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17/08/2016 Guerrilha comunista no Brasil | Portal Conservador

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Guerrilha comunista no Brasil

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A  guerrilha  comunista  teve  início  em  1961  no  Brasil  –  e  não  após  1964,  como  propaga  a  esquerda  mentirosa  ­,
Nome de usuário:
quando  o  presidente  João  Goulart  ocultou  e  repassou  secretamente  a  Fidel  Castro  as  provas  da  intervenção
armada de Cuba no Brasil. Provas? Leia os verbetes abaixo, que constarão de meu livro A Língua de Pau – Uma
história da intolerância e da desinformação.
Senha: 
Coleção  História  Nova  –  Para  a  formação  do  “homem  novo”,  a  história  também  deve  ser  nova.  A  Coleção  de
Pau (de langue de bois – língua de pau) surgiu durante o Governo João Goulart, na “Campanha de assistência ao  Lembrar
estudante”,  do  MEC,  em  que  os  livros  tradicionais  de  História  foram  reformulados,  os  fatos  interpretados  sob  a Entrar
ótica  marxista.  O  MEC  editou  também  a  cartilha  “Viver  é  lutar”,  reconhecida  pela  Conferência  Nacional  dos
Bispos, para a alfabetização rural – ou melhor, alfabetização marxista. A rádio Ministério da Educação (Rádio da Registrar­se
Verdade) era utilizada para propaganda comunista. Nada mais que o Pravda (“Verdade”) em ação.

Contrarrevolução  de  1964  –  Após  a  anarquia  promovida  no  Brasil  pelo  Governo  João  Goulart  (“Jango”),  no  dia
Ú LTIMOS A R TIGOS
31/3/1964, sob a exigência dos jornais e a aclamação da população brasileira, é desencadeada a “Revolução de
31 de Março”, apelidada pelos opositores como “golpe militar”, mas que foi na verdade uma Contrarrevolução, por
‘Taqiyya’ islâmica: mentir é permitido se
suspender o processo revolucionário em andamento no País. Antecedentes: Quando Jânio Quadros renunciou à
ajudar a propagar o islamismo
presidência,  “Jango”  estava  em  viagem  à  China  comunista,  acompanhado  de  “líderes  trabalhistas,  convocados
para observação e estudo das comunas populares daquele país” (AUGUSTO, 2001: 70). Criança psicopata? Conheça a
assustadora história de Beth Thomas

5 motivos pelos quais Donald Trump
será o próximo presidente dos Estados
Unidos

Para integrar islâmicos, “vamos destruir
igrejas cristãs e construir mesquitas”,
propõe arquiteto alemão

Muhammad Ali: o ocaso das estrelas

Eis o ‘democrata’ Jango e Mao Tsé­Tung Elijah Wood fala sobre escândalos de
pedofilia em Hollywood
Na China, “Jango” fez “um pronunciamento radical, em que revelou sua intenção de estabelecer também no Brasil
uma  república  popular,  acrescentando  que,  para  tanto,  seria  necessário  contar  com  as  praças  para  esmagar  o Por que as mulheres adoram se fazer
quadro  de  oficiais  reacionários”  (idem,  pg.  71)  –  prenúncio  da  Revolta  dos  Marinheiros,  no  Rio  de  Janeiro,  e  da de vítimas?
Revolta  dos  Sargentos,  em  Brasília.  Em  janeiro  de  1964,  Luiz  Carlos  Prestes  viajou  a  Moscou  para  prestar A Conquista do Reino Unido pelo Islã
contas  dos  últimos  trabalhos  do  PCB,  desenvolvidos  à  luz  da  estratégia  traçada  por  ele  e  Kruschev  em
novembro  de  1961.  Nesse  encontro,  participaram,  além  de  Kruschev,  Mikhail  Suslov  (ideólogo  de  Kruschev), A nova geração da Islândia que não
Leonid  Brejnev  (Secretário  do  Comitê  Central  do  Partido),  Iuri  Andropov  e  Boris  Ponomariov  (Chefe  do conhece a Deus
Departamento de Relações Internacionais).
Trump desde criancinha
Naquela ocasião, Prestes afirmou:

“A escalada pacífica dos comunistas no Brasil para o poder abrindo a possibilidade de um novo caminho para
a América Latina. (…) oficiais nacionalistas e comunistas dispostos a garantir pela força, se necessário, um
governo nacionalista e antiimperialista. Implantaremos um capitalismo de Estado, nacional e progressista,
que será a antessala do socialismo. (…) … uma vez a cavaleiro do aparelho do estado, converter
rapidamente, a exemplo de Cuba de Fidel, ou do Egito de Nasser, a revolução nacional­democrática em
socialista (idem, pg. 121­2).

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Segundo  Luís  Mir,  em  A  Revolução  Impossível,  “a  exemplo  de  1935,  a  revolução  deveria  começar  novamente,
pelos quartéis” (cit. pg. 122). “É crime lembrar que a direita civil armada, pronta e ansiosa para matar comunistas
desde  1963,  foi  pega  de  surpresa  pelo  golpe  militar  e  inteiramente  desmantelada  pelo  novo  governo,  de  modo
que, se algum comunista chegou vivo ao fim do ano de 1964, ele deveu isso exclusivamente às forças armadas
que agora amaldiçoa” (Olavo de Carvalho, in A História, essa criminosa).

Olavo  se  refere  às  forças  paramilitares  formadas,  principalmente,  pelos  governadores  Carlos  Lacerda,  da
Guanabara, e de Adhemar de Barros, de São Paulo, que pretendiam trucidar os comunistas. “O regime militar fez
várias reformas. Obteve êxito. O papel do Estado na economia foi ampliado numa escala nunca vista. Qualquer
setor  onde  havia  alguma  dificuldade  econômica,  a  saída  encontrada  era  a  criação  de  uma  empresa  estatal.  E
foram surgindo às pencas. O país melhorou a infraestrutura, desenvolveu novos setores produtivos e se integrou
à  economia  mundial  diversificando  sua  pauta  de  exportações”  (Marco  Antonio  Villa,  in  “Eles  não  conseguem
desenhar o futuro”, O Globo, 28/6/2011).

“Os  militares  parecem  haver  sofrido,  desde  o  começo,  de  uma  espécie  de  ‘má  consciência’.  O  sentimento
acabou  por  dividi­los  e  provocar  hesitações  nefastas  à  administração.  Ao  princípio,  um  embaixador  inglês,  Sir
Geoffrey  Wallinger,  ainda  podia  comparar  os  militares  de  Castello  Branco  aos  puritanos  de  Cromwell,
fanaticamente convencidos de sua missão de limpar a corrupção que contaminava o país. Mas as hesitações e
as  contramarchas  entre  ‘linha  dura’  e  ‘legalistas’  acabou  comprometendo  o  projeto  e  o  próprio  bom  senso”
(PENNA, 1994: 163).

“Não  há  provas  de  que  os  Estados  Unidos  instigaram,  planejaram,  dirigiram  ou  participaram  da  execução  do
golpe de 1964. Cada uma dessas funções parece ter competido a Castelo Branco e seus companheiros de farda.
Ao  mesmo  tempo,  há  sugestivas  evidências  de  que  os  Estados  Unidos  aprovaram  e  apoiaram  a  deposição  de
Goulart  quase  que  desde  o  princípio.  Os  Estados  Unidos  reforçaram  o  seu  apoio  ao  elaborar  planos  militares
preventivos  que  poderiam  ter  sido  úteis  para  os  conspiradores,  se  houvesse  a  necessidade”  (PARKER,  1977:
128).  Leia  Projeto  História  Oral  do  Exército  na  Revolução  de  1964  –
(http://www.rberga.kit.net/hp64/hp64_9/adalto.html).

Folhetos  cubanos  –  Eram  disseminados  no  Brasil  pelo  Movimento  de  Educação  Popular  (MEP),  durante  o
Governo de João Goulart, e serviam de inspiração às Ligas Camponesas, de Francisco Julião, e aos Grupos dos
Onze  (G­11),  de  Leonel  Brizola.  Desde  1961,  os  comunistas  passaram  a  comprar  várias  fazendas  em
Pernambuco, Bahia, Acre, Goiás e Minas, para servirem de centros de guerrilha. Isso prova que o idioma de pau
cubano  (o  comunismo),  de  inspiração  soviética,  tentou  se  estabelecer  no  Brasil  antes  da  Contrarrevolução  de
1964.
Ú LTIMOS C OMEN TÁ R IOS
Foquismo  –  Teoria  revolucionária  de  pau,  em  que  a  revolução  marxista  seria  iniciada  em  pequenos  núcleos
(focos),  para  começar  a  guerrilha  rural,  com  o  objetivo  de  dominar  a  nação.  O  foquismo  foi  sistematizado  pelo
José Luis em Encontro de líderes
revolucionário  comunista  francês  Jules  Debray,  e  defendida  por  Fidel  Castro  e  Che  Guevara.  O  PC  do  B  tentou
muçulmanos apontam que America
colocar em prática essa teoria na região do Araguaia.
Latina é prioridade
“O treinamento a brasileiros em Cuba continua até os dias atuais, embora somente no terreno político­ideológico, Maverick em Países onde o símbolo do
na Escola Superior Nico Lopez, do PC cubano, Escola Sindical Lázaro Peña, Escola de Periodismo José Martí, Comunismo é proibido
Escola  da  Federação  de  Mulheres  Cubanas,  Escola  da  Federação  Democrática  Internacional  de  Mulheres  e Alguém ainda tem dúvidas? |
Escola Nacional Julio Antonio Mella, da União da Juventude Comunista. Por essas escolas já passaram mais de Historicamente Incorreto em Karl Marx:
100 brasileiros. Todavia, o mais importante em tudo isso, é que a ida de qualquer brasileiro para fazer cursos em Satanista Confesso
Cuba  depende  do  aval  do  Partido  Comunista  Cubano,  após  entendimentos  anteriores,  de  partido  para  partido.
Carlos em 5 motivos pelos quais Donald
Atualmente, existem diversos brasileiros, militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra vêm recebendo,
Trump será o próximo presidente dos
em  Havana,  treinamento  em  técnicas  agrícolas,  e  outros  matriculados  na  Faculdade  Latino­Americana  de
Estados Unidos
Ciências Médicas. O site do Partido dos Trabalhadores oferece vagas e publica as condições definidas por Cuba
para  matrícula  nessa  Faculdade”  (Huascar  Terra  do  Valle,  in  “Histórias  quase  esquecidas”,  site  Mídia  Sem Didier em 5 motivos pelos quais Donald
Máscara, 10/2/2003). Trump será o próximo presidente dos
Estados Unidos
Frente  Única  –  Idealizada  pelo  ex­ministro  San  Thiago  Dantas,  desejava  unir  todas  as  esquerdas  em  uma
Renato Silva em 5 motivos pelos quais
“Frente  Única”  (1963),  para  dar  suporte  consistente  ao  Governo  João  Goulart  e  suas  “Reformas  de  Base”.  Os
Donald Trump será o próximo presidente
partidos  comunistas  e  o  exibicionismo  de  Brizola  impediram  a  formação  dessa  Frente.  A  “Frente  Popular”  de
dos Estados Unidos
Jango, com o PCB e as organizações dominadas pelo “Partidão”, foi o que sobrou da pretensa “Frente Única”. A
expressão de pau “Frente Única”, pelo menos, serviu de inspiração para a moda da década de 1960, sendo uma
peça feminina bastante sexy – ao mesmo tempo em que debutavam as chinelas havaianas e a camisa “ban­lon”,
A SSIN A N TES
também conhecida como camisa “volta ao mundo”.

G­11 – Grupo dos Onze, ou Grupo dos Onze Companheiros: “comandos nacionalistas”, que foram formados em Tenha acesso integral ao nosso
todo o Brasil em 1963, a mando do ex­governador gaúcho Leonel Brizola. Os G­11 seriam o embrião do Exército conteúdo. 
Popular de Libertação (EPL). Um documento do grupo afirmava que os G­11 seriam a “vanguarda do movimento
revolucionário,  a  exemplo  da  Guarda  Vermelha  da  Revolução  Socialista  de  1917  na  União  Soviética”.(Prova  a
ignorância de Brizola, pois em 1917 havia apenas a Rússia, não a URSS.)

Quando ocorreu a Contrarrevolução de 1964, havia centenas desses grupos espalhados em todo o País e tinham
como missão eliminar fisicamente todas as autoridades do Brasil – civis, militares e eclesiásticas, como se pode
A R QU IVOS
ler nas “Instruções secretas” do EPL e seus G­11, no item 8, “A guarda e o julgamento de prisioneiros”: “Esta é
uma informação para uso somente de alguns companheiros de absoluta e máxima confiança, os reféns deverão
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ser  sumária  e  imediatamente  fuzilados,  a  fim  de  que  não  denunciem  seus  aprisionadores  e  não  lutem,
posteriormente, para sua condenação e destruição” (AUGUSTO, 2001: 112). Sobre os G­11, leia os documentos
secretos  em  http://cbn.globoradio.globo.com/hotsites/grupo­dos­onze/GRUPO­DOS­ONZE.htm.  Leia,  de  minha
autoria,  Brizola,  o  último  dos  maragatos,  disponível  na  internet  –
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=4886&cat=Ensaios&vinda=S.

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Ligas  Camponesas  –  As  origens  da  organização  dos  camponeses  datam  da  década  de  1940,  no  trabalho  do
PCB,  que  estabeleceu  as  Ligas  Camponesas.  Essa  atividade  ressurgiu  na  década  de  1950,  em  Galileia,  com  a
criação  da  Sociedade  Agricultural  de  Plantadores  e  Criadores  de  Gado  de  Pernambuco,  assistida  por  um  ex­
membro  do  PCB,  José  dos  Prazeres,  e  depois  com  a  formação  de  sociedades  de  direito  civis  e  legais,  que
rapidamente  se  espalharam  por  todo  o  Nordeste,  passando  a  uma  rede  de  Ligas  Camponesas  –  como  eram
chamadas pelos proprietários de terras, devido à sua origem da década de 1940. Francisco Julião foi o principal
líder  das  Ligas,  com  atuação,  especialmente,  em  Pernambuco,  do  então  Governador  Miguel  Arraes,  onde  as
Ligas colocavam fogo em canaviais e depredavam fazendas. No dia 27/11/1962, na queda de um Boeing 707 da
Varig,  quando  se  preparava  para  pousar  em  Lima,  Peru,  estava  entre  os  passageiros  o  presidente  do  Banco
Central  de  Cuba,  em  cujo  poder  foram  encontrados  relatórios  de  Carlos  Franklin  Paixão  de  Araújo,  filho  do
advogado  comunista  Afrânio  Araújo,  o  responsável  pela  compra  de  armas  para  as  Ligas  Camponesas.  Os
relatórios  detalhavam  os  atrasos  dos  preparativos  para  a  luta  no  campo,  acusava  Francisco  Julião  e  Clodomir
Morais de corrupção e malversação de recursos recebidos. Esses documentos chegaram às mãos do governador
Carlos Lacerda, da Guanabara, que fez vigorosa campanha na imprensa, denunciando a interferência cubana em
nosso País.

No  Brasil,  antes  de  1964,  Cuba  financiou  ainda  as  Ligas  Camponesas  para  comprar  fazendas  que  serviram  de
campos de treinamento de guerrilha. A revista Veja”, de 24/1/2001, sob o título “Qué pasa compañero?”, faz uma
análise  centrada  na  tese  de  doutorado  da  pesquisadora  Denise  Rollemberg,  da  UFRJ,  a  qual  afirma  que  “o
primeiro  auxílio  de  Fidel  foi  no  Governo  João  Goulart,  por  intermédio  do  apoio  às  Ligas  Camponesas,  lendário
movimento  rural  chefiado  por  Francisco  Julião.  (…)  O  apoio  cubano  concretizou­se  no  fornecimento  de  armas  e
dinheiro,  além  da  compra  de  fazendas  em  Goiás,  Acre,  Bahia  e  Pernambuco,  para  funcionar  como  campos  de
treinamento”.  Após  a  Contrarrevolução  de  1964,  as  Ligas  Camponesas,  de  inspiração  comunista,  foram
dissolvidas, e Julião obteve asilo no México.

Marcha do Terço – Organizada em fevereiro de 1964, em Belo Horizonte, pelo Padre Peyton, pelo Padre Botelho
e  por  várias  organizações  femininas  patrocinadas  pelo  IPES.  A  Marcha  condenou  Leonel  Brizola  publicamente
como  anticristo;  também  condenou  o  governo  de  João  Goulart  e  pediu  uma  intervenção  militar;  esse  apelo  foi
reforçado pelo lançamento, em março de 1964, da “Marcha da família com Deus pela liberdade”, semelhante às
executadas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

MEB  –  Movimento  de  Educação  de  Base:  organização  criada  pela  Igreja  Católica,  financiada  pelo  Governo
João  Goulart  e  administrada  por  militantes  de  esquerda  católica,  muitos  dos  quais  eram  membros  da  Ação
Popular  (AP).  Baseado  nas  ideias  marxistas  de  Paulo  Freire,  autor  do  livro  pauleira  Pedagogia  do  Oprimido,  o
MEB  funcionava  através  de  escolas  radiofônicas,  sob  a  direção  de  um  líder  local  (padre  ou  camponês),  em
contato com as Ligas Camponesas.

MEP  –  Movimento  de  Educação  Popular.  O  MEP  disseminava  no  Brasil,  durante  o  desgoverno  de  João
Goulart, folhetos cubanos sobre a técnica de guerrilhas. Esses folhetos foram utilizados pelos G­11, de Brizola, e
pelas Ligas Camponesas, de Francisco Julião.

Revolução Cubana – No dia 1º de janeiro de 1959 as tropas de Fidel Castro tomam Havana. A “república
socialista” cubana, porém, só foi proclamada em maio de 1961, logo após a fracassada invasão de anticastristas
ocorrida na Baía dos Porcos, em Cuba, com o (falso) apoio americano. Em 1962, Cuba foi excluída da OEA e em
1964 os países membros da OEA, com exceção do México, romperam relações diplomáticas com o país, devido
ao apoio cubano de focos guerrilheiros em vários países da América Latina (Guatemala, Colômbia, Venezuela).
Cuba forneceu toneladas de armamento ao governo comunista de Salvador Allende. As residências oficiais de
Allende eram verdadeiros paióis, descobertos após a intervenção de Pinochet, que derrubou os comunistas
depois da autorização dada pela Suprema Corte, que ainda não era cooptada com Allende.

No Brasil, antes de 1964, Cuba financiou as Ligas Camponesas para comprar fazendas que serviram de campos
de  treinamento  de  guerrilha.  As  prisões  políticas  de  Cuba  são  muitas:  La  Cabaña  (ainda  em  1982  houve  100
fuzilamentos),  Boniato  (a  mais  repressiva),  Kilo  5,5,  Pinar  del  Río,  Guanajay,  Guanahacabibes,  Castelo  do
Príncipe, Ilha de Pinos, Camaguey, Holguín, Manzanillo, Sandino (1, 2 e 3). Fidel Castro mandou fuzilar entre 15
e  17  mil  pessoas  (10  mil  só  na  década  de  1960);  em  1978,  havia  em  Cuba  15  a  20  mil  prisioneiros;  em  1997,
segundo  a  Anistia  Internacional,  havia  entre  980  e  2.500  prisioneiros  políticos.  “Para  uma  população  de  apenas
6,4  milhões,  Fidel  e  Che  prenderam  e  executaram  mais,  em  termos  relativos,  do  que  os  nazistas,  e  igualmente
mais, proporcionalmente, do que os comunistas” (FONTOVA, 2009: 150). A tortura cubana incluía as “ratoneras”,
“gavetas”, “tostadoras”, além da tortura “merdácea” – os prisioneiros eram “aspergidos” com fezes e urina. Apesar
desses  crimes  todos,  o  ditador  Fidel  Castro  é  venerado  pelos  “intelectuais”  brasileiros  como  el  comandante,  ao
passo  que  Augusto  Pinochet,  ex­presidente  do  Chile,  não  passa  de  um  vil  “ditador”,  “torturador”,  para  os
“guerrilheiros  da  pena”,  como  Emir  Sader  e  Frei  Betto.  “Quando  Che  assumiu  o  Ministério  das  Indústrias,  Cuba
tinha  uma  renda  per  capita  “superior  à  da  Áustria,  Japão  e  Espanha”  (idem,  pg.  214­5).  Um  ano  depois,  o
anteriormente “terceiro maior consumo proteico do Ocidente estava racionando comida, fechando fábricas” (idem,
pg. 215).

Comparação  das  rações  diárias,  entre  os  escravos  (em  1842)  e  Cuba  desde  1962:  carne,  frango  e  peixe:  230
g/55 g; arroz: 110 g/80 g; carboidratos: 470 g/180 g; feijão: 120 g/30 g (Cfr. FONTOVA, 2009: 223). Ou seja, os
escravos  negros  se  alimentavam  melhor  do  que  a  população  cubana  sob  Fidel.  Só  os  idiotas  e  os  patifes
defendem  as  excelências  da  medicina  e  dos  hospitais  cubanos  da  atualidade,  coisa  que  nunca  existiu.  “Em
1957,  Cuba  tinha,  proporcionalmente,  mais  médicos  e  dentistas  do  que  os  EUA  ou  a  Grã­Bretanha.  Em  1958,
tinha  a  menor  taxa  de  mortalidade  infantil  da  América  Latina  e  a  13ª.  do  mundo,  estando  à  frente  de  França,
Bélgica,  Alemanha  Ocidental,  Israel,  Japão,  Áustria,  Itália  e  Espanha.  Hoje,  pelas  cifras  oficiais,  tem  a  25ª.
menor taxa – piorou sob o fidelismo. O que, hoje, reduz a mortalidade infantil é a taxa de 0,71 aborto por criança
viva nascida em Cuba – o primeiro lugar do Ocidente e um dos primeiros do mundo. É um verdadeiro extermínio
de  bebês  no  útero  materno”  (FONTOVA,  2009:  225).  “Havana,  que  na  década  de  cinquenta  era  mais  rica  que

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Roma ou Dallas, hoje parece Calcutá ou Nairóbi” (idem, pg. 230).

Os  prédios  tornaram­se  decrépitos,  à  semelhança  de  el  coma  andante,  e  Havana,  hoje,  é  o  maior  museu  a  céu
aberto  de  carros  velhos  do  mundo.  Doenças  erradicadas  em  1958,  como  tuberculose,  lepra  e  dengue,  voltaram
com  força  total  em  2005.  Quase  6.000  empresas  norte­americanas  foram  pilhadas  em  Cuba,  um  valor  de  2
bilhões  de  dólares.  Nada  foi  indenizado,  assim  como  os  5  bilhões  da  União  Soviética.  Evo  Cocales  aprendeu
rapidinho com Fidel, roubando as refinarias e bens da Petrobras na Bolívia. Eusábio Peñalver ficou preso durante
30 anos. Era negro. Os guardas comunistas o chamavam de “macaco”. “Nós o tiramos das árvores e arrancamos
sua cauda” (idem, pg. 238).

“Apenas 0,8 dos cargos políticos do país é ocupado por gente de cor. Em outros lugares, esta mesma situação
seria  chamada  de  Apartheid”  (idem,  pg.  239).  “Não  é  que  não  exista  comida  e  bens  de  consumo  em  Cuba.  O
problema é que hoje há duas classes de cubanos: os que possuem dólares (os turistas e o apparatchiks, ou seja,
a nomenklatura cubana) e os que não possuem (o cidadão cubano comum): Como não tem nada (quer dizer, tem
de  tudo,  nos  shoppings,  em  dólar  e  a  preços  de  Tóquio),  a  gente  vende  esferográficas,  isqueiros,  envelopes,
qualquer miudeza” (GUTIÉRREZ, 1999: 114).

ULTAB – União dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas do Brasil: fundada em 1957 pelo PCB, teve suas
principais  bases  em  São  Paulo,  Rio  de  Janeiro  e  Minas  Gerais.  Porém,  obteve  seu  maior  sucesso  em  Goiás,
onde o movimento tomou as cidades de Trombas e Formoso, e só foi desmobilizado em 1964 pelos militares.

UNE  –  União  Nacional  dos  Estudantes.  Durante  o  2º  Congresso  Nacional  de  Estudantes  (1938),  foi  feita  a
proposta  de  criação  da  União  Nacional  de  Estudantes  (UNE),  que  teve  sua  1ª  Diretoria  eleita  em  1939.
Inicialmente, a UNE era apolítica; entre 1940 e 1943, mobilizou a opinião pública e o Governo para participar na II
Guerra  Mundial  contra  o  nazifascismo.  Era  tutelada  pela  ditadura  Vargas  e  funcionava  em  sala  do  Ministério  da
Educação.  A  partir  de  1943,  começa  a  insurreição,  com  comunistas  e  democratas  lutando  contra  a  ditadura.  A
partir  de  1959,  aprofunda­se  a  marxização  da  UNE;  nos  anos  60,  as  organizações  que  dividiam  as  massas
operárias,  além  da  UNE,  eram  a  JUC,  o  PC  (que  atuava  através  de  seus  diretórios  estudantis),  a  Política
Operária  (POLOP)  e  a  Quarta  Internacional.  Eram  todos  de  esquerda,  com  dosagens  diversas  de  ideologia
marxista.  O  Partido  de  Representação  Acadêmica  (PRA),  criado  na  Faculdade  de  Direito  da  USP,  era
considerado de Direita. Também nos anos 60, dá­se o encontro ideológico, reunindo a JUC, a Esquerda Católica
e o Esquerdismo marxista.

A Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi) desempenhou papel importante na agitação estudantil e no processo de
marxização  da  Universidade.  “Onde  o  professor  é  de  tempo  parcial,  como  na  maioria  da  América  Latina,  a
tendência  dos  estudantes  é  dar  mais  atenção  a  preocupações  não  acadêmicas,  inclusive  políticas”.  (Seymor
Martins  Lipset,  “University  Students  and  Politics  in  Underdeveloped  Countries”,  in  Minerva,  Vol.  III,  nº  1,  1964,
pg. 38­39).

No  dia  28  de  março  de  1964,  os  Diretórios  Acadêmicos  das  Faculdades  Nacionais  de  Direito  (CACO)  e  da
Filosofia, da Universidade do Brasil, mais o de Sociologia da PUC, lançaram manifesto de apoio aos marinheiros
e fuzileiros em greve na sede do Sindicato dos Metalúrgicos. No dia 31 de março, exigiram de Jango armas para
a  resistência  contra  o  levante  de  Minas,  mas  tiveram  que  se  contentar  com  “manifestações  antigolpistas”  na
Cinelândia. Com a depredação da sede da UNE, o seu presidente, “apista” José Serra (Ministro da Saúde durante
o Governo FHC), empossado em 1963, pediu asilo à Embaixada do Chile. “Terminava, assim, o ciclo de agitação
estudantil, que depois iria se desdobrar em trágicas consequências, no terrorismo e na ilegalidade” (José Arthur
Rios,  inRaízes  do  Marxismo  Universitário).  O  mesmo  Arthur  Rios  é  autor  de  famosa  frase:  “Pais  positivistas,
filhos comunistas, netos terroristas”.

Na  “campanha  nacional  de  alfabetização”,  no  Governo  Goulart,  a  UNE  recebeu  5.000  dólares  de  Moscou,  por
intermédio da UIE. Com a ascensão do PT na Presidência da República, a UNE se tornou importante falange do
“fascismo gay”, do qual recebeu mais de R$ 10 milhões no período de 2004 a 2009. Leia, de minha autoria, UNE:
organização­pelego, de Getúlio a Lula, disponível na internet.

Escrito por Félix Maier.

Bibliografia:

AUGUSTO, Agnaldo Del Nero. A Grande Mentira. Biblioteca do Exército Editora, Rio de Janeiro, 2001.

AZEVEDO, Reinaldo. O País dos Petralhas. Record, São Paulo, 2008.

FONTOVA, Humberto. O verdadeiro Che Guevara – E os idiotas úteis que o idolatram. É Realizações, São
Paulo, 2009.

GUTIÉRREZ, Pedro Juan. Trilogia Suja de Havana. Companhia das Letras, São Paulo, 1999.

PENNA, José Osvaldo de Meira. A Ideologia do Século XX – Ensaios sobre o Nacional­Socialismo, o Marxismo,
o Terceiro­Mundismo e a Ideologia Brasileira. Instituto Liberal e Nórdica, Rio de Janeiro, 1994.

PONTES, Ipojuca. Politicamente Corretíssimos. Topbooks, Rio de Janeiro, 2003.

KOTSCHO, Ricardo. Do golpe ao planalto: uma vida de repórter. Companhia das Letras, São Paulo, 2006.

Obs. 1 – Língua de pau – Como visto na Introdução, em sua obra Pequena História da Desinformação, Vladimir
Volkoff  fala  sobre  a  “língua  de  pau”  (langue  de  bois,  em  francês),  adotada  como  língua  oficial  pelos  antigos
países  comunistas.  Friedrich  Hayeck,  em  seu  ensaio  “Os  intelectuais  e  o  socialismo”  já  havia  observado  que
vivemos  em  meio  a  uma  verdadeira  guerra  semântica:  “Uma  guerra  que  se  caracteriza  por  profunda  confusão

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semântica.  Rótulos  tais  como  liberal,  conservador  e  libertário  apresentam  hoje  tantas  definições  que  quase
perderam todo significado. Se, por exemplo, uma pessoa não utiliza o adjetivo social em seu discurso, como na
expressão justiça social, passa a ser classificada como direitista” (PENNA, 1994: 34­35).

Obs. 2 – Fascismo gay – Trata­se do fascismo brasileiro, de tempero gramscista, consolidado pelo sucessor de
FHC,  o  gay  fascism.  Nesse  modelo,  não  existe  oposição  e  todos  os  setores  da  sociedade,  inclusive
empresários, estão “alegremente” cooptados com as benesses do Poder Central. “O ‘pensamento’ de Marx (e de
seus seguidores) continua a causar estragos e até a apresentar­se como ‘hegemônico’, sobremodo em algumas
partes  da  descarnada  América  Latina.  É  puro  ‘non­sense’.  Mas  pelo  menos  no  Brasil  é  inquestionável  a
supremacia  da  dogmática  marxista,  pois  o  país  tornou­se  o  espaço  vital  onde  milhares  e  milhares  de  militantes
esquerdistas,  comandados  por  uma  máquina  bem­azeitada  e  nutrida  o  mais  das  vezes  nos  fundos  públicos
(subtraídos  a  muque  do  bolso  do  trabalhador  e  dos  empresários  contribuintes),  atuam  sistemática  e
proficuamente  nas  cátedras,  parlamentos,  púlpitos,  quartéis,  mídias,  associações  civis  e  militares,  sindicatos,
prisões, palcos, telas e até nos prostíbulos, com o objetivo único e irreversível de ‘socializar’ a nação” (PONTES,
2003:  42­3).  “Na  medida  em  que  crescem,  de  forma  galopante  as  escorchantes  tributações  sobre  os  bens
privados,  do  trabalhador  e  dos  empresários,  aumenta  em  proporção  geométrica  o  número  dos  ‘excluídos’,  pois
uma coisa decorre da outra: é o Estado (com suas elites, suas agências, instituições e burocracia em geral) que
se  apropria,  por  força  da  violência  legal  (e  da  inércia  ou  ignorância  da  população),  da  riqueza  produzida  pela
sociedade para usufruto diuturno de privilégios” (idem, pg. 43).

No  Brasil,  “os  antigos  militantes  da  luta  armada  trocaram  as  selvas  e  os  ‘aparelhos’  urbanos  pelas  vias
democráticas:  alguns  tornaram­se  parlamentares,  ministros,  membros  do  governo,  ecologistas,  professores,
comentaristas da mídia, e outros transformaram­se simplesmente em líderes religiosos e integrantes ativos das
ONGs,  constituídas  por  vasto  contingente  de  ‘intelectuais  orgânicos’  muito  bem  remunerados  com  recursos  do
próprio  governo  e  de  grupos  e  empresas  internacionais.  A  estratégia  ‘democraticamente’  adotada  para  tornar  o
Brasil  uma  ‘República  Popular  Socialista’  é  a  da  ‘revolução  passiva’,  extraída  dos  ‘Cadernos  do  Cárcere’  de
Antonio  Gramsci  (1891­1937),  um  membro  do  Comitê  Central  do  Partido  Comunista  italiano  que  discordava
parcialmente  das  teses  revolucionárias  de  Lênin  e  pregava  a  tomada  do  poder  pela  ação  ‘hegemônica’  dos
intelectuais infiltrados no aparelho do Estado e suas instituições” (idem, pg. 57).

“O mercado não dá a menor bola para esse tipo de debate. Ele não quer saber qual é a ideologia do petismo. A
sua pergunta sempre será a seguinte: o modelo rende? Rende. Então tudo está no seu devido lugar”  (AZEVEDO,
2008: 138).

“Somos  mais  governados  pelo  PT  que  não  vemos  do  que  por  aquele  que  vemos.  (…)  A  mina  de  ouro  está  nas
diretorias e nos milhares de cargos das estatais. É aí que está alojado o PT. É por isso que eles lamentam tanto
as  privatizações  do  governo  FHC.  Imaginem  se  essa  gente  tivesse,  por  exemplo,  a  Telebrás  nas  mãos:  27
presidências regionais, mais os milhares de cargos de confiança. Mais a Vale, a CSN, a Embraer…”  (AZEVEDO,
2008: 124­5).

“Dezenas de jornalistas aguardavam uma definição na portaria do edifício Rocha. Por pouco não desci para dizer­
lhes que não haveria mais a chapa PT­PL. Quando já ia pegar o elevador, fui chamado de volta. As negociações
haviam  recomeçado,  agora  no  quarto  do  anfitrião.  Embora  sempre  procurasse  me  manter  à  distância  nessas
horas, esperando por uma decisão para comunicá­la à imprensa, estava claro para todos que o impasse se dava
na  questão  da  ajuda  financeira  que  o  PL  tinha  pedido  ao  PT  para  fazer  sua  campanha.  Somente  três  anos
depois, quando estourou o ‘escândalo do mensalão’, eu ficaria sabendo que o valor solicitado era de 10 milhões
de  reais.  No  início  da  noite,  os  dirigentes  dos  dois  partidos  anunciaram  que  a  aliança  estava  selada,  como
queriam Lula e Alencar” (KOTSCHO, 2006: 223).

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direção da Câmara Federal de jornalista e escritor Olavo de golpe de abril) de 1964. Numa
revogar uma resolução dela Carvalho gentilmente escreveu­ Em "Golpe de 1964"
década em que guerrilhas e
Em "Marxismo Cultural"
própria, de 1948, em que Em "Golpe de 1964"
nos um texto exclusivo com sua

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3 Comentários

Nicolau
fevereiro 22, 2015 às 9:11 pm

Os militares esqueceram de confiscar as fazendas e terras do Latifundiário “democrata” “Jango”
Goulart e do seu cunhado, o Latifundiário Socialista, Brizola!

Responder

Caledonian
abril 6, 2015 às 6:27 pm

Acho um erro de vocês não permitirem que os internautas copiem trechos do seu site, como
este artigo e outros do seu portal, pois com isso dificultam a difusão da verdade que vocês
mesmo pretendem mostrar.
Sugiro modificar as configurações do site para permitir copiar e colar trechos de seus artigos,
todos os pesquisadores e leitores interessados em divulgar as verdades ocultadas pela
esquerda irão agradecer.

Responder

EDER V. CHAVANTE
julho 15, 2016 às 2:54 pm

Concordo com o usuário Caledonian, que por sinal, em pleno 2016, ainda não foi respondido por
ninguém do site. Nos mais, ótimo artigo.

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