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Dicas para uso da calculadora HP 12C - Renato Aulas Particulares

Dicas básicas para uso da HP 12C e Mat. financeira

na seção links há um link que leva ao manual completo da HP


12C no site da HP

1. Trocando ponto e vírgula


2. Definição do número de casas decimais
3. Trabalhando com datas na HP 12C
4. Cálculo de variações percentuais
5. Cálculo de média e desvio-padrão
6. Média e desvio-padrão com distribuição de frequências
7. Regressão Linear
8. Cálculo da prestação no sistema Price
9. Séries antecipadas e postecipadas - funções beg e end
10. Cálculo da taxa de juros em vendas parceladas
11. Taxas equivalentes (com programação da calculadora)

1. Trocando ponto e vírgula

Nos Estados Unidos, o padrão de utilização do ponto e da vírgula nos números é oposto ao que
utilizamos no Brasil. Lá os milhares são separados pela vírgula e a parte fracionária é separada
com o ponto. Ex: A quantia mil e quinhentos dólares e setenta centavos é escrita US$
1,500.70.

A HP 12C sai da fábrica com esse padrão, e mudá-lo para o nosso é bem simples:

Com a calculadora desligada, aperte a tecla ponto e depois a tecla on

(mantendo a tecla ponto pressionada). Segure um pouco e solte ambas. Ponto e vírgula
são trocados. Para reverter, faça o mesmo.

padrão brasileiro

padrão norte-americano

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2. Definição do número de casas decimais

Na matemática financeira é normalmente recomendado trabalhar com pelo menos 4 casas


decimais, para que os cálculos, especialmente aqueles que retornam taxas, tenham boa
precisão.

Para definir o número de casas decimais na HP 12C, pressione a tecla f e depois o


número de casas decimais desejadas. Ex: para trabalhar com 4 casas, pressione f e
depois 4.

4 casas decimais

6 casas decimais

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3. Trabalhando com datas na HP 12C

A primeira coisa a fazer é definir o formato de data com o qual se deseja trabalhar (configure
a calculadora para trabalhar com 6 casas decimais, se não souber como fazer, veja a dica
anterior).

O formato mais comum no Brasil é dia/mês/ano, mas nos EUA é mais comum mês/dia/ano.
Para trabalhar com a primeira opção, tecle g e D.MY; aparecerá na tela o símbolo D.MY. Neste
formato, a data 15/04/2010 é lançada assim: 15.042010 ENTER.

configuração da calculadora para o formato dia/mês/ano (D.MY)


em destaque a indicação no visor do formato utilizado

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lançamento da data 15/04/2010 no formato D.MY

Porém, se você quiser trabalhar com o formato norte-americano, tecle g e M.DY. Como esse é
o formato padrão da calculadora, nenhum símbolo aparece na tela. Neste formato, a data
15/04/2010 é lançada assim: 4.152010 ENTER.

configuração da calculadora para o formato mês/dia/ano (M.DY)

lançamento da data 15/04/2010 no formato M.DY

Quando a calculadora retorna a data requerida, informa também o dia da semana, através de
um código no canto direito da tela, que vai de 1 a 7, sendo 1 segunda-feira, 2 terça-feira e
assim por diante, até 7, que representa domingo.

Dois tipos de cálculos com datas podem ser feitos (usarei nos exemplos o formato D.MY):

1. Partindo de uma data, calcular uma nova data dado um intervalo.

EXEMPLO: hoje é 20/03/2010 e faço uma compra para pagar daqui a 90 dias. Qual o
dia do vencimento?

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1. Lance a data de partida: 20.032010 ENTER;

2. Lance o intervalo e execute a operação DATE (na mesma tecla do


CHS): 90 g DATE.

Isso significa que o vencimento cairá em 18/06/2010, uma sexta-feira (código 5 no


canto direito da tela).

**********

É possível calcular datas anteriores à data de partida, para isso basta lançar o intervalo com
sinal negativo, usando a função CHS.

EXEMPLO: pagarei em 10/05/2010 uma conta que tem um prazo de 100 dias. Qual a
data de referência dessa conta?

1. Lance a data de partida: 10.052010 ENTER;

2. Lance o intervalo e execute a operação DATE (na mesma tecla do


CHS): 100 CHS g DATE (a tecla CHS depois do 100 indica para a
calculadora que se quer uma data passada e não futura).

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Isso significa que a data de referência dessa conta é 30/01/2010, um sábado.

2. Calcular o intervalo entre duas datas conhecidas.

EXEMPLO: hoje é 10/02/2010 e faço uma compra para pagar em 05/04/2010. Qual é o
prazo de pagamento?

1. Lance a data de compra: 10.022010 ENTER;

2. Lance a data de pagamento e execute a operação ?DYS (na mesma


tecla do EEX): 5.042010 g ?DYS.

Portanto, o prazo de pagamento é de 54 dias.

**********

EXEMPLO: uma pessoa nasceu em 25/11/1979 e hoje é 08/03/2010. Quantos dias essa
pessoa viveu?

1. Lance a data de nascimento: 25.111979 ENTER;

2. Lance a data atual e execute a operação ?DYS: 8.032010 g ?DYS.

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Portanto, essa pessoa viveu 11.061 dias.

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4. Cálculo de variações percentuais

Quando queremos saber a variação percentual entre dois valores, fazemos o seguinte cálculo:

Por exemplo, uma empresa faturou R$ 12.000.000,00 em um ano e R$ 8.500.000,00 no ano


seguinte. Qual foi a variação percentual do faturamento?

De acordo com a fórmula acima, fazemos

Portanto, o faturamento caiu 29,17% de um ano para outro.

Esse raciocínio vale para valores monetários, medidas em geral e quantidades puras, podendo
ser aplicado, como vimos, em faturamentos, e também em variações de peso, comprimento,
entre outros.

Fazer esse cálculo na HP 12C é bem simples:

1. Lance o valor inicial: 12.000.000 ENTER;

2. Lance o valor final e execute a função ?%: 8.500.000 ?%.

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5. Cálculo de média e desvio-padrão

Os cálculos estatísticos, por envolverem conjuntos de dados, são normalmente trabalhosos.


Duas medidas básicas e muito frequentes são a média e o desvio-padrão.

Na HP 12C é possível fazer esses cálculos com bastante rapidez.

Como exemplo para ilustrar os cálculos, suponha que 5 pessoas tenham os seguintes pesos:
58Kg, 65Kg, 77Kg, 85Kg e 90Kg. A média e o desvio-padrão desse conjunto de dados são
calculados assim:

1. Pressione f e depois S (na mesma tecla da função SST, logo acima


do f) para zerar as memórias estatísticas;

2. Para lançar na calculadora o conjunto de dados, digite cada valor


seguido da tecla S+: 58 S+ 65 S+ 77 S+ 85 S+ 90 S+;

3. Para saber a média basta pressionar a tecla g e depois a tecla (na


mesma tecla do 0);

4. Para saber o desvio-padrão basta pressionar o g seguido da tecla s


(na mesma tecla do .).

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6. Média e desvio-padrão com distribuição de frequências

Quando o conjunto de dados que se deseja estudar é grande e há muitas repetições de


valores, os dados são normalmente apresentados através de tabela de distribuição de
frequências. Essa tabela lista os resultados obtidos, bem como o número de ocorrências de
cada resultado.

Como exemplo, a tabela abaixo mostra as notas obtidas por 20 estudantes em uma prova.

Distribuição de frequências das notas de 20 estudantes em


uma prova

Nota Frequência
4 2
5 4
5,5 1
6,5 5
7 4
8 2
9 1
10 1

A tabela mostra que dois alunos obtiveram nota 4, quatro alunos obtiveram a nota 5, e assim

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por diante.

Usando o método apresentado no item anterior, seria necessário lançar os vinte valores. Nesse
caso, a nota 6,5 seria lançada 5 vezes.

Mas é possível lançar na 12C a frequência junto com o valor, reduzindo em muito o trabalho.

1. Pressione f e S para zerar as memórias estatísticas;

2. Para lançar na calculadora o conjunto de dados, com a frequência,


digite cada valor seguido da tecla enter e depois a frequência
seguida pela tecla S+;

3. Para saber a média pressione g e depois a função w (na mesma


tecla do 6);

4. Para saber o desvio-padrão pressione g e depois a função s.

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7. Regressão Linear

A Regressão Linear é utilizada quando se pretende estabelecer uma relação linear entre duas
variáveis (representada graficamente por uma reta).

Há 2 parâmetros que definem a reta da Regressão Linear: a e ß. Se chamarmos as duas


variáveis de interesse de X e Y, a relação entre as duas de acordo com a regressão é dada
pela expressão Y = a + ß.X . Se houver uma hipótese de causalidade, consideramos a
variável Y como dependente da variável X.

É possível também calcular o coeficiente de correlação, que é uma medida da força da relação
linear encontrada.

Para ilustrar os cálculos, a tabela abaixo informa valores de tempo de estudo e renda de 8
indivíduos. Vamos calcular os coeficientes da regressão e o índice de correlação.

Devemos então lançar esses valores e chamar os parâmetros e o índice de correlação. A


hipótese é de que a renda depende do tempo de estudo, portanto o tempo de estudo é a
variável X e a renda é a variável Y.

1. Pressione f e S para zerar as memórias estatísticas;

2. Para lançar na calculadora o conjunto de dados, digite o valor da


variável Y seguido da tecla enter e depois o valor da variável X
seguido pela tecla S+;

3. Chame o valor de a: 0 g Y,r (na mesma tecla do 2);

4. Chame o valor de ß: STO 0 1 g Y,r RCL 0 - ;

5. Chame o índice de correlação pressionando a tecla .

Veja aqui a explicação dos passos 3 e 4

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Concluindo, a reta que melhor ajusta uma relação linear entre essas duas variáveis é dada
pela equação Y = - 1.836,81 + 403,06.X
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8. Cálculo da prestação no sistema Price

O sistema da tabela Price é utilizado em financiamentos pagos com prestações constantes. É o


caso dos financiamentos de compra de automóveis, em que o comprador paga o valor do
veículo em um determinado número de prestações iguais.

Trata-se de um problema de série de pagamentos, e calcular o valor da prestação com a HP


12C é muito simples.

Para ilustrar, suponha que uma pessoa vai comprar um automóvel de R$ 35.000,00 em 48
prestações iguais, sendo a taxa de juros de 1,5% ao mês. Qual o valor da prestação mensal?

Dados do problema:

valor financiado: R$ 35.000,00 (é o PV)


número de prestações: 48 (é o n)
taxa de juros: 1,5 (é o i)

Para lançar os dados na calculadora a ordem não importa:

1. Primeiramente, pressione f e depois fin para zerar a memória das


funções financeiras;

2. Lance os valores (a ordem não importa):


35.000 PV 48 n 1,5 i;

3. Pressione PMT para obter o valor da prestação (o valor será


negativo porque o PMT sempre tem sinal oposto ao do PV).

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Portanto, o comprador pagará prestação mensal de R$ 1.028,12 durante 4 anos.

OBS: É importante saber que normalmente as concessionárias e os financiadores de compras


de automóveis anunciam o que eles chamam de taxa líquida. Porém, é o Custo Efetivo Total
(CET) que realmente reflete o custo do financiamento para o comprador. O CET normalmente
não aparece nos anúncios comerciais (anuncia-se a taxa líquida porque é menor que o CET),
mas aparece no contrato por exigência legal. É o CET que deve ser lançado como taxa da
operação na entrada i. É uma prática que faz o comprador pensar que contrata uma taxa de
juros menor do que a realmente aplicada na operação.
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9. Séries antecipadas e postecipadas - funções beg e end

Séries uniformes são sequências de entradas ou saídas de caixa de valores iguais e espaçados
pelo mesmo intervalo de tempo. Por exemplo, se uma pessoa decide aplicar em previdência
privada R$ 400,00 por mês de seu salário todo mês, temos um caso de série uniforme. Ou se
alguém faz uma compra de um televisor em 10 parcelas mensais de R$ 350,00, também
temos outro exemplo de série uniforme. Em ambos os casos temos uma sequência de valores
iguais (saídas de caixa) separados por um mesmo intervalo de tempo (mensal nos 2 casos).

Basicamente, nas séries antecipadas os fluxos ocorrem no início de cada período, enquanto nas
séries postecipadas os fluxos ocorrem no final de cada período. Vamos usar o segundo exemplo
dado acima (compra de televisor) para entender a diferença. Se a primeira parcela é paga no
ato da compra, trata-se de série antecipada, mas se a primeira parcela for paga no mês
seguinte à compra, então trata-se de série postecipada.

É preciso informar à calculadora se a série com a qual se quer trabalhar é antecipada ou


postecipada, através das funções beg (para séries antecipadas) e end (para séries
postecipadas).

As funções beg e end estão nas teclas 7 e 8, respectivamente, e devem ser acionadas
pressionando g, pois são funções azuis. Quando a calculadora está configurada para série

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antecipada, exibe BEGIN no visor. Quando está configurada para série postecipada, não exibe
nada, como pode ser visto na figura abaixo.

Para ver como isso afeta os cálculos, suponhamos que uma loja oferece um televisor que custa
R$ 3.150,00 à vista para ser pago em 10 parcelas, sendo a taxa de juros de 3% ao mês. Quais
seriam os valores das parcelas, para série antecipada ou postecipada?

Caso 1: Série antecipada - primeira parcela no ato da compra (1 + 9)

1. Limpe as memórias financeiras: f fin;

2. Informe à calculadora que se trata de série antecipada: g beg;

3. Lance o valor do bem à vista: 3.150 PV;

4. Lance a taxa de juros: 3 i;

5. Lance o número de parcelas: 10 n;

6. Chame o valor da parcela pressionando PMT.

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Caso 2: Série postecipada - nenhum pagamento no ato da compra (0 + 10)

1. Limpe as memórias financeiras: f fin;

2. Informe à calculadora que se trata de série postecipada: g end;

3. Lance o valor do bem à vista: 3.150 PV;

4. Lance a taxa de juros: 3 i;

5. Lance o número de parcelas: 10 n;

6. Chame o valor da parcela pressionando PMT.

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O valor da parcela da série postecipada é um pouco maior, já que os pagamentos têm 1


mês de defasagem em relação à série antecipada. A calculadora devolve os valores das
parcelas como negativos porque o valor à vista (PV) foi lançado como positivo. O PMT e
o PV têm sempre sinais opostos, porque um representa saída de caixa e o outro
entrada de caixa, ou vice-versa.

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10. Cálculo da taxa de juros em vendas parceladas

Vi em um anúncio de jornal (04/01/2009) de uma dessas grandes lojas varejistas a oferta:

Fogão em 0 + 20 mensais de R$ 119,00 ou R$ 1.299,00 à vista. Qual a taxa de juros


embutida nessa oferta?

1. Limpe as memórias financeiras: f fin;

2. Informe à calculadora que se trata de série postecipada (se já


estiver configurada não há necessidade de fazer este passo): g
end;

3. Lance o valor à vista: 1.299 CHS PV;

4. Lance o número de prestações: 20 n;

5. Lance o valor das parcelas: 119 PMT;

6. Pressione i para saber a taxa.

Portanto, a taxa de juros cobrada é 6,62% ao mês.

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OBS:
a) Os passos 3 a 5 podem ser feitos em qualquer ordem.
b) A tecla CHS inverte o sinal do valor à vista, tornando-o negativo. Isso precisa ser
feito porque o sinal do PV deve ser sempre oposto ao sinal do PMT. O CHS poderia ser
aplicado ao PMT e o resultado não se alteraria.

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11. Taxas equivalentes (pela fórmula e com programação)

Calculando pela fórmula

Quando se conhece a taxa de juros em um certo período, mas interessa saber a taxa em
período distinto, usa-se o conceito de taxas equivalentes para resolver o problema.

Por exemplo, se sei que a taxa de juros ao mês é de 1%, qual é a taxa anual equivalente?

Em juros simples, bastaria multiplicar a taxa mensal por 12, já que 1 ano tem 12 meses,
resultando em uma taxa anual de 12%.

Porém, com juros compostos, o cálculo é diferente.

EXEMPLO: tenho a taxa de 1% ao mês e quero a taxa anual equivalente.

1. Faço 1 + taxa que tenho (usa-se a taxa como número absoluto,


portanto o valor percentual é dividido por 100): 1 ENTER 0,01 +;

2. Elevo esse número a 12: ENTER 12 yx;

3. Tiro 1 desse resultado: ENTER 1 -.

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Portanto, a taxa anual equivalente é 0,1268 ou 12,68%.

EXEMPLO: caso tenha uma taxa anual de 12% e queira saber a taxa mensal
equivalente, a diferença está no passo 2 (quando se quer passar do maior período para
o menor, inverto o número antes de elevar). Ou seja:

1. Faço 1 + taxa que tenho: 1 ENTER 0,12 +;

2. Elevo esse número ao inverso de 12 : ENTER 1 ENTER 12 ÷ yx;

3. Tiro 1 desse resultado: ENTER 1 -.

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Portanto, a taxa mensal equivalente é 0,0095 ou 0,95%.

Programando a calculadora

Embora a calculadora não tenha uma função específica para conversão de taxas equivalentes,
é possível utilizar sua capacidade de programação e programá-la para fazer esse cálculo. Há
diversas formas de realizar essa programação. Apresento no quadro abaixo um desses modos,
que peguei no site do professor da Fundação Getúlio Vargas - SP, Antonio Carlos M. Mattos
(http://www.amattos.eng.br/).

Tendo digitado a sequência acima, para usar esse programa você deve lançar os dados da
seguinte forma:

1. taxa que tenho ENTER;

2. período relativo à taxa que tenho ENTER;

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3. período relativo à taxa que quero R/S.

A taxa que você quer é então mostrada na tela.

Exemplo 1: Qual é a taxa anual equivalente a 2% ao mês?

A taxa que tenho é 2; o período que tenho é 1 mês; o período que quero é 12 meses.
Então:

1. Lanço a taxa que tenho: 2 ENTER;

2. Lanço o período que tenho: 1 ENTER;

3. Lanço o período que quero e executo o programa: 12 R/S.

A taxa equivalente é 26,82% ao ano.

Exemplo 2: Qual é a taxa trimestral equivalente a 2,5% ao bimestre?

A taxa que tenho é 2,5; o período que tenho é 2 meses; o período que quero é 3
meses. Então:

1. Lanço a taxa que tenho: 2,5 ENTER;

2. Lanço o período que tenho: 2 ENTER;

3. Lanço o período que quero e executo o programa: 3 R/S.

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A taxa equivalente é 3,77% ao trimestre.

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