Você está na página 1de 37

CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE

FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO


(PCP) DENTRO DE UMA ORGANIZAÇÃO.

RAFAELA APARECIDA MATAVELLI DE OLIVEIRA

CAPIVARI - SP

2014

1
CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE

FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO


(PCP) DENTRO DE UMA ORGANIZAÇÃO.

RAFAELA APARECIDA MATAVELLI DE OLIVEIRA

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso


de Graduação em Administração da
FACECAP/CNEC Capivari, sob orientação do Prof.
Me. Valdir Antonio Vitorino Filho.

CAPIVARI - SP
2014

II
III
AGRADECIMENTOS

Primeiramente quero agradecer a Deus por mais essa oportunidade de fazer um


trabalho honrado e digno. Agradeço em especial aos meus pais ao meu marido que
muito me apoiaram, a Branyl que me deu essa oportunidade de conhece – lá melhor.
Deixo aqui também minha eterna gratidão aos meus professores orientadores, em
especial ao meu orientador Profº Me. Valdir, e aos meus amigos de faculdade que muito
me ajudaram.

IV
OLIVEIRA, Rafaela Aparecida Matavelli de. “A importância do planejamento e
controle da produção (PCP) dentro de uma organização: O caso de uma empresa têxtil”.
Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Graduação em Administração. Faculdade
Cenecista de Capivari – CNEC Capivari, 30 páginas, 2014.

RESUMO
Este trabalho tem por objetivo mostrar a importância da função de um
planejamento e controle da produção dentro de uma organização, assim partindo do
principio os conceitos de PCP, através de uma revisão bibliográfica, tendo como
objetivo o gerenciamento e controle da produção garantindo a competitividade do
mercado e se tornado flexível a demanda, tendo como base um estudo de caso realizado
na empresa Branyl Comércio e Indústria Têxtil, onde procura estar sempre realizando
seu trabalho com eficácia e produzindo de acordo com a demanda. Ao final deste
trabalho, temos a conclusão após a análise feita no estudo de caso.
.

Palavras chave: 1.Planejamento; 2.Controle; 3.Produção.

V
OLIVEIRA, Rafaela Aparecida Matavelli de. "The importance of planning and
control of production (PCP) within an organization: The case of a textile company."
Completion of course work. Undergraduate course in Administration. Faculty Cenecista
Capivari - CNEC Capivari 30 pages, 2014.

ABSTRACT
This work aims to show the importance of the function of planning and control of
production within an organization, thus departing from the principle concepts of PCP,
through a literature review, aiming at the management and control of production
ensuring the competitiveness of market and become flexible demand, based on a case
study carried out in the company Branyl Textile Industry and Trade, which seeks to be
always doing their jobs effectively and producing according to demand. At the end of
this work, we have the conclusion after the analysis in the case study.
.

Keywords: 1.Planejamento; 2.Controle; 3.Produção.

VI
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1
CAPÍTULO 1 – CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ..................................................... 2
1.1. Caracterização do Problema ........................................................................................ 2
1.2. Justificativa deste trabalho........................................................................................... 2
1.3. Relevância do Trabalho .............................................................................................. 3
1.4. Objetivos ..................................................................................................................... 3
1.5. Estrutura do Trabalho .................................................................................................. 3
CAPÍTULO 2 – REVISÃO DA LITERATURA .................................................................. 5
2.1. Planejamento e Controle da Produção ......................................................................... 5
2.1.1. Planejamento Estratégico da Produção..................................................................... 6
2.1.2. Planejamento Mestre da Produção ........................................................................... 6
2.1.3. Programação da Produção ........................................................................................ 7
2.1.4. Acompanhamento e Controle da Produção .............................................................. 7
2.2. Sequenciamento e Programação .................................................................................. 8
2.2.1. Regras de Sequenciamento ....................................................................................... 8
2.2.2. Programação ............................................................................................................. 9
2.3. Ferramentas mais utilizadas no PCP ......................................................................... 11
2.3.1. Kaizen ..................................................................................................................... 11
2.3.2. Kanban .................................................................................................................... 12
2.3.3. MRP e MRPII ......................................................................................................... 13
2.3.4. JIT – Just- in- time .................................................................................................. 14
2.3.5. OPT......................................................................................................................... 15
2.3.6. Benchmarking......................................................................................................... 16
2.3.7. Curva ABC ............................................................................................................. 16
2.4. Conceito e função do estoque .................................................................................... 17
2.4.1. Tipos de estoque ..................................................................................................... 18
CAPÍTULO 3 - METODOLOGIA...................................................................................... 19
3.1. Definição de Metodologia ........................................................................................ 19
3.2. Procedimentos para obtenção de dados ..................................................................... 20
CAPÍTULO 4 – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ................................................... 21
4.1. Histórico da Empresa................................................................................................. 21
4.2. Principais Produtos .................................................................................................... 21
4.3. Níveis de Produção ................................................................................................... 22
CAPÍTULO 5 – RESULTADOS DA PESQUISA ............................................................. 23
CAPÍTULO 6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS. .................................................................. 26
6.1. Sugestões para aprofundamento de questões e sugestões para a
empresa ............................................................................................................................... 27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 28
APÊNDICE A- QUESTINÁRIO ........................................................................................ 30

VII
INTRODUÇÃO

O trabalho em questão será abordado o planejamento e controle da produção,


onde busca trabalhar com eficiência e maior qualidade com o menor custo possível.

Dentro da disciplina da Administração de Produção serão abordados aspectos


práticos e teóricos, procurando mostrar o que podemos fazer na prática para melhorar o
sistema de trabalho da produção da empresa alvo, levando em consideração a
competitividade do mercado, trazendo a necessidade de inovações, buscando garantir
melhor qualidade, preços acessíveis, e o melhor prazo de entrega.

O setor de Pcp tem como objetivo planejar e produzir com eficiência, controlar
estoque desnecessário, produzir com qualidade e garantir que a mercadoria seja faturada
no prazo do cliente.

O estudo de caso foi realizado na empresa do Munícipio de Capivari do ramo


Têxtil, que trabalha buscando melhorias em seu processo produtivo, procurando
ferramentas que auxiliem a encontrar seus erros e acertos em seus processos, e seus
produtos finais que são fornecidos no mercado interno e externo, assim tendo a
satisfação e confiabilidade dos seus importantes clientes.

1
CAPÍTULO 1 – CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

1.1 Caracterização do problema

O PCP além de ter um importante papel dentro de uma organização, como


planejar e controlar a produção pode afetar os demais setores envolvidos caso seu
trabalho não seja eficaz.

A falta do planejamento e controle correto pode afetar a área de vendas, como


exemplo: o atraso das entregas, trazendo prejuízos como o aumento de custos, a
insatisfação do cliente, a redução de lucros entre outros.

Também pode afetar a área de compras de fios, trazendo prejuízos caso não
comprado o necessário para ser produzido.

Assim planejando e controlando de forma eficiente trás a garantia que será


produzido em tempo e com qualidade para se atender com eficácia os pedidos em
carteira.

Com base no exposto acima a pesquisa tem como pergunta problema: “Qual a
importância do Planejamento e Controle da Produção (PCP) para os demais setores?”.

1.2 Justificativa deste trabalho

O assunto tratado nesse trabalho não propõe apenas a justificativa do interesse do


pesquisador em aprofundar – se mais no conhecimento das ferramentas utilizadas no
assunto em questão, mas com o intuito de estar trazendo a possibilidade a empresa de
adquirir mais conhecimentos e ferramentas para a área de PCP, para tornar o processo e
controle mais eficaz.

E ainda, este trabalho contribui para um maior entendimento das ferramentas da


gestão de produção em médias empresas, com a análise do estudo de caso realizado na
empresa Branyl.

2
1.3 Relevância do trabalho

A relevância deste tema teve como base as dificuldades encontradas diariamente


na empresa alvo, tanto no setor comercial como no industrial.

Assim este estudo de caso terá como intuito de contribuir com o desenvolvimento
de implantação de ferramentas que auxilie um melhor funcionamento no planejamento e
controle no seu processo produtivo, e também para o conhecimento da pesquisadora.

1.4 Objetivos
O objeto geral dessa pesquisa é identificar o planejamento e controle da produção
utilizado pela empresa alvo, buscando apontar como objetivos gerais a busca de
ferramentas que possibilitem o aprofundamento do assunto em questão, qual a sua
principal função, qual a sua importância na organização, entre outros fatores.

Através do objetivo geral, lista-se alguns objetivos secundários:

 Identificar as principais ferramentas de planejamento e controle da produção;

 Relatar como é realizado o PCP da empresa alvo;

 Analisar o planejamento e controle da produção da empresa alvo

1.5 Estrutura do trabalho

O trabalho está estruturado em 6 capítulos, sendo o primeiro tratado sobre a


caracterização do problema, justificativa do trabalho, relevância do trabalho, objetivos.

O segundo capítulo trata de definições de planejamento e controle da produção.

O terceiro capítulo falamos sobre a metodologia e os procedimentos para


obtenção de dados.

O quarto capítulo trata do histórico da empresa, principais produtos, níveis de


produção.

O quinto capítulo está sendo apresentado a pesquisa realizada na empresa alvo.

3
O sexto capítulo são apresentadas as considerações finais do trabalho em questão.

Em seguida temos a bibliografia e a apêndice.

4
CAPÍTULO 2 – REVISÃO DE LITERATURA

Nesse capítulo serão abordados os seguintes temas: definições de planejamento e


controle da produção.

2.1. Planejamento e Controle da Produção

Segundo Tubino (2000) um conjunto de funções dos sistemas de produção como:


engenharia do produto, engenharia do processo, compras, marketing, finanças, recursos
humanos e manutenção são desenvolvidas pelo Planejamento e Controle da Produção
(PCP) onde é responsável pela coordenação e aplicação dos recursos produtivos, afim
de melhor atender os planos estabelecidos em níveis estratégicos, tático e operacional.

Segue os três níveis hierárquicos de planejamento e controle da produção:

 Nível Estratégico: são definidas as políticas estratégicas de longo prazo da


empresa, assim o PCP passa a participar do Planejamento Estratégico da
Produção.

 Nível Tático: são estabelecidos os planos de médio prazo para a produção, onde se
desenvolve o Planejamento Mestre da Produção (PMP).

 Nível Operacional: são preparados os programas de curto prazo de produção, onde


o PCP prepara a Programação da Produção e executa o Acompanhamento e
Controle da Produção.

Figura 1 – Fluxo de informações no PCP.

Fonte: Blog. Programação e Controle da Produção

Disponível: http://pcplisandro.blogspot.com.br/2013/08/fluxo-de-informacao-do-pcp.html (em 26/05/14)

5
De acordo com Chiavenato (2008) o PCP tem como finalidade aumentar a
eficiência e a eficácia da produção da empresa, assim tendo dupla finalidade, atuando
no meio da produção com o objetivo de aumentar a eficiência e cuidar da produção para
que os objetivos sejam alcançados a fim de aumentar a eficácia.

2.1.1 Planejamento Estratégico da Produção

Tubino (2000) permite em determinar um Plano de Produção em um período de


longo prazo, com a projeção de vender conforme o estabelecido, assim permitindo
enxergar os tipos e quantidades de produtos conforme o planejado.

Segundo Corrêa, Gianesi e Caon (2010) diz que o objetivo do planejamento de


produção é elaborar planos alternativos de produção, representada pelo plano de vendas,
gerar estoque desejados, o intuito de gerar esse planos alternativos é pelo fato de
conseguir estabelecer um plano que atenda todos os objetivos, sem criar problemas a
serem resolvidos.

2.1.2 Planejamento Mestre da Produção

De acordo Tubino (2000) um Planejamento- mestre da Produção é encarregado


em transformar os planos produtivos estratégicos de longo prazo de produtos acabados
para o médio prazo, com intuito de direcionar as etapas de programação operacionais da
empresa (montagem, fabricação e compras).

O Plano-mestre da Produção (PMP) esta voltado para operacionalização da


produção, tomando as decisões quanto à necessidades de produtos acabados para cada
período analisado.

Conforme Corrêa e Corrêa (2011) diz que o Planejamento- mestre de Produção


(PMP) tem como função coordenar a demanda do mercado utilizando os recursos
internos da empresa com o intuito de programar taxas adequadas de produção de
produtos finais, e principalmente os que se tem sua demanda independente.

6
2.1.3 Programação da Produção

Conforme Tubino (2000) a Programação da Produção estabelece a curto prazo


quanto e quando comprar, com base no PMP e nos registros de controle de estoque.

Se o Plano de Produção providenciou os itens necessários, e o PMP gerou um


plano-mestre de produção viável, não deverá ocorrer nenhum tipo de problemas de
capacidade ao decorrer do programa de produção sequenciado.

De acordo Chiavenato (2008) fala que programar a produção é mostrar quando


deve ser realizados as tarefas de operações de produção e qual a quantidade deverá ser
feita. E que se deve conter os itens: o quê, quanto, quando e onde.

2.1.4 Acompanhamento e Controle da Produção

Segundo Tubino (2000) o Acompanhamento e Controle da Produção procura


garantir por meio da coleta e análise dos dados que o programa de produção seja bem
executado.

Além de trazer informações úteis da produção ao PCP, o Acompanhamento e


Controle da Produção também é encarregado de verificar alguns dados como: índices de
defeitos, horas/máquinas e horas/homens consumidas, consumo de materiais, índices de
quebras de máquinas, entre outros, para outros setores do sistema produtivo.

Ainda Tubino (2000) fala que as atividades desenvolvidas pelo PCP, tem como
função de acompanhamento e controle da produção dando suporte a produção, assim
garantindo que atividades programadas e planejadas sejam cumpridas de acordo com o
tempo estabelecido.

De acordo Slack, Chambers e Johston (2009) controle tem por função fazer
ajustes assim permitindo que operações atinja os objetivos que foram planejados,
mesmo quando os pressupostos assumidos pelo plano não confirmem.

7
2.2 SEQUENCIAMENTO E PROGRAMAÇÃO

2.2.1. REGRAS DE SEQUENCIAMENTO

Contudo Tubino (2000) diz que as regras de sequenciamento busca selecionar


mediante as informações sobre os lotes, o estado do sistema produtivo, dos quais lotes
esperando na fila terá prioridade, as informações mais importantes estão no tempo de
processamento (lead time) junto com a data de entrega. Segue as regras sequenciadas
mais utilizadas na prática:

 PEPS (Primeira que entra primeira que sai): Os lotes serão processados de acordo
com sua chegada no recurso.

 MTP (Menor tempo de processamento): Os lotes serão processados de acordo


com os menores tempos de processamento no recurso.

 MDE (Menor data de entrega): Os lotes serão processados de acordo com as


menores datas de entregas.

 IPI (Índice de prioridade): Os lotes serão processados de acordo com o valor da


prioridade atribuída ao cliente ou ao produto.

 ICR (Índice crítico): Os lotes serão processados de acordo com o menor valor de:
(data de entrega – data atual)
tempo de processamento

 IFO (Índice de folga): Os lotes serão processados de acordo com o menor valor:
data de entrega – tempo de processamento restante
número de operação restante

 IFA (Índice de falta): Os lotes serão processados de acordo com o menor valor de:
quantidade em estoque
taxa de demanda

Conforme Slack, Chambers e Johston (2009) quando chegar o trabalho, decisões


deverão ser tomadas, assim tendo uma ordem que as tarefas serão executadas, sendo

8
denominadas sequenciamento. São dadas prioridades ao trabalho de operação que
frequentemente são estabelecidas por um conjunto predefinido de regras.

2.2.2 PROGRAMAÇÃO
De acordo com Corrêa e Corrêa (2009) temos alguns conceitos que diferenciam os
sistemas de programação de operações:

 carregamento infinito X carregamento finito;

 programação para trás X programação para frente;

Carregamento infinito: quando alocamos as tarefas a recursos com base nas


necessidades de atendimento de prazos.

Carregamento finito: quando a programação utiliza recursos e sua disponibilidade no


carregamento, ou seja a programação não obedeceria apenas as datas solicitadas, mas
faria uma checagem nas disponibilidades dos recursos.

Programação para trás (backward): inicia-se o processo no momento que a atividade


precisa estar acabada.

Programação pra frente (forward): programa – se as atividades mais cedo, para


frente, com a duração para definir sua data de término.

Para Tubino (2000) temos ainda um conceito muito importante para as


atividades do PCP, que são de “empurrar” e “puxar” a produção:

Empurrar: empurrar a produção ajuda a montar periodicamente para poder atender ao


PMP (plano-mestre de produção) da compra da matéria – prima a montagem do produto
acabado, e passar para os setores responsáveis por emissão de ordens de compras.

9
Figura 2 – Empurrar a produção

Fonte: Blog. Profº Wanderson

Disponível: http://wandersonparis.blogspot.com.br/2012/03/sistema-kanban.html (em 26/05/14)

Puxar: puxar a produção, não se produz até que o cliente solicite a produção de um
determinado material, a produção usa apenas as informações do PMP para direcionar a
quantidades de estoques em processo para os setores.

Figura 3 – Puxar a produção

Fonte: Blog. Profº Wanderson

Disponível: http://wandersonparis.blogspot.com.br/2012/03/sistema-kanban.html (em 26/05/14)

Ainda temos dentro do sistema de empurrar a produção três grupos afim de atender a
um programa-mestre de produção:

 administração de estoques: onde esta encarregada de planejar e controlar o seu


estoque assim definindo os tamanhos dos lotes e como deverá fazer a reposição
e o estoque de segurança.

 sequenciamento: procura gerar uma programação de produção que ajude a


utilizar inteligentemente os recursos disponíveis, assim ajudando a ter produtos
com maior qualidade e com custos mais baixos.

 emissão e liberação de ordens: gera um programa de produção, que auxilia na


emissão documentos necessários para iniciar a operação como: compra,
fabricação, e montagem, assim liberando – os quando os recursos estiverem
disponíveis.

10
Já no sistema de puxar a produção as atividades acima (administração de
estoques, sequenciamento e emissão e liberação de ordens) são operacionalizados pelo
sistema Kanban.

2.3 FERRAMAMENTAS MAIS UTILIZADAS NO PCP

Obtemos ferramentas que auxiliam no trabalho do PCP que estão implementadas


sendo utilizada cada uma com seu objetivo, irei destacar algumas que foram escolhidas
para o trabalho em questão sendo elas:

• KAIZEN

• KANBAN

• MRP´S

• JIT

• OPT

• BENCHMARKING

• CURVA ABC

2.3.1. KAIZEN

De acordo com Corrêa e Corrêa (2009) palavra japonesa Kaizen com significado
“melhoramento contínuo e continuado”.

O objetivo de Kaizen é implementar melhoramento contínuo em: processos,


fluxos de trabalhos, arranjo físico, método e divisão do trabalho, equipamentos e
instalações, entre outros.

11
Figura 4 – Significado Kaizen

Fonte: INTEGRA. Gestão da Produtividade

Disponível: http://www.integragi.com.br/kaizen.php (em 28/10/14)

2.3.2. Kanban

Segundo Tubino (2000) o sistema Kanban foi desenvolvido pelos engenheiros da


Toyota Motor Cia na década de 60, com o intuito de tornar as atividades de
programação controle e acompanhamento da produção mais simples e rápidas, assim
buscando fornecer itens dentro da produção apenas as quantidades e no momento
necessário.

Vejamos abaixo a figura nº5, referente a uma estrutura de um painel ou quadro de


Kanban de sinalização com cartões, com o objetivo de sinalizar o fluxo de
movimentação da produção.

Figura 5 – Painel Porta Kanban

Fonte: Tubino (2000, p. 201)

12
Cada linha é de uma cor para facilitar a visualização da urgência:

Cartão vermelho: Significa urgência na produção deste item;

Cartão amarelo: Significa atenção com o item;

Cartão verde: Significa condições normais de requisição ou produção;

A totalização das linhas verdes, amarelas e vermelhas de cada coluna totaliza ao


número de cartões Kanban, projetados para a operação do sistema.

2.3.3. MRP e MRP II

Conforme Corrêa, Gianesi e Caon (2010) o objetivo do MRP é auxiliar a comprar


e a produzir o necessário, com o intuito de reduzir estoque. Com base na produção
determina- se: o que, quanto e quando produzir.

Com necessidade de calcular também os recursos do processo de manufatura o


MRP obteve uma extensão do qual foi chamado de MRP II onde foi incluso o como
produzir.

O MRPII é formado de procedimentos de planejamento agrupado em funções


associadas a módulos de software comerciais.

Para a eficácia do MRP II é importante uma base de dados única, para isso é
essencial que todos os setores da empresa abra mão de seus controles e seus dados
departamentais, assim mantendo uma única base de informações disponível para toda a
empresa.

Os cadastros principais são:

 Cadastro mestre de item – onde se obtém as informações como código, descrição,


lead time, estoque de segurança, entre outros.

 Cadastro de estrutura de produtos – contendo código de mudança de engenharia,


datas de início e término de validade, entre outros

13
 Cadastro de locais – onde se tem a definição dos locais de armazenagem dos itens,
corredores, prateleiras, entre outros.

 Cadastro de centros produtivos – cabe aos horários de trabalho, índices de


aproveitamento de horas disponíveis, entre outros.

 Cadastros de calendários – faz a conversão de datas no calendário da fábrica com


o calendário de datas do ano, assim armazenado as datas de feriados, férias entre
outro.

 Cadastro de roteiros – onde se tem a sequencia de operações para a fabricação de


cada item, os tempos da emissão de ordem, processamento, movimentação,
ferramental necessário, entre outros.

2.3.4. JIT – Just – in- time

Segundo Corrêa e Gianesi (1996) o Just in Time surgiu no Japão, na década de 70


tendo sua ideia através do desenvolvimento voltado para Toyata Motor Company, afim
de buscar algo que coordenasse a produção com a demanda de diferentes modelos e
cores de veículos com o mínimo atraso.

JTI é considerado uma completa filosofia, onde está incluso os aspectos de


administração de materiais, gestão da qualidade, arranjo físico, projeto do produto,
organização do trabalho e gestão de recursos humanos.

Pode - se citar alguns exemplos do aspecto da filosofia Just in Time:

 Eliminação de desperdícios;

 Manufatura de fluxo contínuo;

 Esforço contínuo na resolução de problemas;

 Melhoria contínua dos processos;

O JTI tem por função melhorar o processo produtivo, a redução dos estoques,
resultando em um sistema de produção capaz de atingir a necessidade de qualidade e de
prazo de entrega do cliente, com o menor custo possível.

14
2.3.5. OPT

Conforme Corrêa e Gianesi (1996) OPT (Optimized Production Technology) é


um sistema de administração da produção que se envolve por dois elementos
fundamentais: um software proprietário, e a sua filosofia que obedece a seus noves
princípios quais são eles:

1-Balanceie o fluxo e não a capacidade


2-A utilização de um recurso não-gargalo não é determinada por sua
disponibilidade, mas por alguma outra restrição do sistema.
3- Utilização ativação de um recurso não são sinônimos.
4-Uma hora ganha num recurso-gargalo é uma hora ganha para o sistema global.
5-Uma hora ganha num recurso não-gargalo não é nada, é só uma miragem.
6-O lote de transferência pode não ser e, frequentemente, não deveria ser, igual ao
lote de processamento.
7-O lote de processamento deve ser variável e não fixo.
8-Os gargalos não só determinam o fluxo do sistema todo, mas também definem
seus estoques.
9-A programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser consideradas
simultaneamente e não sequencialmente. Lead-times são um resultado da
programação e não podem ser assumidos a priori.
OPT tem por objetivo básico das empresas “ganhar dinheiro”, para isso é
importante que o nível da fábrica aumente o fluxo e se reduza os estoques e as despesas
operacionais. Segundo OPT:

 Fluxo (throughput): é o sistema que gera dinheiro através dos produtos vendidos.

 Estoque (inventory): investimento que a empresa fez nos bens que pretende
vender. Produtos finais que ainda não foram vendidos, considerados estoques.

 Despesas operacionais (operating expenses): dinheiro que se gasta para


transformar dinheiro em fluxo.

Ainda não podemos afirmar que o OPT é um sistema de uso geral e de bom
desempenho, embora esteja se tornando cada vez mais importante para o sistema de
administração da produção.

15
2.3.6 BENCHMARKING

De acordo com Correa e Correa (2009) o Benchmarking passou a ser utilizado


como a “contínua busca por melhores práticas, interna e externa, com o objetivo de
aprender com mais rapidez e levar vantagens competitivas sustentáveis”

No entanto temos três de tipos de benchmarking:

 Benchmarking interno: é evitar que uma empresa ou corporação não tenha


operações independentes que não fique restritas somente a ela, é uma maneira de
que as melhores práticas dentro da corporação passe a ser beneficiadas por
outras unidades, normalmente são utilizadas por corporações que possuem
várias unidades produtivas.

 Benchmarking competitivo: é uma maneira de comparar o desempenho da sua


empresa com a da concorrência, e com essa comparação tenta trazer melhorias
para dentro da empresa.

 Benchmarking funcional: a empresa busca mais superar do que igualar o


desempenho da concorrência, assim procurando identificar não somente no setor
mas no mundo a função específica que procura melhorar.

2.3.7 CURVA ABC

Conforme Correa e Correa (2009) curva ABC são classificados todos os itens de
estoque em três grupos. O seu objetivo é definir para qual sistema de controle de
estoque serão mais apropriados.

Para Tubino (2000) é um método de diferenciação dos estoques, consistindo em


separar por classe os itens de acordo com sua importância.

Para a administração dos estoques é importante que para a empresa ordenar os


itens, ela observa que uma pequena quantidade de itens que chamamos de classe A,
representa uma maior parte dos recursos investidos, enquanto por outro lado a grande
maioria dos itens chamada de classe C, representa pouco nesses recursos. Entre as

16
classes A e C situam – se itens com importância e quantidades médias, onde chamamos
de classe B.

Podemos visualizar na figura 6, com seus percentuais encontrados para as classes.

Figura 6 – Classificação ABC

Fonte: FOCHESATO, BORTOLOTTO, ESPINDOLA. Planejamento e controle da produção

Disponível: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAWuQAB/trabalho-pcp-introducao-a-engenharia-
producao (em 26/05/14)

2.4 CONCEITOS E FUNÇÃO DO ESTOQUE

Segundo Corrêa, Gianesi, Caon (2010) um dos principais conceitos dentro do


sistema de administração da produção é o conceito de estoques, onde devemos procurar
não ter uma grama a mais de estoque do que a quantidade estratégica.

Estoques são para proporcionar independência nas fases de processos de


transformação,

Para Tubino (2000) podemos trabalhar com diferentes tipos de estoques, dos tipos
que precisem ser administrados, centralizados em almoxarifado, ou dispersos dentro da
empresa, entre os principais estoques temos os de matéria- prima, de itens comprados
ou produzidos, produtos acabados, produtos em processo, ferramentas para os
maquinários, peças para manutenção, entre outros.

Temos uma série de funções para estes estoques, por tanto as principais são:

 Garantir a independência entre etapas produtivas;

17
 Permitir uma produção constante;

 Possibilitar o uso de lotes econômicos;

 Reduzir o lead time produtivo;

 Fator de segurança;

 Obter vantagens de preços;

Os estoques são criados para minimizar os problemas como atraso de matéria-


prima, como um pedido colocado com entrega urgente, entre outros.

Ainda Tubino (2000) a administração de estoque tem como principal função a


definição do planejamento e controle dos níveis de estoque, assim tendo a necessidade
do tamanho dos lotes, a forma de reposição e os estoques de segurança.

2.4.1 TIPOS DE ESTOQUES

Conforme Corrêa, Gianesi, Caon (2010) temos alguns tipos de estoque:

 Estoques de matéria- primas: pelo fato de regularizar taxas de


suprimento entre fornecedor e a demanda, pelo motivo do fornecedor
não ser confiável, não entregando no prazo e nas quantidades
solicitadas;

 Estoques de material semiacabado: pelo possível fato de


equipamentos, como exemplo: equipamento com velocidade inferior
a demanda, ou um equipamento quebrado.

 Estoques de produtos acabados: pelo fato da demanda ter crescido de


forma rápida que não é esperada, e suprir o estoque regularizador.

Assim os estoques acima tem a função de regularizar diferentes taxas de suprimentos e


determinar o consumo dos itens.

18
CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA

3.1 Definição de metodologia

Podemos definir metodologia como um método de chegar ao conhecimento.

Para Demo (1985) metodologia é a forma de fazer ciência, onde se cuida dos
procedimentos, das ferramentas, dos caminhos.

Ainda o mesmo autor, diz que a “pesquisa” é a atividade que descobrimos a


realidade, a pesquisa é um processo interminável, intrinsecamente processual.

Segundo Bezzon (2005) metodologia é um projeto onde se não fizermos um plano


a ser seguido, fica tudo no papel, e assim não saberemos colocar em prática o que
queremos no projeto, e nunca será respondido o nosso problema, e as nossas hipóteses
irão continuar hipóteses e nunca iremos conseguir chegar aos nossos objetivos.

Conforme Gil (2010) pesquisa pode ser definida como procedimento racional e
sistemático e tem por objetivo fornecer respostas aos problemas colocados, a pesquisa é
feita quando não temos as informações completas para responder ao problema.

O trabalho em questão trata – se de um estudo de caso onde se tem por finalidade


apresentar os aspectos que se trata da importância do PCP dentro na organização.

Para complementar o que se diz a teoria será feito uma pesquisa através de um
questionário ao líder do PCP da empresa alvo, que tem por objetivo mostrar o seu
trabalho do dia- a –dia.

De acordo com Demo (1985) temos quatro linhas básicas de pesquisa:

 A pesquisa teórica: onde ela monta e desvenda quadros teóricos de referência.

 A pesquisa metodológica: é quando não esta diretamente ligada à realidade, mas


esta aos instrumentos de captação e manipulação da realidade.

 A pesquisa empírica: esta voltada para face experimental e observável dos


fenômenos, ela manipula dados e fatos concretos, ela é quantitativa na medida
do possível.

19
 A pesquisa prática: se faz com teste prático de possíveis ideias ou posições
teóricas.

Segundo Bezzon (2005) na metodologia da pesquisa podemos fazer algumas


perguntas para atingir os objetivos:

 Como fazer? : tem por objetivo descrever quais métodos e variáveis vamos
utilizar para alcançarmos a resposta.

 Onde fazer? : é a pergunta que fazemos para localizar as informações, as pessoas


ou até mesmo objetos que precisamos pra investigar.

 Com que fazer? : é a pergunta que fazemos para chegar a conclusão de quais
materiais iremos precisar para dar andamento na pesquisa, como: gravadores,
papéis, filmadoras, etc.

 Quanto? : é a pergunta que fazemos quando estamos em uma certa fase da


pesquisa, que devemos levar em consideração a viabilidade orçamentária de
execução do método escolhido.

 Quando fazer? : é a pergunta que tem por objetivo ter um cronograma de


execução de projetos, onde se tem uma previsão de tempo (anos, meses, dias).

3.2 Procedimentos para obtenção de dados

Para o trabalho foi feito um levantamento de dados através de um questionário de


5 perguntas abertas, aplicado à encarregada do setor de PCP no dia 12/05/2014, onde a
entrevistada ficou a vontade para explicar seu sistema de trabalho sem nenhuma
interferência do entrevistador.

Após a coleta das respostas, elas foram concluídas onde serão apresentadas no
capitulo 5.

20
CAPÍTULO 4 – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

4.1. Histórico da empresa


As informações apresentadas neste capítulo foram obtidas através do estágio
curricular, desenvolvido pela pesquisadora no ano de 2012, nesta mesma empresa.
A empresa Branyl Com. Ind. Têxtil Ltda é uma empresa atuante no ramo têxtil,
foi fundada pelo Sr. Alejandro Lebl, iniciando suas atividades em 1972 na cidade de
São Paulo a qual hoje mantém apenas um escritório comercial e em 1984 instalou-se na
cidade de Capivari.
Com a visão na eficiência da produção e o controle do estoque procura sempre
estar com melhores equipamentos e mão de obra, para assim atender o mercado cada
vez mais exigente.
Sua produção esta bastante diversificada de artigos atuando em vários segmentos
no mercado, procurando sempre trazer o seu diferencial com qualidade e grande
quantidade de produção.
Possui um Sistema da Qualidade, que atende aos requisitos da norma
internacional ISO 9001:2000, para assegurar a redução, a eliminação e a prevenção de
não conformidade nos processos e no próprio Sistema da Qualidade. Para tal é definida
uma Política da Qualidade, Procedimentos Internos e Instruções de Trabalho, entre
outros documentos, estabelecendo sistemáticas adequadas, responsabilidades para a
tomada de decisões baseadas na qualidade.
O conceito é sempre trabalhar de modo a transmitir confiança e credibilidade aos
clientes, colaboradores, fornecedores e ao público em geral.

4.2. Principais Produtos


A empresa possui produtos Têxteis, colocando à disposição dos clientes, no
território nacional e fora dele, uma enorme variedade de tecido de varias linhas
de segmentos como:
 Calçadista
 Decoração
 Renda Moda
 Tela Industrial
 Cortinas Confeccionadas

21
 Colchões
 Lingerie
 Moveleiro
 Tela para Construção Civil

4.3. Níveis de Produção

 Processo de Vendas:
Trata – se do segmento de vendas. Que atua no mercado interno e externo.

 Processo de Desenvolvimento:
Onde se faz os desenvolvimentos de cores e tecidos.

 Processo de Compras:
Nesse setor é onde se faz as compras e inspeção de recebimento de fios, e
produtos em geral.

 Processo Produtivo:
No processo produtivo, temos o PCP (Planejamento, Controle e Produção),
Tecelagem de Ketten (Malharia de Urdume), Tecelagem Sulzer (Tecidos Planos),
Tinturaria, onde temos o laboratório, estoque cru, preparação, acabamento (Felpadeira,
Navalhadeira, Lixadeira), e por fim Revisão (Expedição).

 Processo de Apoio:
Temos em processo de apoio, Recursos Humanos, Gestão Financeira, Gestão da
Qualidade (Produtos não Conformes, Auditorias, etc;),

 Processo Terceirizados:
No processo terceirizados, a Branyl dispõe de enviar seus tecidos para
dublagem, estamparia, amassamento.

22
CAPÍTULO 5 – RESULTADOS DA PESQUISA

A pesquisa foi realizada em uma empresa do ramo Têxtil localizada no Munícipio


de Capivari.

Para a obtenção de dados da importância do PCP dentro de uma organização foi


aplicado um questionário de perguntas abertas, onde foi respondido pela encarregada do
setor da empresa em questão, onde será apresentado nesse capítulo.

1ªPergunta: Qual a importância do papel do PCP para a empresa?

Encarregada: “O PCP ocupa uma parte muito importante dentro da produção, fazendo
com que a produção trabalhe de acordo com o planejado com base no planejamento de
vendas, assim a produção trabalha com os maquinários, matéria – prima, mão de obra,
trazendo um resultado de produção que atinja o objetivo da empresa”.

Pode - se concluir que se for planejado de acordo com as informações passadas ao


PCP, não terá erros na produção, e assim atendendo os clientes nos seus prazos de
entregas.

De acordo com Chiavenato (2008) o PCP tem como finalidade aumentar a


eficiência e a eficácia da produção da empresa, assim tendo dupla finalidade, atuando
no meio da produção com o objetivo de aumentar a eficiência e cuidar da produção para
que os objetivos sejam alcançados a fim de aumentar a eficácia.

2ªPergunta: Como funciona o Planejamento dentro da empresa?

Encarregada: “Trabalhamos com base dos pedidos em carteira, e as vezes levamos em


consideração os históricos de itens já vendidos, assim produzindo um estoque de curto
prazo.”

Assim pode - se ver que o PCP precisa das informações fornecidas pelo setor de
vendas, para que se produza o que realmente é necessário, e não gerando estoque
desnecessário, assim obtendo a eficiência da produção e a satisfação do cliente.

Segundo Corrêa, Gianesi e Caon (2010) diz que o objetivo do planejamento de


produção é elaborar planos alternativos de produção, representada pelo plano de vendas,

23
gerar estoque desejados, o intuito de gerar esse planos alternativos é pelo fato de
conseguir estabelecer um plano que atenda todos os objetivos, sem criar problemas a
serem resolvidos.

3ªPergunta: Como funciona o Controle da produção?

Encarregada: “Trabalhamos mais com o nível operacional, onde planejamos a produção


com curto prazo, e preparamos a programação de produção e passamos a acompanhar o
controle da produção. Utilizamos uma ferramenta onde tiramos um relatório após a
produção diária, contendo a quantidade produzida, o cód do produto, o nº do lote, o cód
da cor, a quantidade de perdas em cada processo executado”.

Pode - se ver que o PCP tem o controle da produção através de relatórios, assim
os acompanhando em cada processo para que se garanta não ter erros futuros, e
garantindo os prazos de entregas.

De acordo Tubino (2000) fala que as atividades desenvolvidas pelo PCP, tem
como função de acompanhamento e controle da produção dando suporte a produção,
assim garantindo que atividades programadas e planejadas sejam cumpridas de acordo
com o tempo estabelecido.

4ªPergunta: Quais as ferramentas utilizadas pelo PCP?

Encarregada: Trabalhamos com Kaizen, onde estamos sempre em busca da melhoria


continua, e Benchmarking com a contínua busca por melhorias práticas, com o objetivo
de levar vantagens no mercado.

Pode - se observar que o PCP da empresa alvo utiliza – se de poucas ferramentas


que auxiliam a área de PCP.

Conforme Corrêa e Corrêa (2009) o objetivo de Kaizen é implementar


melhoramento contínuo em: processos, fluxos de trabalhos, arranjo físico, método e
divisão do trabalho, equipamentos e instalações, entre outros.

24
De acordo com Correa e Correa (2009) o Benchmarking passou a ser utilizado
como a “contínua busca por melhores práticas, interna e externa, com o objetivo de
aprender com mais rapidez e levar vantagens competitivas sustentáveis”

5ªPergunta: Como é feito o acompanhamento da produção?

Encarregada: Trabalhamos por meio de sistema informático, onde conseguimos


verificar a real situação do produto, onde ele se encontra dentro da fabrica.

Pode - se concluir que o acompanhamento é feito através de sistema, onde o PCP

tem acesso a produção.

Segundo Tubino (2000) o Acompanhamento e Controle da Produção procura


garantir por meio da coleta e análise dos dados que o programa de produção seja bem
executado.

Mediante ao questionário acima pode – se observar que a empresa se tem um PCP


dedicado e responsável sempre em busca das informações para um melhor desempenho
e para evitar erros, mesmo utilizando pouco das ferramentas de PCP, mas garantindo a
eficiência e a eficácia da produção, e a satisfação do cliente.

25
CAPÍTULO 6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Partindo da pergunta problema: “Qual a importância do Planejamento e Controle


da Produção (PCP) para os demais setores?”.

Pode - se considera - lá como respondida, pois chegamos à conclusão que o PCP


tem um papel muito importante para a empresa, pois é através dele que a produção
(tecelagem, tinturaria) gira e se tem a eficiência e a eficácia, para o setor de vendas o
importante papel de passar as datas de entrega aos clientes e cumpri-las assim
conquistando – os cada vez mais. Assim podemos levar em consideração que as
técnicas do PCP é muito importante para a sobrevivência da empresa.

Também podemos constatar que o setor de PCP da empresa em questão utiliza –


se pouco das ferramentas citadas ao longo do trabalho, mas garantindo que suas
atividades sejam bem executadas desde a programação até o seu controle.

Assim a empresa alvo esta em busca de ferramenta que irá ajudar futuramente,
implantando um sistema de informações que interliga os principais setores, com a
missão de uma sequencia de informações de todos os setores envolvidos, inclusive o
PCP para a tomada de decisões com mais rapidez, e para o setor de vendas ter as
informações das datas de entregas com mais eficácia, já que é o setor responsável em
informar o cliente garantindo a sua satisfação.

O PCP busca cumprir os prazos de entrega, e também trabalhar com o menor


desperdício possível no processo, caso exista é feito um reprocesso, com um resultado
que quase atinge a totalidade do aproveitamento.

“PCP (Planejamento e Controle da Produção): Estudo de caso aplicado em uma


empresa do ramo têxtil, Branyl Com. Ind. Têxtil Ltda, nos proporcionou muitos
conhecimentos e que se tem um PCP com responsabilidade que trabalha afim de evitar
desperdícios de matéria-prima e de mão de obra nos setores.

Ficou claro que quando se trabalha com as técnicas do PCP auxiliando em toda a
linha de produção, atingi uma maior qualidade e um menor desperdício no processo do
produto final.

26
6.1. Sugestões para aprofundamento de questões e sugestões para a
empresa

Foram verificados pontos que podem sofrer melhorias, onde os responsáveis irão
estudar as propostas feitas de mais utilização de ferramentas que auxiliem no controle e
na programação da produção, afim de ajudar na rotina de trabalho, proporcionando
maior confiabilidade e garantindo maior qualidade no produto final.

Também pode- se concluir o interesse pela pesquisadora da abordagem do tema,


pois o seu real interesse de aprofundar –se mais no conhecimento das ferramentas de
PCP, é pelo fato de querer ajudar a empresa, em trazer mais conhecimentos dessas
ferramentas para auxiliar, facilitar o trabalho do dia- a - dia do PCP, da produção e
principalmente do setor de vendas, para se ter cada vez mais a satisfação do cliente, e
ser cada dia mais competitivo no mercado.

27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BEZZON, Lara Crivelaro. Guia Prático de Monografias, Dissertações e Teses. São


Paulo: Editora Alínea, 2005.

BLOG. Programação e Controle da Produção. Fluxo de informação do PCP. Extraído


via < http://pcplisandro.blogspot.com.br/2013/08/fluxo-de-informacao-do-pcp.html>
Em 26 de maio de 2014.

BRANYL, Ind. Têxtil. Extraído via < www.branyl.com.br> Em 20 de maio de 2014.

CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento e controle da produção. São Paulo: Editora


Manole, 2008.

CORRÊA, Henrique L. CORRÊA, Carlos A. Administração de Produção e de


Operações. São Paulo: Editora Atlas, 2009.

CORRÊA, Henrique L. CORRÊA, Carlos A. Administração de Produção e de


Operações. São Paulo: Editora Atlas, 2011.

CORRÊA, Henrique L. GIANESI, Irineu G. N. Just in Time, MRP II e OPT. São Paulo:
Editora Atlas, 1996.

CORRÊA, Henrique L. GIANESI, Irineu G. N. CAON, Mauro. Planejamento,


Programação e Controle da Produção. São Paulo: Editora Atlas, 2010.

DEMO, Pedro. Introdução à Metodologia da Ciência. São Paulo: Editora Atlas, 1985.

FOCHESATO, Guilherme H. BORTOLOTTO, Maicon M. ESPINDOLA, Ragner M.


Planejamento e controle da produção e a gestão de estoques – um estudo de caso em
uma metalúrgica. Extraído via
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAWuQAB/trabalho-pcp-introducao-a-
engenharia-producao > Em 26 de maio de 2014.

GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Editora Atlas,
2010.

INTEGRA, Gestão Industrial. Gestão da Produtividade – Kaizen. Extraído via

<http://www.integragi.com.br/kaizen.php> Em 28 de outubro de 2014.

28
PARIS, Prof Wanderson S. Sistema Kanban. Extraído via
<http://wandersonparis.blogspot.com.br/2012/03/sistema-kanban.html> Em 26 de maio
de 2014.

SLACK, Nigel. CHAMBERS, Stuart. JOHNSTON, Robert. Administração da


Produção. São Paulo: Editora Atlas, 2009.

TUBINO, Dalvio Ferrari. Manual de Planejamento e Controle da Produção. São Paulo:


Editora Atlas, 2000.

29
APÊNDICE A - QUESTINÁRIO

O questionário foi aplicado à encarregada da empresa Branyl localiza em


Capivari, senhora Denise Contessa, realizado pela aluna Rafaela Aparecida Matavelli de
Oliveira, orientada pelo Professor Mestre Valdir Antonio Vitorino Filho.

1ªPergunta: Qual a importância do papel do PCP para a empresa?

2ªPergunta: Como funciona o Planejamento dentro da empresa?

3ªPergunta: Como funciona o Controle da produção?

4ªPergunta: Quais as ferramentas utilizadas pelo PCP?

5ªPergunta: Como é feito o acompanhamento da produção?

30

Você também pode gostar