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PSICOLOGIA SOCIAL II

ÁDYLLA GEOVANNA GOMES DUARTE


ANA MARIA ANDRÉ LAURIANO
FRANCISCO JEARI DA SILVA

JUAZEIRO DO NORTE- CE
2017
O seguinte trabalho tem como principal objetivo relacionar de forma coesa os
temas, Psicologia Social Crítica e Psicologia Social da Libertação, enfatizando o
conceito de cada um, e como os mesmos estão interligados.

Começando pela Psicologia Social Crítica, onde a mesma surge a partir de


um conjunto de criticas a situações de desigualdades, como por exemplo,
distribuição desigual de recursos, desigualdade econômica, lutando principalmente
contra uma concepção imposta pela Psicologia, que acreditava na existência e
permanência de dicotomias na sociedade e no próprio individuo, onde a mesma
realizava estudos que apenas iriam manter o status quo da sociedade, sem dar
espaço para a criação de novas Psicologias, sendo que uma das maiores críticas da
Psicologia Social Crítica era a esse modo de fazer psicologia, acreditando que o
mesmo não abrangia a totalidade do ser humano.

Diante dessas desesperanças, inseguranças e desejos de mudar a sociedade


transformando-a em algo igualitário, surge a partir das críticas a Psicologia Social da
Libertação, buscando uma forma de atender as necessidades e interesses das
nações. A ideia de Libertação estará sempre interligada com a crítica, já que a
mesma surge a partir de uma crítica baseada sempre em uma práxis, pois, uma
crítica formulada a partir de uma ideia que repasse algum tipo de prestígio ou
autoridade, repetindo mandamentos já formulados, e segundo o conceito de
Psicologia Social Crítica à mesma deve ser eliminada, ou seja, não deve ser
entendida como uma “crítica” a realidade. O fundador do conceito de Psicologia
Social da Libertação pensou nessa abordagem como uma forma de manter o
equilíbrio, ou seja, procurou uma maneira de que o conhecimento psicológico
deveria estar a serviço da construção de uma sociedade, onde o bem estar de uns
poucos não se assente sobre o mal estar, a desgraça e a tragédia na vida dos
demais, onde a realização de uns não requeira a negação dos outros, onde o
interesse de poucos não exija a desumanização de todos. Volta essa visão para os
pobres e oprimidos, onde os mesmos sofrem pelas próprias estruturas sociais e pelo
governo que as sustentam.

A partir de um conceito mais amplo a Psicologia Social da Libertação esta


voltada para as pessoas que sofrem com os impactos das desigualdades
econômicas e sociais, que por consequência tornam suas vidas injustas, ela surge
em meio à necessidade de dar respostas para uma realidade destroçada pela
dominação e violência, cotidiano de vida para a América Latina e outros países
pouco desenvolvidos. A partir da crítica busca a transformação da realidade,
seguindo a orientação do conhecimento, onde só assim serão encontradas as
soluções necessárias, sendo a participação ativa nesses movimentos, de extrema
importância, pois, irão auxiliar na ruptura dessas situações de dominação,
submissão e alienação.

Concluindo, a Psicologia Social Crítica compõe todo o conceito de Psicologia


Social da Libertação, pois, desde a criação dessa corrente até a estruturação e
aplicação baseia-se na ideia de uma crítica a sociedade, e seus problemas de
desigualdade social, econômica e política, que tanto traz sofrimento e opressão a
maioria da população que é composta por pessoas pobres e humildes, onde as
mesmas são instigadas a acreditar no status quo e que não há uma maneira de
escapar do mesmo.

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