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Guerrilha comunista no Brasil
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A guerrilha comunista teve início em 1961 no Brasil – e não após 1964, como propaga a esquerda mentirosa ,
Nome de usuário:
quando o presidente João Goulart ocultou e repassou secretamente a Fidel Castro as provas da intervenção
armada de Cuba no Brasil. Provas? Leia os verbetes abaixo, que constarão de meu livro A Língua de Pau – Uma
história da intolerância e da desinformação.
Senha:
Coleção História Nova – Para a formação do “homem novo”, a história também deve ser nova. A Coleção de
Pau (de langue de bois – língua de pau) surgiu durante o Governo João Goulart, na “Campanha de assistência ao Lembrar
estudante”, do MEC, em que os livros tradicionais de História foram reformulados, os fatos interpretados sob a Entrar
ótica marxista. O MEC editou também a cartilha “Viver é lutar”, reconhecida pela Conferência Nacional dos
Bispos, para a alfabetização rural – ou melhor, alfabetização marxista. A rádio Ministério da Educação (Rádio da Registrarse
Verdade) era utilizada para propaganda comunista. Nada mais que o Pravda (“Verdade”) em ação.
Contrarrevolução de 1964 – Após a anarquia promovida no Brasil pelo Governo João Goulart (“Jango”), no dia
Ú LTIMOS A R TIGOS
31/3/1964, sob a exigência dos jornais e a aclamação da população brasileira, é desencadeada a “Revolução de
31 de Março”, apelidada pelos opositores como “golpe militar”, mas que foi na verdade uma Contrarrevolução, por
‘Taqiyya’ islâmica: mentir é permitido se
suspender o processo revolucionário em andamento no País. Antecedentes: Quando Jânio Quadros renunciou à
ajudar a propagar o islamismo
presidência, “Jango” estava em viagem à China comunista, acompanhado de “líderes trabalhistas, convocados
para observação e estudo das comunas populares daquele país” (AUGUSTO, 2001: 70). Criança psicopata? Conheça a
assustadora história de Beth Thomas
5 motivos pelos quais Donald Trump
será o próximo presidente dos Estados
Unidos
Para integrar islâmicos, “vamos destruir
igrejas cristãs e construir mesquitas”,
propõe arquiteto alemão
Muhammad Ali: o ocaso das estrelas
Eis o ‘democrata’ Jango e Mao TséTung Elijah Wood fala sobre escândalos de
pedofilia em Hollywood
Na China, “Jango” fez “um pronunciamento radical, em que revelou sua intenção de estabelecer também no Brasil
uma república popular, acrescentando que, para tanto, seria necessário contar com as praças para esmagar o Por que as mulheres adoram se fazer
quadro de oficiais reacionários” (idem, pg. 71) – prenúncio da Revolta dos Marinheiros, no Rio de Janeiro, e da de vítimas?
Revolta dos Sargentos, em Brasília. Em janeiro de 1964, Luiz Carlos Prestes viajou a Moscou para prestar A Conquista do Reino Unido pelo Islã
contas dos últimos trabalhos do PCB, desenvolvidos à luz da estratégia traçada por ele e Kruschev em
novembro de 1961. Nesse encontro, participaram, além de Kruschev, Mikhail Suslov (ideólogo de Kruschev), A nova geração da Islândia que não
Leonid Brejnev (Secretário do Comitê Central do Partido), Iuri Andropov e Boris Ponomariov (Chefe do conhece a Deus
Departamento de Relações Internacionais).
Trump desde criancinha
Naquela ocasião, Prestes afirmou:
“A escalada pacífica dos comunistas no Brasil para o poder abrindo a possibilidade de um novo caminho para
a América Latina. (…) oficiais nacionalistas e comunistas dispostos a garantir pela força, se necessário, um
governo nacionalista e antiimperialista. Implantaremos um capitalismo de Estado, nacional e progressista,
que será a antessala do socialismo. (…) … uma vez a cavaleiro do aparelho do estado, converter
rapidamente, a exemplo de Cuba de Fidel, ou do Egito de Nasser, a revolução nacionaldemocrática em
socialista (idem, pg. 1212).
http://portalconservador.com/guerrilhacomunistanobrasil/ 1/7
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Segundo Luís Mir, em A Revolução Impossível, “a exemplo de 1935, a revolução deveria começar novamente,
pelos quartéis” (cit. pg. 122). “É crime lembrar que a direita civil armada, pronta e ansiosa para matar comunistas
desde 1963, foi pega de surpresa pelo golpe militar e inteiramente desmantelada pelo novo governo, de modo
que, se algum comunista chegou vivo ao fim do ano de 1964, ele deveu isso exclusivamente às forças armadas
que agora amaldiçoa” (Olavo de Carvalho, in A História, essa criminosa).
Olavo se refere às forças paramilitares formadas, principalmente, pelos governadores Carlos Lacerda, da
Guanabara, e de Adhemar de Barros, de São Paulo, que pretendiam trucidar os comunistas. “O regime militar fez
várias reformas. Obteve êxito. O papel do Estado na economia foi ampliado numa escala nunca vista. Qualquer
setor onde havia alguma dificuldade econômica, a saída encontrada era a criação de uma empresa estatal. E
foram surgindo às pencas. O país melhorou a infraestrutura, desenvolveu novos setores produtivos e se integrou
à economia mundial diversificando sua pauta de exportações” (Marco Antonio Villa, in “Eles não conseguem
desenhar o futuro”, O Globo, 28/6/2011).
“Os militares parecem haver sofrido, desde o começo, de uma espécie de ‘má consciência’. O sentimento
acabou por dividilos e provocar hesitações nefastas à administração. Ao princípio, um embaixador inglês, Sir
Geoffrey Wallinger, ainda podia comparar os militares de Castello Branco aos puritanos de Cromwell,
fanaticamente convencidos de sua missão de limpar a corrupção que contaminava o país. Mas as hesitações e
as contramarchas entre ‘linha dura’ e ‘legalistas’ acabou comprometendo o projeto e o próprio bom senso”
(PENNA, 1994: 163).
“Não há provas de que os Estados Unidos instigaram, planejaram, dirigiram ou participaram da execução do
golpe de 1964. Cada uma dessas funções parece ter competido a Castelo Branco e seus companheiros de farda.
Ao mesmo tempo, há sugestivas evidências de que os Estados Unidos aprovaram e apoiaram a deposição de
Goulart quase que desde o princípio. Os Estados Unidos reforçaram o seu apoio ao elaborar planos militares
preventivos que poderiam ter sido úteis para os conspiradores, se houvesse a necessidade” (PARKER, 1977:
128). Leia Projeto História Oral do Exército na Revolução de 1964 –
(http://www.rberga.kit.net/hp64/hp64_9/adalto.html).
Folhetos cubanos – Eram disseminados no Brasil pelo Movimento de Educação Popular (MEP), durante o
Governo de João Goulart, e serviam de inspiração às Ligas Camponesas, de Francisco Julião, e aos Grupos dos
Onze (G11), de Leonel Brizola. Desde 1961, os comunistas passaram a comprar várias fazendas em
Pernambuco, Bahia, Acre, Goiás e Minas, para servirem de centros de guerrilha. Isso prova que o idioma de pau
cubano (o comunismo), de inspiração soviética, tentou se estabelecer no Brasil antes da Contrarrevolução de
1964.
Ú LTIMOS C OMEN TÁ R IOS
Foquismo – Teoria revolucionária de pau, em que a revolução marxista seria iniciada em pequenos núcleos
(focos), para começar a guerrilha rural, com o objetivo de dominar a nação. O foquismo foi sistematizado pelo
José Luis em Encontro de líderes
revolucionário comunista francês Jules Debray, e defendida por Fidel Castro e Che Guevara. O PC do B tentou
muçulmanos apontam que America
colocar em prática essa teoria na região do Araguaia.
Latina é prioridade
“O treinamento a brasileiros em Cuba continua até os dias atuais, embora somente no terreno políticoideológico, Maverick em Países onde o símbolo do
na Escola Superior Nico Lopez, do PC cubano, Escola Sindical Lázaro Peña, Escola de Periodismo José Martí, Comunismo é proibido
Escola da Federação de Mulheres Cubanas, Escola da Federação Democrática Internacional de Mulheres e Alguém ainda tem dúvidas? |
Escola Nacional Julio Antonio Mella, da União da Juventude Comunista. Por essas escolas já passaram mais de Historicamente Incorreto em Karl Marx:
100 brasileiros. Todavia, o mais importante em tudo isso, é que a ida de qualquer brasileiro para fazer cursos em Satanista Confesso
Cuba depende do aval do Partido Comunista Cubano, após entendimentos anteriores, de partido para partido.
Carlos em 5 motivos pelos quais Donald
Atualmente, existem diversos brasileiros, militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra vêm recebendo,
Trump será o próximo presidente dos
em Havana, treinamento em técnicas agrícolas, e outros matriculados na Faculdade LatinoAmericana de
Estados Unidos
Ciências Médicas. O site do Partido dos Trabalhadores oferece vagas e publica as condições definidas por Cuba
para matrícula nessa Faculdade” (Huascar Terra do Valle, in “Histórias quase esquecidas”, site Mídia Sem Didier em 5 motivos pelos quais Donald
Máscara, 10/2/2003). Trump será o próximo presidente dos
Estados Unidos
Frente Única – Idealizada pelo exministro San Thiago Dantas, desejava unir todas as esquerdas em uma
Renato Silva em 5 motivos pelos quais
“Frente Única” (1963), para dar suporte consistente ao Governo João Goulart e suas “Reformas de Base”. Os
Donald Trump será o próximo presidente
partidos comunistas e o exibicionismo de Brizola impediram a formação dessa Frente. A “Frente Popular” de
dos Estados Unidos
Jango, com o PCB e as organizações dominadas pelo “Partidão”, foi o que sobrou da pretensa “Frente Única”. A
expressão de pau “Frente Única”, pelo menos, serviu de inspiração para a moda da década de 1960, sendo uma
peça feminina bastante sexy – ao mesmo tempo em que debutavam as chinelas havaianas e a camisa “banlon”,
A SSIN A N TES
também conhecida como camisa “volta ao mundo”.
G11 – Grupo dos Onze, ou Grupo dos Onze Companheiros: “comandos nacionalistas”, que foram formados em Tenha acesso integral ao nosso
todo o Brasil em 1963, a mando do exgovernador gaúcho Leonel Brizola. Os G11 seriam o embrião do Exército conteúdo.
Popular de Libertação (EPL). Um documento do grupo afirmava que os G11 seriam a “vanguarda do movimento
revolucionário, a exemplo da Guarda Vermelha da Revolução Socialista de 1917 na União Soviética”.(Prova a
ignorância de Brizola, pois em 1917 havia apenas a Rússia, não a URSS.)
Quando ocorreu a Contrarrevolução de 1964, havia centenas desses grupos espalhados em todo o País e tinham
como missão eliminar fisicamente todas as autoridades do Brasil – civis, militares e eclesiásticas, como se pode
A R QU IVOS
ler nas “Instruções secretas” do EPL e seus G11, no item 8, “A guarda e o julgamento de prisioneiros”: “Esta é
uma informação para uso somente de alguns companheiros de absoluta e máxima confiança, os reféns deverão
Arquivos Selecionar o mês
ser sumária e imediatamente fuzilados, a fim de que não denunciem seus aprisionadores e não lutem,
posteriormente, para sua condenação e destruição” (AUGUSTO, 2001: 112). Sobre os G11, leia os documentos
secretos em http://cbn.globoradio.globo.com/hotsites/grupodosonze/GRUPODOSONZE.htm. Leia, de minha
autoria, Brizola, o último dos maragatos, disponível na internet –
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=4886&cat=Ensaios&vinda=S.
http://portalconservador.com/guerrilhacomunistanobrasil/ 2/7
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Ligas Camponesas – As origens da organização dos camponeses datam da década de 1940, no trabalho do
PCB, que estabeleceu as Ligas Camponesas. Essa atividade ressurgiu na década de 1950, em Galileia, com a
criação da Sociedade Agricultural de Plantadores e Criadores de Gado de Pernambuco, assistida por um ex
membro do PCB, José dos Prazeres, e depois com a formação de sociedades de direito civis e legais, que
rapidamente se espalharam por todo o Nordeste, passando a uma rede de Ligas Camponesas – como eram
chamadas pelos proprietários de terras, devido à sua origem da década de 1940. Francisco Julião foi o principal
líder das Ligas, com atuação, especialmente, em Pernambuco, do então Governador Miguel Arraes, onde as
Ligas colocavam fogo em canaviais e depredavam fazendas. No dia 27/11/1962, na queda de um Boeing 707 da
Varig, quando se preparava para pousar em Lima, Peru, estava entre os passageiros o presidente do Banco
Central de Cuba, em cujo poder foram encontrados relatórios de Carlos Franklin Paixão de Araújo, filho do
advogado comunista Afrânio Araújo, o responsável pela compra de armas para as Ligas Camponesas. Os
relatórios detalhavam os atrasos dos preparativos para a luta no campo, acusava Francisco Julião e Clodomir
Morais de corrupção e malversação de recursos recebidos. Esses documentos chegaram às mãos do governador
Carlos Lacerda, da Guanabara, que fez vigorosa campanha na imprensa, denunciando a interferência cubana em
nosso País.
No Brasil, antes de 1964, Cuba financiou ainda as Ligas Camponesas para comprar fazendas que serviram de
campos de treinamento de guerrilha. A revista Veja”, de 24/1/2001, sob o título “Qué pasa compañero?”, faz uma
análise centrada na tese de doutorado da pesquisadora Denise Rollemberg, da UFRJ, a qual afirma que “o
primeiro auxílio de Fidel foi no Governo João Goulart, por intermédio do apoio às Ligas Camponesas, lendário
movimento rural chefiado por Francisco Julião. (…) O apoio cubano concretizouse no fornecimento de armas e
dinheiro, além da compra de fazendas em Goiás, Acre, Bahia e Pernambuco, para funcionar como campos de
treinamento”. Após a Contrarrevolução de 1964, as Ligas Camponesas, de inspiração comunista, foram
dissolvidas, e Julião obteve asilo no México.
Marcha do Terço – Organizada em fevereiro de 1964, em Belo Horizonte, pelo Padre Peyton, pelo Padre Botelho
e por várias organizações femininas patrocinadas pelo IPES. A Marcha condenou Leonel Brizola publicamente
como anticristo; também condenou o governo de João Goulart e pediu uma intervenção militar; esse apelo foi
reforçado pelo lançamento, em março de 1964, da “Marcha da família com Deus pela liberdade”, semelhante às
executadas em São Paulo e no Rio de Janeiro.
MEB – Movimento de Educação de Base: organização criada pela Igreja Católica, financiada pelo Governo
João Goulart e administrada por militantes de esquerda católica, muitos dos quais eram membros da Ação
Popular (AP). Baseado nas ideias marxistas de Paulo Freire, autor do livro pauleira Pedagogia do Oprimido, o
MEB funcionava através de escolas radiofônicas, sob a direção de um líder local (padre ou camponês), em
contato com as Ligas Camponesas.
MEP – Movimento de Educação Popular. O MEP disseminava no Brasil, durante o desgoverno de João
Goulart, folhetos cubanos sobre a técnica de guerrilhas. Esses folhetos foram utilizados pelos G11, de Brizola, e
pelas Ligas Camponesas, de Francisco Julião.
Revolução Cubana – No dia 1º de janeiro de 1959 as tropas de Fidel Castro tomam Havana. A “república
socialista” cubana, porém, só foi proclamada em maio de 1961, logo após a fracassada invasão de anticastristas
ocorrida na Baía dos Porcos, em Cuba, com o (falso) apoio americano. Em 1962, Cuba foi excluída da OEA e em
1964 os países membros da OEA, com exceção do México, romperam relações diplomáticas com o país, devido
ao apoio cubano de focos guerrilheiros em vários países da América Latina (Guatemala, Colômbia, Venezuela).
Cuba forneceu toneladas de armamento ao governo comunista de Salvador Allende. As residências oficiais de
Allende eram verdadeiros paióis, descobertos após a intervenção de Pinochet, que derrubou os comunistas
depois da autorização dada pela Suprema Corte, que ainda não era cooptada com Allende.
No Brasil, antes de 1964, Cuba financiou as Ligas Camponesas para comprar fazendas que serviram de campos
de treinamento de guerrilha. As prisões políticas de Cuba são muitas: La Cabaña (ainda em 1982 houve 100
fuzilamentos), Boniato (a mais repressiva), Kilo 5,5, Pinar del Río, Guanajay, Guanahacabibes, Castelo do
Príncipe, Ilha de Pinos, Camaguey, Holguín, Manzanillo, Sandino (1, 2 e 3). Fidel Castro mandou fuzilar entre 15
e 17 mil pessoas (10 mil só na década de 1960); em 1978, havia em Cuba 15 a 20 mil prisioneiros; em 1997,
segundo a Anistia Internacional, havia entre 980 e 2.500 prisioneiros políticos. “Para uma população de apenas
6,4 milhões, Fidel e Che prenderam e executaram mais, em termos relativos, do que os nazistas, e igualmente
mais, proporcionalmente, do que os comunistas” (FONTOVA, 2009: 150). A tortura cubana incluía as “ratoneras”,
“gavetas”, “tostadoras”, além da tortura “merdácea” – os prisioneiros eram “aspergidos” com fezes e urina. Apesar
desses crimes todos, o ditador Fidel Castro é venerado pelos “intelectuais” brasileiros como el comandante, ao
passo que Augusto Pinochet, expresidente do Chile, não passa de um vil “ditador”, “torturador”, para os
“guerrilheiros da pena”, como Emir Sader e Frei Betto. “Quando Che assumiu o Ministério das Indústrias, Cuba
tinha uma renda per capita “superior à da Áustria, Japão e Espanha” (idem, pg. 2145). Um ano depois, o
anteriormente “terceiro maior consumo proteico do Ocidente estava racionando comida, fechando fábricas” (idem,
pg. 215).
Comparação das rações diárias, entre os escravos (em 1842) e Cuba desde 1962: carne, frango e peixe: 230
g/55 g; arroz: 110 g/80 g; carboidratos: 470 g/180 g; feijão: 120 g/30 g (Cfr. FONTOVA, 2009: 223). Ou seja, os
escravos negros se alimentavam melhor do que a população cubana sob Fidel. Só os idiotas e os patifes
defendem as excelências da medicina e dos hospitais cubanos da atualidade, coisa que nunca existiu. “Em
1957, Cuba tinha, proporcionalmente, mais médicos e dentistas do que os EUA ou a GrãBretanha. Em 1958,
tinha a menor taxa de mortalidade infantil da América Latina e a 13ª. do mundo, estando à frente de França,
Bélgica, Alemanha Ocidental, Israel, Japão, Áustria, Itália e Espanha. Hoje, pelas cifras oficiais, tem a 25ª.
menor taxa – piorou sob o fidelismo. O que, hoje, reduz a mortalidade infantil é a taxa de 0,71 aborto por criança
viva nascida em Cuba – o primeiro lugar do Ocidente e um dos primeiros do mundo. É um verdadeiro extermínio
de bebês no útero materno” (FONTOVA, 2009: 225). “Havana, que na década de cinquenta era mais rica que
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Roma ou Dallas, hoje parece Calcutá ou Nairóbi” (idem, pg. 230).
Os prédios tornaramse decrépitos, à semelhança de el coma andante, e Havana, hoje, é o maior museu a céu
aberto de carros velhos do mundo. Doenças erradicadas em 1958, como tuberculose, lepra e dengue, voltaram
com força total em 2005. Quase 6.000 empresas norteamericanas foram pilhadas em Cuba, um valor de 2
bilhões de dólares. Nada foi indenizado, assim como os 5 bilhões da União Soviética. Evo Cocales aprendeu
rapidinho com Fidel, roubando as refinarias e bens da Petrobras na Bolívia. Eusábio Peñalver ficou preso durante
30 anos. Era negro. Os guardas comunistas o chamavam de “macaco”. “Nós o tiramos das árvores e arrancamos
sua cauda” (idem, pg. 238).
“Apenas 0,8 dos cargos políticos do país é ocupado por gente de cor. Em outros lugares, esta mesma situação
seria chamada de Apartheid” (idem, pg. 239). “Não é que não exista comida e bens de consumo em Cuba. O
problema é que hoje há duas classes de cubanos: os que possuem dólares (os turistas e o apparatchiks, ou seja,
a nomenklatura cubana) e os que não possuem (o cidadão cubano comum): Como não tem nada (quer dizer, tem
de tudo, nos shoppings, em dólar e a preços de Tóquio), a gente vende esferográficas, isqueiros, envelopes,
qualquer miudeza” (GUTIÉRREZ, 1999: 114).
ULTAB – União dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas do Brasil: fundada em 1957 pelo PCB, teve suas
principais bases em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Porém, obteve seu maior sucesso em Goiás,
onde o movimento tomou as cidades de Trombas e Formoso, e só foi desmobilizado em 1964 pelos militares.
UNE – União Nacional dos Estudantes. Durante o 2º Congresso Nacional de Estudantes (1938), foi feita a
proposta de criação da União Nacional de Estudantes (UNE), que teve sua 1ª Diretoria eleita em 1939.
Inicialmente, a UNE era apolítica; entre 1940 e 1943, mobilizou a opinião pública e o Governo para participar na II
Guerra Mundial contra o nazifascismo. Era tutelada pela ditadura Vargas e funcionava em sala do Ministério da
Educação. A partir de 1943, começa a insurreição, com comunistas e democratas lutando contra a ditadura. A
partir de 1959, aprofundase a marxização da UNE; nos anos 60, as organizações que dividiam as massas
operárias, além da UNE, eram a JUC, o PC (que atuava através de seus diretórios estudantis), a Política
Operária (POLOP) e a Quarta Internacional. Eram todos de esquerda, com dosagens diversas de ideologia
marxista. O Partido de Representação Acadêmica (PRA), criado na Faculdade de Direito da USP, era
considerado de Direita. Também nos anos 60, dáse o encontro ideológico, reunindo a JUC, a Esquerda Católica
e o Esquerdismo marxista.
A Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi) desempenhou papel importante na agitação estudantil e no processo de
marxização da Universidade. “Onde o professor é de tempo parcial, como na maioria da América Latina, a
tendência dos estudantes é dar mais atenção a preocupações não acadêmicas, inclusive políticas”. (Seymor
Martins Lipset, “University Students and Politics in Underdeveloped Countries”, in Minerva, Vol. III, nº 1, 1964,
pg. 3839).
No dia 28 de março de 1964, os Diretórios Acadêmicos das Faculdades Nacionais de Direito (CACO) e da
Filosofia, da Universidade do Brasil, mais o de Sociologia da PUC, lançaram manifesto de apoio aos marinheiros
e fuzileiros em greve na sede do Sindicato dos Metalúrgicos. No dia 31 de março, exigiram de Jango armas para
a resistência contra o levante de Minas, mas tiveram que se contentar com “manifestações antigolpistas” na
Cinelândia. Com a depredação da sede da UNE, o seu presidente, “apista” José Serra (Ministro da Saúde durante
o Governo FHC), empossado em 1963, pediu asilo à Embaixada do Chile. “Terminava, assim, o ciclo de agitação
estudantil, que depois iria se desdobrar em trágicas consequências, no terrorismo e na ilegalidade” (José Arthur
Rios, inRaízes do Marxismo Universitário). O mesmo Arthur Rios é autor de famosa frase: “Pais positivistas,
filhos comunistas, netos terroristas”.
Na “campanha nacional de alfabetização”, no Governo Goulart, a UNE recebeu 5.000 dólares de Moscou, por
intermédio da UIE. Com a ascensão do PT na Presidência da República, a UNE se tornou importante falange do
“fascismo gay”, do qual recebeu mais de R$ 10 milhões no período de 2004 a 2009. Leia, de minha autoria, UNE:
organizaçãopelego, de Getúlio a Lula, disponível na internet.
Escrito por Félix Maier.
Bibliografia:
AUGUSTO, Agnaldo Del Nero. A Grande Mentira. Biblioteca do Exército Editora, Rio de Janeiro, 2001.
AZEVEDO, Reinaldo. O País dos Petralhas. Record, São Paulo, 2008.
FONTOVA, Humberto. O verdadeiro Che Guevara – E os idiotas úteis que o idolatram. É Realizações, São
Paulo, 2009.
GUTIÉRREZ, Pedro Juan. Trilogia Suja de Havana. Companhia das Letras, São Paulo, 1999.
PENNA, José Osvaldo de Meira. A Ideologia do Século XX – Ensaios sobre o NacionalSocialismo, o Marxismo,
o TerceiroMundismo e a Ideologia Brasileira. Instituto Liberal e Nórdica, Rio de Janeiro, 1994.
PONTES, Ipojuca. Politicamente Corretíssimos. Topbooks, Rio de Janeiro, 2003.
KOTSCHO, Ricardo. Do golpe ao planalto: uma vida de repórter. Companhia das Letras, São Paulo, 2006.
Obs. 1 – Língua de pau – Como visto na Introdução, em sua obra Pequena História da Desinformação, Vladimir
Volkoff fala sobre a “língua de pau” (langue de bois, em francês), adotada como língua oficial pelos antigos
países comunistas. Friedrich Hayeck, em seu ensaio “Os intelectuais e o socialismo” já havia observado que
vivemos em meio a uma verdadeira guerra semântica: “Uma guerra que se caracteriza por profunda confusão
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17/08/2016 Guerrilha comunista no Brasil | Portal Conservador
semântica. Rótulos tais como liberal, conservador e libertário apresentam hoje tantas definições que quase
perderam todo significado. Se, por exemplo, uma pessoa não utiliza o adjetivo social em seu discurso, como na
expressão justiça social, passa a ser classificada como direitista” (PENNA, 1994: 3435).
Obs. 2 – Fascismo gay – Tratase do fascismo brasileiro, de tempero gramscista, consolidado pelo sucessor de
FHC, o gay fascism. Nesse modelo, não existe oposição e todos os setores da sociedade, inclusive
empresários, estão “alegremente” cooptados com as benesses do Poder Central. “O ‘pensamento’ de Marx (e de
seus seguidores) continua a causar estragos e até a apresentarse como ‘hegemônico’, sobremodo em algumas
partes da descarnada América Latina. É puro ‘nonsense’. Mas pelo menos no Brasil é inquestionável a
supremacia da dogmática marxista, pois o país tornouse o espaço vital onde milhares e milhares de militantes
esquerdistas, comandados por uma máquina bemazeitada e nutrida o mais das vezes nos fundos públicos
(subtraídos a muque do bolso do trabalhador e dos empresários contribuintes), atuam sistemática e
proficuamente nas cátedras, parlamentos, púlpitos, quartéis, mídias, associações civis e militares, sindicatos,
prisões, palcos, telas e até nos prostíbulos, com o objetivo único e irreversível de ‘socializar’ a nação” (PONTES,
2003: 423). “Na medida em que crescem, de forma galopante as escorchantes tributações sobre os bens
privados, do trabalhador e dos empresários, aumenta em proporção geométrica o número dos ‘excluídos’, pois
uma coisa decorre da outra: é o Estado (com suas elites, suas agências, instituições e burocracia em geral) que
se apropria, por força da violência legal (e da inércia ou ignorância da população), da riqueza produzida pela
sociedade para usufruto diuturno de privilégios” (idem, pg. 43).
No Brasil, “os antigos militantes da luta armada trocaram as selvas e os ‘aparelhos’ urbanos pelas vias
democráticas: alguns tornaramse parlamentares, ministros, membros do governo, ecologistas, professores,
comentaristas da mídia, e outros transformaramse simplesmente em líderes religiosos e integrantes ativos das
ONGs, constituídas por vasto contingente de ‘intelectuais orgânicos’ muito bem remunerados com recursos do
próprio governo e de grupos e empresas internacionais. A estratégia ‘democraticamente’ adotada para tornar o
Brasil uma ‘República Popular Socialista’ é a da ‘revolução passiva’, extraída dos ‘Cadernos do Cárcere’ de
Antonio Gramsci (18911937), um membro do Comitê Central do Partido Comunista italiano que discordava
parcialmente das teses revolucionárias de Lênin e pregava a tomada do poder pela ação ‘hegemônica’ dos
intelectuais infiltrados no aparelho do Estado e suas instituições” (idem, pg. 57).
“O mercado não dá a menor bola para esse tipo de debate. Ele não quer saber qual é a ideologia do petismo. A
sua pergunta sempre será a seguinte: o modelo rende? Rende. Então tudo está no seu devido lugar” (AZEVEDO,
2008: 138).
“Somos mais governados pelo PT que não vemos do que por aquele que vemos. (…) A mina de ouro está nas
diretorias e nos milhares de cargos das estatais. É aí que está alojado o PT. É por isso que eles lamentam tanto
as privatizações do governo FHC. Imaginem se essa gente tivesse, por exemplo, a Telebrás nas mãos: 27
presidências regionais, mais os milhares de cargos de confiança. Mais a Vale, a CSN, a Embraer…” (AZEVEDO,
2008: 1245).
“Dezenas de jornalistas aguardavam uma definição na portaria do edifício Rocha. Por pouco não desci para dizer
lhes que não haveria mais a chapa PTPL. Quando já ia pegar o elevador, fui chamado de volta. As negociações
haviam recomeçado, agora no quarto do anfitrião. Embora sempre procurasse me manter à distância nessas
horas, esperando por uma decisão para comunicála à imprensa, estava claro para todos que o impasse se dava
na questão da ajuda financeira que o PL tinha pedido ao PT para fazer sua campanha. Somente três anos
depois, quando estourou o ‘escândalo do mensalão’, eu ficaria sabendo que o valor solicitado era de 10 milhões
de reais. No início da noite, os dirigentes dos dois partidos anunciaram que a aliança estava selada, como
queriam Lula e Alencar” (KOTSCHO, 2006: 223).
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3 Comentários
Nicolau
fevereiro 22, 2015 às 9:11 pm
Os militares esqueceram de confiscar as fazendas e terras do Latifundiário “democrata” “Jango”
Goulart e do seu cunhado, o Latifundiário Socialista, Brizola!
Responder
Caledonian
abril 6, 2015 às 6:27 pm
Acho um erro de vocês não permitirem que os internautas copiem trechos do seu site, como
este artigo e outros do seu portal, pois com isso dificultam a difusão da verdade que vocês
mesmo pretendem mostrar.
Sugiro modificar as configurações do site para permitir copiar e colar trechos de seus artigos,
todos os pesquisadores e leitores interessados em divulgar as verdades ocultadas pela
esquerda irão agradecer.
Responder
EDER V. CHAVANTE
julho 15, 2016 às 2:54 pm
Concordo com o usuário Caledonian, que por sinal, em pleno 2016, ainda não foi respondido por
ninguém do site. Nos mais, ótimo artigo.
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17/08/2016 Guerrilha comunista no Brasil | Portal Conservador
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