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“Dicionário” de Educação em Direitos Humanos

a) Alteridade: reconhecimento do outro por meio da igualdade e da diferença.


Uma igualdade que não produza indiferença. E uma diferença que não produza
desigualdade.
b) Cidadania: o estatuto de usufruir plenamente dos Direitos e da possibilidade de
defini-los. Na discussão de cidadania em Direitos Humanos, a ideia de “dever”
está sobre o Estado e não sobre o sujeito.
c) Direito Crítico: Direito como hermenêutica social. É a crítica feita pela
sociedade ao direito tradicional e ao seu agente principal: o Estado. O direito
como coisa do espaço público.
d) Direitos Humanos: Direitos humanos é um discurso político que busca
promover uma nova forma de pensar o estatuto humano do direito, incluindo o
que é negado e pautando o que é demandado.
e) Dominação: poder exercido e exercitado como processo contínuo de produção
e reprodução de uma vontade.
f) Empoderamento: distribuição do poder social como forma de atendimento às
demandas de minorias sociais
g) Espaço Público: instância social de debate onde todos, em comunicação de
cunho democrático, têm acesso à palavra e a definição do devir social.
h) Feminismo: movimento de contestação da dominação masculina e de
afirmação de uma cultura historicamente subalterna, evidenciando a falta de
acesso feminino aos espaços sociais. Há vários tipos de feminismo.
i) Interculturalidade: reconhecimento de diferentes culturas e do seu primado de
igualdade e valorização. Incide na capacidade de pensar os direitos humanos a
partir desse reconhecimento e dessa igualdade e valorização.
j) Machismo: forma de poder que gera a dominação masculina, baseada na
valorização de aspectos sociais associados ao masculino e na desvalorização
daqueles associados ao feminino.
k) Minoria social: grupos subalternizados, sem acesso igualitário ao Estado, às
instituições e aos espaços sociais de decisão.
l) Poder: Tentativa de se fazer estabelecida/reconhecida uma vontade;
m) Racismo: marcador social baseado na desvalorização da cor e de fenótipos
físicos. Tem como marco fundamental seu funcionamento com instituição, que
transcende a consciências e se projeta como prática estruturada, repetitiva e
institucionalizada.
n) Reconhecimento: teoria que propõe evidenciar os elementos culturais que
compõem a identidade das minorias sociais, historicamente negados ou
escondidos.
o) Sujeitos: aqueles que demandam os direitos humanos. Está baseado na ideia de
dignidade, alteridade, autonomia e cidadania.
p) Multiculturalismo: comunidade formada por diferentes culturas.

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