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RELATÓRIO 1
Comprimento de objetos
Uberaba – MG
2022
1. INTRODUÇÃO
Um dos princípios básicos da física diz que não se pode medir uma grandeza
física com precisão absoluta. Qualquer medição, por mais bem feita que seja, é
sempre aproximada. Assim sendo, qualquer medição física deve incluir uma
estimativa do erro cometido, portanto é necessário saber expressar corretamente
os valores das grandezas medidas e realizar operações aritméticas envolvendo
as grandezas medidas.
Então, ao indicar o valor de uma medida é necessário saber expressar o
número de algarismos com que se pode escrever tal medida, a unidade e o grau
de confiabilidade (o erro) do valor expresso; isto é, se a grandeza Z foi medida n
vezes, assim como as que foram feitas em aula, o resultado da medida deve se
expresso como: Z = Zm ± ∆Zm, onde Zm é a média de todas as medidas
realizadas. ∆Zm é um estimado de todos os erros cometidos ou grau de
confiabilidade da medida.
O presente relatório tem como finalidade expor de forma objetiva a
determinação do comprimento de objetos, usando diferente medidores para que
possa se observar o erro citado e realizar operações aritméticas.
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.1. EQUIPAMENTOS
• 1 Régua
• 1 Trena
• 8 objetos de diferentes tamanhos
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O experimento realizado em laboratório teve como finalidade a compreensão por
meio dos estudantes sobre a imprecisão dos instrumentos de medida, que geram os
erros instrumentais.
A partir de dados coletados observamos a variância dos comprimentos
encontrados.
3. 1. MEDIDAS DE COMPRIMENTO
A tabela 1 apresenta as medidas de comprimento (em cm) dos objetos de 1 a
8, coletadas com o uso da régua e da trena.
Tabela 1:
COMPRIMENTO DOS OBJETOS
RÉGUA TRENA
OBJETOS (cm) (cm)
1 4 4
2 3,5 3,6
3 4 4
4 4 4
5 7 7
6 5 5
7 4 4
8 3,9 4
A partir desses dados coletados, é possível notar a variação de medida em
alguns objetos, provando a imprecisão dos instrumentos de medida. Sendo assim, é
necessário realizar cálculos aritméticos a partir dos dados desses objetos para
encontrar a média, desvio padrão e variância.
3.2. CÁLCULOS ARITMÉTICOS
Inicialmente, pode-se calcular a média aritmética entre os comprimentos
encontrados.
Média régua:
MR: 4 + 3,5 + 4 + 4 + 7 + 5 + 4 + 3,9 / 8 = 4,425cm
Média trena:
MT: 4 + 3,6 + 4 + 4 + 7 + 5 + 4 + 4 / 8 = 4,45cm
Régua: 20,6825cm
Trena: 20,87cm
Régua: Trena:
Objeto 1: 0,425 Objeto 1: 0,45
Objeto 2: 0,925 Objeto 2: 0,85
Objeto 3: 0,425 Objeto 3: 0,45
Objeto 4: 0,425 Objeto 4: 0,45
Objeto 5: 2,575 Objeto 5: 2,55
Objeto 6: 0,575 Objeto 6: 0,55
Objeto 7: 0,425 Objeto 7: 0,45
Objeto 8 0,525 Objeto 8 0,45
Desvio relativo
Desvio relativo percentual
Agora, calcula-se o desvio médio absoluto, que é a média dos módulos dos
desvios em relação a média.
Régua: 0,785
Trena: 0,775
E por fim, calcula-se a variância, que é uma medida de dispersão que mostra
o quão distante cada valor desse conjunto está do valor central (médio). Quanto
menor é a variância, mais próximos os valores estão da média; mas quanto maior
ela é, mais os valores estão distantes da média.
Régua: 1,085
Trena: 1,067
4. CONCLUSÃO
Com este experimento, pode-se concluir que a trena é mais precisa em relação à
régua, pois sua variância é menor, consequentemente, seu erro também.
5. REFERÊNCIAS
Medidas de Grandezas Fundamentais: Teoria do Erro. Uberlândia - MG:
Universidade Federal de Uberlândia, [20--]. Disponível em:
<http://www.facip.ufu.br/sites/facip.ufu.br/files/Anexos/Bookpage/Anexos_fe1-1-
teoria-do-erro.pdf>.