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Nota: 9,5
Grupo 5
Ana Carolina Salum
Catarina Próspero
Débora Rosa
Isabela Belati
Letícia Salvador Vieira
1. Coloque na forma de Tabela os valores de diâmetro (z-average) e índice de
polidispersão (PdI) das nanopartículas poliméricas (nanoesfera e nanocápsula) e
lipídicas sólidas (preparadas no ultra-turrax e no sonicador). Baseado nos dados
desta Tabela, qual destas formulações você escolheria para continuar um projeto?
Justifique a sua resposta.
O valor de potencial zeta obtido para a formulação de nanocápsula foi de -56,7 mV. Nós
consideramos esse valor adequado pois caso a estabilização fosse apenas por carga o
ideal é que se obtenha um valor de potencial zeta maior ou igual a 30 mV em módulo. No
nosso caso, obtivemos um valor que se enquadra nesse parâmetro e além disso o
tensoativo utilizado na formulação (Tween 80) é um tensoativo não iônico que também
garante um impedimento estérico na formulação. Sendo assim a nossa nanopartícula
apresenta estabilidade eletroestérica. Ainda sim é importante que o tamanho das
nanopartículas e o PdI continue a ser analisado de acordo com o tempo para garantir que a
formulação se encontra estável e que as nanopartículas não estão se aglomerando.
Foi observado que os valores obtidos de diâmetro por intensidade, volume e por número
não foram próximos entre si podendo indicar uma propagação de erros, também, apesar do
diâmetro por volume apresentar dois valores, a separação dos picos não foi bem definida
(apenas um ombro) e sendo assim não optamos por utilizar esse valor. Nós acabamos
optando por usar o valor de diâmetro por intensidade (277,8 nm) pois este é o valor que
apresenta menor erro (medida direta do aparelho), enquanto as medidas de diâmetro por
volume e por número são obtidos através de cálculos matemáticos, podendo haver
propagação de erros. Dentre os valores de Z-average e diâmetro por intensidade, como os
valores eram relativamente próximos e o pico obtido foi monomodal, optamos por selecionar
o valor do pico de diâmetro por intensidade mesmo.
Nós não concordamos com o procedimento que o aluno usou para preparar a amostra, pois
uma vez que ele preparou a nanopartícula em tampão fosfato e não em água, no momento
de diluir para a análise de DLS ele deveria ter diluído em água, e não em KCl 1 mM,
evitando assim um excesso de íons na solução que pode causar erros na leitura de
potencial zeta pelo aparelho.