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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

JOANA OLIVEIRA SILVA


LAÍS MENDONÇA CARVALHO
MARIANA BRANDÃO DE MONTALVÃO FIGUEIREDO
NATALY BARBOSA PEREIRA
RAFAELA PAIXÃO VENCESLAU DOS SANTOS

RELATÓRIO

Cruz das Almas


2022
JOANA OLIVEIRA SILVA
LAÍS MENDONÇA CARVALHO
MARIANA BRANDÃO DE MONTALVÃO FIGUEIREDO
NATALY BARBOSA PEREIRA
RAFAELA PAIXÃO VENCESLAU DOS SANTOS

RELATÓRIO

Atividade apresentada ao curso de Bacharelado em


Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia como requisito
parcial de avaliação da disciplina GCET825 -
Física Experimental I sob a orientação do docente
Pedro Carvalho Santos Brandão.

Cruz das Almas


2022
3

1. INTRODUÇÃO

O Método Experimental é um dos métodos utilizados pela Ciência para a compreensão de um


determinado fenômeno. Muito usado nas Ciências Exatas, consiste na realização de um
experimento de interesse do pesquisador e na posterior análise dos dados obtidos,
considerando as condições controladas e conhecidas em que a experimentação ocorreu. Esse
método é a base da Física Experimental e constitui-se essencial para o estudo dos fenômenos
físicos naturais.
[...] dado um sistema que será estudado, realizamos experiências controladas
sobre o mesmo, medindo e registrando as grandezas que, sendo observáveis,
supomos que determinam o comportamento do sistema em questão; posterior
ao experimento, tentamos encontrar as relações matemáticas às quais nossos
resultados obedecem [...] (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO
DA BAHIA, 2016, p. 08).

A aplicação do método experimental envolve o conhecimento de alguns conceitos, como


grandezas físicas, medidas diretas e indiretas, algarismos significativos, ordem de grandeza,
regras de arredondamento, Teoria dos Erros, noções de estatística, medidas de dispersão e
Sistema Internacional de Unidades (SI). Além disso, em laboratórios de Física Experimental é
fundamental o uso de instrumentos de medição, com destaque para a régua e o paquímetro.
As medidas, sejam diretas ou indiretas, são determinações do valor de uma grandeza física
específica. Para expressá-las, é convencional respeitar o conceito de algarismos significativos
e as unidades do SI. Denomina-se algarismo significativo o número de algarismos que
compõem o valor de uma grandeza, excluindo eventuais os zeros à esquerda usados para
acerto de unidades. (TABACNIKS, 2003, p. 04).
Compreende-se, em concordância com a Teoria dos Erros, que as medidas nunca são
completamente precisas. Essa imprecisão justifica-se por erros associados ao instrumento de
medição, ao comportamento do investigador ou até ao método optado para o experimento. Os
erros relativos à medição são classificados em erros grosseiros, sistemáticos ou
aleatórios/acidentais. Em geral, o resultado de uma medição é somente uma aproximação ou
estimativa do valor do mensurando e, assim, só é completo quando acompanhado pela
declaração da incerteza dessa estimativa. (INMETRO, 2012, p. 04).
Para determinar essa incerteza, pode-se calcular a média das diversas medidas encontradas. A
média aritmética é uma conta, cujo resultado mais se aproxima do valor mais provável de uma
medição (o valor mais perto do valor verdadeiro, mas que só se alcança após infinitas
medições). (TABACNIKS, 2003, p. 08). Nesse sentido, o valor médio do mensurado será
4

mais próximo do valor real quanto maior for o número de medidas realizadas pelo
investigador. A fórmula para o cálculo da média é:

(1)

A Teoria dos Erros apresenta o conceito de dispersão como uma variação dos valores de
medidas encontradas. A variância e o desvio padrão são medidas relativas a essa dispersão. A
variância pode ser definida como a “soma dos desvios quadráticos das observações em
relação a sua média aritmética, sendo aquela soma dividida pelo número de observações
menos um”. (INMETRO, 2012, p. 43). Sua fórmula é:

(2)

Como o desvio padrão é a raiz quadrada positiva da variância, então ele pode ser calculado
mediante a seguinte fórmula:

(3)

De acordo com a Teoria dos Erros, a incerteza na medição se propaga ao longo do


experimento, dado que uma medida nunca é absolutamente precisa. Quando calculamos uma
grandeza q a partir de outras grandezas medidas é preciso ter em mente que as incertezas
nestas grandezas medidas se propagam para causar uma incerteza em q. (UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA, 2016, p. 32).
Ciente disso, o investigador pode usar esta fórmula para o caso de propagação de erros:

(4)

Portanto, para este experimento, utilizaremos as equações supracitadas e outras que serão
demonstradas ao longo dos procedimentos.
5

2. OBJETIVOS

Habituar-se com a utilização dos instrumentos de medida e a identificação da precisão de cada


aparelho. Além disso, obter uma amostra de medidas diretas de diferentes materiais,
utilizando aparelhos distintos. Por fim, determinar as grandezas físicas diretas e indiretas dos
objetos amostrais conforme a Teoria de Erros.

3. MATERIAIS UTILIZADOS

3.1 OBJETOS DE ANÁLISE

Objeto 1 Objeto 2

Objeto 3 Objeto 4
6

Objeto 5 Objeto 6

Objeto 7 Objeto 8

3.2 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

Paquímetro analógico

O paquímetro analógico é um instrumento de escala milimetrada Para esse


experimento, foi utilizado um paquímetro de 0,02 mm de precisão para realizar as
medições de diâmetro interno (com exceção do Objeto 3), externo e de profundidade
dos objetos cilíndricos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7.
7

Principais partes do paquímetro:

- Bicos: utilizado para medir o diâmetro externo;


- Orelhas: utilizado para medir o diâmetro interno;
- Vareta de profundidade: utilizado para medir a profundidade (altura) dos
cilindros;
- Régua principal: indica a parte inteira e os dois primeiros algarismos
significativos da medida;
- Régua móvel (nônio): o nônio fornece o valor das casas decimais das medidas.
Observações:
● 1mm / 50 partes de nônio = 0,02mm

Réguas

As réguas são instrumentos analógicos encontrados em diferentes escalas. No


experimento em questão, foram utilizadas as réguas decimetrada, centimetrada e
milimetrada para coletar medidas de perímetro do bloco de madeira (Objeto 8).

Papel milimetrado

O papel milimetrado é um aparato analógico que foi utilizado para fazer medições de
perímetro do cubo de madeira (Objeto 8).

4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

4.1 CONHECENDO OS INSTRUMENTOS

Primeiramente, houve uma adaptação ao manuseio de cada instrumento de medida


para determinar sua escala, seu estado e a menor divisão de escala.
8

4.2 COLETA E TRATAMENTO DOS DADOS

1) Foram coletadas as medidas diretas dos 8 objetos. Para os cilindros, todas as


medidas foram coletadas com o paquímetro Já o bloco de madeira foi medido
utilizando-se as réguas e papel milimetrado.
2) Após a coleta de dados, foi feito o tratamento dos dados para mensurar os
valores médios e seus respectivos desvios padrão.
3) Por fim, foi calculado o volume dos objetos e a propagação de erros dessas
grandezas.

5. RESULTADOS

5.1 COLETA DAS MEDIDAS DIRETAS


Aqui, apenas foram realizadas as medições das grandezas diretas de cada objeto.

5.1.1 Objeto 1

Foi obtida uma amostra de 25 medidas de diâmetro interno, externo e de profundidade


desse cilindro utilizando o paquímetro.

DIÂMETRO EXTERNO DIÂMETRO INTERNO


PROFUNDIDADE (mm)
(mm) (mm)
50,40 44,66 20,00
50,44 44,12 20,40
50,34 44,44 20,00
50,40 43,60 19,92
50,34 44,10 20,10
50,48 44,08 20,60
50,48 46,58 20,00
50,42 44,10 20,90
50,38 43,40 20,84
50,36 43,40 20,20
50,42 46,72 20,90
50,44 46,16 20,74
50,46 46,38 20,90
50,44 45,98 20,98
50,44 46,10 20,40
50,40 44,02 20,02
50,58 44,02 20,42
50,32 44,10 20,00
9

50,44 44,20 20,18


50,42 44,02 20,82
50,38 44,88 20,00
50,40 44,02 20,92
50,32 43,14 20,94
50,42 44,82 20,82
50,44 44,12 20,02
(Tabela 1)

5.2 Objeto 2

Foi coletada uma amostra de 5 medidas de diâmetro externo, interno e profundidade


desse cilindro utilizando o paquímetro.

DIÂMETRO EXTERNO DIÂMETRO INTERNO


PROFUNDIDADE (mm)
(mm) (mm)
38,12 1,62 21,68
38,90 3,90 21,70
38,02 1,52 21,60
38,02 2,82 21,52
38,18 2,72 21,56
(Tabela 2)

5.3 Objeto 3

Foi coletada uma amostra de 5 medidas de diâmetro externo e profundidade desse


cilindro utilizando o paquímetro.

DIÂMETRO EXTERNO (mm) PROFUNDIDADE (mm)


50,28 20,00
50,38 20,88
50,36 19,68
50,36 20,00
50,38 19,86
(Tabela 3)
10

5.4 Objeto 4

Foi coletada uma amostra de 5 medidas de diâmetro externo, interno e profundidade


desse cilindro utilizando o paquímetro.

DIÂMETRO EXTERNO DIÂMETRO INTERNO


PROFUNDIDADE (mm)
(mm) (mm)
28,34 9,52 11,20
28,30 9,42 11,28
28,20 9,42 11,24
28,36 9,60 11,26
28,32 9,38 11,22
(Tabela 4)

5.5 Objeto 5

Foi coletada uma amostra de 5 medidas de diâmetro externo, interno e profundidade


desse cilindro utilizando o paquímetro.

DIÂMETRO EXTERNO DIÂMETRO INTERNO


PROFUNDIDADE (mm)
(mm) (mm)
21,18 17,08 77,50
21,12 17,58 78,90
21,10 17,10 78,18
21,18 17,48 78,08
20,00 17,10 78,02
(Tabela 5)

5.6 Objeto 6

Foi coletada uma amostra de 5 medidas de diâmetro externo, interno e profundidade


desse cilindro utilizando o paquímetro.

DIÂMETRO EXTERNO DIÂMETRO INTERNO


PROFUNDIDADE (mm)
(mm) (mm)
26,50 21,68 60,00
26,56 21,36 61,52
26,50 21,22 61,88
26,32 21,60 61,22
11

26,36 21,58 60,38


(Tabela 6)

5.7 Objeto 7

Foi coletada uma amostra de 5 medidas de diâmetro externo, interno e profundidade


desse cilindro utilizando o paquímetro.

DIÂMETRO EXTERNO DIÂMETRO INTERNO


PROFUNDIDADE (mm)
(mm) (mm)
35,20 26,28 13,18
35,92 25,56 13,82
33,42 27,86 13,42
33,40 26,56 13,18
33,94 25,18 13,78
(Tabela 7)

5.8 Objeto 8

Foi coletada uma amostra de 5 medidas de cada dimensão do bloco de madeira em


cada instrumento (quatro réguas com diferentes escalas e um papel milimetrado).

COMPRIMENTO LARGURA PROFUNDIDADE


PAPEL (mm) 79; 78; 79; 80; 78 28; 29; 28; 29; 29 26; 26; 26; 26; 26
RÉGUA (dm) 1;1;1;1;1 1;1;1;1;1 1; 1; 1; 1; 1
RÉGUA (cm) 8; 8; 8; 8; 8 3; 3; 3; 3; 3 2; 2; 2; 2; 2
RÉGUA (mm) 79; 79; 78; 80; 79 29; 28; 29; 29; 28 26; 26; 26; 26; 26
(Tabela 8)

5.2 TRATAMENTO DAS GRANDEZAS DIRETAS

As grandezas diretas são aquelas coletadas diretamente do nosso objeto de análise


utilizando um instrumento. Não é necessário aplicar uma função para encontrar uma
grandeza direta.

Com as medidas coletadas, seguiu-se para o cálculo dos valores médios e do desvio
padrão experimental de cada grandeza direta (diâmetro externo, interno e
profundidade) de cada cilindro (objetos de 1 a 7), cujos conceitos já foram
apresentados na introdução.
12

Utilizaremos o termo valor mais provável (v.m.p.) para denominar as médias


encontradas a partir da amostra do experimento. Então, retomando as equações (1) e
(2), respectivamente, teremos:

VALOR MÉDIO APROXIMADO (V.M.P)

Ex: Tomando o diâmetro externo do Objeto 1 como exemplo para o cálculo do v.m.p
segue-se::
𝑦=

(1)

𝑦 = 50,4144mm

DESVIO PADRÃO EXPERIMENTAL

Ex: Tomando o diâmetro externo do Objeto 1 como exemplo para o cálculo do desvio
padrão, segue-se::

σ = √((50,40 - 50,4144)² + (50,44 - 50,4144)² +...+(50,44 - 50,4144)²)/24 (2)

σ = 0,055575mm

* O valor das 25 medidas coletadas estão presentes na Tabela 1.

Apresentado o procedimento para os cálculos de média e desvio padrão, assim se


seguirá para todos os objetos de 1 a 8 e suas respectivas grandezas diretas.
Para os cilindros (objetos 1 a 7) teremos:

(De) DIÂMETRO (Di) DIÂMETRO (h) PROFUNDIDADE


OBJ. 1
EXTERNO (mm) INTERNO (mm) (mm)
V.M.P 50,4144 44,5864 20,4408
DESVIO PADRÃO 0,055575 1,04448 0,39021963
RESULTADO 50,414 ± 0,060 44,6 ± 1,0 20,44 ± 0,39

OBJ.2

V.M.P 38,248 2,516 21,612


DESVIO PADRÃO 0,33168699 0,876848903 0,070
RESULTADO 38,25 ± 0,33 2,51 ± 0,88 21,612 ± 0,070

OBJ.3

V.M.P 50,352 - 20,084


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DESVIO PADRÃO 0,037094473 - 0,414998795


MÉDIA 50,352 ± 0,037 - 20,08 ± 0,41

OBJ.4

V.M.P 28,304 9,468 11,24


DESVIO PADRÃO 0,0557113 0,080597766 0,028284271
RESULTADO 28,304 ± 0,056 9,468 ± 0,080 11,240 ± 0,028

OBJ.5

V.M.P 20,916 17,268 78,136


DESVIO PADRÃO 0,459112186 0,216370053 0,448713717
RESULTADO 20,92 ± 0,46 17,27 ± 0,22 78,14 ± 0,45

OBJ.6

V.M.P 26,452 21,488 61,000


DESVIO PADRÃO 0,09682 0,1709 0,703931814
RESULTADO 26,452 ± 0,097 21,49 ± 0,17 61,00 ± 0,70

OBJ.7

V.M.P 34,276 26,288 13,476


DESVIO PADRÃO 1,072895149 0,927672356 0,278969532
RESULTADO 34,28 ± 1,07 26,29 ± 0,93 13,48 ± 0,28
(Tabela 9)

Já para o bloco de madeira, teremos a seguinte relação:

(c) COMPRIMENTO (h) PROFUNDIDADE


PAPEL (mm) (l) LARGURA (mm)
(mm) (mm)
V.M.P 78,8 28,6 26
DESVIO PADRÃO 0,84 0,55 0
RESULTADO 78,80 ± 0,84 28,60 ± 0,55 26

RÉGUA (dm)

V.M.P 1 1 1
DESVIO PADRÃO 0 0 0
RESULTADO 1 1 1
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RÉGUA (cm)

V.M.P 8 3 2
(DESVIO PADRÃO 0 0 0
MÉDIA 8 3 2

RÉGUA (mm)

V.M.P 79 28,6 26
DESVIO PADRÃO 0,70 0,55 0
RESULTADO 79,00 ± 0,70 28,60 ± 0,55 26
(Tabela 10)

Os valores obtidos para o desvio padrão foram notados em 2 algarismos significativos e suas
casas decimais determinaram a quantidade de casas decimais de seus respectivos valores
médios.

5.3 TRATAMENTO DAS GRANDEZAS INDIRETAS

As grandezas indiretas são determinadas por duas ou mais medidas diretas. Para elas,
é necessário uma função, pois não é possível coletá-las diretamente no objeto.

A partir das grandezas diretas obtidas e seus respectivos desvios padrão, partiremos
para o cálculo do volume dos objetos.

Como o volume é uma grandeza indireta, sua incerteza não será avaliada pelo desvio
padrão, mas sim, pelo desvio propagado.

Para os cilindros 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 faremos o cálculo do seu volume real da seguinte


maneira:

1) Cálculo do volume dos cilindros vazados


Δ Volume = Ve - Vi

Ve = π x (De/2)² x h
Vi = π x (Di/2)² x h

Ve: Volume Externo


Vi: Volume interno
De: resultado do diâmetro externo
Di: resultado do diâmetro interno
h: resultado da profundidade

Aqui, não foi calculada ainda a propagação de erros, apenas foi substituído nas
fórmulas de volume os resultados dos v.m.p com seus respectivos desvios
padrão.
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OBJ. 1 VOLUME EXTERNO (mm³) VOLUME INTERNO (mm³)

V.M.P 13.594,26 10.632,88


ΔV 2.961,38

OBJ. 2 VOLUME EXTERNO (mm³) VOLUME INTERNO (mm³)


V.M.P 24.818,87 107,4
ΔV 24.711,47

OBJ. 3 VOLUME EXTERNO (mm³) VOLUME INTERNO (mm³)


V.M.P 13.323,92 -
ΔV 13.323,92

OBJ. 4 VOLUME EXTERNO (mm³) VOLUME INTERNO (mm³)


V.M.P 2.356,19 2.553,97
ΔV 197,78

OBJ. 5 VOLUME EXTERNO (mm³) VOLUME INTERNO (mm³)


V.M.P 26.833,55 18.289,63
ΔV 8.543,92

OBJ. 6 VOLUME EXTERNO (mm³) VOLUME INTERNO (mm³)


V.M.P 33.505,53 22.110,14
ΔV 11.395,39

OBJ. 7 VOLUME EXTERNO (mm³) VOLUME INTERNO (mm³)


V.M.P 12.428,28 7.310,48
ΔV 5.117,80
(Tabela 11)

2) Cálculo do perímetro e volume do bloco de madeira

Para calcular o perímetro do bloco de madeira, faremos:

Δ Perímetro = 4b + 4l + 4h

b = base
l = largura
h = altura
Substituindo os valores da Tabela 10 na função, teremos os seguintes
resultados para o perímetro, em cada instrumento:
16

OBJ. 8 PERÍMETRO

PAPEL (mm) 533,6

RÉGUA (dm) 12

RÉGUA (cm) 52

RÉGUA (mm) 534,4

(Tabela 12)

Para calcular o volume do bloco de madeira (Objeto 8), utilizaremos os


valores da Tabela 10, substituindo-os na seguinte função:

Vp = c x l x h

Vp: volume do paralelepípedo de madeira


c: comprimento
l: largura
h: profundidade

BLOCO VOLUME

PAPEL (mm³) 58.595,68

RÉGUA (dm³) 1

RÉGUA (cm³) 48

RÉGUA (mm³) 58.744,4

(Tabela 13)

6. CONCLUSÃO

Percebe-se que ao utilizar a régua decimetrada não se obtém um valor tão preciso quanto à
régua centimetrada. Além disso, ao comparar a régua centimetrada com a régua milimetrada,
nota-se que a régua milimetrada ainda tem uma escala mais precisa. Dessa forma, a melhor
maneira para medir o bloco de madeira é utilizando a régua milimetrada, pois para obter-se
17

uma medida com um número maior de algarismos significativos, é preciso utilizar um


instrumento mais preciso, neste caso, a escala centimetrada.

Com esse experimento foi possível aprender a manusear os instrumentos aplicando de


maneira precisa para cada medida, e com isso foi observado as grandezas físicas de cada
objeto e utilizando os valores corretamente e aplicando de acordo com a teoria de erros.
Concluímos que, com os resultados obtidos através do cálculo de erro é possível afirmar que a
teoria de erro de fato é verídica, para obter o melhor valor para medir os dados dos
experimentos.

7. BIBLIOGRAFIA

INMETRO. Guia para expressão de incerteza de medição. Rio de Janeiro, Instituto


Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. (INMETRO), 2012.

LIMA, Terezinha Saes de. Introdução a Teoria de Erros. Educação Espacial, 2010.
Disponível em: <https://educacaoespacial.files.wordpress.com/2010/10/erros.pdf>. Acesso
em: 25 de outubro de 2022.

PAQUÍMETRO analógico. Fermec, [s.d]. Disponível em:


<https://fermec.com.br/usinagem/paquimetro-analogico.php>. Acesso em: 26 de outubro de
2022.

TABACNICKS, Manfredo Harri. Conceitos Básicos da Teoria de Erros. Instituto de Física da


Universidade de São Paulo, 2003.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA. Física Geral e Experimental:


Práticas em Laboratório. Cruz das Almas, 2017. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/1FwdivyHZSIA1FFj9MvCrxyKnCnXjyi2z/view>. Acesso
em: 25 de outubro de 2022.

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