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ideológico
O recrudescimento da segregação racial e,
sobretudo, a reeleição de Harry Truman, em
1948, ligaram os negros de vez a seu pior
inimigo: o Partido Democrata –
progressista/socialista, criador das leis Jim Crow
e da Ku Klux Klan
Paulo Cruz
[01/08/2016]
[00h01]
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Em 1964, Malcolm X advertiu: “Sempre que vocês jogam seu peso político por
detrás de um partido [Democrata] que controla 2/3 do governo, e este partido
não mantém as promessas que lhes fez durante a época de eleição, e vocês
são idiotas o suficiente para continuarem a se identificar com esse partido,
vocês não são apenas estúpidos, são traidores de sua raça”.
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Mais de 90% dos assassinatos de negros são cometidos por outros negros. Em
números totais, os negros representam 13% da população americana, mas
cometem 50% dos crimes. Em 2015, Tyshawn Lee, uma criança de 9 anos, foi
assassinada por membros de uma gangue, em Chicago, em retaliação contra o
seu pai. Curiosamente, o BLM nada disse.
Na verdade, os negros são incentivados, pela mesma esquerda que lhes jura
amor incondicional, a uma cultura de marginalidade. “Nesta cultura”, diz o
economista Thomas Sowell, “a beligerância é considerada virilidade, e a
crueldade, legal (cool); enquanto ser civilizado é considerado ‘agir como
branco’”.
Atualmente, 75% das crianças negras dos EUA vivem sem o pai. Estas têm 5
vezes mais chances de viver na pobreza e cometer crimes; 9 vezes mais
chances de abandonar a escola; e 20 vezes mais chances de serem presos.
Em 1960, esse número era de 25%. Para o advogado e radialista Larry Elder,
esse é o principal problema da população negra americana. E não culpemos a
pobreza, pois, como afirma Sowell, “a pobreza negra era muito maior e o
racismo branco era muito pior antes de 1960. Mas o crime violento nos guetos
negros era muito menor”.
Paulo Cruz
é professor de Filosofia e mestre em Ciências da Religião