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NA PLATAFORMA
SILiAmb
Manual de Apoio
ao Preenchimento
Módulo LUA na plataforma SILiAmb
Título
Equipa
2.1.Legislação aplicável
O Regime de Licenciamento Único de Ambiente encontra-se instituído pelo Decreto-Lei n.º 75/2015,
de 11 de maio, retificado pela Declaração de Retificação n.º 30/2015, de 18 de junho. Este diploma
entrou em vigor a 1 de Junho de 2015 sendo apenas operacionalizado com a publicação das seguintes
Portarias:
Portaria n.º 332-B/2015, de 5 de outubro, que estabelece o valor da taxa ambiental única
(TAU), a sua cobrança, pagamento e afetação da respetiva receita, aplicável aos
procedimentos ambientais previstos no regime de Licenciamento Único do Ambiente;
Portaria n.º 398/2015, de 5 de novembro, que estabelece os elementos que devem instruir os
procedimentos ambientais previstos no regime de LUA, para a atividade pecuária;
Portaria n.º 399/2015, de 5 de novembro, que estabelece os elementos que devem instruir os
procedimentos ambientais previstos no regime de LUA, para atividades industriais ou similares
a industriais, nomeadamente, operações de gestão de resíduos e centrais termoelétricas,
exceto centrais solares;
A Portaria que estabelece os elementos que devem instruir os procedimentos ambientais
previstos no regime LUA e que não constem nas portarias 398/2015 e 399/2015, ainda em fase
de elaboração;
Portaria n.º 137/2017, de 12 de abril, que estabelece o modelo do Título Único Ambiental
(TUA).
4.1.Considerações Gerais
O Módulo LUA (Figura 3) funciona na plataforma eletrónica SILiAmb e visa possibilitar a tramitação
eletrónica de todos os pedidos de licenciamento e autorização relativos a projetos e atividades
abrangidas pelo DL n.º 75/2015. Através do Módulo LUA, o requerente pode:
Aceder a um simulador, permitindo o enquadramento da sua atividade e ou instalação nos
vários regimes ambientais aplicáveis, bem como o cálculo da taxa ambiental única
correspondente;
Optar pelo licenciamento único ambiental integrado ou incluir apenas um ou mais atos de
licenciamento;
Submeter o pedido de licenciamento após preenchimento do formulário eletrónico;
Acompanhar todas as fases processuais do LUA;
Obter o TUA.
4.2.1.Aspetos Gerais
A componente de simulação, no módulo LUA, foi concebida no sentido de permitir, a qualquer
requerente sem necessidade de estar registado, conhecer qual ou quais os enquadramentos
ambientais aplicáveis à situação que pretende licenciar. Assim, qualquer requerente pode dirigir-se ao
SILiAmb, módulo LUA e conhecer qual ou quais os enquadramentos ambientais aplicáveis, e
posteriormente proceder à formalização do seu pedido, diretamente no SILiAmb, mediante registo, ou
via entidade coordenadora da atividade económica.
Para os estabelecimentos em que existe entidade coordenadora do ambiente (ECA), os pedidos de
licenciamento são sempre iniciados no SILiAmb, módulo LUA. Para os restantes casos, em que não
existe plataforma eletrónica, nem ECA, os pedidos devem ser efetuados tendo em consideração o
previsto na respetiva legislação do exercício da atividade económica, e ou procedimentos específicos
definidos para o efeito, como é o caso do procedimento estabelecido para os estabelecimentos
abrangidos pelo diploma NREAP (Nota interpretativa conjunta DGADR/APA-NREAP/LUA nº 7/2015).
Nas situações em que não existe ECA, e existam plataformas eletrónicas para o licenciamento da
atividade económica, é efetuada a interoperabilidade entre plataformas.
Esta componente do módulo LUA foi desenvolvida de forma dinâmica em função das respostas dadas
às questões efetuadas para que seja disponibilizado como resultado final:
Os regimes ambientais aplicáveis;
A taxa aplicável por regime e por pedido1;
O prazo de emissão por regime e por pedido;
Entidade licenciadora do ambiente.
O simulador tem como objetivo eliminar a subjetividade de interpretação e aplicação da legislação,
de forma a harmonizar a sua implementação corresponsabilizando o requerente pela informação
disponibilizada e consequentemente pelos resultados obtidos, tornando o processo de licenciamento
mais equitativo e transparente.
Para efeitos de simulação estão disponíveis quatro possibilidades:
Novos pedidos de Licenciamento de Ambiente;
Alteração de Licenciamento de Ambiente;
Renovação com Alteração de Licenciamento de Ambiente;
Renovação sem Alteração de Licenciamento de Ambiente.
1
A taxa apresentada no ecrã do simulador corresponde à 1ª parcela, no caso dos regimes cuja taxa de
licenciamento é paga de forma faseada (ex: Regime de Avaliação de Impacte Ambiental, Regime de
Aterros).
MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 14
O simulador LUA, dado permitir verificar enquadramento nos vários regimes de ambiente, é
constituído por vários separadores, onde são colocadas questões cujas respostas visam caraterizar o
estabelecimento/projeto/instalação, objeto do pedido de licenciamento/autorização.
4.2.2.Separador – Início
No separador ‘Início’ (Figura 4), o requerente deverá indicar a opção aplicável ao licenciamento no
domínio de ambiente pretendido, nomeadamente:
“Simular Novo Licenciamento de Ambiente” nos casos em que o objetivo é licenciar um novo
estabelecimento/instalação/projeto, ou projetos e ainda para instalações que não
detenham títulos de exploração da atividade económica válidos;
No caso de novos pedidos, o simulador está disponível sem necessidade de registo ou
autenticação no SILiAmb, podendo qualquer pessoa interagir com o simulador para
determinar o enquadramento ambiental da sua pretensão, no entanto, se pretender iniciar o
preenchimento do formulário e submeter o pedido de licenciamento, esta possibilidade só
está disponível após registo no SILiAmb.
Poderá pesquisar o CAE através do número ou da designação do mesmo. Para gravar o código CAE
característico, deverá selecionar o botão <Adicionar CAE>, para que este seja transposto para a tabela
e para que o simulador mostre os separadores das ‘Perguntas Dinâmicas’ (novos pedidos e alterações
de licenciamento) e das ‘Perguntas de Alteração’ (alteração de licenciamento). No caso de alteração
de licenciamentos, importa realçar que, o CAE deverá ser adicionado tanto na situação atual como na
situação após alteração, mesmo que este se mantenha inalterado.
Poderá consultar em anexo ao presente documento (ver capítulo 6.2) algumas notas de apoio ao
preenchimento do campo “Substância designada”.
Caso responda negativamente à questão relativa à existência de substâncias perigosas na instalação,
e se após submissão do pedido de licenciamento, se verificar a prestação de falsas declarações, o
processo pode ser liminarmente indeferido.
No caso da possibilidade de alteração, a denominação das substâncias perigosas a inserir nos campos
de identificação (situação atual e após alteração) deve ser exatamente idêntica, sob pena do sistema
reconhecer e considerar como substâncias distintas. Ainda nesta possibilidade, importa referir que o
requerente deverá incluir todas as substâncias perigosas existentes no estabelecimento/ instalação na
situação após a alteração e não apenas as associadas à alteração, de forma a permitir ao sistema
averiguar o tipo de alteração em causa.
No final de cada introdução, o requerente deverá selecionar o botão <Adicionar substância> para a
informação sobre a mesma ser considerada (Figura 7). Se for necessário corrigir alguma informação
Clicar se necessário
apagar linha
http://www.apambiente.pt/index.php?ref=17&subref=304
O simulador foi desenvolvido de forma dinâmica em função das respostas dadas às questões colocadas
no sentido de determinar o enquadramento nos regimes referidos, sendo a resposta a todas as
questões obrigatória.
Figura 8 – Separador de ‘Perguntas Dinâmicas’ para enquadramento da atividade nos regimes de ambiente.
Ao selecionar a opção de alterações, este separador de ‘Perguntas Dinâmicas’ passa a ser constituído
por duas folhas de questões, uma geral que permite enquadrar a situação atual e a situação após
alteração e uma segunda referente a questões específicas de cada regime de ambiente relativas à
opção alteração, que permitem averiguar o tipo de alteração em causa.
Importa realçar que o simulador quer na opção novos pedidos quer na opção de alterações não
permite avançar para o último separador referente ao resultado se existirem questões não
respondidas. Nesta situação e ao tentar efetuar o calcular, o sistema informa da existência de
elementos por responder, assinalando-os a vermelho.
O sistema foi concebido de forma a não ser possível calcular o resultado enquanto estiverem questões
por responder. Nesta situação, é apresentada uma mensagem referindo que existem questões por
preencher (Figura 10). Assim, o requerente deverá retroceder aos separadores anteriores no sentido
de responder às questões em falta.
4.2.7.Funcionalidades do Simulador
Por questões de operacionalização do simulador LUA este dispõe ainda das funcionalidades de
recomeçar a simulação, gravar a informação introduzida na plataforma SILiAmb, exportar os dados da
simulação e importar um ficheiro previamente guardado (Figura 12).
As simulações já concluídas aparecem listadas no separador ‘Simulações’ do módulo LUA (ver Figura
3), sendo indicado o estado que as mesmas se encontram – Em Preenchimento, Em Preenchimento
caso a caso, Caso a Caso, Caso a caso concluído, Submetido Parcialmente e Submetido.
4.3.Formulário
4.3.1.Aspetos Gerais
Após conclusão do simulador, o requerente tem acesso ao formulário LUA do SILiAmb, onde são
solicitados os elementos instrutórios relativos a todos os regimes ambientais aplicáveis, sendo
disponibilizados simultaneamente a todas as entidades intervenientes.
O formulário no módulo LUA é gerado de forma dinâmica em função dos resultados do simulador e do
pedido efetivamente realizado pelo requerente. A informação requerida (prevista nas portarias
regulamentares) corresponde à totalidade da informação necessária para a instrução do procedimento
de emissão do TUA. O requerente fica responsável pelo preenchimento da informação aplicável dentro
de cada regime, sob pena de indeferimento realizado no âmbito dos regimes previstos no artigo 2º do
DL 75/2015.
Assim, o formulário LUA (Figura 13) encontra-se organizado da seguinte forma:
Módulos comuns de informação transversal a todos os regimes, de preenchimento
obrigatório, quando aplicável;
Módulos específicos de cada regime ambiental:
Avaliação de Impacte ambiental (AIA);
Prevenção de Acidentes Graves (PAG);
Licença Ambiental (LA);
Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE);
Incineração de Resíduos (INC);
Figura 13 – Exemplo dos separadores de um formulário LUA apenas com regime de recursos hídricos.
Se a atividade a licenciar tiver obtido um resultado no simulador para uma análise caso a caso,
referente: a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), Prevenção de Acidentes Graves (PAG) ou Operação
de Gestão de Resíduos (OGR), deve selecionar esse tipo de análise e iniciar o formulário (Figura 14).
Quando o separador ‘Resumo’ deixar de apresentar erros, ao fundo encontra o botão <Submeter> o
qual deverá selecionar para submeter o processo à análise caso a caso. Após a submissão o formulário
fica com o estado de “Análise caso a caso”, ficando com acesso à simulação e ao comprovativo em
formato PDF (Figura 16).
Figura 16 – Estado do processo de licenciamento com análise caso a caso após submissão.
4.3.1.1.Iniciar Formulário
O início de formulário é feito de forma automática após o requerente selecionar a opção de ‘Iniciar
Formulário’ no separador ‘Resultado’ do simulador de ambiente. O formulário LUA irá abrir e no
separador ‘Identificação’ dentro do separador ‘Módulos Comuns’ o requerente terá de escolher o
estabelecimento a associar ao processo ao preencher a secção “Identificação/Localização do
Estabelecimento/Instalação/Projeto” do formulário (Figura 17). Após a escolha do estabelecimento,
alguma da informação (e.g. rua, código postal, etc.) irá ficar pré-preenchida.
O estabelecimento (se não existir no SILiAmb) deverá ser criado para associar ao formulário. Para tal,
deverá aceder ao módulo ‘Estabelecimentos’ no SILiAmb. O procedimento e outras informações de
apoio podem ser consultados no website de apoio ao SILiAmb.
Importa salientar que a seleção do estabelecimento é o requisito fundamental para a prossecução da
tramitação do processo. Caso o estabelecimento para o qual está a aceder ao SILiAmb já exista na
plataforma, para a prossecução do pedido deverá selecioná-lo.
Figura 18 – Mensagem de erro quando já existe um processo a decorrer para o estabelecimento escolhido.
Caso se trate de um pedido de alteração ou renovação, importa confirmar se existe Título Único
Ambiental no sistema, pois caso exista, o pedido deverá ser efetuado através do separador ‘Títulos’,
selecionando o estabelecimento e Título correspondente seguida da opção de alteração ou renovação
(ver capítulo 4.6) sob pena de toda a informação carregada no formulário ser perdida.
Após ter iniciado o formulário LUA, no separador ‘Identificação’, incluído no ‘Módulos Comuns’,
alguma informação surge preenchida por defeito com os dados do perfil do requerente, devendo ser
complementado com os restantes elementos solicitados.
A informação a inserir no formulário poderá ser disponibilizada sob a forma de tabelas, campos de
texto e ou anexos, através da opção de anexar ficheiros (“Pretendo adicionar anexo afeto a esta
MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 28
questão”) (Figura 20). Esta opção é indicada em cada separador, sendo que estes documentos são
sempre anexados no separador ‘Ficheiros’. Este separador existe associado à informação solicitada nos
módulos comuns e também como separador associado aos módulos específicos. Caso tenha sido
indicada a necessidade de anexar um documento, não é possível submeter o formulário sem que todos
os documentos tenham sido carregados, nos respetivos separadores ‘Ficheiros’.
Para anexar o ficheiro, basta escolher o ficheiro que pretende anexar e em seguida premir <Adicionar
Ficheiro>. O tamanho máximo de cada ficheiro a anexar é, por defeito, de 15MB, mas existem algumas
finalidades em que o tamanho máximo de cada ficheiro é de 50MB.
4.3.1.2.Confidencialidade de Informação
Alguns dos regimes de ambiente abrangidos pelo regime LUA estão sujeitos ao procedimento de
Consulta Pública, nomeadamente os regimes de Avaliação de Impacte Ambiental, de Prevenção de
Acidentes Graves e de Emissões Industriais, pelo que foi introduzida, no formulário, a possibilidade de
o requerente solicitar a confidencialidade de alguma da informação que disponibiliza. Neste sentido,
procedeu-se a uma identificação da informação (campos e anexos) passiveis de serem considerados,
pelo requerente e pela administração, como confidenciais (Figura 21 e Figura 22).
Para tal foi colocado no formulário a sinalética “ ” que permite ao requerente, campo a campo,
solicitar a sua confidencialidade. Os campos classificados pelo requerente, como conteúdo
confidencial aparecem com a seguinte sinalética “ ”. Esta solicitação, se aceite pela administração,
implica que a informação não seja disponibilizada ao público. Importa realçar que existe um conjunto
de informação mínima que é, obrigatoriamente, objeto de consulta pública.
Caso opte por considerar que parte da informação é confidencial, deverá apresentar em anexo uma
justificação para esta afetação.
Para os procedimentos atrás referidos, e caso exista informação confidencial, deverá o requerente
disponibilizar um documento adicional expurgado deste tipo de informação.
4.3.1.3.Preenchimento de Quadros
Ao longo de todo o formulário existem quadros para preenchimento com a informação relevante ao
projeto/estabelecimento objeto do pedido, a qual deverá ser inserida nos campos próprios para o
efeito e, no final do preenchimento, ser adicionada para que seja transposta para o quadro
correspondente (Figura 23).
Se for necessário corrigir alguma da informação vertida para o quadro, o requerente pode eliminar a
linha ( ) e voltar a preencher os campos com a informação correta.
Os quadros do formulário compreendem códigos, como por exemplo no “Tipo de energia utilizada”, o
código a introduzir pelo requerente deverá ser o CC1. Nos casos em que o requerente utilize mais do
que um tipo de energia, o código a utilizar para as demais energias deverá ser CC1+n. Assim, se o
requerente utiliza 3 tipos de energia, deverá introduzir o código CC1 para o primeiro tipo, CC2 para o
segundo e CC3 para o terceiro tipo (Figura 24).
4.3.2.1.Identificação
O separador em questão solicita um conjunto de informações que permite caracterizar o processo em
termos de:
a) Identificação do:
Requerente objeto do pedido;
Representante do requerente;
Responsável técnico do projeto;
Responsável pelas Operações de Gestão de Resíduos, se aplicável.
b) Seleção do estabelecimento objeto do pedido.
A seleção do estabelecimento é o requisito fundamental para a prossecução da tramitação do
processo. Caso o estabelecimento para o qual está a aceder ao SILiAmb já existir na plataforma
deverá seleciona-lo. Caso se trate de um pedido de alteração, importa confirmar se existe
Título Único Ambiental no sistema, pois caso exista, o pedido de alteração deverá ser efetuado
através do separador ‘Títulos’, selecionando o estabelecimento e Título correspondente, e a
opção alteração, sob pena de toda a informação carregada no formulário ser perdida.
c) Informação relativa à localização do estabelecimento/projeto, objeto do pedido;
d) Regimes de ambiente aplicáveis (regimes conexos).
Considerando que parte desta informação é solicitada no momento do registo no SILiAmb, alguns dos
campos aparecem já pré-preenchidos.
4.3.2.2.Memória Descritiva
O separador em questão visa solicitar a informação necessária aos vários regimes de ambiente
aplicáveis em termos de caracterização específica do projeto em questão, em termos de:
Área afetas ao estabelecimento/ instalação;
Regime de laboração, expresso em nº de trabalhadores, n.º de turnos diários, n.º de dias de
laboração, períodos de paragem anual pré-estabelecidos;
CAE das atividades exercidas na instalação/ estabelecimento (esta informação migra do
simulador);
Informação sobre a localização;
Descrição da instalação e atividades a desenvolver ou desenvolvidas, em termos de natureza,
extensão, balanços de entradas e saídas de matérias-primas e produtos (intermédios e finais),
respetivos consumos e emissões, resíduos entre outros aspetos;
A origem dos produtos intermédios (tanto perigosos como não perigosos) corresponde
normalmente a um conjunto de matérias-primas, pelo que deverá, para cada produto
intermédio deverá selecionar duas ou mais linhas tendo em consideração o número de
matérias-primas que lhe dão origem.
4.3.2.3.Energia
Este separador visa solicitar a informação necessária aos vários regimes de ambiente aplicáveis em
termos de energia, nomeadamente, com identificação dos tipos de energia consumida/utilizada e
produzida pelo e no projeto/pedido em questão, bem como listagem de medidas de racionalização de
energia implementadas ou a implementar.
4.3.2.4.Recursos Hídricos
O separador em questão visa solicitar a informação necessária aos vários regimes de ambiente
aplicáveis em termos de recursos hídricos que podem implicar ou não a necessidade de títulos
específicos.
Neste separador é solicitada ao requerente informação relativa às:
Água consumida na instalação/estabelecimento (identificação da origem da água consumida,
consumos de água, caraterização da origem da água, tratamento existente ou a implementar,
medidas de racionalização de água, informação sobre existência de títulos de utilização de
recursos hídricos específicos ou pedidos de títulos, etc.);
Águas residuais produzidas (descrição da origem das águas residuais produzidas na instalação,
suas características, volumes produzidos, caracterização das linhas de tratamento,
dimensionamento dos órgãos, com indicação das respetivas eficiências e sistemas de
monitorização, caraterização do destino preconizado às águas residuais produzidas,
informação sobre existência de títulos de utilização de recursos hídricos específicos ou pedidos
de títulos, etc.);
Reutilização de águas residuais;
Ocupação de domínio hídrico, com indicação da área que se pretende ocupar e o investimento
a realizar.
4.3.2.5.Emissões para o Ar
Este separador visa solicitar a informação necessária aos vários regimes de ambiente aplicáveis em
termos do descritor emissões para o ar. É solicitada ao requerente informação relativa a:
Identificação das fontes pontuais existentes, com apresentação da sua caracterização em
termos de altura das chaminés, equipamentos/unidades associadas às fontes, regime de
emissão;
Caracterização qualitativa e quantitativa das emissões por chaminé, com referência aos
sistemas de tratamento de efluentes gasosos, respetivas eficiências e valores de emissão
previstos à saída do tratamento para cada poluente relevante Identificação de fontes de
emissão difusa e sua caracterização.
Identificação das origens, medidas de tratamento e controlo de odores nocivos ou incómodos
gerados, se aplicável.
Tal como referido anteriormente, o requerente deve preencher a informação aplicável sob pena de
que o seu não preenchimento pode exigir um pedido de informação adicional se a mesma for relevante
para a decisão do regime específico em causa.
4.3.2.6.Resíduos Produzidos
Este separador solicita ao requerente informação necessária aos vários regimes de ambiente relativa
aos resíduos produzidos resultantes da atividade em questão.
Neste separador é solicitada ao requerente informação relativa a:
Identificação dos resíduos produzidos resultantes da atividade em questão, com identificação
das etapas geradoras de resíduos;
Informação sobre o armazenamento temporário destes resíduos, nomeadamente, as
características dos locais de armazenamento temporário e condições de acondicionamento.
Tal como referido anteriormente, o requerente deve preencher a informação aplicável sob pena de
que o seu não preenchimento pode exigir um pedido de informação adicional se a mesma for relevante
para a decisão do regime específico em causa.
4.3.2.7.Efluentes Pecuários
Este separador solicita ao requerente informação necessária aos vários regimes de ambiente relativa
aos subprodutos de origem animal e efluentes pecuários produzidos na instalação, quando aplicável.
Neste separador é solicitada ao requerente informação relativa a:
Identificação dos subprodutos de origem animal e efluentes pecuários produzidos na
instalação, com identificação das respetivas etapas geradoras;
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Informação sobre o armazenamento temporário destes subprodutos animais e efluentes
pecuários produzidos na instalação, bem como o destino preconizado aos mesmos.
Tal como referido anteriormente, o requerente deve preencher a informação aplicável sob pena de
que o seu não preenchimento pode exigir um pedido de informação adicional se a mesma for relevante
para a decisão do regime específico em causa.
4.3.2.8.Ruído
Neste separador é solicitado ao requerente informação necessária aos vários regimes de ambiente
relativa ao descritor ruído, nomeadamente em termos de:
Identificação das etapas de processo/equipamentos geradores de ruído e vibrações e
respetivo regime de emissão;
Caracterização qualitativa do ruído gerado e, se aplicável nos termos do Regulamento Geral
do Ruído (Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de janeiro).
Tal como referido anteriormente, o requerente deve preencher a informação aplicável sob pena de
que o seu não preenchimento pode exigir um pedido de informação adicional se a mesma for relevante
para a decisão do regime específico em causa.
4.3.2.9.Peças Desenhadas
Atendendo às especificidades de cada um dos regimes jurídicos abrangido pelo Regime LUA, existem
determinadas peças desenhadas relevantes para cada um dos pedidos de licenciamento no domínio
do ambiente, as quais se encontram listadas nas portarias específicas. Assim, este separador permite
ao requerente disponibilizar todas as peças desenhadas relevantes e obrigatórias para cada pedido de
licenciamento.
Importa realçar que para além das peças identificadas, é dada ao requerente a possibilidade de anexar
outras peças desenhadas que considere importantes para o pedido efetuado.
4.3.2.10.Ficheiros
Os separadores que compreendem o módulo comum apresentam a possibilidade de anexar ficheiros
complementares à informação solicitada. Assim, sempre que tal opção seja ativada, nos vários
separadores, a informação surge no separador ‘Ficheiros’ devendo o requerente anexar a informação
identificada, sob pena de não ser possível efetuar a submissão do pedido se tiver sido identificada esta
necessidade de não tiver sido anexado o respetivo ficheiro.
O nome de cada ficheiro a anexar deve ser claro e identificativo do seu conteúdo, sendo que ficheiros
sem conteúdo não serão aceites.
4.3.3.Módulos Específicos
Esta componente do formulário é dinâmica em função do resultado do simulador, ou seja, para cada
pedido de licenciamento no âmbito do regime LUA, o formulário específico é disponibilizado ao
requerente em função do resultado da simulação.
MÓDULO LUA NA PLATAFORMA SILIAMB | 35
4.3.3.1.Regime de Avaliação de Impacte Ambiental
Sempre que o resultado do simulador indicar que a instalação / estabelecimento / projeto se encontra
abrangido pelo RJAIA, o formulário a preencher compreende, para além dos separadores do ‘Módulos
Comuns’, o separador específico ‘AIA’, que contém toda a informação relevante para este regime.
Assim, e atendendo à fase do projeto em questão (Estudo Prévio/Anteprojeto; Projeto de Execução ou
RECAPE), o requerente deve apresentar todos os documentos relevantes relativos ao pedido na forma
de anexos, nomeadamente, Estudo de Impacte Ambiental (EIA), Resumo Não Técnico, Relatório
Síntese do EIA (exceto descrição do projeto) e documento relativo à avaliação dos impactes
transfronteiriços, quando aplicável.
http://www.apambiente.pt/index.php?ref=17&subref=146
Caso o pedido em causa esteja abrangido pelo regime de AIA e PAG, a componente do PAG relativa à
Avaliação de Compatibilidade de Localização é parte integrante do Estudo de Avaliação de Impacte
Ambiental.
http://www.apambiente.pt/index.php?ref=17&subref=304
Caso o pedido em causa esteja abrangido pelo regime de AIA e PAG, a componente do PAG relativa à
Avaliação de Compatibilidade de Localização (ACL) é parte integrante do Estudo de Avaliação de
Impacte Ambiental.
http://www.apambiente.pt/index.php?ref=17&subref=151
PORTAL APA, I.P. > INSTRUMENTOS > COMÉRCIO EUROPEU DE LICENÇAS DE EMISSÃO (CELE)
http://www.apambiente.pt/index.php?ref=17&subref=295
http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84
O separador específico relativo aos ‘Aterros’ solicita a informação específica relativa a este regime de
licenciamento e que não consta no ‘Módulos Comuns’, nomeadamente:
Documentação comprovativa dos requisitos exigidos no n.º 1 do artigo 13.º do Decreto-Lei
nº183/2009, de 10 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 84/2011, de 20 de junho;
Apresentação de projeto de execução e de exploração do aterro.
http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84
http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84
http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84
Tendo em consideração as características das decisões em causa, se o pedido efetuado exigir a emissão
de duas decisões relativas a captações, são apresentadas duas ligações ao sub-requerimento relativo
à captação.
Para efeitos deste módulo específico, após o preenchimento e submissão do deste sub-requerimento,
o requerente deverá retornar o formulário LUA, para dar continuidade ao mesmo e proceder à
respetiva submissão.
Para retornar ao Formulário LUA, o requerente deverá aceder a “Licenciamento Único > Processos”,
selecionar o processo e carregar em <Continuar Preenchimento>.
http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=7
PORTAL APA, I.P. > INSTRUMENTOS > LICENCIAMENTO DAS UTILIZAÇÕES DE RECURSOS HÍDRICOS
http://www.apambiente.pt/index.php?ref=17&subref=826
PORTAL APA, I.P. > POLÍTICAS > AR > EMISSÕES ATMOSFÉRICAS > COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS
http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=82&sub2ref=314&sub3ref=322
4.3.1.Ajudas
No formulário LUA existem ajudas de preenchimento que surgem ao começar a preencher alguns
campos (Figura 27).
É possível interromper, a todo o momento, o preenchimento do formulário LUA. Para isto, basta gravar
os dados preenchidos e fechar a janela. Para retomar o preenchimento, aceda ao menu
“Licenciamento Único > Processos”, selecione o processo e carregue em <Continuar Preenchimento>
(Figura 30).
4.3.4.Processos LUA
O submenu ‘Processos’ do módulo LUA permite ao requerente acompanhar e consultar todo o
processo de licenciamento. Assim, neste separador o requerente poderá conhecer o estado do
processo, bem como a data associada ao mesmo. O processo pode assumir os estados seguintes,
consoante a fase em que se encontra:
Em análise;
Em Preenchimento;
Aguarda Pagamento;
Submetido Pago;
Os processos de licenciamento com estado “Em preenchimento” poderão ser apagados pelo
requerente. Para isto, basta carregar em <Apagar Processo> (Figura 30).
Após a submissão do processo o requerente poderá:
Consultar o estado dos processos, bem como a data associada ao mesmo;
Descarregar um resumo da simulação que deu origem ao processo;
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Consultar o resumo do processo na íntegra após submissão do mesmo, inclusivamente os
anexos associados;
Descarregar um comprovativo de submissão do formulário completo, com o detalhe de todo
o conteúdo submetido, e indicação dos nomes dos ficheiros associados;
Aceder ao documento único de cobrança (DUC), em formato PDF, para pagamento das taxas
inerentes ao processo;
Aceder a um recibo, comprovativo do pagamento das taxas inerentes ao processo, em formato
PDF;
Carregar elementos adicionais solicitados pela(s) entidade(s) responsáveis pelos vários
regimes especifico (s) (Entidade Licenciadora no Domínio do Ambiente – ELDA) para
aperfeiçoamento do formulário;
Consultar o parecer da(s) ELDA(s);
Obter o TUA.
Figura 31 – Ecrã que mostra o botão “Adicionar Elementos” que permitirá ao requerente responder ao pedido de
elementos.
Para finalizar a resposta ao pedido de elementos adicionais, o requerente deve confirmar a resposta
(Figura 32). O processo volta ao estado “Em análise” e o prazo de análise é retomado.
4.5.Proposta de Decisão
A proposta de decisão é despoletada pela Administração que irá indicar se a mesma é complementada
por Audiência de Interessados e ou vistoria.
4.5.1.Audiência de Interessados
Para aceder à proposta de decisão com audiência de interessados, o requerente acede ao menu
“Licenciamento Único > Processos” e entra no processo para consultar a decisão proposta (Figura 33).
O processo para qual o requerente foi notificado irá ter o estado “Proposta de Decisão”. O estado do
processo irá ser alterado para “Audiência de Interessados” assim que o requerente tomar
conhecimento da proposta de decisão.
Após aceder ao detalhe do processo para consulta de decisão, é disponibilizada ao requerente uma
mensagem, (Figura 34), de confirmação do início do procedimento de audiência de interessados.
4.5.1.3.Enviar Alegações
Se o requerente não concordar com as condições propostas, deve selecionar a opção de ‘Enviar
Alegações’ (Figura 35.C) e no ecrã de “Submeter Alegações” (Figura 37) deve preencher o campo
“Alegações”. Poderá também adicionar documentos embora o campo não seja obrigatório.
4.5.2.Vistoria
A vistoria é uma funcionalidade que também é despoletada pela Administração antes da emissão do
Título Único Ambiental (TUA). Quando a funcionalidade é despoletada significa que o TUA terá de ser
complementado com condições de licenciamento que advêm de uma vistoria ao estabelecimento.
A funcionalidade de vistoria, nesta data, apenas está disponível para os regimes relativos a resíduos,
nomeadamente:
OGR-RGGR-Regime Simplificado: para o Regime Simplificado, o requerente terá de indicar
observações, bem como adicionar documentos que comprovem obrigações prévias à
construção a serem apresentadas aquando do pedido de vistoria. Neste regime não há lugar à
análise do requerimento de vistoria, sendo emitido DUC para pagamento da taxa;
OGR-RGGR-Regime Geral: para o Regime Geral, o requerente terá de indicar a data de início
de operação, bem como adicionar documentos que comprovem obrigações prévias à
construção a serem apresentadas aquando do pedido de vistoria;
OGR-Aterros: para os Aterros, o requerente também terá de indicar a data de início de
operação, bem como adicionar documentos que comprovem obrigações prévias à construção
a serem apresentadas no pedido de vistoria;
OGR-Incineração: para o regime de Incineração o requerente terá de adicionar documentos
ao pedido de vistoria relativos ao seguro de responsabilidade civil, termo de responsabilidade
do técnico do projeto onde é declarado que a instalação está concluída e preparada para
operar de acordo com o projeto aprovado e indicar as modificações (sem enquadramento na
figura de alteração prevista no art.º 66 do REI) efetuadas ao projeto alterado.
4.5.2.2.Processo de Vistoria
Após solicitar vistoria, o sistema irá criar um processo de vistoria acessível para o requerente em
FrontOffice através do menu “Licenciamento Único> Processos” com um código do tipo
“VPAAAAMMDD######”. Ao entrar num processo de vistoria é possível verificar que o mesmo está
associado a um processo de licenciamento “PLAAAAMMDD######”, permitindo a visualização da
informação associada ao processo (Figura 40).
Após boa cobrança do DUC, é apresentado ao requerente o recibo no processo de vistoria criado
(Figura 42), cabendo à Administração proceder à marcação da vistoria e notificar o requerente de tal.
A informação do DUC e respetivo recibo passam a fazer parte da secção “Histórico” do processo.
Figura 43 – Detalhe de um processo de vistoria com vistoria realizada e com auto de vistoria disponível.
Após a introdução do auto de vistoria, e se o mesmo não for conforme, o requerente terá de solicitar
nova vistoria (ver capítulo 4.5.2.1). Se o auto for conforme a Administração terá de propor uma decisão
que será comunicada ao requerente e a mesma será averbada no TUA.
Para utilizar os filtros, o utilizador depois de preencher os campos correspondentes aos filtros que
pretende utilizar, carrega no botão <filtrar>. Caso pretenda limpar os filtros, o utilizador deve de
carregar no botão <limpar filtros>.
Ao entrar no detalhe de um TUA, é visível a seguinte informação relativa ao TUA:
Código do TUA;
Nome do estabelecimento;
Data de Emissão do TUA;
Decisões por regime aplicável.
4.6.2.Acesso ao TUA
O utilizador de FrontOffice poderá consultar as condições de licenciamento de um determinado
processo por duas maneiras:
Através da funcionalidade de “validação de documentos” (Figura 46.B) no ecrã de entrada do
SILiAmb (Figura 46.A), ou através da leitura de um código “QR” (Figura 47) no caso de já existir
TUA emitido.
Figura 46 – Ecrã de validação de documentos (B) após ‘Consultar documentos’ na entrada do SILiAmb (A).
4.6.3.Condições de Licenciamento
O TUA visa a plena integração dos atos de licenciamento emitidos para um determinado pedido,
compreendendo apenas as condições de licenciamento, que o requerente deve cumprir, estabelecidas
por descritor pertencente a uma fase.
O TUA apresenta assim, em cada momento, todas as condições (integradas) que o titular do mesmo
deve cumprir, para dar cumprimento aos regimes de licenciamento aplicáveis e solicitados.
Considerando o disposto no artigo 17.º do DL LUA, o TUA vale para todos os efeitos legais enquanto
prova dos atos administrativos nele, inscritos ou averbados, sendo que estes produzem efeitos
automaticamente e são objeto de impugnação própria, nos termos gerais.
Neste sentido, o sistema foi concebido de forma a ser possível extrair o TUA:
Completo – condições de licenciamento em vigor numa determinada data, ou a totalidade das
condições de licenciamento estabelecidas num determinado procedimento;
Parcial – as condições de licenciamento em vigor estabelecidas por um determinado regime,
ou condições de licenciamento estabelecidas por regime num determinado procedimento.
No ecrã apresentado na Figura 48 é possível filtrar as condições por regime (só serão visíveis as
condições referentes ao regime selecionado), exportar o Título Único Ambiental (se um regime estiver
selecionado no filtro, serão extraídas as condições aplicáveis ao regime selecionado, através do botão
‘Exportar TUA’), e consultar as respetivas condições. Se o filtro estiver ativo, o TUA exportado
apresentará na capa o regime selecionado no filtro (Figura 49).
Para mais informações sobre o Título Único Ambiental, por favor entre em contacto com a APA, I.P.
através do e-mail lua@apambiente.pt ou através de contacto telefónico – (+351) 214 728 200.
4.7.1.Enquadramento Geral
O LUA articula-se com os diversos regimes de licenciamento ou controlo prévio aplicáveis aos
estabelecimentos ou atividades económicas, designadamente, com o Sistema da Indústria
Responsável (SIR), com o Regime de Exercício das Atividades Pecuárias (REAP) e com o Regulamento
de Licenças para Instalações Elétricas (RLIE). Assim, e nos termos previstos no DL 75/2015, de 11 de
maio, os procedimentos de licenciamento no âmbito destes regimes devem ser sempre iniciados junto
das respetivas entidades coordenadoras do licenciamento da atividade económica.
Quando exista plataforma eletrónica para o licenciamento da atividade económica, os pedidos devem
ser apresentados por esta via, sendo garantida a interoperabilidade entre a respetiva plataforma e o
módulo LUA no SILiAmb.
Nos casos em que não exista plataforma eletrónica, os pedidos de licenciamento devem ser efetuados
diretamente no SILiAmb, tendo em consideração o previsto na respetiva legislação do exercício da
atividade económica e ou procedimentos específicos definidos para o efeito.
INFORMAÇÕES
Para mais informações ou dúvidas relativas ao Licenciamento Único de Ambiente, utilize o endereço
de correio eletrónico lua@apambiente.pt. Para questões técnicas relacionadas com a plataforma
SILiAmb, consulte o site de apoio ou envie uma mensagem para geral@apambiente.pt.
PORTAL APA, I.P. > INSTRUMENTOS > LICENCIAMENTO ÚNICO DE AMBIENTE - LUA
- Legislação aplicável
- Entidades intervenientes
- Título Único Ambiental
- Taxa Ambiental Única
- Módulo LUA na plataforma SILiAmb
Área sensível – Para efeitos de aplicação do Decreto-Lei n.º 151-B/2013 relativo ao regime de
Avaliação de Impactes Ambientais (AIA), entende-se por Áreas Sensíveis as áreas protegidas,
classificadas ao abrigo do DL 142/2005, de 24 de julho; os sítios da Rede Natura 2000, zonas especiais
de conservação e zonas de proteção especial, classificadas nos termos do DL140/99, de 24 de abril, no
âmbito das diretivas 79/409/CEEE, do conselho, de 2 de abril de 1979, relativa à conservação das aves
selvagens e 92/43/CEE, do conselho, de 21 de maio, de 1992, relativa à preservação dos habitats
naturais e da fauna e da flora selvagens; as zonas de proteção de bem imóveis classificados ou em vias
de classificação, definidas nos termos da lei nº107/2001, de 8 de setembro.
Potência térmica nominal – Deve ser encarado como o somatório das potências térmicas nominais de
entrada de cada instalação de combustão, existente no estabelecimento. Por sua vez, a potência
térmica nominal de entrada, é a quantidade máxima de combustível que pode ser queimada, de
acordo com as especificações do fabricante e com as melhores condições de utilização do
equipamento.
Capacidade instalada – A capacidade definida nos termos da alínea g) do artigo 3º do Decreto-Lei nº
127/2013, de 30/8 (REI).
Química integrada – Refere-se às instalações químicas integradas, tipificadas no ponto 6. do Anexo I
do Regime de Avaliação de Impacte Ambiental. São as instalações para o fabrico de substâncias à escala
industrial mediante a utilização de processos químicos de conversão, em que coexistam várias
unidades funcionalmente ligadas entre si e que se destinam à produção de produtos químicos de base
(orgânicos ou inorgânicos), adubos (simples ou compostos) à base de fósforo, azoto ou potássio,
produtos fitofarmacêuticos (de base ou biocidas, ou que utilizem processos químicos ou biológicos) ou
explosivos.
Biomassa – Entende-se por biomassa, nos termos da alínea f) do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º
127/2013, de 30 de agosto, os produtos que consistem, na totalidade ou em parte, numa matéria
vegetal proveniente da agricultura ou da silvicultura que pode ser utilizada como combustível para
efeitos de recuperação do seu teor energético, bem como os seguintes resíduos quando utilizados
como combustível:
ii) Resíduos vegetais da indústria de transformação de produtos alimentares, se o calor gerado for
recuperado;
iii) Resíduos vegetais fibrosos da indústria de pasta virgem e de produção de papel, se forem
coincinerados no local de produção e se o calor gerado for recuperado;
v) Resíduos de madeira, com exceção dos que possam conter compostos orgânicos halogenados ou
metais pesados resultantes de tratamento com conservantes ou revestimento, incluindo, em especial,
resíduos de madeira deste tipo provenientes de obras de construção e demolição.
Capacidade de armazenagem instantânea – A quantidade máxima de resíduos que a instalação
consegue armazenar em condições tecnicamente adequadas.
Resíduo – Qualquer substância ou objeto de que o detentor se desfaz ou tem intenção ou a obrigação
de se desfazer, de acordo com a alínea ee) do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho.
Resíduo Perigoso – São resíduos perigosos aqueles que apresentam uma ou mais características de
perigosidade constantes no anexo III ao DL 178/2006, de 5/9, alterado pelo DL 173/2008, de 26/8, pela
Lei nº 654-A/2008, de 31/12, e pelos DL183/2009 de 10/8 e DL73/2001 de 17/6.
Bio resíduos – Nos termos da alínea d) do DL n.º 73/2011, de 17 de junho, os bio resíduos são os
resíduos biodegradáveis de espaços verdes, nomeadamente os de jardins, parques, campos
desportivos, bem como os resíduos biodegradáveis alimentares e de cozinha das habitações, das
unidades de fornecimento de refeições e de retalho e os resíduos similares das unidades de
transformação de alimentos.
Instalações de Resíduos da categoria A – Devem ser entendidas como instalações de resíduos que
preencham os critérios previstos no anexo II do Decreto-Lei n.º 10/2010, de 4 de fevereiro.
Assim, uma instalação de resíduos é classificada na categoria A se estiver compreendida em alguma
das seguintes situações:
i) Uma avaria ou mau funcionamento, tal como o desmoronamento de uma escombreira ou o
rebentamento de uma barragem, possam provocar um acidente grave com base numa avaliação de
riscos que atenda a fatores como a dimensão atual ou futura, a localização e o impacto ambiental da
instalação de resíduos ou;
ii) Contiver, acima de um certo limiar, resíduos classificados como perigosos, nos termos do Decreto –
Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro ou;
iii) Contiver, acima de um certo limiar, substâncias ou preparações classificadas como perigosas nos
termos do Decreto -Lei n.º 209/99, de 11 de Junho, e do Decreto -Lei n.º 82/2003, de 23 de Abril.
Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR) – Os combustíveis preparados a partir de resíduos não
perigosos, de acordo com a Norma Portuguesa (NP) 4486:2008, cuja utilização visa a recuperação da
energia em unidades de incineração ou de coincineração reguladas pela legislação ambiental.
Aterro – De acordo com a alínea c) do artigo 4º do Decreto-Lei n.º 183/2009 de 10 de agosto, alterado
pelos Decretos – Leis n.ºs 84/2011, de 20 de junho, e 88/2013, de 9 de julho, são instalações destinadas
à eliminação de resíduos através da sua deposição acima ou abaixo da superfície natural, incluindo:
i) As instalações de eliminação internas, considerando-se como tal os aterros onde o produtor de
resíduos efetua a sua própria eliminação de resíduos no local de produção;
Nota 7 — As substâncias perigosas que sejam incluídas na categoria de toxicidade aguda, categoria 3,
exposição por via oral (H 301), são abrangidas pela categoria H2 Toxicidade aguda nos casos em que
nem a classificação de toxicidade aguda por inalação, nem a classificação de toxicidade aguda por via
cutânea podem ser estabelecidas, por exemplo em razão da inexistência de dados conclusivos de
toxicidade por inalação e por via cutânea.
Nota 8 — A classe de perigo «explosivos» compreende os artigos explosivos [ver o anexo I, secção 2.1,
do Regulamento (CE) n.º 1272/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de
2008. Se a quantidade de substância ou mistura explosiva contida no artigo for conhecida, deve ser
tida em conta para os fins do presente Decreto-Lei. Se não for conhecida, o artigo, na sua totalidade,
é considerado explosivo, para os fins do presente Decreto-Lei.
Nota 10 — Se os explosivos da divisão 1.4 não forem embalados ou forem reembalados, ser-lhes-á
atribuída a categoria P1a, exceto se se comprovar que o perigo continua a corresponder à divisão 1.4,
em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1272/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
16 de dezembro de 2008.
Nota 11.1 — Os aerossóis inflamáveis são classificados em conformidade com o Decreto -Lei n.º
61/2010, de 9 de junho, alterado pelo Decreto – Lei n.º 62/2014, de 24 de abril. Os aerossóis
classificados de «extremamente inflamáveis» e «inflamáveis» no Decreto -Lei n.º 61/2010, de 9 de
junho, na sua atual redação, correspondem aos aerossóis inflamáveis das categorias 1 e 2,
respetivamente, do Regulamento (CE) n.º 1272/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16
de dezembro de 2008.
Nota 11.2 — Para a utilização desta entrada, deve comprovar -se que a embalagem aerossol não
contém gases inflamáveis das categorias 1 ou 2, nem líquidos inflamáveis da categoria 1.
Nota 13 - Nitrato de amónio (5 000/10 000): adubos capazes de decomposição espontânea. Aplicável
a adubos compostos/compósitos à base de nitrato de amónio (adubos compostos/compósitos que
contenham nitrato de amónio juntamente com fosfatos e/ou potassa) capaz de decomposição
espontânea em conformidade com o ensaio de caleira da ONU (ver Recomendações das Nações Unidas
sobre o Transporte de Mercadorias Perigosas: Manual de Ensaios e Critérios, parte III, subsecção 38.2),
e cujo teor de azoto resultante do nitrato de amónio seja:
a) Compreendido entre 15,75 % ([2]) e 24,5 % ([3]) em massa e que não tenha mais de 0,4 % da
totalidade das matérias combustíveis/orgânicas ou que preencha os requisitos do anexo III-2 do
Regulamento (CE) n.º 2003/2003, de 13 de outubro de 2003, relativo aos adubos;
b) Não exceda 15,75 % em massa e sem restrições de matérias combustíveis.
[2] Um teor de azoto de 15,75 % resultante do nitrato de amónio corresponde a um teor de nitrato de
amónio de 45 %.
[3] Um teor de azoto de 24,5 % resultante do nitrato de amónio corresponde a um teor de nitrato de
amónio de 70 %.
Nota 15 - Nitrato de amónio (350/2 500): pureza técnica. Aplicável a nitrato de amónio e a misturas de
nitrato de amónio cujo teor ponderal de azoto resultante do nitrato de amónio seja:
a) Compreendido entre 24,5 % e 28 % em massa, e cujo teor de substâncias combustíveis não exceda
0,4 %;
b) Superior a 28 % em massa, e cujo teor de substâncias combustíveis não exceda 0,2 %.
Também aplicável a soluções aquosas de nitrato de amónio cuja concentração de nitrato de amónio
exceda 80 % em massa.
Nota 16 - Nitrato de amónio (10/50): matérias sem especificações (off specs) e adubos que não
cumpram o ensaio de detonação aplicável:
a) Às matérias rejeitadas durante o processo de fabrico, ao nitrato de amónio e misturas de nitrato de
amónio, aos adubos simples à base de nitrato de amónio, aos adubos compostos/compósitos à base
de nitrato de amónio a que se referem as notas 14 e 15, que são ou foram devolvidas ao fabricante
por um utilizador final, a um estabelecimento de armazenagem temporária ou de reprocessamento,
para serem sujeitos a um novo processamento, reciclagem ou tratamento para utilização segura por
terem deixado de cumprir as especificações das notas 14 e 15;
b) Aos fertilizantes referidos na alínea a) da nota 13 e na nota 14 do presente anexo que não cumpram
as exigências do anexo III-2 do Regulamento (CE) n.º 2003/2003, de 13 de outubro de 2013.
Nota 21 - Nos casos em que esta substância perigosa for incluída na categoria P5a «Líquidos
inflamáveis», ou P5b «Líquidos inflamáveis», aplicam -se as quantidades -limiar mais baixas para os
efeitos do decreto – Lei 150/2015, de 5 de agosto.
FASE/SECÇÃO CONTEÚDO
Identificação do Requerente
Identificação do pedido/projeto/estabelecimento
Morada do Requerente
Código da classificação da atividade económica
Informação sobre o TUA:
Eficácia, em função do Titulo de Exploração a emitir pela respetiva
Informação Geral entidade coordenadora do exercício da atividade económica;
Não eficaz, por exemplo a aprovação do projeto, decisão de PCIP
antes da emissão do respetivo título de exploração;
Eficaz, configura decisão da entidade coordenadora do exercício da
atividade económica ou todas as decisões após a emissão do
respetivo título de exploração emitido pela entidade coordenadora
do exercício da atividade económica.
Georreferenciação
Localização Confrontações
Área
Condições específicas de outras Condicionantes decorrentes de entidades consultadas (ACT, ARS, etc),
entidades se aplicável
Condições prévias ao
Condicionantes e medidas estabelecidas em pedidos de AIA-EP a
desenvolvimento do projeto de
cumprir na elaboração do projeto de execução e respetivo RECAPE
execução