O documento descreve um problema comum em veículos Astra e Vectra com transmissão automática onde o veículo não engata a marcha à ré quando se leva a alavanca para "R" após estar em "P", mas engata quando vindo de outras posições. A causa é corrosão por atrito nos conectores da transmissão que gera sinais falsos de rotação. A solução é limpar os conectores com escova e limpa contatos e aplicar graxa condutiva antes de reconectar.
O documento descreve um problema comum em veículos Astra e Vectra com transmissão automática onde o veículo não engata a marcha à ré quando se leva a alavanca para "R" após estar em "P", mas engata quando vindo de outras posições. A causa é corrosão por atrito nos conectores da transmissão que gera sinais falsos de rotação. A solução é limpar os conectores com escova e limpa contatos e aplicar graxa condutiva antes de reconectar.
O documento descreve um problema comum em veículos Astra e Vectra com transmissão automática onde o veículo não engata a marcha à ré quando se leva a alavanca para "R" após estar em "P", mas engata quando vindo de outras posições. A causa é corrosão por atrito nos conectores da transmissão que gera sinais falsos de rotação. A solução é limpar os conectores com escova e limpa contatos e aplicar graxa condutiva antes de reconectar.
PROBLEMA: VEICULO NÃO ENGATA A MARCHA À RÉ QUANDO SE LEVA A
ALAVANCA DE “P” PARA “R”, MAS ENGATA A RÉ QUANDO SE LEVA A ALAVANCA DE “D” PARA “R”.
VEÍCULOS ENVOLVIDOS: ASTRA, VECTRA de qualquer ano com
transmissão AISIN AW 50-40/42 LE.
Temos recebido reclamações de falta de engate da marcha à ré
nos veículos acima ao se levar a alavanca seletora de marchas de “P” para “R”, porém de qualquer outra posição para “R” o engate ocorre.
CAUSA: A causa deste problema é eletrônica. A transmissão em
si não possui problema. Quando se aplica o scanner no veículo, colocando-se na função “LISTA DE DADOS” ou “MODO CONTÍNUO” percebe-se que a leitura do sensor de rotação de saída da transmissão está marcando entre 20 e 25 km/hora, porém o veículo está parado, com a alavanca em “P”.
Isto acontece porque existe um fenômeno chamado “CORROSÃO POR
ATRITO” (veja matéria de mesmo título em nosso site) que, devido ao movimento dos chicotes, causando atrito entre terminais, e a oxidação dos mesmos, gera uma resistência adicional e um sinal indevido ao módulo de controle, informando o mesmo que o veículo está se movimentando.
Devido à isto, o módulo, recebendo este falso sinal que o
veículo se movimenta à frente, inibe o engate da marcha à ré, energizando o solenoide 1-2/3-4 e liberando a pressão para a embreagem C2, desaplicando-a.
Este fenômeno acontece mais frequentemente no conector
intermediário da transmissão, localizado no lado direito do compartimento do motor (veja fotos 1 e 2), onde se pode notar o acúmulo de material oxidado (limo escuro esverdeado) que foi produzido pela corrosão.
Foto 1 – Localização do conector principal da transmissão
Foto 2 – Terminais que devem ser limpos e protegidos com graxa condutiva antes de serem reconectados.
SOLUÇÃO: Desconectar o conector, e com o auxilio de uma
escova de dente de cerdas duras e um liquido limpa contatos, limpar os terminais para retirar o material contaminado. Após a limpeza, antes de reconectar o conector, aplicar uma leve camada de graxa condutiva (branca) que se encontra normalmente em casas de produtos eletrônicos. A graxa evita o contato dos terminais limpos com o ar, retardando a oxidação, visto que o ar possui oxigênio. Se possível, antes de reconectar o conector elétrico, torcer levemente cada um dos terminais para melhorar o contato mecânico.
Embora o conector mais sujeito à corrosão seja o indicado
pela foto, devem-se revisar todos os conectores envolvidos no chicote da transmissão automática. É também importante ao se trabalhar com chicotes, respeitar todos os pontos de fixação do mesmo no veículo, como saiu de fábrica, para evitar movimentos indesejáveis e consequente corrosão por atrito nos terminais.
Redação: APTTA Brasil – Associação de Profissionais Técnicos