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MANUAL DO USUÁRIO
CORTE E VINCO
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MANUAL
DO
USUÁRIO
CORTE E VINCO
11/2010
CERTIFICADO DE GARANTIA
COMPRADOR: __________________________________________________________________
A máquina acima especificada, com o presente Certificado de Garantia preenchido, fica a partir de
com os itens abaixo relacionados, que fazem parte integrante deste certificado.
5) Nos casos em que for chamado o Departamento Técnico e constatado não se tratar de defeitos e sim falta de
conhecimento do operador, reserva-se ao Fabricante o direito de cobrar as despesas deste serviço.
6) Para as peças fora do município de São Paulo, as despesas de viagem e estadia, correrão por conta do
Comprador, para toda e qualquer assistência técnica, inclusive para a máquina compreendida dentro do
presente certificado.
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CORTE E VINCO
Sumário
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CORTE E VINCO
Introdução
Este manual tem por finalidade facilitar o trabalho com a sua SUPER VINCO como também estabelecer as normas
gerais de sua manutenção.
01 – FIXAÇÃO E LIGAÇÃO
a) DO ASSENTAMENTO DA MÁQUINA:
O piso onde será assentada a máquina deve ser sólido e uniforme.
Depois de nivelada a máquina, fixá-la com uma cinta de concreto em sua volta (3 cm de altura x 5 cm de
largura aproximadamente) para evitar que se desloque no trabalho.
ATENÇÃO: A máquina não deve ser calçada ou sofrer esforço na área do suporte do volante (mancal) pois
poderá entortar ou no futuro acarretar a quebra do eixo da fricção.
b) INÍCIO DOS TRABALHOS:
Estando a máquina chumbada e ligada em quadro de distribuição, ligue o motor e verifique se o volante da
máquina está com a rotação como a indicada na seta fixa na sua lateral. Certifique-se que os trilhos de aço por
onde giram as meias-luas de apoio do padrão (prelo) estão limpos, assim como as demais peças. Verifique o
nível do óleo da lubrificação e da Bacia Central e se as engrenagens estão devidamente engraxadas.
02 – LUBRIFICAÇÃO
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NÃO USE QUALQUER GRAXA: Testamos e aconselhamos o uso da graxa ESTAN Nº02 da Cia ESSO Brasileira de
Petróleo, ou então similar. Verifique se a graxa não contém impurezas, pois as mesmas poderão acarretar danos nas
engrenagens. Existe nas chapas de proteção das engrenagens de comando e na do eixo intermediário, um furo para
injetar a graxa, que deverá ser feita periodicamente com a máquina em movimento.
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CORTE E VINCO
03 – DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS
É fator de importância a distribuição uniforme das facas e dos vincos dentro da rama, para não ocasionar um esforço
maior na parte superior ou inferior do padrão.
A desigual distribuição de facas e vincos obrigam as guias colocadas no padrão que encaixam nos trilhos, a
restabelecer o equilíbrio.
Para um melhor esclarecimento, faremos a demonstração das forças que atuam no momento em que a máquina corta.
Relembramos o princípio da ação reação conhecida por Terceira Leio do Movimento de Newton. Sempre que um corpo
exerce uma força sobre o outro, este reage com uma força da mesma intensidade e no sentido contrário. Para cortar e
vincar uma folha de qualquer material, é necessário uma certa força, por exemplo: para cartonagem dependendo das
fibras, grau de umidade, estado do gume das facas são necessárias de 5 a 10 toneladas de pressão por metro linear.
Para facilitar a demonstração da ação das linhas de força, consideramos a parte superior do padrão representada por
AB e a parte inferior por AC (Fig.2).
No centro de cada uma, aplicaremos a resultante da soma das forças que agem: R1 e R2.
As facas e os vincos atuam sobre toda a superfície do padrão enquanto o esforço da máquina é aplicado através dos
braços no eixo do padrão.
Sendo o serviço mal distribuído, ou então, porque há maior número de facas e vincos na parte superior ou inferior, R1
será maior ou menor que R2.
Como o padrão tende a girar em torno do seu eixo, as guias recebem toda a diferença de pressão, pressionando em
demasia contra os trilhos.
Conclui-se que além de um desgaste prematuro, pode ocorrer a quebra das pontas dos trilhos, dos parafusos, das
guias ou até do próprio padrão.
Para equilibrar a pressão na máquina, coloca-se na rama, presa juntamente com a faca, e no lado oposto ao que
houver quantidades de facas e vincos, uma régua de altura um pouco menor à altura das facas, para ser calçada tanto
por baixo como por cima com tiras de papel, até pressionar contra a chapa do padrão, com intensidade igual a
diferença de pressão existente.
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a) VERIFICAÇÃO DAS GUIAS DO PADRÃO
Recomendamos a periódica verificação das guias do padrão.
Estas peças que devem encaixar justas nos trilhos da máquina fazem com que ela corte por igual na parte
superior e inferior do padrão. A ajustagem destas guias são feitas facilmente, seguindo-se a risca, o ciclo de
operações aqui descritas ( ver Fig. 3)
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CORTE E VINCO
Em seguida, coloca-se a rama com as facas e os vincos montados na máquina, para tirar uma prova de que o corte é
uniforme na parte superior e inferior na rama. Se isto não ocorre, e as facas cortarem mais na parte de cima ou de
baixo, tira-se uma das guias de um lado, passando o calço de uma sapata para outra. Colocam-se as duas guias de
um lado e faz-se a mesma com as duas do outro lado.
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Nas experiências feitas com vários tipos de cartão, foram obtidos resultados que podem ser considerados para
uma orientação do usuário da máquina, porém como há variações na qualidade do cartão de acordo com o
fabricante e apenas este poderá fornecer detalhes sobre seu produto, os dados obtidos variam de acordo com
as resistências das fibras. Consideremos os seguintes fatores:
60 x 80 = 4.800cm²
70.000Kg : 4.800cm² = 15Kg/cm²
e) Para um cálculo aproximado, usamos a tabela anexa, observando a espessura do material e o sentido das
fibras. Ao resultado obtido acrescentamos 25% correspondente à pressão exigida pelas borrachas
extratoras. No caso de serviço envernizado ou plastificado, temos de acrescentar um valor que não
podemos aqui estabelecer, pois varia de caso para caso. Nos casos de material calandrado, para aumentar
sua resistência, ressecado e ainda envernizado, recomenda-se multiplicar os valores da tabela por 2 (dois).
Os valores obtidos aplicam-se para facas novas e paralelas. Conforme o gume da faca vai se desgastando,
a pressão necessária para o corte do material com uma margem de tolerância apreciável, para evitar a
quebra da máquina. O operador deverá periodicamente examinar o estado das facas, providenciando a
substituição daquelas cujo corte não está mais em condições perfeitas. Como no cartão as quantidades de
partículas abrasivas variam, não podemos fornecer dados da durabilidade das facas, apenas recomendar o
máximo de cuidado na observação quanto ao estado das facas.
f) Para um controle quanto aos valores máximos de pressão admitida, estes nunca devem ultrapassar os
valores da “Tabela I“.
“ TABELA I “
60 x 80 120 4.800 25
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CORTE E VINCO
a) RECOMENDAÇÕES PARA CORTES EM MATERIAIS MAIS ESPESSOS
Lembramos aqueles que cortam materiais mais espessos, o cuidado de verificarem a madeira na qual são
montados as facas.
Utilizando facas com altura de 23,50mm, a madeira deverá estar relacionada à espessura do material a ser
cortado, assim sendo:
“ TABELA II “
Estes valores foram obtidos com facas novas e absolutamente paralelas. No caso do material ser calandrado e
ressecado, os valores aumentam, devendo nestes casos serem dobrados.
A aplicação de tinta e principalmente verniz aumenta o esforço de corte. O estado das facas que com o uso vão
perdendo o corte e a precisão no acerto dos vincos, também aumenta o esforço do corte.
Devido a estes fatores, é interessante que o usuário da máquina ao calcular o esforço requerido, faça com uma
margem de tolerância apreciável para evitar qualquer dano a máquina.
Após o cálculo do esforço requerido é necessário verificar a concentração de esforço, isto é, dividir o esforço requerido
(kg) pela área ocupada pelas facas (cm²). Este valor não deve ultrapassar a capacidade máxima da máquina em
kg/cm², conforme indicado na “ Tabela I “.
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“ TABELA III “
TABELA DA CAPACIDADE MÁXIMA LINEAR DE CORTE E VINCO
(EM METROS) EM FUNÇÃO DA GRAMATURA DO CARTÃO
b) CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como os valores da tabela são resultados de testes em condições ideais, ou seja, facas novas e bem paralelas,
cartão de boa qualidade, canaletas de vinco bem ajustadas, recomendamos que o operador da máquina com a
necessária prática, analisando os diversos fatores adversos, verifique se a máquina não está sendo
sobrecarregada.
FLECHA
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CORTE E VINCO
06 – SEQUÊNCIA DE ACIONAMENTO
Após verificado as disposições anteriores, mostraremos agora o acionamento operacional nos três sistemas:
Normal, Fricção Magnética e Pneumática.
a) Acionamento Normal
No acionamento Normal é utilizado pedal 58, freio 1g, existe um dispositivo de parada automática para
cada ciclo para serviços que requerem mais tempo para margeação ou retirada, acionando-se novamente o
pedal.
01- Automático
Nesta função a máquina tem sua parada determinada pelo TIMER, isto é, fica aberto o tempo
estabelecido no painel.
02- Manual
Para que este movimento seja completo, deve-se acionar o botão da fricção localizada no painel,
após a parada da máquina.
03- Contínuo
Nesta função só existe a parada do movimento através das emergências.
c) Acionamento Pneumático
(SOMENTE PARA MÁQUINA FORMATO 100 x 140)
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CORTE E VINCO
c.1) Cuidados a serem tomados:
01- A pressão de trabalho é de 6Kg/cm², verifique antes de ligar a fricção:
02- Verifique o conjunto do filtro de ar, regulador de pressão e lubrificação diariamente antes de iniciar o
trabalho. Drenar a água, completar o óleo até o nível e regular a pressão para 6Kg/cm².
Na máquina, o motor pode ficar ligado, girando o volante continuamente. Ao pressionar o pedal, é ligada a
fricção e aberto o breque simultaneamente. A fricção da máquina pode ser comparada a grosso modo com o
conjunto de freio da panela de um automóvel. O patim é revestido de lona para freio (3/16” x 1 ¼”) e deve
trabalhar a seco, recomendando-se lavá-la de vez em quando com benzina ou gasolina (nunca com
querosene).
Quando o padrão ao cortar, para na pressão, é necessário apertar o parafuso de regulagem da fricção. Solta-se
a contra-porca apertando o parafuso de meia volta, experimenta-se a máquina e se ainda não estiver perfeita,
dá-se mais meia volta no parafuso até que esteja perfeito.
a) FREIO
Apertando o varão que fica a frente da máquina, desliga-se simultaneamente a fricção e aciona-se o freio.
O freio deve ser lavado com benzina ou gasolina e evitar-se que nela caia óleo ou graxa.
Com a máquina parada, os roletes colocados na parte inferior dos patins de freio devem estar livres, se isto não
ocorrer, verifique se a lona do freio não está gasta.
Ao trocar a lona, use o tipo adequado. Espessura 1/4” = 6,35mm.
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08 – REGULAGEM DA FRICÇÃO MAGNÉTICA/FREIO
02- A cada 200 horas de trabalho efetivo da máquina é conveniente aferir as medidas acima com calibrador de
folga. Se constatar que será desregulada, proceder da seguinte forma:
a.2) Aproximar ou afastar conforme a necessidade, o disco de embreagem da bobina através da sapata do
freio até atingir a medida de 1,2mm. Ao atingir a medida ideal deve-se observar que a chaveta coincida
com o rasgo existente na sapata, caso não ocorra, deve-se girar a sapata até coincidir com a chaveta mais
próxima.
09 – CONTRA PRESSÃO
No momento em que o material é cortado, toda a pressão recai sobre os pinos da engrenagem de comando,
tendendo o eixo principal a entortar. Para diminuir a carga que recai sobre o eixo, foram colocadas duas peças
de bronze nas engrenagens, uma em cada, que pressionam no momento do corte contra duas chapas de aço
fixadas no corpo da máquina, recebendo uma parte do impacto. Fixadas na tampa do eixo, temos dois
recipientes para óleo com feltro dentro. Este feltro deve esbarrar nas peças de bronze para mantê-las
lubrificadas.
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10 – SISTEMA DE SEGURANÇA
Como é possível observar, a Máquina de Corte e Vinco atende completamente as determinações da norma
citada que esclarecemos na seqüência. Sendo que seu sistema de segurança está totalmente protegido por
Relê de Segurança de Duplo Canal onde com o seu desligamento por qualquer motivo, o operador é obrigado
a acionar o botão “ Ciclo “ novamente para que a máquina volte a funcionar.Com o acionamento de qualquer
Micro de Segurança ( 01 ou 02 ), a máquina desligará automaticamente, podendo ser ligada novamente
somente quando todos os micros estiverem acionados. ( Conforme figura abaixo )
NR – 12:
12.2. Normas de segurança para dispositivos de acionamento, partida e parada de máquinas e
equipamentos.
12.2.1. As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada localizados de modo
que:
a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; (112.009-3 / I2)
b) não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento; (112.010-7 / I2)
c) possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador;
(112.011-5 / I2)
d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador, ou de qualquer outra forma acidental;
(112.012-3 / I2)
e) não acarrete riscos adicionais. (112.013-1 / I2)
OBS: NUNCA BURLAR NENHUM SISTEMA DE SEGURANÇA, POIS ELE É SUA GARANTIA DE NÃO
OCORRER ACIDANTES.
MICRO DE
SEGURANÇA 02
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CONTADOR
EMERGÊNCIA
PARADA
AUTOMÁTICA
- Nunca operar a máquina em posição diferente a indicada pelo fabricante (conf. Figura abaixo), pois todo o sistema
de segurança foi projetado para que possa dar condições de segurança ao operador contra risco de acidentes e para
que a máquina tenha seu tempo de vida útil normal.
LOCAL DE OPERAÇÃO
(onde o operador deve
permanecer para operar
a máquina)
- A máquina somente poderá ser operada por pessoas qualificadas e familiarizadas com este tipo de
equipamento e devidamente orientada para que não ocorram possíveis problemas no futuro.
- NUNCA trabalhe com a máquina sem que todas as proteções, travas e os dispositivos de segurança
estejam instalados e funcionando perfeitamente.
- SEMPRE que for executar remoção de qualquer peça da máquina, serviço em seu interior e limpeza total
ou parcial da máquina:
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CORTE E VINCO
11 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Dimensões (Comprimento x Largura) 140 x 190 cm 160 x 185 cm 180 x 220 cm 220 x 260 cm
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13 – ESQUEMA ELÉTRICO
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14 – PEÇAS DE REPOSIÇÃO
DENOMINAÇÃO DESENHO
CORREIA V B-120
SETA 154-02-3
- OBS: Na substituição de qualquer Peça de Reposição solicitada a FEVA, favor informar o modelo da máquina.
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