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CINEMA NOIR DE GILDA A CISNE NEGRO, DE RITA HAYWORTH A NATALIE PORTMAN.

A Augôsto Augusta Cultural traz o cinema noir como um dos destaques deste primeiro
semestre de 2018. O professor e artista surrealista, Sergio Lima, é organizador da
Mostra “A irrupção do filme noir no cinema”, que abordará em 25 sessões o cinema
como arte, que bebe das fontes do expressionismo e do surrealismo.

Dentre as filmografias contemporâneas há uma diretamente influenciada pelos filmes noir.


Com esse foco, Sergio Lima apresentará filmes que marcaram o cinema e fizeram época do
filme noir romântico na tela do cinema de hoje.

O curso, a partir de uma experiência sensível, para ser vista, traz como abordagem a força da
imagem transgressora no cinema, através do crime, do erotismo e da beleza do sinistro,
que deixa para trás o já visto, o datado da opinião estética e das classificações
historicistas.

Filme Noir

Nos anos da II Grande Guerra surge no cinema norte-americano um ciclo de filmes que
escapam aos padrões de Hollywood. Tinham público porque os protagonistas eram atores já
consagrados como Rita Hayworth, Bette Davis, Tyrone Power, Orson Welles e outros. Mas era
um público que saia ou voltava da guerra e isso mudou tudo. A realidade não era mais a
mesma de antes.

O reconhecimento do film noir como uma filmografia potente e inovadora só surgiria nos EUA
muito mais tarde. Na Europa esta filmografia foi reconhecida pela crítica e pelo público muito
antes, exatamente no imediato pós-guerra. Estes filmes tinham em comum “um clima, uma
atmosfera insólita e cruel, tingidas de um acento erótico muito particular”. Eram filmes que
não correspondiam aos gêneros tradicionais e nem a estilos em voga, seus enredos eram
ambíguos, seus personagens escusos quando não perversos, deixada de lado a divisão entre o
bem e o mal, os mocinhos nem sempre eram os melhores e as ações se desenrolam de modo
inusitado, junto com pesadelos e sonhos de seus atores. Não eram filmes policiais e nem a
polícia era mais o personagem principal.

Tais filmes traziam para a tela uma visão complexa e absolutamente nova, a maioria em branco
e preto e alguns em technicolor, que passou a se chamar de film noir, dominando o cinema
norte-americano de 1941 a 1951, com desdobramentos decisivos até 1959. Duas décadas que
marcaram, nas discussões da sétima arte do cinema, as retomadas do inconsciente e de uma
poética do cinema até então relegadas ao cinema mudo. É o film noir, que chega até os nossos
dias, com filmes como com Cisne Negro e Femme Fatale.

Sergio Lima

Sergio Lima foi programador do Cineclube do Museu de Arte Moderna de São Paulo nos anos
1950, a convite de Paulo Emílio Salles Gomes. Juntos também trabalharam na criação da
Cinemateca Brasileira.
Em 1961 A 1962 trabalhou na Cinemateca Francesa sob orientação de Henri Langlois, fundador
da instituição. Nessa época, convidado por André Breton intensificou seus laços com o
movimento surrealista. Conheceu personagens importantes do cinema, como Lotte Eisner,
Georges Franju e Raymond Borde, autor do primeiro livro sobre Film Noir.

A mostra inicia dia 15/02, com o filme Cisne Negro, filme deste século e que possui fortes
influências do cinema noir. As aulas acontecerão todas as quintas-feiras (exceto em feriados),
às 16h. Os interessados poderão fazer o curso completo ou escolher assistir aulas nos filmes de
maior interesse.

Lista de Filmes

Cisne Negro (2010 ) Darren Aronofsky

Femme Fatale (2002) Brian de Palma

O Profissional (1995) Luc Besson

Gilda (1946) Charles Vidor

M, o Vampiro de Dusseldorf (1931) Fritz Lang

O Testamento do Dr. Mabuse (1933) Fritz Lang

A Caixa de Pandora (1929) G. W. Pabst

A Ópera dos 3 Vinténs (1931) G. W. Pabst

Expresso de Xangai (1932) Joseph von Sternberg

Pacto de Sangue (1944) Billy Wilder

Fuga ao Passado (1947) Jacques Tourneur

Dama de Xangai (1947) Orson Welles

Limite (1931) Mário Peixoto

La Chienne (1931) Jean Renoir

Pépé le Moko (1937) Julian Duvivier

Quais des Brumes (1938) Marcel Carné/Prévert

Le Jour se Lève (1939) Marcel Carné/ Prévert

Sangue de Pantera (1942) Jacques Tourneur


O Homem Leopardo (1943) Jacques Tourneur

A Sétima Vítima (1943) Mark Robson

A Ilha dos Mortos (1945) Mark Robson

Mais Informações: http://www.augosto.com.br/cinema-imagem-


conhecimento/

Augôsto Augusta
A Augôsto Augusta Cultural é um espaço para pensar, discutir, aprender, entender e viver a
arte e suas manifestações. A cada semestre, oferece cursos de quatro meses e módulos
breves, sempre ministrados por pensadores com profundo conhecimento do campo da
filosofia e das artes.
Os cursos acontecem na Augôsto Augusta (Rua Augusta, 2161, São Paulo – SP, 01413-
000).
As inscrições e consulta sobre valores e aulas avulsas podem ser feitas pelo telefone (11)
3082 1830 ou (11) 3088 1013.

A Augôsto Augusta Cultural traz o cinema noir como um dos destaques deste primeiro
semestre de 2018. O professor e artista surrealista, Sergio Lima, é organizador da Mostra “A
irrupção do filme noir no cinema”, que abordará em 25 sessões o cinema como arte, que bebe
das fontes do expressionismo e do surrealismo.
Dentre as filmografias contemporâneas há uma diretamente influenciada pelos filmes noir.
Com esse foco, Sergio Lima apresentará filmes que marcaram o cinema e fizeram época do
filme noir romântico na tela do cinema de hoje.
O curso, a partir de uma experiência sensível, para ser vista, traz como abordagem a força da
imagem transgressora no cinema, através do crime, do erotismo e da beleza do sinistro, que
deixa para trás o já visto, o datado da opinião estética e das classificações historicistas.
Filme Noir
Nos anos da II Grande Guerra surge no cinema norte-americano um ciclo de filmes que
escapam aos padrões de Hollywood. Tinham público porque os protagonistas eram atores já
consagrados como Rita Hayworth, Bette Davis, Tyrone Power, Orson Welles e outros. Mas era
um público que saia ou voltava da guerra e isso mudou tudo. A realidade não era mais a
mesma de antes.
O reconhecimento do film noir como uma filmografia potente e inovadora só surgiria nos EUA
muito mais tarde. Na Europa esta filmografia foi reconhecida pela crítica e pelo público muito
antes, exatamente no imediato pós-guerra. Estes filmes tinham em comum “um clima, uma
atmosfera insólita e cruel, tingidas de um acento erótico muito particular”. Eram filmes que
não correspondiam aos gêneros tradicionais e nem a estilos em voga, seus enredos eram
ambíguos, seus personagens escusos quando não perversos, deixada de lado a divisão entre o
bem e o mal, os mocinhos nem sempre eram os melhores e as ações se desenrolam de modo
inusitado, junto com pesadelos e sonhos de seus atores. Não eram filmes policiais e nem a
polícia era mais o personagem principal.
Tais filmes traziam para a tela uma visão complexa e absolutamente nova, a maioria em branco
e preto e alguns em technicolor, que passou a se chamar de film noir, dominando o cinema
norte-americano de 1941 a 1951, com desdobramentos decisivos até 1959. Duas décadas que
marcaram, nas discussões da sétima arte do cinema, as retomadas do inconsciente e de uma
poética do cinema até então relegadas ao cinema mudo. É o film noir, que chega até os nossos
dias, com filmes como com Cisne Negro e Femme Fatale.
Sergio Lima
Sergio Lima foi programador do Cineclube do Museu de Arte Moderna de São Paulo nos anos
1950, a convite de Paulo Emílio Salles Gomes. Juntos também trabalharam na criação da
Cinemateca Brasileira.
Em 1961 A 1962 trabalhou na Cinemateca Francesa sob orientação de Henri Langlois, fundador
da instituição. Nessa época, convidado por André Breton intensificou seus laços com o
movimento surrealista. Conheceu personagens importantes do cinema, como Lotte Eisner,
Georges Franju e Raymond Borde, autor do primeiro livro sobre Film Noir.

A mostra inicia dia 15/02, com o filme Cisne Negro, filme deste século e que possui fortes
influências do cinema noir. As aulas acontecerão todas as quinta-feiras (exceto em feriados), às
16h. Os interessados poderão fazer o curso completo ou escolher assistir aulas nos filmes de
maior interesse.
Lista de Filmes
Cisne Negro (2010 ) Darren Aronofsky
Femme Fatale (2002) Brian de Palma
O Profissional (1995) Luc Besson
Gilda (1946) Charles Vidor
M, o Vampiro de Dusseldorf (1931) Fritz Lang
O Testamento do Dr. Mabuse (1933) Fritz Lang
A Caixa de Pandora (1929) Georg Wilhelm Pabst
A Ópera dos 3 Vinténs (1931) G. W. Pabst
Expresso de Xangai (1932) Joseph von Sternberg
Pacto de Sangue (1944) Billy Wilder
Fuga ao Passado (1947) Jacques Tourneur
Dama de Xangai (1947) Orson Welles
Limite (1931) Mário Peixoto
La Chienne (1931) Jean Renoir
Pépé le Moko (1937) Julian Duvivier
Quais des Brumes (1938) Marcel Carné/Prévert
Le Jour se Lève (1939) Marcel Carné/ Prévert
Sangue de Pantera (1942) Jacques Tourneur
O Homem Leopardo (1943) Jacques Tourneur
A Sétima Vítima (1943) Mark Robson
A Ilha dos Mortos (1945) Mark Robson
Mais Informações: http://www.augosto.com.br/cinema-imagem-conhecimento/
Augôsto Augusta
A Augôsto Augusta Cultural é um espaço para pensar, discutir, aprender, entender e viver a arte
e suas manifestações. A cada semestre, oferece cursos de quatro meses e módulos breves,
sempre ministrados por pensadores com profundo conhecimento do campo da filosofia e das
artes.
Os cursos acontecem na Augôsto Augusta (Rua Augusta, 2161, São Paulo – SP, 01413-000).
As inscrições e consulta sobre valores e aulas avulsas podem ser feitas pelo telefone (11) 3082
1830 ou (11) 3088 1013.

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