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DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
Trabalho de Pesquisa
Discente
Cossa, Rafael José Rafael
Docentes
Prof. Dr. Rui Raice
Dr. Julião Monjane
Índice
1. Introdução.....................................................................................................................................3
1.1. Objectivos....................................................................................................................................3
1.1.1. Objective geral.....................................................................................................................3
1.1.2. Objectivos específicos.........................................................................................................3
5. Conclusão....................................................................................................................................13
6. Referências bibliográficas...........................................................................................................14
Dessa forma este trabalho visa destacar alguns métodos de incineração de resíduos sólidos em
especial polímeros (plásticos) e as respectivas consequências dessas transformações químicas.
1.1. Objectivos
O gestão de Resíduos Sólidos Urbanos ocupa-se de práticas como: coleta, transbordo, prevenção,
redução, reutilização, reciclagem, tratamento, reaproveitamento energético, recuperação e
disposição final ambientalmente adequada de resíduos sólidos em áreas urbanas.
Neste caso, a incineração é uma das formas de gestão de resíduos sólidos em especial polímeros
(plásticos) pois está dentro do tratamento dos mesmos. Os tipos de tratamento são:
Tratamento térmico: tecnologia que utiliza altas temperaturas para queimar resíduos.
Autoclavagem: tratamento aplicado aos resíduos dos serviços de saúde – consiste em uma
cámara a vácuo, onde, por meio de determinada pressão e temperatura, o resíduo é esterilizado
após certo tempo de permanência dentro da cámara. Este tratamento não reduz o volume dos
resíduos – como no caso do tratamento térmico – sendo recomendada a trituração prévia. No
caso da autoclavagem, os resíduos são esterilizados, para que se tornem aptos à disposição final.
Não existe uma solução única para incinerar as montanhas de resíduos que são produzidos
quotidianamente. Com efeito, tem-se à disposição uma vasta gama de métodos que permitem o
tratamento térmico de resíduos em condições compatíveis com as exigências ambientais. O
esquema abaixo oferece um destaque dos principais métodos (tipos de forno) utilizados em
função da natureza dos resíduos a serem incinerados. Obviamente existem diversos outros
sistemas à disposição, com fornos oscilantes, fornos de múltiplos andares, pirólise, fornos a
plasma, etc. A descrição detalhada de tais tecnologias não entra no escopo deste trabalho, por
isso limita-se a ilustrar os métodos mais utilizados (Chirico, 2013).
Além deste método, que abrange cerca de 90% das usinas de incineração de resíduos sólidos
urbanos na Europa, há aqueles de Leito Fluído e Forno Rotativo.
Funcionamento Básico
Os resíduos sólidos, que são utilizados como combustíveis na queima, são descarregados por
caminhões num poço de armazenamento, de onde uma grua os retira para alimentar uma grelha
A incineração dos resíduos com forno a grelha é o processo mais difuso e aquele que até hoje deu
melhores resultados. Não serve, entretanto, para o tratamento de resíduos líquidos ou pastosos, já
que uma fração excessiva escorreria entre as frestas da grelha sem ser incinerada (Chirico, 2013).
Grelha rotativa
O movimento alternado das barras da grelha assegura o avanço e o atiçamento dos resíduos. Com
a grelha de elementos móveis, a inclinação do plano da grelha no sentido do avanço dos resíduos
não é mais necessária.
Grelha de refluxo
Diagrama
Legenda
Consequências
Uma das maiores preocupações existentes, quanto à métodos de combustão de resíduos sólidos, é
a emissão de poluentes à atmosfera.
Diagrama
4. Parede refratária;
5. Alimentação do forno;
6. Bicos de injeção;
7. Queimador de ascensão.
Para que não haja nenhum risco de fusão do leito de areia, é necessário manter a temperatura da
câmara de combustão por volta de 800º C. Por esse motivo, os fornos de leito fluidizado não
encontram utilização na incineração de resíduos industriais em países nos quais a temperatura de
combustão desses resíduos deve pelo menos chegar a 1200ºC.
A incineração a leito fluidizado é utilizada principalmente na combustão de resíduos de baixo PCI (Poder
Calorífico Inferior), ou que possam ser facilmente cortados, como:
Consequências
Graças à elevada inércia térmica do estrato de areia em suspensão (800º C), é possível incinerar resíduos
com PCI (Poder Calorífico Inferior) muito variáveis e muito baixos, sem modificar sensivelmente os
parámetros operacionais. As propriedades do estrato de areia, similares à aquelas de um fluido, asseguram
um bom rendimento da troca térmica e uma transferência de materiais satisfatória, que resulta em uma
combustão mais enérgica dos materiais e em um melhor rendimento térmico da implantação (Quaresma,
2013).
Visto que as temperaturas são mais baixas, forma-se em proporção menos óxidos de nitrogénio (NOx), o
que permite a redução dos custos de tratamento dos gases da combustão injetando diretamente dolomita ou
carbonato de cálcio no leito fluidizado; tem-se como consequência uma neutralização parcial das
substâncias poluidoras, que são o SOx e o HCl oriundos de resíduos polímeros incinerados (Borrachas e
PVC – Cloreto de polivinilo) respectivamente.
3.1.3. Forno rotativo
Os fornos rotativos são empregados essencialmente na incineração de resíduos industriais e
especiais, no estado líquido, pastoso ou sólido, bem como no tratamento térmico de solos
contaminados. Entretanto não são utilizados na incineração dos resíduos urbanos. Porém, como
todos produzem resíduos especiais (baterias, óleos usados, remédios vencidos, tintas, etc.),
achou-se interessante descrever sumariamente o método de eliminação desses resíduos
perigosos. Um forno rotativo contém os seguintes elementos:
Paredes frontais
A emissão de ar primário com sistema anelar de uma parte alimenta o processo, e de outra
assegura o isolamento do forno, fechando a cámara de combustão para o exterior. A parede
frontal é composta por um duto deslocável de um circuito de resfriamento a água.
Diagrama
Legenda
1. Alimentação por guindaste; 8. Câmara de combustão;
2. Alimentação dos tambores; 9. Avançamento do forno;
3. Circuito de ar primário; 10. Câmara de pós-combustão;
4. Queimador auxiliar; 11. Injeção de água de processo;
5. Injeção de resíduos pastosos; 12. Extração das escórias.
7. Circuito de ar secundário;
A queima dos resíduos gera calor, que aquece uma caldeira (em maioria, aquatubular), gerando
vapor. Este vapor move uma turbina a vapor – e um gerador elétrico, para a produção de
electricidade (ciclo Rankine) (Quaresma, 2013).
Os gases resultantes da queima passam por um sistema de limpeza antes de serem libertados. As
cinzas geradas no processo são testadas antes de serem dispostas – e tratadas, se necessário; elas
podem, em alguns casos, ser reutilizadas por indústrias (Ex., cimenteiras). Um factor importante
destes métodos, do ponto de vista do gerenciamento de resíduos sólidos, é sua capacidade de
reduzir o volume de lixo que precisa ser disposto: a combustão de resíduos reduz o volume do
lixo em até 95% e seu peso em até 80% (Machado, 2015). A diminuição do lixo a ser disposto é
extremamente benéfica – como indicado ao decorrer do trabalho.
5. Conclusão
Em conformidade com a revisão bibliográfica feita, conclui-se que um dos factores importantes
da incineração, sob ponto de vista do gerenciamento de resíduos sólidos, é a sua capacidade de
reduzir significativamente o volume e peso de lixo que precisa ser disposto: a incineração de
resíduos reduz o volume do lixo em até 95% e seu peso em até 80%. O método mais utilizado da
incineração convencional é a Incineração à Queima Directa comumente tratado como
“incineração de estágio simples” ou “tecnologia de grelha”. Outros métodos empregues são:
método de Leito Fluído e Forno Rotativo.
6. Referências bibliográficas
I. Quaresma B. (2013). Tecnologias De Aproveitamento Energético De Resíduos Sólidos
Urbanos. Rio de Janeiro, RJ – BRASIL.
II. Chirico V. D. (2013). Incineração De Resíduos Urbanos. Marcel Kürzi AG, Einsiedeln
(4/97. 1500i).