobby do hospital. Ele
não podia acreditar que estava a passar por isso novamente. Bem, não
era ele; era ela. Depois da primeira vez, ele nunca queria experimentar
este tipo de ansiedade novamente. Foi mais do que ansiedade: era o
desamparo. Phil disse que ele nunca poderia a ter impedido. Mas por
que teria Claire voluntariamente se colocou em perigo novamente.
A primeira vez, ela quase morreu. Ao longo dos anos, ele tinha
feito assumidamente o que precisava para manter Claire e Nichol
seguras. Tinha sido um tempo desde que tinham recebido um pacote ou
uma carta ameaçadora. Rawlings e Claire tinham a hipótese de que o
misterioso remetente se tornou entediado e se mudou. Eric sabia a
~ 295 ~
verdade. Patrícia foi a que se tirou do radar. A ter desaparecendo
permanentemente passou despercebido. Phil manteve sua posição.
Ninguém iria ameaçar ou prejudicar sua família. Isso foi até agora, -
cresceu o sentimento de impotência.
Pegando as mãos dele na dela, ela disse, — Phil, não fique tão
preocupado. Mulher dá à luz o tempo todo. Claire vai ficar bem. Ela tem
os melhores médicos que o dinheiro pode comprar.
Espiando por cima de sua cabeça, ele viu Brent Simmons como
John e Emily Vandersol. Voltando a Courtney pediu, — Pensei que você
e Emily iam estar com ela, bem até que...
~ 296 ~
—… Eu estava preocupado, mas ela me assegurou que, uma vez
que toda a medicação estava fora do seu sistema, ela tinha o ok do
médico dela para ficar grávida, — Emily disse.
— Pelo menos Michael está feliz, — disse John. — Ele não queria
ser o único menino.
— Não o estou segurando até que ele se torna maior, então não
pergunte, — Phil ofereceu na brincadeira.
~ 297 ~
Claire sorriu para Tony e disse, — Nós tipo que queremos
explicar, então todo mundo entende.
Fim!
~ 298 ~
GLOSSÁRIO
- Personagens principais -
- Personagens secundários -
~ 299 ~
Derek Burke: marido de Sophia Rossi, sobrinho-neto de Jonathon
Burke
- Personagens terciários -
Abbey: enfermeira
Carlo Rossi: casado com Silvia Rossi, pai adotivo de Sophia Rossi
Burke
~ 300 ~
Chance: associado de Elijah Summer
~ 301 ~
Jim: terapeuta em Yankton Federal Prison Camp
Kayla: enfermeira
~ 302 ~
Diretor de O'Brien: agente da polícia, Departamento de Polícia de
Iowa
~ 303 ~
Dr. Sizemore: obstetra e ginecologista
Terri: enfermeira
~ 304 ~
LINHA DO TEMPO
-1921-
-1943-
-1944-
-1953-
-1956-
-1962-
-1963-
-1965-
12 DE FEVEREIRO
-1975-
-1980-
19 DE JULHO
31 de AGOSTO
~ 305 ~
Emily Nichols – nasce de Jordon and Shirley Nichols
-1983-
17 DE OUTUBRO
-1985-
-1986-
-1987-
-1988-
-1989-
-1990-
~ 306 ~
-1994-
-1996-
-1997-
-2002-
-2003-
-2004-
-2005-
-2007-
-2008-
-2009-
~ 307 ~
-2010-
MARÇO
MAIO
SETEMBRO
18 DE DEZEMBRO
-2011-
ABRIL
SETEMBRO
NOVEMBRO
-2012-
JANEIRO
MARÇO
~ 308 ~
Anthony Rawlings divorcia de Claire Nichols
ABRIL
OUTUBRO
-2013-
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
Caleb Simmons se casa com sua noiva, Julia. Tony pede a Claire
para acompanhá-lo para o casamento
~ 309 ~
JULHO
SETEMBRO
Tony sai para uma viagem de negócios de dez dias para a Europa
OUTUBRO
27 DE OUTUBRO
19 DE DEZEMBRO
-2014-
MARÇO
JUNHO
~ 310 ~
JULHO
NOVEMBRO
-2015-
JULHO
AGOSTO
-2016-
PRIMAVERA
JUNHO
JULHO
SETEMBRO
OUTUBRO
~ 311 ~
Libertação antecipada de Anthony Rawlings de Yankton Federal
Prison Camp é aprovada
Tony e Claire vão ver Nichol, pela primeira vez em dois anos e
meio
-2017-
ABRIL
OUTUBRO
-2018-
07 DE FEVEREIRO
~ 312 ~