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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO (UFERSA)

CAMPUS CARAÚBAS
INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
2º SEMESTRE
LABORATÓRIO DE MECÂNICA CLÁSSICA
DOCENTE: FRANCISCO CESAR DE MEDEIROS FILHO

ERIKLYS JONATHAN GOMES DE ALMEIDA


FLAVIA RAYANNE DA SILVA
JOSÉ EDUARDO FREITAS OLIVEIRA
MARCOS VINICIUS DA COSTA PINTO

AULA PRÁTICA I
ERROS E MEDIDAS

CARAÚBAS/RN
2023
1. INTRODUÇÃO
Na física experimental, para obtermos o dimensionamento de um determinado
objeto, faz-se necessário utilizar um mecanismo de comparação para encontrar o
resultado da grandeza física, chamada de medição. A medição tem o objetivo de encontrar
um valor dimensional de algo em estudo, sendo um dos procedimentos importantíssimos
para que se encontre diversas explicações físicas e também diversas informações de
medidas do dia-dia.

O ato de medir pode ser dividido em dois grupos, medição direta que é feito
através de um instrumento de medida, como exemplo uma régua com escala. Além disso,
há a medição indireta, que se trata de uma relação matemática que vincula a grandeza a
ser medida com outras diretamente mensuráveis, como a velocidade média, área, volume,
densidade, frequência entre outros. Logo, todas essas medidas devem ser obtidas o mais
precisamente possível, para não ocorrerem erros.

Contudo, os erros estão presentes em todos os experimentos e, com isso, precisa-


se de várias repetições para que a variação dos valores obtidos possa ser calculada e o seu
resultado seja o mais próximo do real.

Sendo assim, os experimentos devem ser feitos em laboratórios, o qual tem o


intuito de ajudar a obter as medidas da maneira correta, a calcular os resultados obtidos,
reconhecer os erros e o que fazer em caso de erros na medição, para que dessa forma o
valor registrado seja o mais preciso possível.

2. OBJETIVO

O experimento prático feito tem intuito de:


- Ensinar a determinar a medida de um objeto em estudo;
- Identificar os erros das medidas;
- Aplicar o tratamento adequado em situações de erros.

3. MATERIAIS E MÉTODO
As medidas precisam ser feitas com o máximo de cuidado possível para que
não der problema no seu resultado. Dessa forma, foram utilizados os seguintes materiais
para o experimento ser realizado com êxito:
- Fonte de tensão com voltagem de 1,5 V;

- Voltímetro;

- Calculadora Científica;

- Régua com escala;

- Bloco de Madeira Retangular.

O procedimento experimental aborda técnicas utilizadas no processo e provê


informações sobre qual instrumento foi usado para mensurar cada objeto. O procedimento
foi realizado no Laboratório de Física, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido
(UFERSA) – Campus Caraúbas, localizado no bloco II dos professores.

Mediante as explicações do professor Francisco Cesar de Medeiros Filho, foi


mostrado de como usar corretamente o paquímetro (instrumento de medição
extremamente preciso). Essa ferramenta resulta da associação de uma escala (régua
principal) como padrão de comprimento, entre dois bicos de medição como meio de
transporte da medida, sendo um constituído à escala fixa e outro ao cursor móvel
deslizante com um nônio (nônio ou vernier é a escala de medição contida no cursor móvel
do paquímetro) como interpolador para leitura entre traços.

Detalhamento de um paquímetro.
Fonte: Hennings.

Logo após, foi realizado as medições da parte maior, menor e a


espessura/profundidade de um bloco de madeira retangular. Com isso, foi distribuído as
medições da seguinte forma: L1: Maior; L2: Menor; L3: Profundidade do objeto.
Posteriormente, foi realizado a medição do bloco em triplicata para obter a medida mais
precisa. Sendo assim, as medidas foram submetidas as fórmulas de média aritmética e
desvio padrão para atenuar os possíveis erros.

4. RESULTADOS
Com a conclusão de toda metodologia experimental, o resultado da nossa
analise, obtivemos os seguintes resultados expresso na (Tabela 1);

Tabela 1. Resultados das medidas


L1 - LADO MAIOR L2 - LADO MENOR L3 - PROFUNDIDADE
L1 = 100,40 mm L2 = 78,30 mm L3 = 34,75 mm
L1 = 100,50 mm L2 = 78,25 mm L3 = 34,75 mm
L1 = 100,35 mm L2 = 78,30 mm L3 = 34,70 mm
L1 = 100,10 mm L2 = 78,30 mm L3 = 34,70 mm

Logo após, obter todas as medidas, elas foram submetidas as fórmulas de


média aritmética e desvio padrão para atenuar os possíveis erros.
4.1 MÉDIA ARITMÉTICA

100,40 𝑚𝑚 + 100,50 𝑚𝑚 + 100,35 𝑚𝑚 + 100,10𝑚𝑚


𝑀é𝑑(𝐿1) = = 100,34 𝑚𝑚
4

78,30 𝑚𝑚 + 78,25 𝑚𝑚 + 78,30 𝑚𝑚 + 78,30 𝑚𝑚


𝑀é𝑑(𝐿2) = = 78,28 𝑚𝑚
4

34,75 𝑚𝑚 + 34,75 𝑚𝑚 + 34,70 𝑚𝑚 + 34,70 𝑚𝑚


𝑀é𝑑(𝐿3) = = 34,72 𝑚𝑚
4

4.2 DESVIO PADRÃO

(0,06𝑚𝑚)2 + (0,16 𝑚𝑚)2 + (0,01 𝑚𝑚)2 + (0,24𝑚𝑚)²


𝐷𝑝(𝐿1) = √ = +/− 0,15𝑚𝑚
4
(0,02𝑚𝑚)2 + (0,03 𝑚𝑚)2 + (0,02 𝑚𝑚)2 + (0,02)²
𝐷𝑝(𝐿2) = √ = +/− 0,023𝑚𝑚
4

(0,03𝑚𝑚)2 + (0,03 𝑚𝑚)2 + (0,02 𝑚𝑚)2 + (0,02)²


𝐷𝑝(𝐿3) = √ = +/− 0,025𝑚𝑚
4

Tabela 2. Resultado completo


L1 - LADO MAIOR L2 - LADO MENOR L3 - PROFUNDIDADE
L1 = 100,40 mm L2 = 78,30 mm L3 = 34,75 mm
L1 = 100,50 mm L2 = 78,25 mm L3 = 34,75 mm
L1 = 100,35 mm L2 = 78,30 mm L3 = 34,70 mm
L1 = 100,10 mm L2 = 78,30 mm L3 = 34,70 mm
Méd = 100,34 mm Méd = 78,28 mm Méd = 34,72 mm
Dp = +/- 0,15 mm Dp = +/- 0,023 mm Dp = +/- 0,025 mm
Fonte: Arquivo Pessoal dos Autores.

4.3 ÁREA MAIOR DO OBJETO


𝐴 = 𝐶𝑂𝑀𝑃𝑅𝐼𝑀𝐸𝑁𝑇𝑂 ∗ 𝐴𝐿𝑇𝑈𝑅𝐴
A = 100,34 mm * 78,28 mm = 7.854,61 mm²

4.4 VOLUME DO OBJETO


𝑉 = 𝐶𝑂𝑀𝑃𝑅𝐼𝑀𝐸𝑁𝑇𝑂 ∗ 𝐴𝐿𝑇𝑈𝑅𝐴 ∗ 𝑃𝑅𝑂𝐹𝑈𝑁𝐷𝐼𝐷𝐴𝐷𝐸
V = 100,34 mm * 78,28 mm * 34,72 mm = 272.712,24 mm³

Tabela 3. Resultado da área maior e volume do objeto


ÁREA MAIOR VOLUME
A = 7.854,61 mm² V = 272.712,24 mm³
Fonte: Arquivo Pessoal dos Autores.

4.3 ÁREA MAIOR DO OBJETO


𝐴 = 𝐶𝑂𝑀𝑃𝑅𝐼𝑀𝐸𝑁𝑇𝑂 ∗ 𝐴𝐿𝑇𝑈𝑅𝐴
A = 100,34 mm * 78,28 mm = 7.854,61 mm²

4.4 VOLUME DO OBJETO


𝑉 = 𝐶𝑂𝑀𝑃𝑅𝐼𝑀𝐸𝑁𝑇𝑂 ∗ 𝐴𝐿𝑇𝑈𝑅𝐴 ∗ 𝑃𝑅𝑂𝐹𝑈𝑁𝐷𝐼𝐷𝐴𝐷𝐸
V = 100,34 mm * 78,28 mm * 34,72 mm = 272.712,24 mm³
5. CONCLUSÃO
Com o primeiro momento da aula, foi perceptível que as medidas retiradas
podem variar de aluno para aluno. Com essa instabilidade, fica notório que o processo de
medição apresenta ambiguidade entre resultados devido aos erros que podem ocorrer
durante o processo de medição. Sabendo dessa instabilidade, é necessário a realização
dos cálculos de média aritmética, desvio padrão e outros para obter os valores reais e
assim poder utiliza-los.

Desse modo, é perceptível que diversos fatores podem ocasionar erros, sendo
eles operacionais, instrumentais, metodológicos, etc. Conclui-se que o processo de
medição precisa ser realizado com atenção para que os resultados retirados estejam o mais
próximo da realidade.

6. REFERÊNCIAS
NAGASHIMA, Haroldo. Erro de medidas. In: LABORATÓRIO de Física I. [S. l.: s.
n.], 2018. p. 6-9.

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