Você está na página 1de 4

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

CAMPUS URUGUAIANA
CIÊNCIAS DA NATUREZA – LICENCIATURA

DISCIPLINA: DIVERSIDADE DE VIDA I

IDENTIFICANDO OS INTEGRANTES DO FILO CNIDÁRIA

Prof. Edward F. C. Pessano

Data da realização do Experimento: 16.12.2013 NOTA:


Semestre: IV
Aluno: Guilherme Salgueiro Goulart Uso do Professor

Matrícula: 121152512

Uruguaiana, 27 de Janeiro de 2013.


CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Os cnidários são os primeiros seres da escala evolutiva a possuírem


uma cavidade digestiva, na qual ocorre parte da digestão dos alimentos. Além
disso, são os primeiros animais a possuírem células nervosas, sendo também
diblástico o que representa outro marco evolutivo em relação aos poríferos,
visto que estes não formam tecidos verdadeiros. Contudo sua simetria é radial1
a exemplo dos Poríferos.
Os membros deste filo podem apresentar-se em duas formas
estruturais distintas: medusa, a qual é de vida livre e pólipo, que vive fixo em
substratos (rochas, conchas, etc). O pólipo pode, em certas circunstâncias, se
deslocar através de movimentos tipo “mede-palmos” e por cambalhotas (por
exemplo, as hidras).
A célula característica do filo é chamada cnidócito. Esta tem a função
de defesa e captura de alimento. Localiza-se por toda a epiderme, mas é
particularmente abundante nos tentáculos. Os cnidócitos são células ovóides
que contêm no seu interior uma cápsula com um tubo enrolado chamada
nematocisto. Quando ocorre algum tipo de estímulo mecânico ou químico, os
cnidócitos descarregam os nematocistos que podem prender paralisar ou
inocular substâncias tóxicas na presa.
Sua reprodução pode ser assexuada, por brotamento, ou sexuada, por
fecundação externa, havendo troca de gameta entre organismos de sexos
separados, depositando um ovo que se desenvolve em larva ciliada e móvel (a
plântula), posteriormente tornando-se um organismo adulto.
Em virtude destas características que contemplam os indivíduos do
reino porífera, foi-nos proposto, pelo professor, ministrante do componente
curricular de Diversidade de Vida I, que realizássemos a identificação de
alguns organismos pertencentes a este reino, onde inicialmente deveríamos
observar e analisar as estruturas internas e externas dos mesmo, sendo
também proposto que déssemos o maior detalhamento possível do espécime
observado.
Após as observações deveríamos realizar a replica do espécime através
de um desenho (Anexo 1) e, posteriormente, detalharmos através do uso de
massinhas de modelar. Dessa forma, realizamos uma importante atividade
didático-pedagógica, tendo em vista que ao utilizarmos a técnica de replica
estamos conhecendo e elaborando hipóteses sobre este espécime, sendo
também possível, atribuirmos diferentes tonalidades de cores para
explicitarmos as “principais características” do mesmo. Com isso, esta analise
nos permitiu fixar nosso olhar em cada detalhe daquele individuo, pois iríamos
ter que (re) desenvolve-lo novamente.

1A simetria radial é aquela em que o organismo pode ser dividido em vários planos, originando
duas metades simétricas ou equivalentes
OBJETIVOS

Detalhar de forma mais completa possível as estruturas externas e


internas presentes no indivíduo, sendo posteriormente desenvolvida sua
réplica.

MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais utilizados durante a realização da prática:

1. Recipiente contendo o espécime.


2. Formol contido no recipiente
3. Microscópio eletrônico
4. Massa de modelar

Realizou-se, inicialmente, uma observação minuciosa do espécime,


sem qualquer tipo de equipamento, sendo assim, possível constatar, que
aquele indivíduo possuía algumas características, tais como: o corpo
gelatinoso, a presença de tentáculos e, o mais importante, uma cavidade oral.
Analisando sua anatomia externa fizemos a analogia de que o espécie se
parecia com um “figo do mato” tamanha sua similaridade.
Identificamos, posteriormente, que ele travava-se de um pólipo justamente
por parecer ser um indivíduo séssil, diferentemente dos indivíduos medusóides.
Após estas observações fomos a busca de representar-lo, exercitando
assim nossa criatividade, pois a partir do momento em que representamos
estes indivíduos, fazendo uso de massa de modelar, estamos nos atendo às
diversas características deste filo, o que possibilita uma melhor visualização
prática aliada, posteriormente, a teórica.
Por fim, realizamos o desenho do espécime.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através da atividade pudemos observar as características


fundamentais do filo cnidárias, sendo possível fazermos analogias com o filo
estudado anteriormente, onde exploramos o aspecto evolutivo destes grupos.
Também foi possível determinarmos ferramentas mais atrativas e que
explicitem mais nossa prática como futuros docentes, uma vez que através do
uso das massinhas pudemos exercitar mais o detalhamento morfofisiológico
destes indivíduos.

REFERÊNCIAS

(01) Disponível em: http://www.klick.com.br/bcoresp/bcoresp_mostra/0,6674,POR


-853-1197-h,00.html. Acesso em: 24 de Jan. de 2013.

RUPPERT, E.E; FOX, R.S ; BARNERS, R.D ; Zoologia dos Invertebrados


uma abordagem funcional-evolutiva, sétima edição, Ed. ROCA LTDA, 2005.

AMABIS, J.M. Biologia dos Organismos, segunda edição, Ed. Moderna,


2004.

Você também pode gostar