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RESUMO
SUMÁRIO
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que observados os princípios da paridade e da negociação coletiva
na sua constituição.
a) Em relação aos membros da CCP representantes dos empregados→ temos hipóteses de interrupção
do contrato de trabalho;
Esse empregado desenvolverá suas atividades normais na empresa afastando-se apenas quando
convocado para atuar como conciliador sendo que este período será computado como tempo de serviço.
b) Quando tivermos provocação da CCP que pode ser por escrito ou reduzida a termo (quando oral);
Será aberto um prazo de 10 dias para a designação da sessão de tentativa de conciliação. Têm-se dois
caminhos:
1º caminho: em sendo realizado o acordo, ler o artigo 625-E, parágrafo único da CLT:
Em sendo lavrado o acordo temos o chamado termo de conciliação que consubstancia um título executivo
extrajudicial.
Este título traz eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas, conhecida
também como quitação geral ao extinto contrato de trabalho.
2º caminho: não havendo acordo, será fornecido ao empregado a Declaração de Tentativa Conciliatória
Frustrada (DTCF) ou carta de malogro (malogro no dicionário significa fracasso).
Obs.: também deverá ser oferecida a carta de malogro se esgotado o prazo de dez dias e não for realizada
a sessão de tentativa de conciliação.
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ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
1. INTRODUÇÃO
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III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;
IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data,
quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua
jurisdição;
V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição
trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o";
VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial,
decorrentes da relação de trabalho;
VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas
aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de
trabalho;
VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no
art. 195, I, "a", e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das
sentenças que proferir;
IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na
forma da lei.
§ 1º - Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger
árbitros.
§ 2º - Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou
à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar
dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do
Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas
legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas
anteriormente.
§ 3º - Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade
de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho
poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho
decidir o conflito.
Art. 115 – CF - Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se
de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na
respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República
dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco
anos, sendo.
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva
atividade profissional e membros do Ministério Público do
Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o
disposto no art. 94;
II os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por
antigüidade e merecimento, alternadamente.
§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça
itinerante, com a realização de audiências e demais funções de
atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva
jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar
descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de
assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as
fases do processo.
Art. 116 – CF - Nas Varas do Trabalho a jurisdição será exercida
por juiz singular.
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Destaques:
3º grau - TST
O artigo 111-A da CF traz diversas regras sobre o TST tem que saber todas elas:
1º. Lembrar da regra do quinto constitucional que está prevista no artigo 94 da CF:
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sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas
classes.
Parágrafo único - Recebidas as indicações, o tribunal
formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que,
nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus
integrantes para nomeação.
1/5 dos lugares é ocupado para advogados e membros do MPT, são necessários três requisitos em relação
aos advogados:
Pega os 27 Ministros e divide por 5 que o resultado é 5,4. O STF decidiu que quando o número for
quebrado arredonda pra cima, isto se transforma em 6, portanto divido em 3 advogados e 3 membros do
MPT.
2º. Dentre juízes do TRT oriundos da magistratura da carreira indicados pelo próprio TST:
Pela CF esta escola tem duas funções: supervisionar e promover os cursos oficiais para ingresso e
promoção na carreira.
Supervisão administrativa;
Supervisão orçamentária;
Supervisão financeira;
Supervisão patrimonial da Justiça do Trabalho.
Isto envolve a Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus como órgão central do sistema cuja as decisões terão
efeito vinculante (no que concerne a parte administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial).
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1º. Tribunal Pleno;
2º. TST também tem Órgão Especial (o órgão especial faz o lugar do Pleno);
Quando o Tribunal tiver mais de 25 julgadores pode ter um órgão especial com no mínimo 11 e máximo
14 ministros.
A SDI-1 cuida das causas em geral, enquanto a SDI-2 cuida das ações de procedimento especial, ex.
mandado de segurança, Habeas Corpus, habeas data, ação rescisória, etc.
De Regimento Interno;
De jurisprudência e precedentes normativos;
De documentação.
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§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar
descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de
assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as
fases do processo.
Obs.: na praxe forense eles são denominados Desembargadores (eles se auto denominam, mas a CF fala
em juízes).
Dica: TRinTa
Não há sabatina.
2º regra: dentre juízes do trabalho, sendo utilizado o critério da promoção por antiguidade e merecimento
alternadamente.
1º. Os TRTs instalarão a Justiça itinerante que também é chamada de Justiça Móvel;
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O verbo é instalarão traz a idéia de obrigatoriedade.
A função é a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional nos limites territoriais da
respectiva jurisdição servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
4. JUÍZES DO TRABALHO
Artigo 116 da CF fala da questão das varas do trabalho, lá temos a figura do juiz monocrático ou singular:
O artigo 112 da CF traz a figura dos juízes de direito investidos em matéria trabalhista, a CF autoriza a
figura de um juiz federal ou estadual que integra a justiça Comum que poderá julgar matéria trabalhista.
A lei criará as varas da Justiça do Trabalho podendo nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição
atribuí-la aos juízes de direito.
Comarca 1 Comarca 2
JDI (juiz de direito investido) Vara trabalhista
Sentença aqui
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I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no
prazo de 8 (oito) dias; e
Vai chegar o momento que vai ser criada a 1º vara do trabalho na comarca 1? O que acontecem com os
autos que tramitam perante o juiz de direito investido?
SÚMULA Nº 10 DO STJ:
Instalada a vara do trabalho cessa a competência do juiz de direito em matéria trabalhista, ainda que o
processo esteja em fase de execução.
Existem 5 correntes sobre o tema, mas a que importa é esta súmula 10, diz que instalada a vara do
trabalho temos a remessa automática dos autos a justiça do trabalho, a fundamentação disto é o artigo 87 do
CC que traz o principio da “perpetuatio jurisdictionis” (perpetuação da jurisdição, mas tecnicamente estaria
errado porque a jurisdição é una e indivisível, na verdade o que temos aqui é a perpetuação da competência).
O artigo 87 diz que determina-se a competência no momento em que a ação é proposta, logo a partir da
proposta a competência é fixada da competência. Sendo irrelevantes as alterações supervenientes no estado
de fato ou de direito. No âmbito fático ou jurídico a competência já estava fixada, não pode então alterar.
Obs.: final do tema: princípio da identidade física do juiz previsto no artigo 132 do CPC:
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Conceito deste princípio: o juiz que concluir a audiência julgará a lide. Este princípio da identidade física
do juiz é aplicável ao processo do trabalho?
Se faz sentido no processo civil com mais razão fará no processo do trabalho, mas este nosso
entendimento não vale e sim o do TST:
O TST editou a súmula 136, ela fala que o principio da identidade física do juiz é inaplicável as varas do
trabalho, a época da edição da súmula tínhamos as juntas de conciliação e julgamento e fazia sentido não ter
identidade física porque tínhamos uma alta rotatividade de classistas, mas os classistas foram extintos de
1999, mas mesmo assim o TST mantém ainda este entendimento.
Ele mantém esta súmula ainda porque é bom para a vazão de processos e o juiz não se vincula ao
processo.
1. INTRODUÇÃO
Análise etimológica da palavra vem da idéia de origem, e a origem da palavra jurisdição vem do latim “juris
dictio” (juris é direito e dictio dizer).
Jurisdição é o poder, dever, função, atividade do Estado de, imparcialmente, substituindo as vontades das
partes, aplicar o direito ao caso concreto para resolver a lide.
Lide (conceito clássico de Francesco Car Menuchi) que é o conflito de interesses qualificado por uma
pretensão resistida.
A doutrina conceitua competência como a medida, o limite, o fracionamento da jurisdição. Mas este
conceito não é tecnicamente perfeito, pois jurisdição é uma função estatal, portanto ela é uma e indivisível,
como posso dividir algo que não divide? Visando isto temos outro conceito mais técnico:
Todo juiz é investido de jurisdição, mas somente um será competente para julgar a causa.
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Artigo 651 da CLT tem um “caput” e três parágrafos, o caput traz a regra e os parágrafos trazem as
exceções:
a) Regra: “caput”
A ação trabalhista deverá ser ajuizada no local de prestação dos serviços, independentemente do local da
contratação, sendo o empregado reclamante ou reclamado.
Empregado reclamante ou reclamada a CLT diz que normalmente é o empregado que esta no pólo ativo,
mas existem situações excepcionais que ela esta no pólo passivo, exemplos: inquérito judicial para apuração
de falta grave (ação movida pelo empregador contra o empregado para a apuração de falta grave), ação de
consignação em pagamento (quando o devedor quer pagar e o credor não quer receber – a empresa fica
chamando o funcionário para receber e ele não aparece para receber).
Obs.: se o empregado prestar serviços em mais de um lugar, a ação trabalhista deverá ser ajuizada
aonde?
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A B C
transferido
Local contratação prestou serviço prestou serviço
2º corrente: posição moderna que defende o empregado poderá escolher qualquer lugar de prestação
dos serviços e será competente o juiz prevento, ela defende escolha do reclamante defende o critério da
prevenção.
b) 1º Exceção §1º do artigo 651 da CLT: Empregado agente ou viajante comercial (empregado viajante)
A CLT traz no §1º nos mostra que temos uma ordem a ser observada:
1º. A reclamação trabalhista deve ser ajuizada no local que a empresa tenha agência ou filial e a esta o
empregado esteja subordinado.
Dois requisitos cumulativos: agência ou filial com uma certa subordinação em relação a esta filial ou a
agência.
Na falta de subordinação ou na falta de agência ou filial caio no 2º critério que a reclamação deve ser
ajuizada no local do domicílio do empregado ou localidade mais próxima. (cuidado: só caio no 2º critério na
falta do 1º).
c) 2º exceção é o §3º do artigo 651 da CLT: no caso de empresa que promove a realização de atividades
fora do lugar da contratação
A reclamação trabalhista pode ser ajuizada ou no local da contratação ou no local de prestação dos
serviços. O empregado que escolhe.
d) 3º exceção é a do §2º do artigo 651 da CLT: temos o que a doutrina chama de competência
internacional da justiça do trabalho
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A Justiça do Trabalho tem competência para julgar as ações envolvendo lides ocorridas em agência ou filial
no estrangeiro, desde que não haja convenção internacional em sentido contrário
Caso prático: a contratação ocorreu no Brasil, para prestar serviços no Uruguai, lá o empregado sofreu
lesões trabalhistas e voltou para o Brasil e ajuizou ação trabalhista aqui no Brasil.
Aplicaremos o direito processual brasileiro. Já que a ação vai tramitar aqui no Brasil.
Qual é o direito material que aplicaremos? Ou seja, quais os direitos trabalhistas que o empregado faz
jus?
O TST editou a súmula nº 207 para resolver, esta súmula procurou resolver este conflito de leis
trabalhistas no espaço.
E para resolver o TST foi buscar o princípio da “lex loc executionis”. Lex é lei, loc é local, executionis é
execução do contrato ao pé da letra.
TST: a relação jurídica trabalhista será regida pelas leis do país da execução do contrato. Ou seja, neste
caso o trabalhador fará jus aos direitos trabalhistas uruguaios.
Obs. artigo 3º, II da lei nº 7.064/82 que é a adoção da teoria do conglobamento mitigado orgânico ou por
instituto(não é majoritário porque a súmula nº 207 continua em vigor).
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