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Números Complexos

4 ?
Definição:

Unidade imaginária: j  1 ou j 2  1

Professor: Neury Boaretto Desta forma:

Material disponibilizado pelo autor do livro em: www.eletronica24h.com.br


 4  ( 1).4   1. 4  j 2
Curso Online: http://www.eletronica24h.com.br/Curso%20CA/index.htm

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Formas de Representação de um Numero Complexo


Deduções:
•Forma Cartesiana (Retangular)
j 3  j 2 . j  ( 1). j   j •Forma Polar
•Forma Trigonométrica
j 4  j 2 . j 2  ( 1).( 1)  1 Forma Cartesiana
5 2 2
j  j . j . j  ( 1).( 1). j  j a e b são números reais
Z=a+jb
j 6  j 2 . j 2 . j 2  ( 1).( 1).( 1)  1
j é a unidade imaginária

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Forma Cartesiana (Retangular) Exemplos:


Representar os números complexos no plano cartesiano
Eixo Imaginário (Im) Z1=4+j4
Im

Z(a,b) Plano Cartesiano

4 Z1

Eixo Real (R) 4 R


a

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1
Z2=7 (não tem parte imaginária) Z3=j3 (não tem parte real)

Im Im

Z3 3

Z2

7 R R

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Z5=3+j3 Z4=-3+j2 Forma Polar


Im MÓDULO Im Z=a +jb forma cartesiana
3 Z5
b P
Z4 FASE
2
Z

1 
-3 -2 -1 1 2 3
o a
R Segmento de reta R
O ângulo  representa o
-1 ARGUMENTO ou ÂNGULO DE
OP  Z
FASE de z
Representa o MODULO
-2
Do numero complexo z

-3

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Transformação da Forma Cartesiana para Polar


Forma Polar
Na forma polar um numero complexo é representado por: Z  a 2  b2 Im Dado: z=a+jb
Determinar: Z e 
Z é o módulo b
z= Z  e tg  
 é a fase do numero complexo a b

b Z 
  arctg 
Numero complexo é representado por letra minúscula, z
a
a R
E o seu módulo por letra maiúscula, Z

Z= Z  Forma alternativa z= Z 

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2
Exemplos:
Transformar os números para a forma polar Z2=7 (não tem parte imaginária)
Z1=4+j4

Im Z2=7
Z1  4 2  42  4 2 Im
2=00
z1
4 4 0
1  arctg  45
Z1 4
1
2 00
z2 z2 = 7
R z1 = 4 2 450
4 Z2 R
7

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z3=j3 (não tem parte real) Z4=-3+j2

Im
Z3=3
Z 4  ( 3) 2  2 2  13  3,6
3=900
Im
z4 2
2  '  arctg  340
3
z3 3 Z4 4
z3 = 3 900 ’ 4=180-34=1460
Z3 3
R
-3
Ou..........

z3 = 3  2700 z4 = 3,6 1460

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Z6=-4-j3
Z5=-5
Im Z 6  (4 )2  ( 3) 2  5
Im
Z5=5
6 3
5=1800  '  arctg  37 0
4
-4
5
R
’
Z5 Z6
z5 -3 6=180+37=2170
R z6

z5 = 5 1800 z6 = 5 2170

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3
Z7=-j4 Z8=4-j3
Z7=4
Im Im
Z 8  4 2  ( 3) 2  5
7 7=2700
3
8  '  arctg  370
4
4
R ’ R
Z8 z8
2700 -3 8=360-37=3230
z7 = 4
z7 -4
z8 = 5 3230
Ou.....

z7 = 4  90 0
ou............... z8 = 5  37 0

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Operações com Números Complexos Operações com Números Complexos

SOMA e SUBTRAÇÃO MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO

Na multiplicação e divisão é usada a forma polar


Na soma e na subtração é usada a forma cartesiana

z1=4+j4=5,65 450 Z3=-j4=4 -900


z1=10+j10 z2=5+j4

z2=5+j8,66=10 600 Z4= -5+j8,66= 10 1200


z3=z1+z2=(10+j10) + (5+j4)= (10+5)+j(10+4)=15+j14

z4=z1-z2= (10+j10) - (5+j4)= (10-5)+j(10-4)=5+j6

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MANIPULAÇÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS


Exercícios Propostos EM CALCULADORAS ELETRÔNICAS
Dados os complexo:

z1=4+j4=5,65 450 z2=5+j8,66=10 600

Z3=-j4=4 -900 Z4= -5+j8,66= 10 1200

Obter:
a) Representação no plano cartesiano de z1,z2,z3 e z4
b) z2.z4 z2.z3
c) z2/z4 z2/z3

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MANIPULAÇÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS MANIPULAÇÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS
EM CALCULADORAS ELETRÔNICAS EM CALCULADORAS ELETRÔNICAS

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MANIPULAÇÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS MANIPULAÇÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS


EM CALCULADORAS ELETRÔNICAS EM CALCULADORAS ELETRÔNICAS

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Tensão Alternada
MANIPULAÇÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS
EM CALCULADORAS ELETRÔNICAS
Tensão Continua: Tensão que tem sempre a mesma polaridade

Símbolo Uxt

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5
Tensão Senoidal
Tensão Alternada É uma tensão que varia com o tempo de acordo com uma lei senoidal
Representação Gráfica e Expressão Matematica
É uma tensão cujo valor e polaridade se modificam ao longo do tempo.
Conforme o comportamento da tensão então temos os diferentes tipos de tensão:
Senoidal, quadrada, triangular, pulsante, etc T=Período v(t) = VP.sen(w.t +θ0)
ω é a freqüência angular

VP VPP
VP é o valor de pico

VPP é valor de pico a pico

θ0 é o ângulo de fase inicial

θ = ω.t +θ0

VP= valor de pico=12V VPP=valor de pico a pico=24V No exemplo v(t) = 10.sen(1000.π.t ) (V)

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Representação Gráfica e Expressão Matemática


Período (T) e Frequência (f)
v(θ) = VP.sen θ
Período (T) é o tempo necessário para o fenômeno voltar a se repetir
(completar um ciclo)

T   segundo(s)
Freqüência (f) é o numero de ciclos completados por segundo

 f   Hz ou ciclo / segundo

θ=w.t=ângulo descrito 1 1
f  T 
T f

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Movimento Circular Uniforme


Frequência Angular (ω)
A=amplitude do segmento
Representa a variação angular em função do tempo

   rd / s ou graus / s
θ = ω.t

Se θ=2.π, o tempo será t= T

2.
2.π = ω.T  ou   2. . f
T A projeção do segmento no eixo vertical representa uma grandeza
senoidal de amplitude A e fase inicial θ0

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Movimento Circular Uniforme Movimento Circular Uniforme

Neste caso a grandeza senoidal tem ângulo de fase inicial 0 e portanto


a expressão que representa a grandeza é: A.sen(w.t)
Neste caso o ângulo de fase inicial é -45 graus e a expressão em função do tempo
que representará a grandeza em questão será: A.sen(w.t-45)

Em todos os casos a grandeza em questão pode ser tensão, onde A será


O valor de pico (Vp) e w a frequencia angular a qual estará relacionada com
A frequencia por w=2.π.f

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V(V) Analise de um sinal senoidal Determinando um valor de tensão


Expressão em função do tempo:
V(t)=5.sen(8.π.t) (V)
V(t)=5.sen(8.π.t) (V) Qual o valor da tensão para t=0,6s? V(0,6s)=5.sen(8. π.0,6) =2,94V
5

0 0,250 0,500
0,125 0,375
t(s) 5V
2,94
-5
0,125 0,250 0,375 0,500 0,625 0,850 0,975 1,000
Tensão de pico: VP =5V

Tensão de pico a pico: VPP=10V


0,6
-5V
1
Período: T=0,25s f   4 Hz
0,25
Analise do sinal Frequência Angular: w=2.π.4=8.π rd/s
Ângulo de fase inicial: θ0=0
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Ângulo de Fase Inicial


Ângulo de Fase Inicial
Sinal atrasado Θ0 < 0
Se para t=0 a tensão é diferente de zero, dizemos que o sinal tem uma
fase inicial.

v(t) = VP.sen(w.t +θ0) Para o exemplo: v(t)=VP.sen(w.t-900) (V)


v(V)
VP
Sinal adiantado Θ0 > 0
v(V)
VP

Para o exemplo: v(t)=VP.sen(w.t+900) (V)


w.t(rd/s)
w.t(rd) θ0

θ0
-VP
-VP

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Exemplos
e)
Para os sinais pedem-se determinar: a) Freqüência angular b) freqüência
c) Periodo d) Ângulo de fase inicial e) Representar graficamente
f) Indicar o valor da tensão para t=0

1) v1(t)=10.sen(20.000. π.t + π/3) (V)

a) w=20.000. π rd/s
600
b)  20.000 .
f    10.000 Hz  10 KHz
2. 2.
1
c) T   0,0001s  0,1ms  100 s
10 .000
d) Θ0= π/3=600

f) No instante t=0 v1(0)=10.sen(w.0+600)=8,66V

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V2=15.sen(8.000. π.t – 300) (V) Defasagem


a) w=8.000. π rd/s
A diferença de fase (Δθ) entre dois sinais de mesma freqüência
b)  8 .000 .
f    4. 000 Hz  4 KHz é chamada de defasagem, sendo medida tomando-se um dos sinais
2 . 2 .
como referencia
c) T  1
 0,00025 s  0,25 ms  250 s
4.000 Ex: Qual a defasagem entre os sinais a seguir
d) Θ0=-300
e) v1(t)=10sen(w.t+π/2) (V)
v2(t)=5.sen(w.t) (V)
f) No instante t=0 v2(0)=15.sen(w.0-300)=-7,5V

Δθ=θ1 – θ 2=90-0=90

300

-7,5V

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v1(t)=10sen(w.t+900) (V)
v2(t)=5.sen(w.t+900) (V) Δθ=90 – 90=0

Δθ

v1 está 900 adiantado em relação a v2


Sinais estão em FASE
Os sinais estão em QUADRATURA

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Representação Através do Diagrama Fasorial
v1(t)=10sen(w.t) (V)
v2(t)=5.sen(w.t+180)(V) Δθ=180 – 0=180 É uma outra forma de representar uma tensão senoidal.

Vetor girante

Cada vetor (neste caso chamado de fasor), representa a tensão em um


determinado instante.

Observar que a tensão instantânea é a projeção no eixo vertical do vetor girante

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Representar os sinais no Diagrama fasorial (DF)


Diagrama Fasorial (DF)
Tensão senoidal representada no DF
V1 (t)=10.sen(w.t + 900)

10.sen(θ)

O fasor de amplitude 10V gira no sentido anti horario com


frequencia angula w

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V2 (t)=10.sen(w.t - 90o) Defasagem entre as duas tensões

V1 está adiantada em relação a V2

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Representação na Forma Complexa
Exercício Proposto
Numero Complexo tem: Modulo e fase
1) Desenhar o Diagrama Fasorial dos sinais:
Tensão Senoidal tem: Modulo e fase
v1(t)=10.sen(w.t+600) (V)

v2(t)=15.sen(w.t-300) (V) Portanto..........................

2) Qual defasagem entre as tensões?


Forma Trigonometrica: v(t)=VP.sen(w.t+θ 0)

Forma Complexa: v=VP θ0 VP.cos θ0 + j V P.sen θ 0


a b

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Dadas as tensões
Resumo: Formas de representar uma tensão senoidal
v1(t)=10sen(w.t+π/2) (V)
v2(t)=5.sen(w.t) (V)
Expressão Trigonométrica v(t)=12.sen(w.t+600) (V)
Pede-se: a) v3= v1+V2 b) Representar V3 no diagrama fasorial

c) Dar a expressão de V3(t) d) Representar V3 na forma polar e cartesiana Diagrama Fasorial

Numero Complexo

v  6  j10,39 ( V )

Forma de Onda

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Circuitos Resistivos em CA

Em um circuito puramente resistivo (só com resistências) alimentado com uma


tensão alternada (CA) a tensão e a corrente estão em fase, sendo a relação entre
elas dada pela lei de ohm, isto é :

Como tensão e corrente estão em fase, concluímos que:

V(t) =Vp.sen(ω.t+θ0)

v( t ) VP .sen( .t   0 ) VP Uma resistência pode ser representada por um numero complexo
i( t )    IP .sen( .t   0 ) IP 
R R R Com parte imaginaria nula

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Valor Eficaz (VRMS) A Tensão Alternada é senoidal

Dado uma tensão alternada (qualquer) v(t) define-se valor eficaz

T
Definição matemática: 1
VRMS  . v 2 (t)dt
T 0
Qual deve ser o valor da tensão continua para aquecer R igualmente ?

Significado Físico: O valor eficaz de uma tensão alternada


senoidal é igual ao valor da tensão continua que produz mesmo VP
aquecimento V  VEficaz  VRMS
2
RMS= Root Mean Square = valor quadrático médio

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Como Calcular a Potencia dissipada em CC ?


E no caso de uma tensão senoidal?

Vp

P  V.I
Qual a relação entre a tensão da bateria e a tensão de pico da senoide
para que o aquecimento seja o mesmo nos dois casos?
2
V P  VRMS .IRMS
P
R
VRMS 2
P
R
P  R.I2
2
P  R.IRMS
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Potencia em Circuito Resistivo em CA


Qual o valor da tensão continua que produz mesmo aquecimento em um resistor
A potencia em CA é obtida pelo produto do valor instantâneo da tensão pela corrente
de 50 ohms ligado a uma tensão senoidal de 310V de pico?
instantânea:p(t)=v(t).i(t)
p(t)=v(t).i(t)

Vp=17V e VRMS=12V
A potência dissipada no resistor
será igual ao valor médio da
potencia instantânea

Ip= 4,25A IRMS=3A P=VRMS.IRMS


VP 310V
VEF    220V
2 2 No exemplo:
P=12V.3A=36W

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Genericamente para qualquer circuito
Dado as tensões:

P  VRMS .IRMS . cos  v1(t)=20.sen(w.t) (V) v2= 5 0 0 (V)

V3=20+j15(V)

 é o ângulo de defasagem entre a corrente e a tensão


1) Representar as três tensões no DF

No CASO DE CIRCUITO RESISTIVO   00


2) Obter
cos 00  1
2a) v4=v1+v3 2b) v5=v1+v2+v3

P  VRMS.IRMS 3) As tensões V1 e V3 são aplicadas respectivamente em R=10 Ohms e


R=5 Ohms. Calcule em cada caso a) expressão de i(t) b) Potencia dissipada
mm cada caso.

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Capacitor Capacitância (C)


Dispositivo usado para armazenar cargas elétricas É a medida da capacidade que tem o dispositivo de armazenar cargas elétricas

Placas de area S(m2) O seu valor é especificado em Farads (F) e depende das dimensões (S, d) e do
material de que é feito o dielétrico (isolante que separa as duas placas).
terminais
Para um capacitor de placas planas e paralelas de área S, separadas por
Uma distancia d, a capacitância será dada por:

d(m) Dielétrico (isolante)


S
C  K . 0.
d
Símbolo
Onde ε0 é a permissividade dielétrica do vácuo

ε0=8,85pF/m
K é a constante dielétrica do material. Por exemplo: Vidro K=4,5, vácuo K=1

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Relação entre tensão (U), carga elétrica (Q) e capacitância (C) em um capacitor Tipo de Capacitores
Cerâmico
Poliéster
Eletrolítico
U Q=U.C
Q + +
C
- - Q é a quantidade de cargas em Coulombs (C)

U é a tensão aplicada em volts (V)

C é a capacitância em Farads (F)


Tântalo

A quantidade de carga é diretamente proporcional a U e a C

Ex: se C=100µF e U=10V qual a carga armazenada?

Q=100.10-6.10= 10-3C=1mC
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12
Capacitores Polarizados (Valor maior que 1uF)
Capacitores Não Polarizados (Valor menor que 1uF)
Eletrolíticos

Símbolo

0.1=0.1uF
Tântalo
100n=100nF=0,1uF

10 Numero: Primeiro Digito (1)


C=1000pF=1nF
20 Numero: Segundo Digito (0)
30 Numero: Numero de zeros (00)
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Usando Código de Cores (Poliester) Qual o valor da capacitância? Da tolerancia? Da máxima tensão?

Amarelo=4
Vermelho=2 Violeta=7
Laranja=3
Violeta=7
Preto=20%
Amarelo=4

Vermelho=250V
Tolerância Valor=270000pF=270nF=0,27uF

20% Máxima Tensão


Valor=47000pF=47nF=0,047uF
5% 100V

10% 250V

400V
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Capacitor em CC
Capacitores Variáveis
No circuito, a chave é fechada em t=0, considerando que o capacitor está inicialmente
descarregado, VC(0)=0
VR=VCC
VR

I
t=0 VC=0
Vcc VC VCC
I

De acordo com a 2a Lei de Kirchhoff: VCC =VR + VC (em qualquer instante)


Trimmer
Em t=0 VR(0) + VC(0)=VCC >>>>>>> VR(0)=VCC

VR ( 0 ) VCC
I ( 0)   C começa a se carregar, VC começa a aumentar......
R R
...e VR começa a diminuir, conseqüentemente I
Depois de um tempo (que depende de C e R), o capacitor estará carregado
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Gráficos
Conclusões:

•Do ponto de vista físico não existe movimento de cargas (corrente) através do
capacitor (as cargas se movimentam no circuito externo)

•A corrente no capacitor está adiantada em relação à tensão

•O tempo de carga depende da constante de tempo do circuito definida como


sendo  =R.C, sendo C em Farads (F) R em Ohms (  em segundos(s)

•Na pratica bastam 4 constantes de tempo para carregar um capacitor

VR=0 R

I=0 VC=VCC
VCC + +
C - -

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Equações: Tensão no Capacitor e Resistor


Carga Total
e=base do logaritmo neperiano=2,71828........
Teoricamente, de acordo com a equação de vC(t), o capacitor estará totalmente
carregado para um tempo infinito.
VR vc(t)=VCC.(1-e-t/RC) (Função Exponencial)
7,56V VC Na prática podemos considerar o capacitor carregado para t=44.R.C
4,44V vR(t)=VCC.e-t/RC
Para t=4.R.C vc(4.R.C)=VCC.(1-e-4)=0,98.VCC=11,76V

t=s

Para t=0 na expressão de vC(t) vc()=VCC.(1-e-0)=0


na expressão de vR(t) vR(0)=VCC.e-0=VCC=12V

Para t= R.C=2s na expressão de vC(t) vc(R.C)=VCC.(1-e-1)=0,63.VCC=7,56V

na expressão de vR(t) vR(R.C)=VCC.e-1=0,37.VCC=4,44V


t= t=4.

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Curva de Descarga
Descarga do Capacitor

Considerando o capacitor totalmente carregado com VC =VCC=12V

Como fazer para descarregar o capacitor ?


Vc=12.e-t/RC

Deve haver um condutor entre as placas para que ocorra a descarga

4,4V
Se for um fio a descarga será instantânea, caso contrario o tempo de descarga
dependerá da resistência.

Para t=RC a tensão em C cai para v(RC)=0,37.Vcc=0,37.12=4,4V

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14
Associação de Capacitores
Paralelo

Serie
1 1 1 1
   C eq  C1  C 2
Ceq C1 C2 C3

Para dois em serie: C1 .C 2


C eq 
C1  C 2

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Capacitores Polarizados
Capacitor em CA
Se a um capacitor ideal for aplicada uma tensão senoidal, a corrente resultante
será senoidal e adiantada de 900 em relação à tensão aplicada.
+ + + +
100uF 100uF
- - + + - - v(t)= vC(t) =VP.senwt
50uF 50uF
- - - -
+ +
100uF + + 100uF
- -

+ + + + + +
100uF 100uF 200uF Neste caso v(t)=VP.senw.t ou v=VP 00
- - - - - -
IC(t)=IP .sen(w.t+900) ou IC=IP 900
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Exercício1: Calcule a intensidade da corrente no circuito em seguida desenhe


o diagrama fasorial, se a fase inicial da tensão é zero.
Reatância Capacitiva
É a medida da oposição oferecida pelo capacitor à passagem da corrente alternada
é calculada por:

V V0 V
XC      90   jX C
I C I C 90 I C
Solução: Como são dados C e a freqüência, podemos calcular a
reatância capacitiva (Xc) :

com C em Farads (F), f em Hertz (Hz) resultando XC em Ohms (Ω)

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Calcular a intensidade da corrente para cada posição da chave.

B
I=4,5mA

110V/60Hz
V= 120V

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Circuito RC Série Triangulo das Tensões


V
Num RC serie a corrente continua na frente da tensão mas de um angulo menor do
que 90º. Seja a fase da corrente igual a 900 (arbitrariamente).
V 2  VR2  VC2
 VR

I  V VC
VR
Dividindo todos os lados por I teremos um triangulo chamado de
v Triangulo de Impedâncias
VC
Triangulo das Impedâncias
V/I V
Z Impedância do circuito
 VR/I I
VR Resistência do circuito
R
Ângulo de defasagem  VC/I I
VC
 XC Reatância do circuito
cos = VR / V logo = arccos(VR /V) I

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Triangulo das Potências


Z
 R Z 2  R 2  X C2 Se no triangulo das tensões os lados forem multiplicados por I obtemos o que
É conhecido como Triangulo das Potências

XC R
Cos  
Z V.I PAp  V .I
 VR.I  P  VR . I
Z=R-jXC
z  Z  VC.I PR  VC .I
PAp=potência aparente (VA)

2
P=potência real (ativa)(W) PAp  P 2  PR2
PR= potência reativa (VARC)

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Indutor
Indutor em Corrente Contínua
Chamamos de indutor a um fio enrolado em forma de hélice em cima de O que acontece quando no circuito da Fig. 02 fechamos a chave no
um núcleo que pode ser de ar ou de outro material. A figura mostra o instante t=0? A tensão é aplicada no indutor mas a corrente leva um certo
símbolo para indutor com núcleo de ar, de ferro e de ferrite. tempo para crescer, a explicação é um fenômeno chamado auto indução que
faz aparecer uma tensão e que se oporá ao crescimento da corrente.
Ao abrir a chave, no instante t2, novamente esse fenômeno vai atuar na
bobina não deixando a corrente se anular instantaneamente, fazendo aparecer
uma tensão e com a polaridade tal que se opõe à diminuição da corrente.
Observe que isso faz aparecer uma tensão nos terminais da chave que é igual a
Força Eletromotriz Induzida E + e, que pode causar uma arco de corrente.
Para que uma tensão s eja induzida em uma espira ou em um enrolamento, é necessário que haja variação do fluxo Concluímos que um indutor se opõe à passagem de uma corrente alternada (se
magnético através da espira ou do enrolamento. A figura a seguir mostra um exemplo de induç ão de tensão em um
enrolam ento (bobina). opõe à variação de uma corrente) e que a corrente está atrasada em relação
A Lei de Lenz diz que o sentido da corrente induzida deverá ter orientação de tal forma que origine um campo à tensão (a tensão já está aplicada e a corrente começa a aumentar).
magnético variável que se opõe à variaç ão do fluxo magnétic o original.
A indutância (L) de um indutor é um parâmetro que dá a medida da
capacidade que tem o indutor de armazenar energia no campo magnético, a
sua unidade se chama Henry (H).

Fig04: Indução de tensão provocada pela v ariaç ão da intensidade do cam po m agnético de um imã

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Indutor em Corrente Alternada Senoidal


A corrente em um indutor está atrasada em relaç ão à tens ão em um circuito CC. O que acontece se alimentarmos um
indutor ideal (não tem resistência ôhmica) de indutância L c om uma tensão alternada senoidal de freqüência f ?
Obs: Um indutor ideal (que não existe) não tem resistência ôhmica (R).

No circuito da Fig04, a corrente continua atrasada em relação à tensão e de um angulo bem definido, no caso 90º.
Observe que a fas e da tensão foi considerada arbitrariam ente igual a 0º.
( a) (b)

(a) (b)
(c)
Fig04: Indutor em CA - (a) circ uito; (b) diagrama fasorial (fasor em vermelho: corrente; fasor preto: tens ão)
Fig02: Indutor em CC ( a ) Instante que a chave é fechada ( b )
Corrente em regime ( c ) Instante que a chave é aberta

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1.4. Reatância Indutiva


Como vimos um indutor se opõe à variação de uma corrente. A medida desta oposição é dada pela sua reatância
Circuito RL Serie
indutiva (XL ), sendo calculada por:
Na prática um indutor apresenta resistência ôhmica, portanto, em um
Indutor a corrente sofre dois tipos de oposição:
IMPORTANTE !!!!!
•A resistência ôhmica do fio (R) que tende a manter tensão e corrente em fase
Com L especific ado em Henries (H), f em hertz ( Hz ), XL em ohms ( ).
Exercício1: Uma bobina tem 0,1 H de indutância, sendo ligada a um a tensão de 110V, 60Hz. Determinar:
a) Reatância da bobina (XL ) b ) Valor da corrente no c ircuito ( I ) •A reatância indutiva (XL) que tende a defasar tensão e corrente em 900
Solução:
a) XL = 2. .60.0,1 = 37,7
b) I = V / XL = 110 / 37,7 = 2,9A A combinação dos efeitos da resistência com da reatância é chamado de.......

Impedância (Z)

A corrente ainda continua atrasada em relação à tensão mas de um ângulo


menor do que 900

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17
Circuito RL serie Diagrama Fasorial Impedância Indutiva (ZL)
V

 A oposição que um indutor real oferece à passagem de uma corrente


VL Alternada é uma combinação da resistência ôhmica com a reatância
Indutiva sendo chamada de impedância

VR I
I I

Considerando a fase da corrente nula


v v

Numero
complexo

Numero V Numero
Z  complexo
complexo I

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Relações no Circuito RL Serie


Impedância na Forma Polar
i=I 00 V

V vL=VL 900 VL 

VL  vR=VR 0o Modulo: Z  R 2  X L2
VR I
xL=XL 900 = jXL =
VL
VR I I XL R
VR
Fase:   arctg ou   arccos
r=R 00 = R = R Z
I
V VR VL Portanto..............
V=VR + VL dividindo por I  
I I I
IMPEDANCIA z=Z 
Z  R  jX L NA FORMA Ou na forma polar.........
CARTESIANA
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Exemplo: Dado o circuito pedem-se:


a) A impedância na forma cartesiana é Z=30+j40 (Ω)

Na forma polar:

O modulo de Z A fase de Z

a) Valor da impedância e sua representação nas formas polar e cartesiana Z  30 2  40 2  50 40


  arctg  530
b) Valor de da indutância 30
c) Valor da corrente e sua representação nas formas polar e cartesiana
d) Valor de VR e VL e suas representações na forma polar e trigonométrica
Z=50 530 (Ω)
e) Diagrama fasorial

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18
d) VR=R.I= 30 00 . 2,2 370 = 66 370 (V)
b) Pela reatância indutiva tira-se L

40 VR = 66 370 (V)
X L 2. . f .L L  106mH
2. .60
VL=XL.I= 40 900 . 2,2 370 = 88 1270 (V)
c) Corrente no circuito

v 11090 0 VL= 88 1270 (V)


I   2,237 0 ( A)
Z 50530 vR (t )  66. 2 .sen( 2. .60 .t  37 )  66. 2 .sen(377.t  37 0 )(V )
0

i=2,2.cos370 + j2,2.sen370 =1,75 +j1,32 (A)


v L (t )  88 . 2 .sen (377 .t  127 0 )(V )

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Potencia Em um Circuito RL Serie


e) Diagrama Fasorial
Para a analise da potencia seja o triangulo de tensões do diagrama fasorial
Multipliquemos cada um dos lados por I, resultará o triangulo de potencia
V(110V)
530
V.I
VL(88)V
V
1270 I(2,2A)  
VL VL.I
VR(66V) 370
VR I VR.I I

P=VR.I=V.I.cos é a potência real ou ativa do circuito (W)

PAP=V.I é a potencia aparente do circuito (VA)

PR=VL.I=V.I.sen é a potencia reativa do circuito (VARi)

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Triangulo de Potencias
P=PAP.cosΦ=V.I.cos Φ

Carga Puramente Resistiva


2
PAP =V.I
PR=VL.I
PAP  P 2  PR2 Φ=0 portanto cos Φ=1 a carga aproveita toda a energia fornecida
Pelo gerador

Carga Puramente Indutiva
P=VR.I
Φ=90 portanto cos Φ=0 não há potencia ativa a carga troca
Fator de potencia energia entre o gerador.

É UMA MEDIDA DO APROVEITAMENTO DA ENERGIA


Carga Indutiva e Resistiva
Φ<90 portanto cos Φ<1 há potencia ativa a carga aproveita
P apenas uma parte da energia fornecida.
È definido como sendo FP= cosΦ=
PAP
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1) A potencia consumida (ativa) por uma instalação elétrica
é de 2400W. Se a tensão de alimentação é 220V, calcular a 3) No circuit0 a leitura dos instrumentos é V=220V. I=55A e
potencia aparente e corrente quando: P=10KW.
Calcular: a ) Impedância do circuito b) Valor da resistência e
a) FP=0,9 b) FP=0,6 indutância (f=60Hz) c) Potencia aparente e reativa d ) FP

2) Um circuito consome 10A, quando ligado em 220V. Um


wattimetro ligado ao circuito indica 2000W. Calcular o fator
de potencia do circuito e a potencia reativa.

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4) No circuito VR(t)=10.sen(ω.t-300)(V). Determinar:


Circuitos Mistos
a) i(t) b) v(t)

Para resolver um circuito misto, deveremos


primeiramente calcular a impedância equivalente,
para em seguida calcularmos todas as
correntes e tensões. Portanto é um procedimento
semelhante ao adotado na analise de circuitos
resistivos, somente que agora temos elementos
reativos presentes, sendo necessário usar como
ferramenta de analise os números complexos.

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Exemplo: Resolver o circuito

IT
I1=IT
I3

Z5 = Z3 + Z4 = 10 -j10 (  ) = 14,1 -45º() Z2 = 20 90º ()

I2

Z6 = Z2 // Z5 = (Z2.Z5)/(Z2 + Z5 )= (20 90º x14,1 - 45º )/(j20 + (10- j10) =(282 45o )/(10+j10)

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20
Calculo das Correntes

Z6= (282 45º )/14,1 45º ) =20 0º =20 ()


I1 = V/ZE =( 50 0º )/(22,36 -26,5º) = 2,24 26,5º (A)

I1 I3
ZE = Z1 + Z6 = -j10 + 20 = 20 - j10 = 22,36 -26,5º( ) U6 =Z6.I1=20 0º x 2,24 26.5º = 44,8 26.50 (V) e como

U6 = U2 =U5 então I2
U6

I2 =( 44,8 26,5º )/(20 90º)=2,24 - 63,5º (A)

I3 =( 44,8 26,5º )/(14,1 -45º ) = 3,17 71,5º (A)

O Fator de potencia do circuito é:

FP=coscos26,5º=0,895

E a Potencia real:

P = U. I.cos = 50.2,24.cos26,5º = 100W

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Correção do Fator de Potência


Correção do Fator de Potência
POR QUE CORRIGIR? Situação Desejável
•DIMINUIÇÃO DA CORRENTE NA LINHA DE ALIMENTAÇÃO.
•MULTA DA CONCESSIONARIA

Situação Atual: Antes da correção

FP=cosΦ2>0,92 ADEQUADO

FP=cosΦ1<0,92 INADEQUADO

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Exemplo
Cálculo do Capacitor Calcular C no circuito para que o FP do circuito aumente para 0,94

P
C .(tg1  tg 2)
w.V 2
Calcule o FP
Obs: ver a dedução na bibliografia

O FP aumenta de cosΦ1 para cos Φ 2


F.P atual =0,662
P é a potência ativa (Watts) do circuito, P = UxIxcos Φ 1 =220x14,46x0,662 =2108W
w é a frequência angular Deseja-se cosΦ1 =0,662 >>>>>> cosΦ2 =0,94

V é o valor eficaz da tensão

Faça download do arquivo Exemplo usando microcap e execute no


seu PC se tiver instalado o software MicroCap9
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Conclusão

Circuitos Trifásicos
Observe o que acontece quando ligamos o capacitor de 75uF. A corrente na carga
não muda, mas a corrente na linha diminui. Esse é o objetivo, diminuir a
corrente na LINHA, mantendo as condições da carga (por exemplo um motor continuará
SÃO NECESSARIOS QUANDO A CARGA CONSOME MUITA POTENCIA
operando com a mesma potência) e consumindo a mesma corrente
(CORRENTE E TENSÃO ALTA).

AS TRES TENSÕES SÃO DEFASADAS ENTRE SI DE 1200

CARGA E GERADOR PODEM SER LIGADOS DE DUAS FORMAS: ESTRELA E


TRIANGULO.
CONSIDERAREMOS SOMENTE CARGA BALANCEADA (AS TRES
IMPEDANCIAS SÃO IGUAIS)

A corrente de linha diminui para 10,56A

Mas a corrente na carga se mantem no mesmo valor 14,47A


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LIGAÇÃO ESTRELA

Corrente de Fase: IA,IB,IC

VCA VA=VF Corrente de Linha: corrente na linha que liga o gerador à carga
IN
Para a Ligação estrela: IF=IL
VC
VAB=VL

VB
Relação entre tensão de fase (VF) e tensão de linha (VL)
VCB

VL  3 .VF
Tensões de Fase (TENSÃO DO GERADOR): VA=VB=VC=VF

Tensões de Linha( TENSÃO ENTRE AS LINHAS): VCA=VCB=VAB=VL

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Considere que no circuito Z1=Z2=Z3= 10 Ohms resistiva LIGAÇÃO TRIANGULO

Calcular: a)Tensões de fase e de linha A


b) Correntes de fase, de linha e no neutro
IAC=IF
B C

120V/fase 0
IN
Tensões de Fase: VCA, VAB, VBC VF=VL
120V/fase -120
RELAÇÃO ENTRE AS CORRENTE DE LINHA E DE FASE

120V/fase 120
IL  3 .IF
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No circuito Z1=Z2=Z3= 20 Ohms (Resistiva)
a) Calcular a corrente na carga em cada fase

b) Calcular a corrente de linha

380V fase1200 380V fase 0

380V fase -1200

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