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MÓDULO LUA

NA PLATAFORMA
SILiAmb

Manual de Apoio
ao Preenchimento
Módulo LUA na plataforma SILiAmb

Manual de Apoio ao Preenchimento

Agência Portuguesa do Ambiente Amadora


Março de 2018

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | ii


FICHA TÉCNICA

Título

Módulo LUA na plataforma SILiAmb – Manual de Apoio ao Preenchimento

Equipa

Maria Julieta Ferreira


Natália Santos
Maria Alexandra Gonçalves
Filipe Rodrigues
Jessica Pinto
Nuno Sequeira

Revisão Data Descrição

Manual de apoio ao preenchimento do módulo LUA na plataforma


1 Julho de 2016
SILiAmb.

Módulo LUA na plataforma SILiAmb - Manual de Apoio ao


2 Março de 2018
Preenchimento.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | iii


ÍNDICE
FICHA TÉCNICA ..............................................................................................................................................................III
ABREVIATURAS ............................................................................................................................................................. VI
ENQUADRAMENTO .................................................................................................................................................8
REGIME LUA ..............................................................................................................................................................9
2.1.Legislação aplicável ..................................................................................................................... 10
PLATAFORMA SILIAMB ......................................................................................................................................... 11
MÓDULO LUA ........................................................................................................................................................ 13
4.1. Considerações Gerais ............................................................................................................... 13
4.2. Simulador.................................................................................................................................. 14
4.2.1. Aspetos Gerais .................................................................................................................. 14
4.2.2. Separador – Início ............................................................................................................. 15
4.2.3. Separador – CAE ............................................................................................................... 17
4.2.4. Separador – PAG ............................................................................................................... 17
4.2.5. Separador – Perguntas Dinâmicas .................................................................................... 19
4.2.6. Separador – Resultado...................................................................................................... 21
4.2.7. Funcionalidades do Simulador .......................................................................................... 23
4.3. Formulário ................................................................................................................................ 24
4.3.1. Aspetos Gerais .................................................................................................................. 24
4.3.1.1. Iniciar Formulário ........................................................................................................ 27
4.3.1.2. Confidencialidade de Informação................................................................................ 29
4.3.1.3. Preenchimento de Quadros......................................................................................... 30
4.3.2. Módulos Comuns .............................................................................................................. 32
4.3.2.1. Identificação ................................................................................................................ 32
4.3.2.2. Memória Descritiva ..................................................................................................... 32
4.3.2.3. Energia ......................................................................................................................... 33
4.3.2.4. Recursos Hídricos......................................................................................................... 33
4.3.2.5. Emissões para o Ar....................................................................................................... 34
4.3.2.6. Resíduos Produzidos .................................................................................................... 34
4.3.2.7. Efluentes Pecuários ..................................................................................................... 34
4.3.2.8. Ruído ............................................................................................................................ 35
4.3.2.9. Peças Desenhadas ....................................................................................................... 35
4.3.2.10. Ficheiros .................................................................................................................... 35
4.3.3. Módulos Específicos ......................................................................................................... 35
4.3.3.1. Regime de Avaliação de Impacte Ambiental ............................................................... 36
4.3.3.2. Regime de Prevenção de Acidentes Graves ................................................................ 36
4.3.3.3. Regime de Prevenção e Controlo Integrados da Poluição .......................................... 36
4.3.3.4. Regime de Comércio Europeu de Licenças de Emissão ............................................... 37
4.3.3.5. Regime de Gestão de Resíduos ................................................................................... 37
4.3.3.6. Regime de Aterro ......................................................................................................... 38
4.3.3.7. Regime de Incineração de Resíduos ............................................................................ 38
4.3.3.8. Regime das Instalações de Resíduos da Industria Extrativa ........................................ 38
4.3.3.9. Regime de Recursos Hídricos....................................................................................... 39
4.3.3.10. Regime de Utilização de Solventes Orgânicos em Determinadas Atividades e
Instalações ................................................................................................................................ 40
4.3.1. Ajudas ............................................................................................................................... 40
4.3.2. Submeter o Formulário ..................................................................................................... 41
4.3.3. Documento Único de Cobrança ........................................................................................ 42
4.3.4. Processos LUA ................................................................................................................... 42

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4.4. Pedido de Elementos Adicionais .............................................................................................. 44
4.5. Proposta de Decisão ................................................................................................................. 45
4.5.1. Audiência de Interessados ................................................................................................ 45
4.5.1.1. Concordar com a Proposta de Decisão ........................................................................ 47
4.5.1.2. Pedir a Prorrogação do Prazo de Resposta ................................................................. 47
4.5.1.3. Enviar Alegações .......................................................................................................... 48
4.5.2. Vistoria .............................................................................................................................. 48
4.5.2.1. Solicitação de Vistoria.................................................................................................. 49
4.5.2.2. Processo de Vistoria .................................................................................................... 50
4.5.2.3. Auto de Vistoria ........................................................................................................... 52
4.6. Título Único Ambiental (TUA) ................................................................................................... 52
4.6.1. Detalhe do TUA ................................................................................................................. 53
4.6.2. Acesso ao TUA .................................................................................................................. 54
4.6.3. Condições de Licenciamento ............................................................................................ 55
4.7. Outra Legislação de Licenciamento da Atividade Económica .................................................. 57
4.7.1. Enquadramento Geral ...................................................................................................... 57
4.7.2. Interoperabilidade com Outras Plataformas de Licenciamento....................................... 57
4.7.3. Interoperabilidade com Regimes Jurídicos sem Plataformas de Licenciamento ............. 58
INFORMAÇÕES ...................................................................................................................................................... 59
ANEXOS .................................................................................................................................................................. 60
6.1. Anexo I – Definições de Apoio ao Preenchimento do Simulador LUA ..................................... 60
6.2. Anexo II – Notas ao anexo I do Decreto-Lei n.º 150/2015, de 5 de agosto (Prevenção de
Acidentes Graves - PAG) .................................................................................................................... 64
6.3. Anexo III – Fases/Secções do TUA desmaterializado ............................................................... 67

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ABREVIATURAS

ACL Avaliação de Compatibilidade de Localização


AIA Avaliação de Impacte Ambiental
AIncA Regime de Avaliação de Incidências Ambientais
AMA, I.P. Agência para a Modernização Administrativa, I.P.
ANAC Autoridade Nacional da Aviação Civil
ANLUA Autoridade Nacional para o Licenciamento Único de Ambiente
APA ou APA, I.P. Agência Portuguesa do Ambiente, I.P.
BREF Best Available Techniques Reference Document
CAE Classificação Portuguesa de Atividades Económicas (Revisão 3)
CCDR Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
CDR Combustíveis Derivados de Resíduos
CE Conselho Europeu
CEE Comunidade Económica Europeia
CELE Comércio Europeu de Licenças de Emissão
CIRVER Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos
Perigosos
CLP Refere-se ao regulamento CLP (Regulamento (CE) n.º 1272/2008 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2008)
COV Compostos Orgânicos Voláteis
DGADR Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Regional
DGEG Direção-Geral de Energia e Geologia
DHP Domínio Hídrico Particular
DL Decreto-Lei
DLSIR Legislação referente ao Sistema da Indústria Responsável (Decreto-Lei n.º
73/2015, de 11 de maio)
DPH Domínio Público Hídrico
DRAP Direção Regional de Agricultura e Pescas
DUC Documento Único de Cobrança
ECA Entidade Coordenadora do Ambiente
EIA Estudo de Impacte Ambiental
ELDA Entidade Licenciadora no Domínio do Ambiente
EP Estudo Prévio (do RJAIA)
GP Gestor de Procedimento
IAPMEI Agência para a Competitividade e Inovação, I.P.
IEXTR Indústria Extrativa
INC Incineração de Resíduos
IPAC, I.P. Instituto Português de Acreditação, I.P.
LA Licença Ambiental

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LER Lista Europeia de Resíduos
LUA Licenciamento Único de Ambiente
MTD Melhores Técnicas Disponíveis
NIF Número de Identificação Fiscal
NIPC Número de Identificação de Pessoa Coletiva
NP Norma Portuguesa
NREAP Novo Regime de Exercício das Atividades Pecuárias
OGR Operação de Gestão de Resíduos
PAG Prevenção de Acidentes Graves
PCIP Prevenção e Controlo Integrados da Poluição
QR O código QR, do inglês Quick Response, é um código bidimensional que
pode armazenar conteúdo de várias tipologias (e.g. texto, hiperligações,
contactos, sms). Este tipo de código pode ser lido por um dispositivo
próprio equipado para esse fim, embora hoje em dia também possa ser
lido por qualquer telemóvel equipado com uma câmara fotográfica e uma
aplicação instalada para descodificação do código.
REAP Regime de Exercício das Atividades Pecuárias
RECAPE Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução
REI Regime de Emissões Industriais
RGGR Regime Geral de Gestão de Resíduos
RH Recursos Hídricos
RJAIA Regime Jurídico de Avaliação de Impacte Ambiental
RLIE Regulamento de Licenças para as Instalações Elétricas
RPAG Regime de Prevenção de Acidentes Graves
SEVESO Diretiva 2012/18/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de
julho, relativa ao controlo dos perigos associados a acidentes graves que
envolvem substâncias perigosas
SILiAmb Sistema Integrado de Licenciamento de Ambiente
SIR Sistema da Indústria Responsável
TAU Taxa Ambiental Única
TEGEE Título de Emissão de Gases com Efeito Estufa
TUA Título Único Ambiental (de Ambiente)
TURH Título de Utilização de Recursos Hídricos
UE União Europeia
VEA Valores de Emissão Associados

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ENQUADRAMENTO
O Decreto-lei nº 75/2015, de 11 de maio, relativo ao regime de licenciamento único de ambiente
aplica-se a todos os procedimentos de licenciamento e autorização no domínio do ambiente e
estabelece que as decisões de cada um dos regimes de ambiente sejam consubstanciadas num título
eletrónico que reúna toda a informação relativa aos requisitos legalmente aplicáveis à atividade em
matéria de ambiente.
Para tal este diploma prevê que todos os pedidos de licenciamento ou controlo prévio ambientais
sejam apresentados de forma desmaterializada através de um balcão eletrónico. Neste contexto foi
desenvolvido o Módulo LUA na plataforma SILiAmb.
Assim, de acordo com o referido diploma, esta desmaterialização é efetuada via balcão eletrónico da
atividade económica interoperabilizando-se esta plataforma com o SILiAmb em termos da
componente ambiental. Nos casos em que não existe plataforma eletrónica, estes pedidos devem ser
efetuados diretamente no SILiAmb.
Este documento visa disponibilizar a todos os interessados informação relativa ao preenchimento do
simulador e formulário eletrónico contidos no Módulo LUA do SILiAmb, bem como informação sobre
a tramitação subsequente.
Trata-se de um documento de trabalho que será atualizado sempre que sejam necessários ajustes ou
esclarecimentos adicionais.

A informação disponibilizada neste documento irá ser complementada com:


 Um documento síntese relativo ao simulador, destinado a todos os requerentes, versão língua
portuguesa e inglesa;
 Um documento síntese relativo ao formulário, destinado a todos os requerentes, versão língua
portuguesa e inglesa;
 Um documento síntese para a tramitação de BackOffice destinado à administração – APA e
CCDR.

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REGIME LUA
O Regime de Licenciamento Único de Ambiente (LUA) encontra-se instituído pelo Decreto-Lei
n.º 75/2015, de 11 de maio, retificado pela Declaração de Retificação n.º 30/2015, de 18 de junho. O
LUA, foi concebido com o objetivo de simplificar, harmonizar e articular os vários regimes de
licenciamento no domínio do ambiente e rege-se por:
“Um pedido, um título, uma taxa”
Este regime traduz-se num procedimento de emissão de um Título Único Ambiental (TUA), que
constitui um título único de todos os atos de licenciamento no domínio do ambiente, condensando
toda a informação relativa aos requisitos aplicáveis ao estabelecimento ou atividade em matéria de
ambiente. Em termos específicos no domínio do ambiente, o regime LUA aplica-se aos procedimentos
de licenciamento e autorização relativos a projetos e atividades abrangidos pelos seguintes regimes
jurídicos:
 Avaliação de impacte ambiental (RJAIA), aprovado pelo Decreto - Lei n.º 151-B/2013, de 31 de
outubro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 179/2015, de 27 de agosto e Decreto-Lei n.º 47/2014,
de 24 de março;
 Prevenção de acidentes graves (PAG) que envolvam substâncias perigosas e a limitação das
suas consequências para o homem e o ambiente, aprovado pelo Decreto – Lei n.º 150/2015,
de 5 de agosto;
 Emissões industriais (REI), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 127/2013, de 30 de agosto, alterado
pela Declaração de Retificação n.º 45-A/2013, de 29 de outubro;
 Comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa, aprovado pelo Decreto -Lei
n.º 38/2013, de 15 de março, no que se refere a instalações fixas e pelo Decreto-Lei n.º
93/2010, de 27 de julho, no que se refere ao setor da aviação;
 Gestão de resíduos, previsto no Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, alterado e
republicado pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho;
 Títulos de utilização de recursos hídricos (TURH), previstos no Decreto -Lei n.º 226-A/2007, de
31 de maio;
 Operações de deposição de resíduos em aterro e as características técnicas e os requisitos
gerais a observar na conceção, licenciamento, construção, exploração, encerramento e pós-
encerramento de aterros, nos termos do Decreto -Lei n.º 183/2009 de 10 de agosto, na sua
atual redação;
 Licenciamento da instalação e da exploração dos centros integrados de recuperação,
valorização e eliminação de resíduos perigosos, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 3/2004, de 3
de janeiro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro;
 Gestão de resíduos das explorações de depósitos minerais e de massas minerais, previsto no
Decreto – Lei n.º 10/2010, de 4 de fevereiro, alterado pelo Decreto – Lei n.º 31/2013, de 22 de
fevereiro;

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 Procedimentos de avaliação de incidências ambientais, previstos nos artigos 33.º -R a 33.º -U
da secção IV do Decreto -Lei n.º 172/2006, de 23 de agosto, alterado pelo Decreto -Lei n.º 215
-B/2012, de 8 de outubro.
O LUA articula-se com os diversos regimes de licenciamento da atividade económica, designadamente,
com o Sistema da Indústria Responsável (SIR), com o Regime de Exercício das Atividades Pecuárias
(REAP), com o Regulamento de Licenças para as Instalações Elétrica (RLIE), quando estejam em causa
pedidos de licenciamento no domínio do ambiente no âmbito desses regimes.

2.1.Legislação aplicável
O Regime de Licenciamento Único de Ambiente encontra-se instituído pelo Decreto-Lei n.º 75/2015,
de 11 de maio, retificado pela Declaração de Retificação n.º 30/2015, de 18 de junho. Este diploma
entrou em vigor a 1 de Junho de 2015 sendo apenas operacionalizado com a publicação das seguintes
Portarias:
 Portaria n.º 332-B/2015, de 5 de outubro, que estabelece o valor da taxa ambiental única
(TAU), a sua cobrança, pagamento e afetação da respetiva receita, aplicável aos
procedimentos ambientais previstos no regime de Licenciamento Único do Ambiente;
 Portaria n.º 398/2015, de 5 de novembro, que estabelece os elementos que devem instruir os
procedimentos ambientais previstos no regime de LUA, para a atividade pecuária;
 Portaria n.º 399/2015, de 5 de novembro, que estabelece os elementos que devem instruir os
procedimentos ambientais previstos no regime de LUA, para atividades industriais ou similares
a industriais, nomeadamente, operações de gestão de resíduos e centrais termoelétricas,
exceto centrais solares;
 A Portaria que estabelece os elementos que devem instruir os procedimentos ambientais
previstos no regime LUA e que não constem nas portarias 398/2015 e 399/2015, ainda em fase
de elaboração;
 Portaria n.º 137/2017, de 12 de abril, que estabelece o modelo do Título Único Ambiental
(TUA).

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PLATAFORMA SILIAMB
O SILiAmb – Sistema Integrado de Licenciamento de Ambiente, é uma plataforma eletrónica destinada
à desmaterialização de processos em diferentes áreas sob a competência da APA, I.P. Em termos de
licenciamento, o módulo LUA do SILiAmb foi concebido de forma a garantir a articulação com as
plataformas eletrónicas previstas nos regimes aplicáveis ao exercício de atividades económicas em que
o LUA se integra.
Para aceder ao simulador LUA não necessita de estar registado na plataforma SILiAmb, podendo
qualquer pessoa interagir com o simulador para determinar o enquadramento ambiental da sua
atividade. Caso pretenda prosseguir com o pedido de licenciamento efetivo, através de formulário
LUA, deverá efetuar o registo diretamente no SILiAmb (Figura 1) em siliamb.apambiente.pt. No caso
de já se encontrar registado, deverá utilizar as respetivas credenciais.

Figura 1 – Interface de entrada na plataforma SILiAmb.

Em caso de dúvidas no acesso e ou registo no SILiAmb, poderá consultar as instruções de apoio em


apoiosiliamb.apambiente.pt ou enviar uma mensagem de correio eletrónico para
geral@apambiente.pt.

Ao aceder ao Simulador de Ambiente sem estar autenticado no SILiAmb, o requerente é direcionado


para uma página do simulador que visa despistar os pedidos de licenciamento que estão
exclusivamente relacionados recursos hídricos dos pedidos de licenciamento que estão relacionados
com o exercício da atividade económica.

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Figura 2 – Ecrã de despiste de pedidos de licenciamento de recursos hídricos.

Nos casos em que o pedido de utilização de recursos hídricos:


 esteja diretamente associado a pedidos de licenciamento industrial ao abrigo do Sistema da
Indústria Responsável – SIR (DL 73/2015, de 11 de maio), o pedido deverá ser efetuado através
do Balcão do Empreendedor no portal do cidadão, sendo o requerente redirecionado para
este portal.
 esteja diretamente associado a qualquer outro regime de licenciamento da atividade
económica, o pedido deverá ser efetuado através do Simulador de Ambiente. No caso de
escolha destas opções, irá avançar no simulador propriamente dito;
 não esteja diretamente associado a nenhum dos regimes de licenciamento da atividade
económica identificados (Figura 2), é solicitado que o requerente identifique se o seu pedido
diz respeito exclusivamente a um licenciamento de recursos hídricos. No caso de resposta
afirmativa, o requerente é encaminhado para o separador de Recursos Hídricos existente no
SILiAmb. Se a resposta for negativa, o requerente avança para o Simulador de Ambiente.

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MÓDULO LUA

4.1.Considerações Gerais
O Módulo LUA (Figura 3) funciona na plataforma eletrónica SILiAmb e visa possibilitar a tramitação
eletrónica de todos os pedidos de licenciamento e autorização relativos a projetos e atividades
abrangidas pelo DL n.º 75/2015. Através do Módulo LUA, o requerente pode:
 Aceder a um simulador, permitindo o enquadramento da sua atividade e ou instalação nos
vários regimes ambientais aplicáveis, bem como o cálculo da taxa ambiental única
correspondente;
 Optar pelo licenciamento único ambiental integrado ou incluir apenas um ou mais atos de
licenciamento;
 Submeter o pedido de licenciamento após preenchimento do formulário eletrónico;
 Acompanhar todas as fases processuais do LUA;
 Obter o TUA.

Figura 3 – Módulo do Licenciamento Único de Ambiente no SILiAmb.

O módulo LUA compreende duas etapas distintas:


 Um simulador que permite a qualquer cidadão determinar qual ou quais os enquadramentos
ambientais aplicáveis à situação que pretende licenciar;
 Um formulário eletrónico que é gerado de forma dinâmica em função dos resultados do
simulador e do pedido efetivamente efetuado pelo requerente, e que correspondem aos
elementos instrutórios necessários apresentar para instrução do respetivos procedimentos
ambientais.

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4.2.Simulador

4.2.1.Aspetos Gerais
A componente de simulação, no módulo LUA, foi concebida no sentido de permitir, a qualquer
requerente sem necessidade de estar registado, conhecer qual ou quais os enquadramentos
ambientais aplicáveis à situação que pretende licenciar. Assim, qualquer requerente pode dirigir-se ao
SILiAmb, módulo LUA e conhecer qual ou quais os enquadramentos ambientais aplicáveis, e
posteriormente proceder à formalização do seu pedido, diretamente no SILiAmb, mediante registo, ou
via entidade coordenadora da atividade económica.
Para os estabelecimentos em que existe entidade coordenadora do ambiente (ECA), os pedidos de
licenciamento são sempre iniciados no SILiAmb, módulo LUA. Para os restantes casos, em que não
existe plataforma eletrónica, nem ECA, os pedidos devem ser efetuados tendo em consideração o
previsto na respetiva legislação do exercício da atividade económica, e ou procedimentos específicos
definidos para o efeito, como é o caso do procedimento estabelecido para os estabelecimentos
abrangidos pelo diploma NREAP (Nota interpretativa conjunta DGADR/APA-NREAP/LUA nº 7/2015).
Nas situações em que não existe ECA, e existam plataformas eletrónicas para o licenciamento da
atividade económica, é efetuada a interoperabilidade entre plataformas.
Esta componente do módulo LUA foi desenvolvida de forma dinâmica em função das respostas dadas
às questões efetuadas para que seja disponibilizado como resultado final:
 Os regimes ambientais aplicáveis;
 A taxa aplicável por regime e por pedido1;
 O prazo de emissão por regime e por pedido;
 Entidade licenciadora do ambiente.
O simulador tem como objetivo eliminar a subjetividade de interpretação e aplicação da legislação,
de forma a harmonizar a sua implementação corresponsabilizando o requerente pela informação
disponibilizada e consequentemente pelos resultados obtidos, tornando o processo de licenciamento
mais equitativo e transparente.
Para efeitos de simulação estão disponíveis quatro possibilidades:
 Novos pedidos de Licenciamento de Ambiente;
 Alteração de Licenciamento de Ambiente;
 Renovação com Alteração de Licenciamento de Ambiente;
 Renovação sem Alteração de Licenciamento de Ambiente.

1
A taxa apresentada no ecrã do simulador corresponde à 1ª parcela, no caso dos regimes cuja taxa de
licenciamento é paga de forma faseada (ex: Regime de Avaliação de Impacte Ambiental, Regime de
Aterros).
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O simulador LUA, dado permitir verificar enquadramento nos vários regimes de ambiente, é
constituído por vários separadores, onde são colocadas questões cujas respostas visam caraterizar o
estabelecimento/projeto/instalação, objeto do pedido de licenciamento/autorização.
4.2.2.Separador – Início

No separador ‘Início’ (Figura 4), o requerente deverá indicar a opção aplicável ao licenciamento no
domínio de ambiente pretendido, nomeadamente:
 “Simular Novo Licenciamento de Ambiente” nos casos em que o objetivo é licenciar um novo
estabelecimento/instalação/projeto, ou projetos e ainda para instalações que não
detenham títulos de exploração da atividade económica válidos;
No caso de novos pedidos, o simulador está disponível sem necessidade de registo ou
autenticação no SILiAmb, podendo qualquer pessoa interagir com o simulador para
determinar o enquadramento ambiental da sua pretensão, no entanto, se pretender iniciar o
preenchimento do formulário e submeter o pedido de licenciamento, esta possibilidade só
está disponível após registo no SILiAmb.

 “Simular Alteração de Licenciamento de Ambiente” – aplicável às situações em que os


estabelecimentos, instalações ou projetos já detêm licenças para um ou mais regimes
ambientais, mas ainda não possuem registo no sistema LUA. Esta opção apenas deve ser
selecionada se não existir TUA no sistema para o estabelecimento em causa.
A opção de Alteração de Licenciamento de Ambiente, no âmbito do regime de Licenciamento
Único de Ambiente, deverá ser encarada como uma alteração à licença emitida sendo que a
alteração em causa pode significar novos enquadramentos em termos dos regimes de
licenciamento no domínio do ambiente aplicável.
Para aceder a esta opção o requerente deverá registar-se e aceder à sua área no SILiAmb,
selecionar simulações e nova simulação, e responder às questões colocadas no simulador, tal
como acontece para os novos pedidos. O resultado indica qual ou quais as decisões ambientais
que carecem de ser alteradas (e ou obtidas) em função da alteração solicitada.
Numa primeira interação com o simulador de ambiente, é solicitado ao requerente informação
sobre a situação atual e a situação após alteração. Em interações posteriores, a informação
carregada no sistema, relativa à situação atual não necessitará de ser novamente introduzida,
devendo o requerente preencher apenas a informação referente à situação após alteração.

 “Simular Renovação com Alteração de Licenciamento de Ambiente” onde o requerente


efetua o preenchimento do simulador e formulário para a situação atual e situação após
alteração, caso não exista TUA no SILiAmb.
Se já existir TUA no SILiAmb, o requerente apenas terá de introduzir a informação relativa à
situação após alteração. De referir que nem todos os regimes apresentam esta possibilidade
(ver Tabela 1).

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Figura 4 – Separador inicial do simulador de Ambiente.

 “Simular Renovação sem Alteração de Licenciamento de Ambiente” nos casos de renovação


sem alteração e sendo a primeira interação com o sistema, é solicitado ao requerente que
preencha a situação atual (como se se tratasse de um novo pedido).
Irá abrir um formulário para preenchimento da situação de renovação. Quando já existe um
TUA a ser renovado sem alteração, o simulador avança para o separador de resultado para
cálculo da taxa e depois para o formulário para confirmação e submissão da informação
constante na decisão relativa ao(s) regime(s) a renovar.
Importa referir que a opção “renovação sem alteração” é efetuada por regime, pelo que ao
ser selecionada esta opção é solicitado ao requerente a indicação de qual o regime de
licenciamento no domínio do ambiente que pretende renovar.

Tabela 1 – Aplicação das renovações com e sem alteração por regime.

Renovação com alteração Renovação sem alteração


Regime
s/ TUA c/ TUA s/ TUA c/ TUA
PCIP x x x x
CELE x x x x
RGGR x x
Aterros x x
Incineração x x
Indústria extrativa x x
AIA
AIncA
PAG

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4.2.3.Separador – CAE
Neste separador (Figura 5), o requerente deve identificar o(s) código(s) da Classificação Portuguesa de
Atividades Económicas, Revisão 3 (CAE-Rev.3), que melhor carateriza(m) a sua atividade económica.

Figura 5 – Introdução do CAE-Ver.3 que caracteriza a atividade económica do requerente.

Poderá pesquisar o CAE através do número ou da designação do mesmo. Para gravar o código CAE
característico, deverá selecionar o botão <Adicionar CAE>, para que este seja transposto para a tabela
e para que o simulador mostre os separadores das ‘Perguntas Dinâmicas’ (novos pedidos e alterações
de licenciamento) e das ‘Perguntas de Alteração’ (alteração de licenciamento). No caso de alteração
de licenciamentos, importa realçar que, o CAE deverá ser adicionado tanto na situação atual como na
situação após alteração, mesmo que este se mantenha inalterado.

4.2.4. Separador – PAG


Este separador visa permitir averiguar a abrangência no Regime de Prevenção de Acidentes Graves
(RPAG). Tal como o restante simulador, este separador foi desenvolvido de forma dinâmica e permite
verificar, em função da informação disponibilizada, a abrangência no Regime PAG. Para tal é colocada,
logo ao início a questão relativa à existência de substâncias perigosas no estabelecimento/ instalação
(Figura 6).
Para esta verificação torna-se necessário considerar a definição constante no DL 150/2015, que refere
que “Substância perigosa é qualquer substância ou mistura, abrangida pela parte 1 ou enumerada na
parte 2 do anexo I do Diploma PAG (Decreto-Lei n.º 150/2015, de 5 de agosto), incluindo na forma de
matéria-prima, produto, subproduto, resíduo ou produto intermédio”.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 17


Se responder afirmativamente a esta questão (ou seja se informar o sistema que manuseia substâncias
perigosas no seu estabelecimento) ser-lhe-ão solicitadas mais informações sobre as referidas
substâncias e ou misturas para a averiguar se está ou não incluído no âmbito de aplicação do Diploma
PAG. De entre a informação solicitada realça-se a identificação da substância, a quantidade (deve ser
considerada a quantidade máxima presente ou passível de estar presente num determinado momento
no estabelecimento, de acordo com a Nota 3 ao Anexo I do Decreto-Lei n.º 150/2015, de 5 de agosto),
designação da substância, etc.

Figura 6 – Interface do separador de Prevenção de Acidentes Graves.

Poderá consultar em anexo ao presente documento (ver capítulo 6.2) algumas notas de apoio ao
preenchimento do campo “Substância designada”.
Caso responda negativamente à questão relativa à existência de substâncias perigosas na instalação,
e se após submissão do pedido de licenciamento, se verificar a prestação de falsas declarações, o
processo pode ser liminarmente indeferido.
No caso da possibilidade de alteração, a denominação das substâncias perigosas a inserir nos campos
de identificação (situação atual e após alteração) deve ser exatamente idêntica, sob pena do sistema
reconhecer e considerar como substâncias distintas. Ainda nesta possibilidade, importa referir que o
requerente deverá incluir todas as substâncias perigosas existentes no estabelecimento/ instalação na
situação após a alteração e não apenas as associadas à alteração, de forma a permitir ao sistema
averiguar o tipo de alteração em causa.
No final de cada introdução, o requerente deverá selecionar o botão <Adicionar substância> para a
informação sobre a mesma ser considerada (Figura 7). Se for necessário corrigir alguma informação

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 18


adicionada (ex: listagem das substâncias perigosas adicionadas) deverá ser eliminada a linha a corrigir
(selecionar “ ”nas ações) e voltar a ser adicionada a substância com a informação corrigida.

Clicar se necessário
apagar linha

Figura 7 – Quadro do separador PAG do simulador para adição de substâncias perigosas.

Para apoio na verificação do enquadramento no regime de prevenção de acidentes graves (Decreto-


Lei n.º 150/2015, de 5 de agosto), aconselha-se a consulta da informação disponível no portal da APA,
I.P.

PORTAL APA, I.P. > INSTRUMENTOS > PREVENÇÃO DE ACIDENTES GRAVES

http://www.apambiente.pt/index.php?ref=17&subref=304

4.2.5.Separador – Perguntas Dinâmicas


Neste separador (Figura 8), o requerente deve responder a um conjunto de questões dinâmicas que
permitirá enquadrar a sua atividade nos vários regimes de ambiente:

Enquadramento por regime de ambiente


 Avaliação de Impacte Ambiental;
 Prevenção de controlo Integrados da Poluição;
 Comércio Europeu de Licenças de Emissão;
 Regime de Avaliação de Incidências Ambientais (AIncA).

Enquadramento das instalações onde se desenvolvem operações de gestão de resíduos


 Gestão de Resíduos (regime geral de resíduos, aterros, incineração).

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Enquadramento das instalações de resíduos da indústria extrativa
 Instalações de resíduos de Industria Extrativa.

Utilização dos Recursos Hídricos


 Recursos Hídricos.

O simulador foi desenvolvido de forma dinâmica em função das respostas dadas às questões colocadas
no sentido de determinar o enquadramento nos regimes referidos, sendo a resposta a todas as
questões obrigatória.

Figura 8 – Separador de ‘Perguntas Dinâmicas’ para enquadramento da atividade nos regimes de ambiente.

Ao selecionar a opção de alterações, este separador de ‘Perguntas Dinâmicas’ passa a ser constituído
por duas folhas de questões, uma geral que permite enquadrar a situação atual e a situação após
alteração e uma segunda referente a questões específicas de cada regime de ambiente relativas à
opção alteração, que permitem averiguar o tipo de alteração em causa.
Importa realçar que o simulador quer na opção novos pedidos quer na opção de alterações não
permite avançar para o último separador referente ao resultado se existirem questões não
respondidas. Nesta situação e ao tentar efetuar o calcular, o sistema informa da existência de
elementos por responder, assinalando-os a vermelho.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 20


4.2.6.Separador – Resultado
Após responder aos vários separadores, o requerente deverá finalizar a simulação para obter o
resultado, premindo <Calcular> (Figura 9).

Figura 9 – Separador ‘Resultado’ para efetuar a simulação.

O sistema foi concebido de forma a não ser possível calcular o resultado enquanto estiverem questões
por responder. Nesta situação, é apresentada uma mensagem referindo que existem questões por
preencher (Figura 10). Assim, o requerente deverá retroceder aos separadores anteriores no sentido
de responder às questões em falta.

Figura 10 – Mensagem de erro por falta de preenchimento de questões do simulador.

Ao finalizar a simulação (Figura 11), o requerente passa a saber automaticamente:


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 Os regimes ambientais aplicáveis à sua atividade e ou as decisões que carecem de ser
alteradas;
 A taxa aplicável por regime e por pedido (novo pedido/alteração);
 O prazo de emissão por regime e por pedido (novo pedido/alteração);
 Entidade licenciadora do ambiente.
Tal como previsto no DL 75/2015, o módulo LUA no SILiAmb foi concebido de forma a permitir ao
requerente a possibilidade de optar por um licenciamento integrado, ou seja, um pedido de
licenciamento de todos os regimes aplicáveis em simultâneo ou, por um procedimento de
licenciamento faseado de um determinado regime e, após emissão do respetivo TUA, prosseguir com
os restantes pedidos de licenciamento aplicáveis.
Em termos processuais importa relembrar que as especificidades de cada regime são garantidas no
TUA a emitir, sendo que:
 A solicitação de processo de avaliação de impacte ambiental (AIA) de um projeto em fase de
estudo prévio ou anteprojeto condiciona a seleção de outros regimes que só são acessíveis em
fase de projeto de execução (exemplo regime prevenção e controlo integrados da poluição);
 Caso o enquadramento identifique como regimes aplicáveis o AIA e o PCIP, o requerente pode
optar por:
 um pedido integrado, sabendo que a decisão do PCIP só poderá ser emitida após a decisão
relativa ao procedimento de AIA;
 um pedido de licenciamento faseado sabendo que se apresentar o pedido de PCIP prévio
ao pedido de AIA, este será liminarmente indeferido, por aplicação do disposto na
legislação específica.
No que se refere ao valor da Taxa Ambiental Única (TAU), o separador ‘Resultado’ apresenta os valores
correspondentes a cada um dos regimes aplicáveis, bem como o valor total a pagar pelo requerente
em função do pedido efetivamente realizado, sabendo que:
 na situação de procedimento independente, o valor total a cobrar corresponde ao mero
somatório dos valores de cada regime selecionado;
 na situação de procedimento integrado, o valor total a cobrar corresponde ao somatório dos
valores de todos os regimes aplicáveis, afetados por uma redução de 25%.
No caso de intervenção de entidades acreditadas, é aplicada uma redução de 15% ao montante da
TAU que, no caso do procedimento integrado acumula com a redução de 25%.
Tendo em consideração as especificidades de cada regime, o valor da TAU constante no separador
corresponde à primeira parcela das taxas relativas aos regimes de Avaliação de Impacte Ambiental
(AIA) e Operação de Deposição de Resíduos em Aterro, sendo que a emissão das restantes parcelas é
efetuada nos trâmites previstos nos respetivos regimes.
Em termos de pagamento da TAU, este é sempre efetuado através do Documento Único de Cobrança
(DUC), que é emitido após submissão do formulário. Para efeitos de emissão do TUA, informa-se que
o prazo inicia-se com o comprovativo do pagamento da TAU, e corresponde ao prazo máximo de
emissão das decisões específicas.

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Figura 11 – Separador ‘Resultado’ após execução de uma simulação.

Este separador apresenta ainda ao requerente a respetiva entidade licenciadora no domínio do


ambiente, por regime. Após conhecer o resultado da simulação, o requerente decide qual ou quais os
procedimentos de licenciamento aplicáveis que pretende submeter, podendo iniciar o Formulário LUA.
Caso o requerente pretenda prosseguir para o formulário, deverá selecionar a opção de “Iniciar
formulário”, sendo que esta apenas está acessível após autenticação no SILiAmb. Ao selecionar esta
opção, o sistema confirma a opção, e o requerente é redirecionado para o início do preenchimento do
formulário, onde será exigido que indique o estabelecimento a que se refere o pedido a efetuar. Caso
o utilizador não possua um estabelecimento no SILiAmb (no caso de novos pedidos), deverá fechar o
formulário, criar o respetivo estabelecimento e só depois continuar o preenchimento do formulário.

4.2.7.Funcionalidades do Simulador
Por questões de operacionalização do simulador LUA este dispõe ainda das funcionalidades de
recomeçar a simulação, gravar a informação introduzida na plataforma SILiAmb, exportar os dados da
simulação e importar um ficheiro previamente guardado (Figura 12).
As simulações já concluídas aparecem listadas no separador ‘Simulações’ do módulo LUA (ver Figura
3), sendo indicado o estado que as mesmas se encontram – Em Preenchimento, Em Preenchimento
caso a caso, Caso a Caso, Caso a caso concluído, Submetido Parcialmente e Submetido.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 23


Permite ao utilizador retornar ao SILiAmb ou à plataforma da entidade
coordenadora de ambiente em questão (e.g. SIR).

Este botão permite ao utilizador recomeçar a simulação. Ao recorrer à


esta funcionalidade, os dados da simulação em curso não serão
gravados e inicia-se uma nova simulação.

Permite carregar uma simulação que tenha sido previamente gravada


através do botão ‘Exportar’.

Permite exportar os dados da simulação num ficheiro de extensão LSV,


o qual pode carregar no simulador através do botão ‘Importar’.

Permite gravar os dados da simulação no SILiAmb. Este botão apenas


funciona para utilizadores autenticados.

Executa a simulação após todos os campos aplicáveis estarem


preenchidos.

Figura 12 – Funcionalidades básicas do simulador de ambiente.

4.3.Formulário

4.3.1.Aspetos Gerais

Após conclusão do simulador, o requerente tem acesso ao formulário LUA do SILiAmb, onde são
solicitados os elementos instrutórios relativos a todos os regimes ambientais aplicáveis, sendo
disponibilizados simultaneamente a todas as entidades intervenientes.
O formulário no módulo LUA é gerado de forma dinâmica em função dos resultados do simulador e do
pedido efetivamente realizado pelo requerente. A informação requerida (prevista nas portarias
regulamentares) corresponde à totalidade da informação necessária para a instrução do procedimento
de emissão do TUA. O requerente fica responsável pelo preenchimento da informação aplicável dentro
de cada regime, sob pena de indeferimento realizado no âmbito dos regimes previstos no artigo 2º do
DL 75/2015.
Assim, o formulário LUA (Figura 13) encontra-se organizado da seguinte forma:
 Módulos comuns de informação transversal a todos os regimes, de preenchimento
obrigatório, quando aplicável;
 Módulos específicos de cada regime ambiental:
 Avaliação de Impacte ambiental (AIA);
 Prevenção de Acidentes Graves (PAG);
 Licença Ambiental (LA);
 Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE);
 Incineração de Resíduos (INC);

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 Operação de Gestão de Resíduos (OGR);
 Compostos Orgânicos Voláteis (COV);
 Indústria Extrativa (IEXTR);
 Aterros;
 Recursos Hídricos (RH).
Nos módulos comuns, tendo em conta os resultados da simulação, apenas estarão visíveis os
separadores aplicáveis ao pedido de licenciamento efetivamente realizado pelo requerente. Por
exemplo, para processos relativos apenas a pedidos de utilização de recursos hídricos, alguns
separadores dos módulos comuns não estarão visíveis para preenchimento, tais como “emissões para
o ar” ou “resíduos”, etc.
De igual forma, o requerente apenas visualiza os módulos específicos dos regimes ambientais
aplicáveis ao pedido de licenciamento efetuado.

Figura 13 – Exemplo dos separadores de um formulário LUA apenas com regime de recursos hídricos.

Se a atividade a licenciar tiver obtido um resultado no simulador para uma análise caso a caso,
referente: a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), Prevenção de Acidentes Graves (PAG) ou Operação
de Gestão de Resíduos (OGR), deve selecionar esse tipo de análise e iniciar o formulário (Figura 14).

Figura 14 – Exemplo do resultado de uma simulação com AIA caso a caso.

Após escolher o estabelecimento, terá de completar o separador ‘Módulos Comuns - Identificação’


que já se apresenta pré-preenchido com alguns dados do requerente e do estabelecimento
selecionado. Depois terá de preencher o separador ‘Caso a caso’ para os regimes em que essa análise
é necessária (Figura 15).

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 25


Figura 15 – Exemplo de um formulário LUA resultante de uma simulação com resultado AIA caso a caso.

Quando o separador ‘Resumo’ deixar de apresentar erros, ao fundo encontra o botão <Submeter> o
qual deverá selecionar para submeter o processo à análise caso a caso. Após a submissão o formulário
fica com o estado de “Análise caso a caso”, ficando com acesso à simulação e ao comprovativo em
formato PDF (Figura 16).

Figura 16 – Estado do processo de licenciamento com análise caso a caso após submissão.

No caso de AIA, o resultado da avaliação caso a caso pode ser:


 Regime de AIA aplicável – Se aplicável é identificada as várias possibilidades de AIA (Estudo
Prévio ou Projeto de Execução, sabendo que se o requerente selecionar apresentar o EIA em
fase de EP, deverá posteriormente submeter a respetivo RECAPE);
 Regime de AIA não aplicável – Se o resultado for AIA não aplicável, e se a atividade em causa
se incluir em determinados CAE, o pedido poderá ser sujeito ao regime de Avaliação de

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 26


Incidências Ambientais (AIncA) - Decreto-Lei n.º 215-B/2012, de 8 de Outubro (caso dos CAE
35111, 35112 e 35113), ou não aplicável de todo.
No caso de OGR, o resultado do caso a caso pode ser:
 Pedido efetuado configura um concorrente CIRVER (Decreto-Lei n.º 3/2004, de 3 de janeiro)
pelo que o pedido não pode prosseguir nos moldes apresentados, sendo o processo encerrado
e a decisão comunicada ao requerente. Este deve submeter um novo pedido, reformulando o
projeto em causa de forma a não conflituar com o definido no DL 3/2004;
 Pedido efetuado não é concorrente CIRVER (Decreto-Lei n.º 3/2004, de 3 de janeiro) pelo que
pode dar seguimento ao pedido, acedendo à simulação e efetuar a prossecução do pedido
normalmente.
No caso do regime PAG, a análise caso a caso apenas é realizada quando o projeto já é abrangido pelo
regime PAG e vai efetuar alterações que não estão previstas nesse diploma. Após a análise caso a caso,
o projeto continuará a estar abrangido pelo regime mas poderá estar sujeito a obrigações diferentes,
assim a resolução deste caso a caso implica a apresentação no ecrã de resultados, os documentos que
o requerente deverá submeter para prossecução do pedido de alteração de um estabelecimento
abrangido pelo SEVESO. Importa referir que caso o estabelecimento seja simultaneamente abrangido
pelo regime de AIA e PAG, a avaliação de compatibilização de localização deverá ser integrada no
Estudo de Impacte Ambiental a apresentar.
Sempre que existirem resultados “caso a caso” o menu “Licenciamento Único > Processos” passa a
mostrar o formulário submetido com o estado de “Análise Caso a Caso”.
Após a análise estar concluída, o requerente é notificado devendo entrar na sua área SILiAmb e aceder
novamente à mesma simulação (separador ‘Simulações’ do módulo LUA) para verificar a conclusão da
análise caso a caso, e dar seguimento ou não ao pedido de licenciamento. Se o requerente não puder
avançar com o licenciamento do projeto, irá receber uma notificação dessa decisão.

4.3.1.1.Iniciar Formulário
O início de formulário é feito de forma automática após o requerente selecionar a opção de ‘Iniciar
Formulário’ no separador ‘Resultado’ do simulador de ambiente. O formulário LUA irá abrir e no
separador ‘Identificação’ dentro do separador ‘Módulos Comuns’ o requerente terá de escolher o
estabelecimento a associar ao processo ao preencher a secção “Identificação/Localização do
Estabelecimento/Instalação/Projeto” do formulário (Figura 17). Após a escolha do estabelecimento,
alguma da informação (e.g. rua, código postal, etc.) irá ficar pré-preenchida.
O estabelecimento (se não existir no SILiAmb) deverá ser criado para associar ao formulário. Para tal,
deverá aceder ao módulo ‘Estabelecimentos’ no SILiAmb. O procedimento e outras informações de
apoio podem ser consultados no website de apoio ao SILiAmb.
Importa salientar que a seleção do estabelecimento é o requisito fundamental para a prossecução da
tramitação do processo. Caso o estabelecimento para o qual está a aceder ao SILiAmb já exista na
plataforma, para a prossecução do pedido deverá selecioná-lo.

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Figura 17 – Interface inicial do formulário LUA para escolha do estabelecimento.

Ao iniciar um formulário para um estabelecimento que tenha um processo de licenciamento a decorrer


é devolvida uma mensagem de erro (Figura 18), pois um estabelecimento não pode ter mais do que
um processo de licenciamento integrado a decorrer ao mesmo tempo.

Figura 18 – Mensagem de erro quando já existe um processo a decorrer para o estabelecimento escolhido.

Quando o estabelecimento escolhido já apresenta um Título Único Ambiental no sistema é


apresentada uma mensagem de erro (Figura 19).

Figura 19 – Mensagem de erro quando o estabelecimento escolhido já tem TUA no sistema.

Caso se trate de um pedido de alteração ou renovação, importa confirmar se existe Título Único
Ambiental no sistema, pois caso exista, o pedido deverá ser efetuado através do separador ‘Títulos’,
selecionando o estabelecimento e Título correspondente seguida da opção de alteração ou renovação
(ver capítulo 4.6) sob pena de toda a informação carregada no formulário ser perdida.
Após ter iniciado o formulário LUA, no separador ‘Identificação’, incluído no ‘Módulos Comuns’,
alguma informação surge preenchida por defeito com os dados do perfil do requerente, devendo ser
complementado com os restantes elementos solicitados.
A informação a inserir no formulário poderá ser disponibilizada sob a forma de tabelas, campos de
texto e ou anexos, através da opção de anexar ficheiros (“Pretendo adicionar anexo afeto a esta
MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 28
questão”) (Figura 20). Esta opção é indicada em cada separador, sendo que estes documentos são
sempre anexados no separador ‘Ficheiros’. Este separador existe associado à informação solicitada nos
módulos comuns e também como separador associado aos módulos específicos. Caso tenha sido
indicada a necessidade de anexar um documento, não é possível submeter o formulário sem que todos
os documentos tenham sido carregados, nos respetivos separadores ‘Ficheiros’.

Figura 20 – Adicionar informação como anexo no formulário LUA.

Para anexar o ficheiro, basta escolher o ficheiro que pretende anexar e em seguida premir <Adicionar
Ficheiro>. O tamanho máximo de cada ficheiro a anexar é, por defeito, de 15MB, mas existem algumas
finalidades em que o tamanho máximo de cada ficheiro é de 50MB.

4.3.1.2.Confidencialidade de Informação
Alguns dos regimes de ambiente abrangidos pelo regime LUA estão sujeitos ao procedimento de
Consulta Pública, nomeadamente os regimes de Avaliação de Impacte Ambiental, de Prevenção de
Acidentes Graves e de Emissões Industriais, pelo que foi introduzida, no formulário, a possibilidade de
o requerente solicitar a confidencialidade de alguma da informação que disponibiliza. Neste sentido,
procedeu-se a uma identificação da informação (campos e anexos) passiveis de serem considerados,
pelo requerente e pela administração, como confidenciais (Figura 21 e Figura 22).
Para tal foi colocado no formulário a sinalética “ ” que permite ao requerente, campo a campo,
solicitar a sua confidencialidade. Os campos classificados pelo requerente, como conteúdo
confidencial aparecem com a seguinte sinalética “ ”. Esta solicitação, se aceite pela administração,
implica que a informação não seja disponibilizada ao público. Importa realçar que existe um conjunto
de informação mínima que é, obrigatoriamente, objeto de consulta pública.
Caso opte por considerar que parte da informação é confidencial, deverá apresentar em anexo uma
justificação para esta afetação.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 29


Figura 21 – Confidencialidade de informação no formulário LUA.

Para os procedimentos atrás referidos, e caso exista informação confidencial, deverá o requerente
disponibilizar um documento adicional expurgado deste tipo de informação.

Figura 22 – Adicionar informação confidencial sob a forma de anexos.

4.3.1.3.Preenchimento de Quadros

Ao longo de todo o formulário existem quadros para preenchimento com a informação relevante ao
projeto/estabelecimento objeto do pedido, a qual deverá ser inserida nos campos próprios para o
efeito e, no final do preenchimento, ser adicionada para que seja transposta para o quadro
correspondente (Figura 23).
Se for necessário corrigir alguma da informação vertida para o quadro, o requerente pode eliminar a
linha ( ) e voltar a preencher os campos com a informação correta.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 30


Clicar se necessário
apagar linha

Figura 23 – Introdução de informação em quadros no formulário LUA.

Os quadros do formulário compreendem códigos, como por exemplo no “Tipo de energia utilizada”, o
código a introduzir pelo requerente deverá ser o CC1. Nos casos em que o requerente utilize mais do
que um tipo de energia, o código a utilizar para as demais energias deverá ser CC1+n. Assim, se o
requerente utiliza 3 tipos de energia, deverá introduzir o código CC1 para o primeiro tipo, CC2 para o
segundo e CC3 para o terceiro tipo (Figura 24).

Figura 24 – Introdução de códigos na informação em quadro.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 31


4.3.2.Módulos Comuns

4.3.2.1.Identificação
O separador em questão solicita um conjunto de informações que permite caracterizar o processo em
termos de:
a) Identificação do:
 Requerente objeto do pedido;
 Representante do requerente;
 Responsável técnico do projeto;
 Responsável pelas Operações de Gestão de Resíduos, se aplicável.
b) Seleção do estabelecimento objeto do pedido.
A seleção do estabelecimento é o requisito fundamental para a prossecução da tramitação do
processo. Caso o estabelecimento para o qual está a aceder ao SILiAmb já existir na plataforma
deverá seleciona-lo. Caso se trate de um pedido de alteração, importa confirmar se existe
Título Único Ambiental no sistema, pois caso exista, o pedido de alteração deverá ser efetuado
através do separador ‘Títulos’, selecionando o estabelecimento e Título correspondente, e a
opção alteração, sob pena de toda a informação carregada no formulário ser perdida.
c) Informação relativa à localização do estabelecimento/projeto, objeto do pedido;
d) Regimes de ambiente aplicáveis (regimes conexos).
Considerando que parte desta informação é solicitada no momento do registo no SILiAmb, alguns dos
campos aparecem já pré-preenchidos.

4.3.2.2.Memória Descritiva
O separador em questão visa solicitar a informação necessária aos vários regimes de ambiente
aplicáveis em termos de caracterização específica do projeto em questão, em termos de:
 Área afetas ao estabelecimento/ instalação;
 Regime de laboração, expresso em nº de trabalhadores, n.º de turnos diários, n.º de dias de
laboração, períodos de paragem anual pré-estabelecidos;
 CAE das atividades exercidas na instalação/ estabelecimento (esta informação migra do
simulador);
 Informação sobre a localização;
 Descrição da instalação e atividades a desenvolver ou desenvolvidas, em termos de natureza,
extensão, balanços de entradas e saídas de matérias-primas e produtos (intermédios e finais),
respetivos consumos e emissões, resíduos entre outros aspetos;
A origem dos produtos intermédios (tanto perigosos como não perigosos) corresponde
normalmente a um conjunto de matérias-primas, pelo que deverá, para cada produto
intermédio deverá selecionar duas ou mais linhas tendo em consideração o número de
matérias-primas que lhe dão origem.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 32


 Listagem de equipamentos e máquinas a instalar, se aplicável;
 Listagem dos processos tecnológicos;
 Diagramas/fluxogramas das atividades e processos, com indicação das entradas/consumos e
saídas/emissões;
 Apresentação das medidas preventivas previstas para a mitigação da contaminação de solos e
águas;
 Apresentação das medidas a adotar aquando da cessação da atividade, de modo a evitar a
existência de passivo;
 Apresentação de complemento ao relatório descritivo do EIA, com a descrição das
alternativas, nas fases de construção e transporte (documento obrigatório quando o projeto
está abrangido pelo RJAIA).
 Apresentação do Projeto de execução/Estudo prévio ou anteprojeto com todas as peças
específicas (memória descritiva/anexos/cartografia)

4.3.2.3.Energia

Este separador visa solicitar a informação necessária aos vários regimes de ambiente aplicáveis em
termos de energia, nomeadamente, com identificação dos tipos de energia consumida/utilizada e
produzida pelo e no projeto/pedido em questão, bem como listagem de medidas de racionalização de
energia implementadas ou a implementar.

4.3.2.4.Recursos Hídricos
O separador em questão visa solicitar a informação necessária aos vários regimes de ambiente
aplicáveis em termos de recursos hídricos que podem implicar ou não a necessidade de títulos
específicos.
Neste separador é solicitada ao requerente informação relativa às:
 Água consumida na instalação/estabelecimento (identificação da origem da água consumida,
consumos de água, caraterização da origem da água, tratamento existente ou a implementar,
medidas de racionalização de água, informação sobre existência de títulos de utilização de
recursos hídricos específicos ou pedidos de títulos, etc.);
 Águas residuais produzidas (descrição da origem das águas residuais produzidas na instalação,
suas características, volumes produzidos, caracterização das linhas de tratamento,
dimensionamento dos órgãos, com indicação das respetivas eficiências e sistemas de
monitorização, caraterização do destino preconizado às águas residuais produzidas,
informação sobre existência de títulos de utilização de recursos hídricos específicos ou pedidos
de títulos, etc.);
 Reutilização de águas residuais;
 Ocupação de domínio hídrico, com indicação da área que se pretende ocupar e o investimento
a realizar.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 33


Tal como referido anteriormente, o requerente deve preencher a informação aplicável sob pena de
que o seu não preenchimento pode exigir um pedido de informação adicional se a mesma for relevante
para a decisão do regime específico em causa.

4.3.2.5.Emissões para o Ar

Este separador visa solicitar a informação necessária aos vários regimes de ambiente aplicáveis em
termos do descritor emissões para o ar. É solicitada ao requerente informação relativa a:
 Identificação das fontes pontuais existentes, com apresentação da sua caracterização em
termos de altura das chaminés, equipamentos/unidades associadas às fontes, regime de
emissão;
 Caracterização qualitativa e quantitativa das emissões por chaminé, com referência aos
sistemas de tratamento de efluentes gasosos, respetivas eficiências e valores de emissão
previstos à saída do tratamento para cada poluente relevante Identificação de fontes de
emissão difusa e sua caracterização.
 Identificação das origens, medidas de tratamento e controlo de odores nocivos ou incómodos
gerados, se aplicável.
Tal como referido anteriormente, o requerente deve preencher a informação aplicável sob pena de
que o seu não preenchimento pode exigir um pedido de informação adicional se a mesma for relevante
para a decisão do regime específico em causa.

4.3.2.6.Resíduos Produzidos

Este separador solicita ao requerente informação necessária aos vários regimes de ambiente relativa
aos resíduos produzidos resultantes da atividade em questão.
Neste separador é solicitada ao requerente informação relativa a:
 Identificação dos resíduos produzidos resultantes da atividade em questão, com identificação
das etapas geradoras de resíduos;
 Informação sobre o armazenamento temporário destes resíduos, nomeadamente, as
características dos locais de armazenamento temporário e condições de acondicionamento.
Tal como referido anteriormente, o requerente deve preencher a informação aplicável sob pena de
que o seu não preenchimento pode exigir um pedido de informação adicional se a mesma for relevante
para a decisão do regime específico em causa.

4.3.2.7.Efluentes Pecuários
Este separador solicita ao requerente informação necessária aos vários regimes de ambiente relativa
aos subprodutos de origem animal e efluentes pecuários produzidos na instalação, quando aplicável.
Neste separador é solicitada ao requerente informação relativa a:
 Identificação dos subprodutos de origem animal e efluentes pecuários produzidos na
instalação, com identificação das respetivas etapas geradoras;
MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 34
 Informação sobre o armazenamento temporário destes subprodutos animais e efluentes
pecuários produzidos na instalação, bem como o destino preconizado aos mesmos.
Tal como referido anteriormente, o requerente deve preencher a informação aplicável sob pena de
que o seu não preenchimento pode exigir um pedido de informação adicional se a mesma for relevante
para a decisão do regime específico em causa.

4.3.2.8.Ruído
Neste separador é solicitado ao requerente informação necessária aos vários regimes de ambiente
relativa ao descritor ruído, nomeadamente em termos de:
 Identificação das etapas de processo/equipamentos geradores de ruído e vibrações e
respetivo regime de emissão;
 Caracterização qualitativa do ruído gerado e, se aplicável nos termos do Regulamento Geral
do Ruído (Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de janeiro).
Tal como referido anteriormente, o requerente deve preencher a informação aplicável sob pena de
que o seu não preenchimento pode exigir um pedido de informação adicional se a mesma for relevante
para a decisão do regime específico em causa.

4.3.2.9.Peças Desenhadas
Atendendo às especificidades de cada um dos regimes jurídicos abrangido pelo Regime LUA, existem
determinadas peças desenhadas relevantes para cada um dos pedidos de licenciamento no domínio
do ambiente, as quais se encontram listadas nas portarias específicas. Assim, este separador permite
ao requerente disponibilizar todas as peças desenhadas relevantes e obrigatórias para cada pedido de
licenciamento.
Importa realçar que para além das peças identificadas, é dada ao requerente a possibilidade de anexar
outras peças desenhadas que considere importantes para o pedido efetuado.

4.3.2.10.Ficheiros
Os separadores que compreendem o módulo comum apresentam a possibilidade de anexar ficheiros
complementares à informação solicitada. Assim, sempre que tal opção seja ativada, nos vários
separadores, a informação surge no separador ‘Ficheiros’ devendo o requerente anexar a informação
identificada, sob pena de não ser possível efetuar a submissão do pedido se tiver sido identificada esta
necessidade de não tiver sido anexado o respetivo ficheiro.
O nome de cada ficheiro a anexar deve ser claro e identificativo do seu conteúdo, sendo que ficheiros
sem conteúdo não serão aceites.

4.3.3.Módulos Específicos
Esta componente do formulário é dinâmica em função do resultado do simulador, ou seja, para cada
pedido de licenciamento no âmbito do regime LUA, o formulário específico é disponibilizado ao
requerente em função do resultado da simulação.
MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 35
4.3.3.1.Regime de Avaliação de Impacte Ambiental
Sempre que o resultado do simulador indicar que a instalação / estabelecimento / projeto se encontra
abrangido pelo RJAIA, o formulário a preencher compreende, para além dos separadores do ‘Módulos
Comuns’, o separador específico ‘AIA’, que contém toda a informação relevante para este regime.
Assim, e atendendo à fase do projeto em questão (Estudo Prévio/Anteprojeto; Projeto de Execução ou
RECAPE), o requerente deve apresentar todos os documentos relevantes relativos ao pedido na forma
de anexos, nomeadamente, Estudo de Impacte Ambiental (EIA), Resumo Não Técnico, Relatório
Síntese do EIA (exceto descrição do projeto) e documento relativo à avaliação dos impactes
transfronteiriços, quando aplicável.

PORTAL APA, I.P. > INSTRUMENTOS > AVALIAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL

http://www.apambiente.pt/index.php?ref=17&subref=146

Caso o pedido em causa esteja abrangido pelo regime de AIA e PAG, a componente do PAG relativa à
Avaliação de Compatibilidade de Localização é parte integrante do Estudo de Avaliação de Impacte
Ambiental.

4.3.3.2.Regime de Prevenção de Acidentes Graves


Este separador é disponibilizado no formulário sempre que o regime PAG é aplicável ao pedido
efetuado, sendo solicitado um conjunto de informação específica relativa a este regime.
Assim, consoante o nível de perigosidade do estabelecimento, o requerente fica obrigado à
apresentação de determinada informação na forma de anexos – notificação, avaliação de
compatibilidade de localização ou relatório de segurança.

PORTAL APA, I.P. > INSTRUMENTOS > PREVENÇÃO DE ACIDENTES GRAVES

http://www.apambiente.pt/index.php?ref=17&subref=304

Caso o pedido em causa esteja abrangido pelo regime de AIA e PAG, a componente do PAG relativa à
Avaliação de Compatibilidade de Localização (ACL) é parte integrante do Estudo de Avaliação de
Impacte Ambiental.

4.3.3.3.Regime de Prevenção e Controlo Integrados da Poluição


O separador relativo à PCIP solicita a informação específica relativa a este regime jurídico e que não
consta no módulo comum, nomeadamente:
 A atividade PCIP desenvolvida ou a desenvolver, com indicação da capacidade instalada
associada a cada atividade PCIP (para mais informação sobre a definição de capacidade

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 36


instalada no âmbito do REI, poderá ser consultada a nota técnica nº 1/2011 - Definição de
instalação PCIP, no portal da APA, I.P.);
 Listagem das melhores técnicas disponíveis (MTD), os valores de emissão associados (VEA)
aplicáveis preconizados nos Documentos de Referência (BREF) elaborados no âmbito da PCIP
e aplicáveis à instalação / estabelecimento, ou a justificação da não aplicação das MTD
potencialmente aplicáveis.
 Avaliação da aplicabilidade dos documentos de referência transversais eventualmente
aplicáveis à instalação / estabelecimento;
 Relatório de base ou documento relativo à Avaliação da necessidade do Relatório de Base
(para mais ajuda poderá ser consultada a Nota interpretativa n.º 5/2014 no portal da APA,
I.P.);
 No caso de ser exercida a atividade de gestão de efluentes pecuários, apresentação de cópia
do parecer de aprovação do plano de gestão de efluentes pecuários, se aplicável, ou
comprovativo de submissão junto da entidade coordenadora.

PORTAL APA, I.P. > INSTRUMENTOS > LICENCIAMENTO AMBIENTAL (PCIP)

http://www.apambiente.pt/index.php?ref=17&subref=151

4.3.3.4.Regime de Comércio Europeu de Licenças de Emissão


Este separador é disponibilizado sempre que o regime CELE é aplicável ao pedido efetuado. No entanto
tendo em consideração as especificidades do regime e a sua mutabilidade optou-se por, nesta fase,
solicitar ao requerente a anexação dos ficheiros Excel disponibilizados no portal da APA, relativamente
às instalações fixas e ou operadores de aeronaves.

PORTAL APA, I.P. > INSTRUMENTOS > COMÉRCIO EUROPEU DE LICENÇAS DE EMISSÃO (CELE)

http://www.apambiente.pt/index.php?ref=17&subref=295

4.3.3.5.Regime de Gestão de Resíduos


Este separador é disponibilizado sempre que o regime RGGR é aplicável ao pedido efetuado, tanto
para o regime geral como para o regime simplificado. Assim, para além do preenchimento dos
separadores do ‘Módulos Comuns’, é solicitado ao requerente a apresentação de informação
específica sobre os resíduos tratados na instalação / estabelecimento, nomeadamente, código de cada
resíduo, de acordo com a Lista Europeia de Resíduos (LER), constante do Anexo à Decisão
2014/955/UE, de 18 de dezembro de 2014, operação de gestão de resíduo aplicável e capacidade de
tratamento. É ainda solicitada informação sobre a armazenagem dos resíduos a tratar.

PORTAL APA, I.P. > POLÍTICAS > RESÍDUOS

http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 37


4.3.3.6.Regime de Aterro

O separador específico relativo aos ‘Aterros’ solicita a informação específica relativa a este regime de
licenciamento e que não consta no ‘Módulos Comuns’, nomeadamente:
 Documentação comprovativa dos requisitos exigidos no n.º 1 do artigo 13.º do Decreto-Lei
nº183/2009, de 10 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 84/2011, de 20 de junho;
 Apresentação de projeto de execução e de exploração do aterro.

PORTAL APA, I.P. > POLÍTICAS > RESÍDUOS

http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84

4.3.3.7.Regime de Incineração de Resíduos


Este separador é disponibilizado no formulário sempre que o projeto/instalação/estabelecimento
realiza a operação de incineração ou coincineração de resíduos, sendo solicitado um conjunto de
informação específica relativa a este regime, que permita a avaliação de:
 Cumprimento dos requisitos aplicáveis à entrega e receção de resíduos a tratar;
 Cumprimento dos requisitos relativos aos resíduos finais da instalação;
 Temperatura e tempo de residência na câmara de combustão;
 Valores-limite de emissão para a atmosfera aplicáveis.

PORTAL APA, I.P. > POLÍTICAS > RESÍDUOS

http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84

4.3.3.8.Regime das Instalações de Resíduos da Industria Extrativa


O separador específico relativo a instalações de resíduos da indústria extrativa solicita a informação
específica relativa a este regime de licenciamento e que não consta no módulo comum,
nomeadamente:
 Projeto de execução, exploração e encerramento da instalação de resíduos;
 Plano de gestão de resíduos de extração, com indicação da classificação proposta para a
instalação de resíduos, caracterização dos resíduos.

PORTAL APA, I.P. > POLÍTICAS > RESÍDUOS

http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 38


4.3.3.9.Regime de Recursos Hídricos
No módulo específico “Recursos Hídricos” (Figura 25), ao escolher uma componente de recursos
hídricos para licenciar, o requerente, após preencher o módulo comum é redirecionado para um sub-
requerimento, devendo efetuar o seu preenchimento para submissão (Figura 26).

Figura 25 – Interligação do formulário LUA com os sub-requerimentos de recursos hídricos.

Tendo em consideração as características das decisões em causa, se o pedido efetuado exigir a emissão
de duas decisões relativas a captações, são apresentadas duas ligações ao sub-requerimento relativo
à captação.

Figura 26 – Exemplo do preenchimento de um sub-requerimento de rejeição de águas residuais.

Para efeitos deste módulo específico, após o preenchimento e submissão do deste sub-requerimento,
o requerente deverá retornar o formulário LUA, para dar continuidade ao mesmo e proceder à
respetiva submissão.
Para retornar ao Formulário LUA, o requerente deverá aceder a “Licenciamento Único > Processos”,
selecionar o processo e carregar em <Continuar Preenchimento>.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 39


O requerente é informado do estado de cada requerimento de utilização de recursos hídricos (iniciar
requerimento, em preenchimento ou submetido).

PORTAL APA, I.P. > POLÍTICAS > ÁGUA

http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=7

PORTAL APA, I.P. > INSTRUMENTOS > LICENCIAMENTO DAS UTILIZAÇÕES DE RECURSOS HÍDRICOS

http://www.apambiente.pt/index.php?ref=17&subref=826

4.3.3.10.Regime de Utilização de Solventes Orgânicos em Determinadas Atividades e


Instalações
O separador específico relativo à utilização de solventes orgânicos fica disponível para preenchimento
quando o projeto, estabelecimento ou instalação é abrangido por este regime específico, e foi definido
visando dotar a administração da informação necessária para efeitos do registo nacional de COV.

PORTAL APA, I.P. > POLÍTICAS > AR > EMISSÕES ATMOSFÉRICAS > COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS

http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=82&sub2ref=314&sub3ref=322

4.3.1.Ajudas
No formulário LUA existem ajudas de preenchimento que surgem ao começar a preencher alguns
campos (Figura 27).

Figura 27 – Exemplo de ajuda num dos separadores dos módulos comuns.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 40


4.3.2.Submeter o Formulário
Uma vez concluído o preenchimento do formulário LUA, poderá submetê-lo através do botão
<Submeter> disponível no final do separador ‘Resumo’.
O requerente só poderá submeter o pedido de LUA após correto preenchimento dos campos
obrigatórios que constituem o formulário.

Figura 28 – Separador ‘Resumo’ do formulário LUA que mostra a informação em falta.

Durante o preenchimento do formulário são indicados no separador ‘Resumo’ os campos de


preenchimento obrigatório por preencher (Figura 28). A plataforma não deixa submeter o formulário
enquanto os “erros” indicados não forem suprimidos. O separador ‘Resumo’ compreende também
toda a informação submetida.
Em todos os separadores (módulos comuns e específicos), o requerente poderá guardar os dados
inseridos no formulário através do botão <Gravar> (Figura 29).

Figura 29 – Função de gravação de informação no formulário LUA.

É possível interromper, a todo o momento, o preenchimento do formulário LUA. Para isto, basta gravar
os dados preenchidos e fechar a janela. Para retomar o preenchimento, aceda ao menu
“Licenciamento Único > Processos”, selecione o processo e carregue em <Continuar Preenchimento>
(Figura 30).

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 41


Uma vez concluído o preenchimento do formulário LUA, poderá submetê-lo através do botão
<Submeter> disponível no separador ‘Resumo’. Após a submissão, o requerente pode consultar no
SILiAmb toda a informação submetida, incluindo os anexos que adicionou. É também gerado o
Documento Único de Cobrança (DUC) correspondente à Taxa Ambiental Única.

4.3.3.Documento Único de Cobrança


Após submissão do formulário LUA, o estado do processo passa a “Aguardar Pagamento” e é gerado
automaticamente, o Documento Único de Cobrança (DUC) correspondente à respetiva Taxa Ambiental
Única (TAU). O DUC é disponibilizado ao requerente, em formato PDF, para pagamento. Para aceder
ao DUC, o requerente deverá selecionar o processo de licenciamento em causa.
A partir do momento em que o pagamento da TAU é confirmado pelo sistema, o estado do processo
passa a “Submetido Pago” e é disponibilizado ao requerente o recibo de pagamento em formato PDF,
o qual poderá ser descarregado. De seguida, o estado do processo muda automaticamente para “Em
análise” sempre que o sistema conseguir distribuir o processo à unidade orgânica responsável pela
análise do processo.
Para os pedidos de licenciamento no domínio de ambiente para os quais não existem ainda plataforma
eletrónicas de licenciamento, como por exemplo, Regime de Exercício das Atividades Pecuárias (REAP)
ou Regime de Licenças para as Instalações Elétricas (RLIE), o requerente deverá entregar, junto da
respetiva entidade coordenadora da atividade económica, o comprovativo de submissão do formulário
completo, com o detalhe de todo o conteúdo submetido, o recibo de pagamento do DUC, juntamente
com outros elementos necessários ao seu licenciamento.
O pagamento das taxas é realizado no prazo indicado no DUC e imediatamente após a submissão do
pedido de licenciamento. A falta de pagamento no prazo previsto determina a extinção do
procedimento. Os interessados podem obstar a extinção do procedimento se realizarem o pagamento
do dobro da quantia em falta.
Nos casos em que os pedidos de licenciamento de ambiente são apresentados no âmbito de regimes
específicos, designadamente o Regime de Exercício das Atividades Pecuárias (REAP) e de Licenças para
as Instalações Elétricas (RLIE), o requerente deverá apresentar o comprovativo de submissão,
juntamente com outros elementos, às respetivas Entidades Coordenadoras da Atividade Económica.

4.3.4.Processos LUA
O submenu ‘Processos’ do módulo LUA permite ao requerente acompanhar e consultar todo o
processo de licenciamento. Assim, neste separador o requerente poderá conhecer o estado do
processo, bem como a data associada ao mesmo. O processo pode assumir os estados seguintes,
consoante a fase em que se encontra:
 Em análise;
 Em Preenchimento;
 Aguarda Pagamento;
 Submetido Pago;

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 42


 Em consulta pública;
 Suspenso;
 Concluído;
 Encerrado;
 Em Preenchimento caso a caso;
 Submetido Caso a Caso;
 Análise Caso a Caso;
 Concluída análise caso a caso;
 DUC caducado.
Deste modo, é disponibilizado ao requerente toda a informação pertinente ao longo da progressão da
análise do processo.
É também possível ao requerente visualizar, um documento em formato PDF da simulação que deu
origem ao processo, carregando no botão “ ” (Figura 30). Ao visualizar o documento da simulação
poderá ver todas as respostas introduzidas, bem como os regimes que constituem o processo.
Caso o requerente pretenda efetuar mudança dos regimes a licenciar de forma integrada, e o
formulário ainda se encontre em preenchimento, o requerente deverá apagar o formulário em
questão e iniciar um novo formulário a partir da simulação de origem, selecionando os regimes
conforme desejado.

Figura 30 – Acesso aos processos LUA no SILiAmb.

Os processos de licenciamento com estado “Em preenchimento” poderão ser apagados pelo
requerente. Para isto, basta carregar em <Apagar Processo> (Figura 30).
Após a submissão do processo o requerente poderá:
 Consultar o estado dos processos, bem como a data associada ao mesmo;
 Descarregar um resumo da simulação que deu origem ao processo;
MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 43
 Consultar o resumo do processo na íntegra após submissão do mesmo, inclusivamente os
anexos associados;
 Descarregar um comprovativo de submissão do formulário completo, com o detalhe de todo
o conteúdo submetido, e indicação dos nomes dos ficheiros associados;
 Aceder ao documento único de cobrança (DUC), em formato PDF, para pagamento das taxas
inerentes ao processo;
 Aceder a um recibo, comprovativo do pagamento das taxas inerentes ao processo, em formato
PDF;
 Carregar elementos adicionais solicitados pela(s) entidade(s) responsáveis pelos vários
regimes especifico (s) (Entidade Licenciadora no Domínio do Ambiente – ELDA) para
aperfeiçoamento do formulário;
 Consultar o parecer da(s) ELDA(s);
 Obter o TUA.

4.4.Pedido de Elementos Adicionais

Durante a análise de um processo, o(s) técnico(s) do(s) regime(s) integrado(s) no processo de


licenciamento poderão por uma única vez efetuar um pedido de elementos adicionais ao requerente.
O pedido suspenderá o prazo de análise, que será retomado após resposta. O requerente irá receber
uma notificação para aceder à sua área privada do SILiAmb e responder ao pedido de elementos.
Para visualizar esse pedido, é necessário entrar no processo de licenciamento e aceder a “Adicionar
Elementos” (Figura 31.A).

Figura 31 – Ecrã que mostra o botão “Adicionar Elementos” que permitirá ao requerente responder ao pedido de
elementos.

Após a entrada na funcionalidade de resposta ao pedido de elementos, o requerente poderá ver e


descarregar o(s) documento(s) enviado(s) pela Administração com o pedido de elementos adicionais

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 44


(Figura 32.A). Para responder ao pedido até à data limite (Figura 31.B), o requerente poderá enviar um
ou mais documentos (Figura 32.B).

Figura 32 – Funcionalidade de resposta ao pedido de elementos em FrontOffice.

Para finalizar a resposta ao pedido de elementos adicionais, o requerente deve confirmar a resposta
(Figura 32). O processo volta ao estado “Em análise” e o prazo de análise é retomado.

4.5.Proposta de Decisão
A proposta de decisão é despoletada pela Administração que irá indicar se a mesma é complementada
por Audiência de Interessados e ou vistoria.

4.5.1.Audiência de Interessados

Ao ser solicitado o procedimento de audiência de interessados, o requerente irá receber uma


notificação por correio eletrónico, informando-o que consta na sua área reservada do SILiAmb, uma
proposta de decisão.

Para aceder à proposta de decisão com audiência de interessados, o requerente acede ao menu
“Licenciamento Único > Processos” e entra no processo para consultar a decisão proposta (Figura 33).
O processo para qual o requerente foi notificado irá ter o estado “Proposta de Decisão”. O estado do
processo irá ser alterado para “Audiência de Interessados” assim que o requerente tomar
conhecimento da proposta de decisão.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 45


Figura 33 – Acesso à proposta de decisão através da consulta ao processo.

Após aceder ao detalhe do processo para consulta de decisão, é disponibilizada ao requerente uma
mensagem, (Figura 34), de confirmação do início do procedimento de audiência de interessados.

Figura 34 – Mensagem informativa de início de Audiência de Interessados.

Após confirmação da audiência de interessados, o requerente tem a possibilidade de:


 Concordar com o proposto pela Administração;
 Submeter alegações no prazo de resposta;
 Solicitar prorrogação do prazo de resposta à audiência de interessados.

Para consultar as condições de licenciamento impostas na proposta de decisão o requerente deve


aceder a ‘Consultar Condições Licenciamento’ (Figura 35.A) onde poderá visualizar as condições de
licenciamento em formato desmaterializado (TUA desmaterializado em modo de consulta). O modo
de consulta permite visualizar as condições propostas por fase/secção, filtrar as mesmas por regime,
bem como exportar para o formato PDF (todas as condições propostas ou por regime).

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 46


A

Figura 35 – Interface de resposta à Audiência de Interessados.

4.5.1.1.Concordar com a Proposta de Decisão


Se o requerente concordar com as condições propostas, para dar resposta à audiência de interessados
deverá selecionar a frase “Tomei conhecimento e aceito as condições, solicitando a continuidade da
tramitação do processo nos termos notificados pela administração” (Figura 35.B) e clicar em
‘Confirmar’ (este botão só irá aparecer com a seleção da frase mencionada).
Ao despoletar a audiência de interessados, o prazo de resposta colocado pela Administração em dias
úteis pode ser prorrogado por uma única vez mediante pedido efetuado pelo requerente.

4.5.1.2.Pedir a Prorrogação do Prazo de Resposta


Para efetuar o pedido de prorrogação de prazo ao período da audiência de interessados, o requerente
deve aceder a ‘Prorrogar prazo’ (Figura 35.C) para visualizar o ecrã do pedido (Figura 36), e preencher
os campos “Motivo pelo pedido de prorrogação” e “Sugestão de nova data limite” e ‘Confirmar’ o
pedido. O requerente poderá enviar documentos para apoiar o motivo da prorrogação do prazo
embora não seja obrigatório.
O pedido de prorrogação de prazo da audiência de interessados terá de ser analisado e aprovado pela
Administração. Caso o pedido de prorrogação seja aceite, será definido um novo prazo para a
submissão das respetivas alegações.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 47


Figura 36 – Interface de prorrogação do prazo da Audiência de Interessados.

4.5.1.3.Enviar Alegações
Se o requerente não concordar com as condições propostas, deve selecionar a opção de ‘Enviar
Alegações’ (Figura 35.C) e no ecrã de “Submeter Alegações” (Figura 37) deve preencher o campo
“Alegações”. Poderá também adicionar documentos embora o campo não seja obrigatório.

Figura 37 – Submissão de Alegações na Audiência de Interessados.

4.5.2.Vistoria
A vistoria é uma funcionalidade que também é despoletada pela Administração antes da emissão do
Título Único Ambiental (TUA). Quando a funcionalidade é despoletada significa que o TUA terá de ser
complementado com condições de licenciamento que advêm de uma vistoria ao estabelecimento.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 48


4.5.2.1.Solicitação de Vistoria
A formalização do pedido de vistoria passa pelo preenchimento de um requerimento (Figura 38 e
Figura 39).

Figura 38 – Interface inicial do pedido de vistoria.

A funcionalidade de vistoria, nesta data, apenas está disponível para os regimes relativos a resíduos,
nomeadamente:
 OGR-RGGR-Regime Simplificado: para o Regime Simplificado, o requerente terá de indicar
observações, bem como adicionar documentos que comprovem obrigações prévias à
construção a serem apresentadas aquando do pedido de vistoria. Neste regime não há lugar à
análise do requerimento de vistoria, sendo emitido DUC para pagamento da taxa;
 OGR-RGGR-Regime Geral: para o Regime Geral, o requerente terá de indicar a data de início
de operação, bem como adicionar documentos que comprovem obrigações prévias à
construção a serem apresentadas aquando do pedido de vistoria;
 OGR-Aterros: para os Aterros, o requerente também terá de indicar a data de início de
operação, bem como adicionar documentos que comprovem obrigações prévias à construção
a serem apresentadas no pedido de vistoria;
 OGR-Incineração: para o regime de Incineração o requerente terá de adicionar documentos
ao pedido de vistoria relativos ao seguro de responsabilidade civil, termo de responsabilidade
do técnico do projeto onde é declarado que a instalação está concluída e preparada para
operar de acordo com o projeto aprovado e indicar as modificações (sem enquadramento na
figura de alteração prevista no art.º 66 do REI) efetuadas ao projeto alterado.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 49


Figura 39 – Ecrã do pedido de vistoria após selecionar o regime.

Os documentos que o requerente deverá submeter à entidade coordenadora ou licenciadora no


momento da solicitação da vistoria são referidos na legislação específica dos regimes ou no TUA
emitido. Os documentos devem ser inseridos através do campo ‘Anexos’ (Figura 39).

4.5.2.2.Processo de Vistoria
Após solicitar vistoria, o sistema irá criar um processo de vistoria acessível para o requerente em
FrontOffice através do menu “Licenciamento Único> Processos” com um código do tipo
“VPAAAAMMDD######”. Ao entrar num processo de vistoria é possível verificar que o mesmo está
associado a um processo de licenciamento “PLAAAAMMDD######”, permitindo a visualização da
informação associada ao processo (Figura 40).

Figura 40 – Detalhe do processo criado após pedido de vistoria.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 50


A Administração irá verificar a instrução do pedido. Caso o pedido esteja conforme (devidamente
instruído), o sistema irá automaticamente emitir um Documento Único de Cobrança (DUC) para
liquidação da taxa de vistoria que ficará disponível no processo de vistoria (Figura 41).
Se, da análise da instrução do pedido, o mesmo for recusado, o requerente terá de efetuar um novo
pedido de vistoria (ver capítulo 4.5.2.1), e o processo em questão será terminado.
No caso particular do regime OGR-RGGR-Regime Simplificado, dado que o TUA emitido é
automaticamente eficaz para efeitos de exercício da atividade económica, o pedido de vistoria
solicitado pelo requerente é direto não havendo lugar a análise de instrução por parte da
Administração, pelo que o DUC é emitido de imediato após o pedido de vistoria ser solicitado.

Figura 41 – Detalhe de um processo de vistoria com DUC gerado.

Após boa cobrança do DUC, é apresentado ao requerente o recibo no processo de vistoria criado
(Figura 42), cabendo à Administração proceder à marcação da vistoria e notificar o requerente de tal.
A informação do DUC e respetivo recibo passam a fazer parte da secção “Histórico” do processo.

Figura 42 – Detalhe de um processo com vistoria marcada.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 51


4.5.2.3.Auto de Vistoria
O requerente poderá visualizar a data em que ocorreu a vistoria bem como os documentos que a
Administração associou ao auto de vistoria (Figura 43).

Figura 43 – Detalhe de um processo de vistoria com vistoria realizada e com auto de vistoria disponível.

Após a introdução do auto de vistoria, e se o mesmo não for conforme, o requerente terá de solicitar
nova vistoria (ver capítulo 4.5.2.1). Se o auto for conforme a Administração terá de propor uma decisão
que será comunicada ao requerente e a mesma será averbada no TUA.

4.6.Título Único Ambiental (TUA)


O regime LUA traduz -se num procedimento de emissão do Título Único Ambiental (TUA), que constitui
um título único de todos os atos de licenciamento e de controlo prévio em matéria de ambiente
aplicáveis ao pedido, condensando toda a informação relativa aos requisitos aplicáveis ao
estabelecimento ou atividade em questão. O TUA inclui, por isso, a informação de base da atividade
ou instalação, disponibilizada de forma harmonizada para todas as entidades intervenientes, todas as
licenças e autorizações concedidas, sendo ainda averbadas as vicissitudes jurídicas das mesmas,
assegurando assim o histórico desse estabelecimento ou atividade, em matéria de ambiente.
O TUA é emitido com a primeira decisão sobre o pedido de licenciamento, e todos os atos de
licenciamento ou controlo prévio de ambiente requeridos são sucessivamente averbados no TUA. O
prazo para a emissão do TUA inicia-se com a entrega, junto da entidade coordenadora, do dossier
eletrónico que corresponde ao formulário de licenciamento (da atividade económica e do domínio de
ambiente) e após o pagamento das taxas devidas.
O modelo de TUA compreende 13 fases/secções (ver Anexo III), passíveis de serem preenchidas em
função do processo objeto do pedido de licenciamento e da fase em que se apresenta, estudo prévio
ou projeto de execução.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 52


4.6.1.Detalhe do TUA
No separador ‘Títulos’ do módulo LUA no SILiAmb é possível consultar os Títulos Únicos Ambientais
emitidos (Figura 44) e aceder ao seu detalhe. Neste separador é possível utilizar os seguintes filtros:
 Código: através do Código do TUA;
 Estabelecimento: através do nome do estabelecimento.

Figura 44 – Separador de ‘Títulos’ do módulo LUA no SILiAmb.

Para utilizar os filtros, o utilizador depois de preencher os campos correspondentes aos filtros que
pretende utilizar, carrega no botão <filtrar>. Caso pretenda limpar os filtros, o utilizador deve de
carregar no botão <limpar filtros>.
Ao entrar no detalhe de um TUA, é visível a seguinte informação relativa ao TUA:
 Código do TUA;
 Nome do estabelecimento;
 Data de Emissão do TUA;
 Decisões por regime aplicável.

Figura 45 – Interface do ‘Título Único Ambiental’ com todas as decisões averbadas.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 53


Quando se seleciona uma linha correspondente a um TUA, o utilizador é reencaminhado para o detalhe
do TUA (Figura 45), no qual, é possível:
 Verificar as Condições de Licenciamento impostas no Título Único Ambiental;
 Solicitar a alteração do Título Único Ambiental;
 Solicitar a renovação (com e sem alteração) do Título Único Ambiental.
Ao selecionar a opção de ‘Alterar’ o TUA o utilizador é direcionado para o simulador com pré-
preenchimento da informação já carregada no sistema, carecendo apenas o preenchimento dos
campos relativos à situação após alteração, de forma a permitir que o sistema verifique as implicações
da alteração solicitada em termos dos vários regimes de licenciamento no domínio do ambiente. Após
o início do formulário, este também se encontra pré-preenchido podendo o requerente alterar a
informação disponibilizada em função da alteração em questão.
Paralelamente ao selecionar a opção de ‘Renovar com alteração’, o utilizador é reencaminhado para
o simulador, onde lhe são colocadas as questões relativas às alterações de forma a averiguar o tipo e
implicações da alteração solicitada. Nesta opção, ao requerente é apresentado o simulador pré-
preenchido com a informação já carregada no sistema, carecendo apenas de preencher os campos
relativos à situação após alteração. Após o início do formulário, este também se encontra pré-
preenchido podendo o requerente alterar a informação disponibilizada em função da alteração em
questão.
Ao selecionar a opção de ‘Renovar’ (renovação sem alteração), o requerente é igualmente
redirecionado para o simulador, o qual se encontra na sua totalidade pré-preenchido com a
informação existente no sistema, devendo o requerente submeter o respetivo formulário à
administração.

4.6.2.Acesso ao TUA
O utilizador de FrontOffice poderá consultar as condições de licenciamento de um determinado
processo por duas maneiras:
 Através da funcionalidade de “validação de documentos” (Figura 46.B) no ecrã de entrada do
SILiAmb (Figura 46.A), ou através da leitura de um código “QR” (Figura 47) no caso de já existir
TUA emitido.

Figura 46 – Ecrã de validação de documentos (B) após ‘Consultar documentos’ na entrada do SILiAmb (A).

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 54


O código “QR” é um código de barras bidimensional, do inglês Quick Response, que pode
armazenar conteúdo de várias tipologias como por exemplo texto, hiperligações, contactos,
sms, etc. Este tipo de código pode ser lido por qualquer dispositivo próprio equipado para esse
fim, embora hoje em dia também possa ser lido por qualquer smartphone equipado com uma
câmara fotográfica e uma aplicação instalada para descodificação deste tipo de código.

Figura 47 - Código QR inscrito na capa de um TUA.

 Através do acesso direto ao detalhe do processo ou ao detalhe do Título Único Ambiental. O


requerente (e nomeações com as devidas permissões) podem consultar o TUA através do
acesso aos processos a ele associados ou através do acesso direto pelo menu “Licenciamento
Único > Títulos”.

4.6.3.Condições de Licenciamento
O TUA visa a plena integração dos atos de licenciamento emitidos para um determinado pedido,
compreendendo apenas as condições de licenciamento, que o requerente deve cumprir, estabelecidas
por descritor pertencente a uma fase.
O TUA apresenta assim, em cada momento, todas as condições (integradas) que o titular do mesmo
deve cumprir, para dar cumprimento aos regimes de licenciamento aplicáveis e solicitados.
Considerando o disposto no artigo 17.º do DL LUA, o TUA vale para todos os efeitos legais enquanto
prova dos atos administrativos nele, inscritos ou averbados, sendo que estes produzem efeitos
automaticamente e são objeto de impugnação própria, nos termos gerais.
Neste sentido, o sistema foi concebido de forma a ser possível extrair o TUA:
 Completo – condições de licenciamento em vigor numa determinada data, ou a totalidade das
condições de licenciamento estabelecidas num determinado procedimento;
 Parcial – as condições de licenciamento em vigor estabelecidas por um determinado regime,
ou condições de licenciamento estabelecidas por regime num determinado procedimento.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 55


O ecrã no qual são apresentas as condições de licenciamento encontra-se apresentado na Figura 48.

Figura 48 – Ecrã de apresentação das Condições de Licenciamento (modo de consulta).

No ecrã apresentado na Figura 48 é possível filtrar as condições por regime (só serão visíveis as
condições referentes ao regime selecionado), exportar o Título Único Ambiental (se um regime estiver
selecionado no filtro, serão extraídas as condições aplicáveis ao regime selecionado, através do botão
‘Exportar TUA’), e consultar as respetivas condições. Se o filtro estiver ativo, o TUA exportado
apresentará na capa o regime selecionado no filtro (Figura 49).

TUA geral TUA por regime

Figura 49 – Capa do TUA completo e do TUA filtrado por regime.

Para mais informações sobre o Título Único Ambiental, por favor entre em contacto com a APA, I.P.
através do e-mail lua@apambiente.pt ou através de contacto telefónico – (+351) 214 728 200.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 56


4.7.Outra Legislação de Licenciamento da Atividade Económica

4.7.1.Enquadramento Geral
O LUA articula-se com os diversos regimes de licenciamento ou controlo prévio aplicáveis aos
estabelecimentos ou atividades económicas, designadamente, com o Sistema da Indústria
Responsável (SIR), com o Regime de Exercício das Atividades Pecuárias (REAP) e com o Regulamento
de Licenças para Instalações Elétricas (RLIE). Assim, e nos termos previstos no DL 75/2015, de 11 de
maio, os procedimentos de licenciamento no âmbito destes regimes devem ser sempre iniciados junto
das respetivas entidades coordenadoras do licenciamento da atividade económica.
Quando exista plataforma eletrónica para o licenciamento da atividade económica, os pedidos devem
ser apresentados por esta via, sendo garantida a interoperabilidade entre a respetiva plataforma e o
módulo LUA no SILiAmb.
Nos casos em que não exista plataforma eletrónica, os pedidos de licenciamento devem ser efetuados
diretamente no SILiAmb, tendo em consideração o previsto na respetiva legislação do exercício da
atividade económica e ou procedimentos específicos definidos para o efeito.

4.7.2.Interoperabilidade com Outras Plataformas de Licenciamento


Atualmente, o módulo LUA garante a interoperabilidade com a plataforma eletrónica do Sistema da
Indústria Responsável (SIR). Deste modo, qualquer pedido de licenciamento (novo/alterações)
apresentado por instalações / estabelecimentos / projetos, incluídas no âmbito de aplicação do DL
73/2015 (DLSIR), são sempre iniciados na respetiva plataforma eletrónica, via Balcão do
Empreendedor, e encaminhados automaticamente para o simulador LUA no SILiAmb, sem
perturbações para o requerente.
O requerente inicia o pedido de licenciamento via Balcão do Empreendedor, seleciona o tipo de
licenciamento que pretende efetuar – novo ou alteração, preenche um conjunto de informação
relativa ao licenciamento industrial, sendo depois redirecionado para o simulador de ambiente no
SILiAmb, para enquadramento nos regimes jurídicos de ambiente abrangidos pelo LUA.
A informação comum que é fornecida pelo requerente no formulário de enquadramento do
licenciamento industrial transita automaticamente para o simulador LUA, como é o caso por exemplo,
do CAE da instalação, do tipo de licenciamento pretendido (novo ou alteração) e da potência térmica
nominal.
No final da simulação no domínio do ambiente, após apresentação do resultado em termos de
enquadramentos, o requerente deve prosseguir recorrendo a funcionalidade <Voltar ao SIR> (Figura
50), localizada na parte superior direita do ecrã, de forma a retornar à plataforma SIR para continuar
com o preenchimento do formulário de enquadramento SIR e obter o respetivo resultado no âmbito
do DL 73/2015, nomeadamente, tipologia do estabelecimento, entidade coordenadora do
licenciamento da atividade económica, regimes de ambiente aplicáveis, taxa aplicável, etc. Após o
preenchimento de todo o licenciamento, é no balcão do empreendedor que irá ser gerado um
Documento Único de Cobrança (DUC) que também contempla as taxas devidas pelo licenciamento em
matéria de ambiente. A consulta de todo o processo é feita através do balcão do empreendedor.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 57


Figura 50 – Interface do simulador de ambiente, quando interopera com a plataforma de licenciamento industrial SIR.

Assim, os pedidos de licenciamento referentes a novos pedidos, alterações, apresentados por


instalações incluídas no âmbito de aplicação do DL 73/2015 (DLSIR) são sempre submetidos no balcão
eletrónico SIR, e encaminhados internamente para o SILiAmb.
Atualmente, a plataforma de licenciamento industrial localizada no Balcão do Empreendedor apenas
contempla a possibilidade de pedidos de licenciamento integrado, pelo que, para estes requerentes,
o TUA a emitir, contemplará no final do pedido, todas as decisões de licenciamento e autorizações no
domínio do ambiente. A possibilidade de submissão no Balcão do Empreendedor de pedidos faseados
está em desenvolvimento. Neste sentido, e para estes casos deverá o requerente contactar a respetiva
entidade coordenadora da atividade económica.

4.7.3.Interoperabilidade com Regimes Jurídicos sem Plataformas de Licenciamento


O regime LUA articula-se também com regimes de licenciamento da atividade económica para os quais
ainda não se encontram desenvolvidas as respetivas plataformas eletrónicas de licenciamento, como
é o caso do Regime de Exercício das Atividades Pecuárias (REAP) e com o Regulamento de Licenças
para Instalações Elétricas (RLIE).
Nestes casos, os pedidos de licenciamento devem ser efetuados diretamente no módulo LUA no
SILiAmb, tendo em consideração o previsto na respetiva legislação do exercício da atividade económica
e ou procedimentos específicos definidos para o efeito, como é o caso do procedimento estabelecido
para os estabelecimentos abrangidos pelo diploma NREAP, que pode ser consultado no portal da APA,
I.P. ou DGADR (Nota interpretativa conjunta DGADR/APA-NREAP/LUA nº 7/2015).
Assim, e de acordo com o procedimento atrás mencionado, o requerente acede diretamente ao
módulo LUA no SILiAmb, identifica os regimes de ambiente que lhe poderão ser aplicáveis através do
simulador, preenche o formulário LUA e efetua o pagamento da taxa devida. Após este procedimento,
o requerente entrega na entidade coordenadora o comprovativo de submissão do formulário
completo, com o detalhe de todo o conteúdo submetido, o recibo comprovativo do pagamento da
TAU e os restantes elementos necessários ao pedido de licenciamento de exercício da atividade
económica.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 58


Salienta-se que, atualmente, a APA, I.P. encontra-se a estabelecer procedimentos de licenciamento
com outras entidades coordenadoras da atividade económica cujos regimes de licenciamento ainda
não preveem a existência de plataformas de licenciamento, como por exemplo a Direção-Geral de
Energia e Geologia (DGEG), a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), as Câmaras Municipais,
entre outras.

INFORMAÇÕES
Para mais informações ou dúvidas relativas ao Licenciamento Único de Ambiente, utilize o endereço
de correio eletrónico lua@apambiente.pt. Para questões técnicas relacionadas com a plataforma
SILiAmb, consulte o site de apoio ou envie uma mensagem para geral@apambiente.pt.

PORTAL APA, I.P. > INSTRUMENTOS > LICENCIAMENTO ÚNICO DE AMBIENTE - LUA

- Legislação aplicável
- Entidades intervenientes
- Título Único Ambiental
- Taxa Ambiental Única
- Módulo LUA na plataforma SILiAmb

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 59


ANEXOS

6.1.Anexo I – Definições de Apoio ao Preenchimento do Simulador LUA


O presente anexo não dispensa a consulta aos respetivos Diplomas legais identificados ponto 2 deste
documento.

Área sensível – Para efeitos de aplicação do Decreto-Lei n.º 151-B/2013 relativo ao regime de
Avaliação de Impactes Ambientais (AIA), entende-se por Áreas Sensíveis as áreas protegidas,
classificadas ao abrigo do DL 142/2005, de 24 de julho; os sítios da Rede Natura 2000, zonas especiais
de conservação e zonas de proteção especial, classificadas nos termos do DL140/99, de 24 de abril, no
âmbito das diretivas 79/409/CEEE, do conselho, de 2 de abril de 1979, relativa à conservação das aves
selvagens e 92/43/CEE, do conselho, de 21 de maio, de 1992, relativa à preservação dos habitats
naturais e da fauna e da flora selvagens; as zonas de proteção de bem imóveis classificados ou em vias
de classificação, definidas nos termos da lei nº107/2001, de 8 de setembro.
Potência térmica nominal – Deve ser encarado como o somatório das potências térmicas nominais de
entrada de cada instalação de combustão, existente no estabelecimento. Por sua vez, a potência
térmica nominal de entrada, é a quantidade máxima de combustível que pode ser queimada, de
acordo com as especificações do fabricante e com as melhores condições de utilização do
equipamento.
Capacidade instalada – A capacidade definida nos termos da alínea g) do artigo 3º do Decreto-Lei nº
127/2013, de 30/8 (REI).
Química integrada – Refere-se às instalações químicas integradas, tipificadas no ponto 6. do Anexo I
do Regime de Avaliação de Impacte Ambiental. São as instalações para o fabrico de substâncias à escala
industrial mediante a utilização de processos químicos de conversão, em que coexistam várias
unidades funcionalmente ligadas entre si e que se destinam à produção de produtos químicos de base
(orgânicos ou inorgânicos), adubos (simples ou compostos) à base de fósforo, azoto ou potássio,
produtos fitofarmacêuticos (de base ou biocidas, ou que utilizem processos químicos ou biológicos) ou
explosivos.
Biomassa – Entende-se por biomassa, nos termos da alínea f) do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º
127/2013, de 30 de agosto, os produtos que consistem, na totalidade ou em parte, numa matéria
vegetal proveniente da agricultura ou da silvicultura que pode ser utilizada como combustível para
efeitos de recuperação do seu teor energético, bem como os seguintes resíduos quando utilizados
como combustível:

i) Matéria-prima vegetal resultantes de atividades nos domínios da agricultura e da silvicultura;

ii) Resíduos vegetais da indústria de transformação de produtos alimentares, se o calor gerado for
recuperado;

iii) Resíduos vegetais fibrosos da indústria de pasta virgem e de produção de papel, se forem
coincinerados no local de produção e se o calor gerado for recuperado;

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 60


iv) Matérias-primas de cortiça;

v) Resíduos de madeira, com exceção dos que possam conter compostos orgânicos halogenados ou
metais pesados resultantes de tratamento com conservantes ou revestimento, incluindo, em especial,
resíduos de madeira deste tipo provenientes de obras de construção e demolição.
Capacidade de armazenagem instantânea – A quantidade máxima de resíduos que a instalação
consegue armazenar em condições tecnicamente adequadas.
Resíduo – Qualquer substância ou objeto de que o detentor se desfaz ou tem intenção ou a obrigação
de se desfazer, de acordo com a alínea ee) do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho.
Resíduo Perigoso – São resíduos perigosos aqueles que apresentam uma ou mais características de
perigosidade constantes no anexo III ao DL 178/2006, de 5/9, alterado pelo DL 173/2008, de 26/8, pela
Lei nº 654-A/2008, de 31/12, e pelos DL183/2009 de 10/8 e DL73/2001 de 17/6.
Bio resíduos – Nos termos da alínea d) do DL n.º 73/2011, de 17 de junho, os bio resíduos são os
resíduos biodegradáveis de espaços verdes, nomeadamente os de jardins, parques, campos
desportivos, bem como os resíduos biodegradáveis alimentares e de cozinha das habitações, das
unidades de fornecimento de refeições e de retalho e os resíduos similares das unidades de
transformação de alimentos.
Instalações de Resíduos da categoria A – Devem ser entendidas como instalações de resíduos que
preencham os critérios previstos no anexo II do Decreto-Lei n.º 10/2010, de 4 de fevereiro.
Assim, uma instalação de resíduos é classificada na categoria A se estiver compreendida em alguma
das seguintes situações:
i) Uma avaria ou mau funcionamento, tal como o desmoronamento de uma escombreira ou o
rebentamento de uma barragem, possam provocar um acidente grave com base numa avaliação de
riscos que atenda a fatores como a dimensão atual ou futura, a localização e o impacto ambiental da
instalação de resíduos ou;
ii) Contiver, acima de um certo limiar, resíduos classificados como perigosos, nos termos do Decreto –
Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro ou;
iii) Contiver, acima de um certo limiar, substâncias ou preparações classificadas como perigosas nos
termos do Decreto -Lei n.º 209/99, de 11 de Junho, e do Decreto -Lei n.º 82/2003, de 23 de Abril.
Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR) – Os combustíveis preparados a partir de resíduos não
perigosos, de acordo com a Norma Portuguesa (NP) 4486:2008, cuja utilização visa a recuperação da
energia em unidades de incineração ou de coincineração reguladas pela legislação ambiental.
Aterro – De acordo com a alínea c) do artigo 4º do Decreto-Lei n.º 183/2009 de 10 de agosto, alterado
pelos Decretos – Leis n.ºs 84/2011, de 20 de junho, e 88/2013, de 9 de julho, são instalações destinadas
à eliminação de resíduos através da sua deposição acima ou abaixo da superfície natural, incluindo:
i) As instalações de eliminação internas, considerando-se como tal os aterros onde o produtor de
resíduos efetua a sua própria eliminação de resíduos no local de produção;

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Domínio público hídrico (DPH) – O Domínio público hídrico (DPH) diz respeito às águas públicas e
compreende o domínio público marítimo, o domínio público lacustre e fluvial e o domínio público das
restantes águas, de acordo com o art. 2º da Lei n.º 54/2005, de 15 de novembro.
Domínio hídrico particular – são os recursos hídricos que não pertencem ao domínio público, e
pertencentes a entes privados, de acordo com o artigo 18º da Lei n.º 54/2005, de 15 de novembro.
Águas particulares - são os recursos hídricos pertencentes a particulares, de acordo com o artigo 18º
da Lei n.º 54/2005, de 15 de novembro.
Solventes Orgânicos – para efeitos do Decreto-Lei n.º 127/2013, de 30 de agosto, alínea eee) do artigo
3º entende-se por solventes orgânicos qualquer composto orgânico volátil (COV) utilizado para um dos
seguintes fins:
i) Sozinho ou combinado com outros agentes, sem sofrer alteração química, para dissolver matérias-
primas, produtos ou resíduos;
ii) Como agente de limpeza para dissolver a sujidade;
iii) Como dissolvente;
iv) Como meio de dispersão;
v) Para o ajustamento da viscosidade;
vi) Para o ajustamento da tensão superficial;
vii) Como plastificante;
viii) Como conservante;
Consumo de solventes orgânicos – De acordo com o DL n.º 127/2013, de 30 de Agosto, o consumo é
definido como sendo as entradas totais de solventes orgânicos numa instalação por ano civil ou por
qualquer outro período de 12 meses, deduzidos os COV recuperados para reutilização.
Substâncias perigosas - na aceção da alínea s) do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 150/2015, de 5 de agosto
relativo ao regime de prevenção de acidentes graves, é substância perigosa qualquer substância ou
mistura, abrangida pela parte 1 ou enumerada na parte 2 do anexo I do referido diploma, incluindo na
forma de matéria-prima, produto, subproduto, resíduo ou produto intermédio.
Resíduos de óleos usados - são definidos no Decreto-Lei n.º 153/2003, de 11 de julho, na sua atual
redação. São óleos usados, nos termos do referido diploma, quaisquer lubrificantes, minerais ou
sintéticos, ou óleos industriais que se tenham tornado impróprios para o uso a que estavam
inicialmente destinados, tais como os óleos usados dos motores de combustão e dos sistemas de
transmissão, os óleos lubrificantes usados e os óleos usados para turbinas e sistemas hidráulicos.
Instalação com um baixo nível de emissões - na aceção do artigo 47.º do Regulamento n.º 601/2012,
uma instalação é considerada instalação com um baixo nível de emissões se cumprir, pelo menos, uma
das seguintes condições:
a) Se as emissões médias anuais dessa instalação comunicadas nos relatórios de emissões verificadas
durante o período de comércio de emissões imediatamente anterior ao atual período de comércio,
excluindo o CO2 proveniente da biomassa e antes da subtração do CO2 transferido, forem inferiores a
25 000 toneladas de CO2(e) por ano;

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b) Se as emissões médias anuais referidas na alínea a) não estiverem disponíveis ou já não forem
aplicáveis devido a alterações nas fronteiras das instalações ou a alterações nas condições de
funcionamento da instalação, mas as emissões anuais dessa instalação para os próximos cinco anos,
excluindo o CO2 proveniente da biomassa e antes da subtração do CO2 transferido, forem
previsivelmente, com base num método de estimativa prudente, inferiores a 25 000 toneladas de
CO2(e) por ano.
Pequeno emissor – são os operadores de aeronave que operam menos de 243 voos por período
durante três períodos consecutivos de quatro meses e operadores de aeronave que operam voos com
emissões anuais totais inferiores a 25 000 toneladas de CO2.

Entidades Acreditadas - Para efeitos de aplicação do DL75/2015, de 11 de maio, relativo ao regime de


licenciamento único de ambiente (LUA), uma entidade acreditada é qualquer entidade reconhecida
pelo Instituto Português de Acreditação, I.P. (IPAC, I.P.), enquanto organismo nacional de acreditação
ou por organismo de acreditação signatário do acordo de reconhecimento mútuo relevante da
entidade acreditada, com competência para realizar atividades de avaliação da conformidade
específicas nomeadamente para a avaliação da conformidade com a legislação aplicável do projeto a
submeter a licenciamento e a avaliação da conformidade das instalações ou processos com o projeto
aprovado.

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6.2.Anexo II – Notas ao anexo I do Decreto-Lei n.º 150/2015, de 5 de agosto (Prevenção de
Acidentes Graves - PAG)

Nota 7 — As substâncias perigosas que sejam incluídas na categoria de toxicidade aguda, categoria 3,
exposição por via oral (H 301), são abrangidas pela categoria H2 Toxicidade aguda nos casos em que
nem a classificação de toxicidade aguda por inalação, nem a classificação de toxicidade aguda por via
cutânea podem ser estabelecidas, por exemplo em razão da inexistência de dados conclusivos de
toxicidade por inalação e por via cutânea.

Nota 8 — A classe de perigo «explosivos» compreende os artigos explosivos [ver o anexo I, secção 2.1,
do Regulamento (CE) n.º 1272/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de
2008. Se a quantidade de substância ou mistura explosiva contida no artigo for conhecida, deve ser
tida em conta para os fins do presente Decreto-Lei. Se não for conhecida, o artigo, na sua totalidade,
é considerado explosivo, para os fins do presente Decreto-Lei.

Nota 10 — Se os explosivos da divisão 1.4 não forem embalados ou forem reembalados, ser-lhes-á
atribuída a categoria P1a, exceto se se comprovar que o perigo continua a corresponder à divisão 1.4,
em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1272/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
16 de dezembro de 2008.

Nota 11.1 — Os aerossóis inflamáveis são classificados em conformidade com o Decreto -Lei n.º
61/2010, de 9 de junho, alterado pelo Decreto – Lei n.º 62/2014, de 24 de abril. Os aerossóis
classificados de «extremamente inflamáveis» e «inflamáveis» no Decreto -Lei n.º 61/2010, de 9 de
junho, na sua atual redação, correspondem aos aerossóis inflamáveis das categorias 1 e 2,
respetivamente, do Regulamento (CE) n.º 1272/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16
de dezembro de 2008.

Nota 11.2 — Para a utilização desta entrada, deve comprovar -se que a embalagem aerossol não
contém gases inflamáveis das categorias 1 ou 2, nem líquidos inflamáveis da categoria 1.

Nota 13 - Nitrato de amónio (5 000/10 000): adubos capazes de decomposição espontânea. Aplicável
a adubos compostos/compósitos à base de nitrato de amónio (adubos compostos/compósitos que
contenham nitrato de amónio juntamente com fosfatos e/ou potassa) capaz de decomposição
espontânea em conformidade com o ensaio de caleira da ONU (ver Recomendações das Nações Unidas
sobre o Transporte de Mercadorias Perigosas: Manual de Ensaios e Critérios, parte III, subsecção 38.2),
e cujo teor de azoto resultante do nitrato de amónio seja:
a) Compreendido entre 15,75 % ([2]) e 24,5 % ([3]) em massa e que não tenha mais de 0,4 % da
totalidade das matérias combustíveis/orgânicas ou que preencha os requisitos do anexo III-2 do
Regulamento (CE) n.º 2003/2003, de 13 de outubro de 2003, relativo aos adubos;
b) Não exceda 15,75 % em massa e sem restrições de matérias combustíveis.
[2] Um teor de azoto de 15,75 % resultante do nitrato de amónio corresponde a um teor de nitrato de
amónio de 45 %.
[3] Um teor de azoto de 24,5 % resultante do nitrato de amónio corresponde a um teor de nitrato de
amónio de 70 %.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 64


Nota 14 - Nitrato de amónio (1 250/5 000): qualidade para adubos. Aplicável a adubos simples e
compostos/compósitos à base de nitrato de amónio que cumprem as exigências do anexo III-2, do
Regulamento (CE) n.º 2003/2003, de 13 de outubro de 2003 e cujo teor de azoto resultante do nitrato
de amónio seja:
a) Superior a 24,5 % em massa, exceto no caso de misturas de adubos simples à base de nitrato de
amónio que contenham dolomite, cal e/ou carbonato de cálcio com uma pureza mínima de 90 %;
b) Superior a 15,75 % em massa, no caso de misturas de nitrato de amónio e sulfato de amónio;
c) Superior a 28 % ([4]) em massa, no caso de misturas de adubos simples à base de nitrato de amónio
que contenham dolomite, cal e/ou carbonato de cálcio com uma pureza mínima de 90 %.
[4] Um teor de azoto de 28 % resultante do nitrato de amónio corresponde a um teor de nitrato de
amónio de 80 %.

Nota 15 - Nitrato de amónio (350/2 500): pureza técnica. Aplicável a nitrato de amónio e a misturas de
nitrato de amónio cujo teor ponderal de azoto resultante do nitrato de amónio seja:
a) Compreendido entre 24,5 % e 28 % em massa, e cujo teor de substâncias combustíveis não exceda
0,4 %;
b) Superior a 28 % em massa, e cujo teor de substâncias combustíveis não exceda 0,2 %.
Também aplicável a soluções aquosas de nitrato de amónio cuja concentração de nitrato de amónio
exceda 80 % em massa.

Nota 16 - Nitrato de amónio (10/50): matérias sem especificações (off specs) e adubos que não
cumpram o ensaio de detonação aplicável:
a) Às matérias rejeitadas durante o processo de fabrico, ao nitrato de amónio e misturas de nitrato de
amónio, aos adubos simples à base de nitrato de amónio, aos adubos compostos/compósitos à base
de nitrato de amónio a que se referem as notas 14 e 15, que são ou foram devolvidas ao fabricante
por um utilizador final, a um estabelecimento de armazenagem temporária ou de reprocessamento,
para serem sujeitos a um novo processamento, reciclagem ou tratamento para utilização segura por
terem deixado de cumprir as especificações das notas 14 e 15;
b) Aos fertilizantes referidos na alínea a) da nota 13 e na nota 14 do presente anexo que não cumpram
as exigências do anexo III-2 do Regulamento (CE) n.º 2003/2003, de 13 de outubro de 2013.

Nota 17 - Nitrato de potássio (5 000/10 000)


Aplicável a adubos compostos à base de nitrato de potássio, numa forma comprimida/granulada, que
apresentem propriedades idênticas às do nitrato de potássio puro.

Nota 18 - Nitrato de potássio (1 250/5 000)


Aplicável a adubos compostos à base de nitrato de potássio, numa forma cristalina, que apresentem
propriedades idênticas às do nitrato de potássio puro.

Nota 19 - Biogás melhorado


Para efeitos de aplicação do presente decreto-lei, o biogás melhorado pode ser classificado na entrada
18 da parte 2 do Anexo I quando for tratado em conformidade com as normas aplicáveis em matéria
de biogás purificado e melhorado, assegurando uma qualidade equivalente à do gás natural, incluindo
o conteúdo em metano, e que tem um teor máximo de oxigénio de 1 %.

MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 65


Nota 20 - Dibenzofuranos policlorados e dibenzodioxinas policloradas. Consultar tabela da nota 20 do
anexo I do Decreto-Lei n.º 150/2015.

Nota 21 - Nos casos em que esta substância perigosa for incluída na categoria P5a «Líquidos
inflamáveis», ou P5b «Líquidos inflamáveis», aplicam -se as quantidades -limiar mais baixas para os
efeitos do decreto – Lei 150/2015, de 5 de agosto.

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6.3.Anexo III – Fases/Secções do TUA desmaterializado

FASE/SECÇÃO CONTEÚDO

 Identificação do Requerente
 Identificação do pedido/projeto/estabelecimento
 Morada do Requerente
 Código da classificação da atividade económica
 Informação sobre o TUA:
 Eficácia, em função do Titulo de Exploração a emitir pela respetiva
Informação Geral entidade coordenadora do exercício da atividade económica;
 Não eficaz, por exemplo a aprovação do projeto, decisão de PCIP
antes da emissão do respetivo título de exploração;
 Eficaz, configura decisão da entidade coordenadora do exercício da
atividade económica ou todas as decisões após a emissão do
respetivo título de exploração emitido pela entidade coordenadora
do exercício da atividade económica.

 Regimes jurídicos aplicáveis


 Processo de licenciamento que deu origem à decisão
 Informação sobre o tipo de pedido (e.g. emissão /alteração /renovação
/ACL /Relatório de Segurança, etc.)
Enquadramento
 Data de emissão, validade da decisão por regime jurídico aplicável
 Sentido da decisão
 Entidade licenciadora responsável pela decisão
 Interligações com outros TUA

 Georreferenciação
Localização  Confrontações
 Área

Condições específicas de outras  Condicionantes decorrentes de entidades consultadas (ACT, ARS, etc),
entidades se aplicável

Condições prévias ao
 Condicionantes e medidas estabelecidas em pedidos de AIA-EP a
desenvolvimento do projeto de
cumprir na elaboração do projeto de execução e respetivo RECAPE
execução

 Condições, medidas e estudos prévios ao procedimento de


licenciamento, estabelecidas em procedimentos de AIA não integrados
Condições prévias ao
que devem ser submetidos/aprovados antes da submissão do pedido
Licenciamento
de licenciamento ou antes da emissão do respetivo título de
instalação/exploração

 Condições, medidas e estudos estabelecidos em sede de AIA_EP e que


Condições prévias à construção
devem ser submetidos/realizados prévios à fase de construção

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Construção  Condições e medidas a cumprir durante a fase de construção

Exploração  Condições e medidas a cumprir durante a fase de exploração

 Informação, medidas e condicionantes a cumprir durante a fase de


Desativação/Encerramento
desativação ou encerramento total ou parcial do estabelecimento

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