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CARACTERISTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DOS PACIENTES ATENDIDOS NUMA


CLÍNICA-ESCOLA DE MANAUS E A INTERFACE COM TRANSTORNOS MENTAIS

Nara da Silva Cardona


Júlio César Pinto de Souza

O presente estudo objetivou delinear o perfil sóciodemográfico da clientela de uma clínica-


escola de Psicologia e a interface com os transtornos mentais. Foram avaliados 234
prontuários de pacientes atendidos individualmente entre janeiro de 2015 e janeiro de 2017,
com idade igual ou maior que quatro anos. Os resultados mostraram que: a) a maioria dos
pacientes foram mulheres, entre as crianças predominam as do gênero masculino; b) as
queixas principais foram de sintomas depressivos e ansiedade, mas também foram
verificadas variações conforme faixa etária e gênero; o estudo revelou que o perfil clínico e
sóciodemográfico da clientela atendida neste serviço são compatíveis com os de outras
clínicas-escola, em outros estados do Brasil. Inconsistências nos registros foram
responsáveis pelas diversas limitações metodológicas do estudo. Os resultados da pesquisa
orientarão a adoção de diversas medidas para melhorar a qualidade dos apontamentos e
subsidiar estudos futuros. Esta pesquisa teve uma abordagem quantitativa, caráter
descritivo e de campo, visando obter dados nos prontuários clínicos e nas fichas de triagem
dos pacientes. Pela análise dos dados, foram confirmados os objetivos da pesquisa, onde
se verificou que há relação na incidência dos Transtornos de Humor e Transtornos de
Ansiedade com as características sóciodemográficas desta clientela. Constatada a relação,
alerta para a necessidade de Políticas Públicas voltadas para melhorar a condição de vida
dos indivíduos nas zonas em Manaus, onde a incidência foi maior.

Palavras chave: Características sóciodemográficas; Transtorno mental; Clínica-


escola.

ABSTRACT

The present study aimed to outline the sociodemographic profile of the clientele of the
psychology school-clinic of a private university in Manaus and the interface with mental
disorders. A total of 234 records of patients attended individually between January 2015 and
January 2017, with an age equal to or greater than four years, were evaluated. The results
showed that: a) the majority of the patients were women, among the children predominate
those of the masculine gender; B) the main complaints were of depressive symptoms and
anxiety, but also variations were verified according to age and gender; The study revealed
that the clinical and sociodemographic profile of the clientele served in this service is
compatible with that of other school clinics in other Brazilian states. Inconsistencies in the
records were responsible for the various methodological limitations of the study. The results
of the research will guide the adoption of several measures to improve the quality of the
notes and subsidize future studies. This research had a quantitative approach, descriptive
character and field, aiming to obtain data in the clinical records and in the charts of the
patients' screening. Based on the analysis of the data, the objectives of the research were
confirmed, where it was verified that there is a relation in the incidence of Mood Disorders
and Anxiety Disorders with the sociodemographic characteristics of this clientele. Once the
relationship was established, it was alerted to the need for Public Policies aimed at improving
the living conditions of individuals in the districts of Manaus, where the incidence was higher

KEYWORDS: Socio-demographic characteristics, Mental disorder, School-based


clinic.
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1. INTRODUÇÃO
Na última década tem sido cada vez mais evidenciada a preocupação dos
serviços de saúde mental, principalmente, os ligados às clínicas-escola e instituições
de ensino, na busca da caracterização de sua clientela, visando direcionar suas
modalidades de atendimento.

As clínicas-escola são serviços de atendimento que funcionam nas


instituições de ensino superior, entre eles os cursos de psicologia. São “locais
destinados ao atendimento à saúde pública e cujos objetivos primordiais são
voltados às questões de ensino-aprendizagem e de pesquisa” (YOSHIDA, 2005, p.
34).
Segundo o autor Santos et al. (2004), os serviços prestados pelas
clínicas-escola de Psicologia têm como objetivo fundamental a aprendizagem clínica
dos estudantes de Psicologia. Além do aspecto acadêmico, as clínicas-escola
também desempenham um importante papel social, uma vez que oferecem à
comunidade em geral, e principalmente as de baixo poder aquisitivo, a possibilidade
de acesso a um atendimento psicológico gratuito ou de baixo custo, realizado sob a
supervisão de profissionais qualificados.

A clínica-escola oferece atendimento gratuito para a comunidade,


constituindo-se em um local onde o estudante ou o profissional em formação, recebe
treinamento e orientação na forma de supervisões dos atendimentos clínicos, com o
objetivo de capacitá-lo para a prática e a reflexão do exercício profissional. Procura
atender de forma mais eficaz possível à comunidade que a procura, e, ao mesmo
tempo, capacita o aluno de forma ética, técnica e conceitual. Nesse sentido,
conhecer as características da população que busca uma clínica-escola constitui-se
em um ponto de partida para o conhecimento e avaliação de sua eficácia e de suas
necessidades, aspectos estes referidos em diversos estudos.

Segundo Campezatto e Nunes (2007) a falta de registros adequados das


instituições de atendimento clínico em Psicologia é o obstáculo em realizar
pesquisas mediante a falta de dados; são esses entraves que demonstram o quanto
realizar pesquisas em instituições de atendimento psicológico e clínico não é
comum. A falta da pesquisa pode comprometer a formação do aluno, por não obter
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respostas da qualidade dos atendimentos e não estimular a relevância profissional


com o papel do psicólogo clínico.

A partir da compreensão da relação existente entre a influência das


características sociodemográficas e a interconexão com as mais frequentes queixas
apresentadas como: queixas somáticas, comportamento agressivo, ansiedade,
insegurança, dificuldades com perdas, depressão e tristeza, levantou-se o objetivo
geral da pesquisa que foi investigar o perfil sociodemográfico e as queixas de maior
incidência na população que procurou o atendimento psicológico e em que bairros
incidiram com maior assiduidade.

Os objetivos foram Investigados e o perfil sociodemográfico e


epidemiológico dos pacientes de uma clínica-escola de psicologia da cidade de
Manaus foram obtidos através dos dados nos cadastros dos pacientes, no período
de Janeiro de 2015 a Janeiro de 2017, o perfil sociodemográfico dos pacientes da
clínica escola e o levantamento epidemiológico em saúde mental dos pacientes
foram verificados pela incidência das características sociodemográficas nos
sintomas de ansiedade, fobia e sintomas somáticos desta clientela.
Os resultados desta pesquisa são relevantes para a sociedade, visto que
a clínica-escola oferece atendimentos gratuitos à comunidade. Entende-se ainda
que com a melhoria e personalização da clínica-escola, a partir do perfil de seu
paciente, o atendimento oferecido será aperfeiçoado, entregando um serviço de
qualidade e competência para as pessoas que o procurar. Nesse sentido, conhecer
as características da população que busca uma clínica-escola constitui-se um ponto
de partida para ampliação do conhecimento e avaliação de sua eficácia e de suas
necessidades, aspectos estes referidos em diversos estudos.

MÉTODO

Esta pesquisa teve uma abordagem quantitativa, caráter descritivo e de


campo. Optou-se pela pesquisa quantitativa, visto que a proposta do trabalho era
apresentar dados numéricos a respeito dos atendimentos na clínica-escola. Para
Ciribelli (2003, p. 57) na pesquisa quantitativa o importante é a coleta e análise
quanlitativa dos dados, pois através disso serão obtidos os resultados
automaticamente. Trata-se de uma pesquisa que enfoca a dimensão mensurável
dos fenômenos investigados no intuito de se traduzir em números as informações.
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Neste trabalho utilizou-se da pesquisa descritiva, visto a necessidade de


descrever as características da população juntamente com o estabelecimento de
relações entre as variáveis (Gil, 2002). Para obtenção dos dados fez-se necessária a
ida dessa pesquisadora ao local para acessar os dados dos pacientes cadastrados,
por isso a pesquisa de campo.

Para a realização deste trabalho e obtenção dos dados foi utilizada a


pesquisa documental. A coleta de dados compreendeu os registros dos
atendimentos individuais realizados na clínica-escola, no período de janeiro de 2015
a janeiro de 2017. Os dados levantados (número de atendimentos, bairros por zona,
gênero, faixa etária, renda, escolaridade e queixas.), foram coletados através de
consulta direta aos prontuários de cada paciente.

O acesso aos prontuários foi autorizado pela coordenadora da clínica-escola


a qual assinou uma carta de aceite para a pesquisa. Os atendimentos, com elevado
grau de respeitabilidade atingiram o montante de 117 atendimentos/ ano.

Os dados obtidos na pesquisa de campo foram analisados por meio da


estratégia estatístico-descritiva a qual é definida por Gil (2006, p. 78) como sendo
“[...] a etapa inicial da análise utilizada para descrever e resumir os dados”. sendo os
dados tabulados e representados por meio de gráficos que foram descritos,
analisados e discutidos a partir da literatura.

A população da pesquisa foi constituída pelos cadastros de pacientes da


clínica-escola atendidos entre janeiro de 2015 e janeiro de 2016 que possuíam mais
de 04 anos de idade. A amostragem foi censitária a fim de se obter resultados com
maior fidedignidade e maior validade possível. Deve-se ressaltar que, por se tratar
de uma pesquisa documental, não houve qualquer contato ou necessidade de se
entrevistar qualquer paciente ou profissional da clínica-escola. Entretanto foram
seguidas as diretrizes impostas pela resolução 466/2012, do Conselho Nacional de
Saúde, principalmente no que tange a confidencialidade dos dados pessoais dos
pacientes
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Gráfico 2 - FAIXA ETÁRIA E GÊNERO

O predomínio do gênero feminino na faixa etária de ( 7 a + 60 anos). Apenas na


faixa de 4-6 anos houve o mesmo numero de amostra. Cayeres et.al. (1999),
também apontaram a relação semelhante quanto ao gênero.
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Gráfico 3- Escolaridade

Predominância de pacientes com fundamental incompleto 27,8 % (65). E os


que não informaram a escolaridade foi 28,2 % (66), do total de 234. Conforme
Campezatto e Nunes (2007) é um dado coerente com a renda familiar dos pacientes,
pois família com uma baixa renda tem menores níveis de escolarização.

Gráfico 4 - Frequência de queixas em crianças e adolescentes

Os sintomas mais frequentes de queixas em crianças e adolescentes numa


frequência de 274 queixas foram: Ansiedade 15% (49), Depressão/tristeza 13,7
% (43).
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Gráfico 5 - Principais queixas em adultos

As principais queixas dos pacientes adultos, 28,3 % (87) pacientes, há


predominância da ansiedade 16% (48), seguida de sintomas depressivos 12% (38).

Gráfico 6 - Renda / Ano

Podemos perceber que 12% (28) recebem um salário mínimo e 13,9% (32)
dos pacientes possuem uma renda entre R$1000 - R$2500. Campezatto e Nunes
(2007) relatam que existem diversas motivações para que ocorra a não
informação de dados 62,8% (147), podendo isso ter ocorrido tanto por uma
dificuldade de registro dos estagiários, como pela impossibilidade dos pacientes
informarem sobre este dado a respeito de sua família.
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Gráfico 7 - Distribuição do gênero por zona

No que se refere à distribuição do gênero, ocorreu predominância do gênero


feminino em todas às zonas de Manaus: zona centro-oeste com (45), oeste (43),
norte (25), centro-sul (17), sul (7) e leste (6).

Gráfico 8 - Principais queixas por zona

No que se refere às principais queixas são os sintomas ansiogênicos e


depressivos que aparecem com primazia em quase todas as zonas de Manaus,
os sintomas depressivos ocorrem na zona centro-oeste (16) e nas zonas norte e
oeste (13), seguidas pela sul (10), zona centro-sul (9) e na zona leste (7),
ocorrendo 68 vezes.

Os sintomas de ansiedade aparecem com predominância nas zonas: centro-


oeste e norte (15) e nas zonas oeste (14), centro sul (11), seguida pelas zonas
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sul e leste (10), ocorrendo 75 vezes. Os sintomas somáticos aparecem assim


distribuídos: há predominância nas zonas, oeste com (5); centro-oeste (3), norte
(3).

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Em 142 indivíduos da pesquisa, prevaleceu o gênero feminino. Também


ocorreu a predominância do gênero feminino em todas às zonas de Manaus o
que pode sugerir segundo o DSM-V (2014, p. 313), em relação à prevalência,
“Pessoas do sexo feminino tendem a relatar mais sintomas somáticos do que as
do sexo masculino e, por conseguinte, é provável que a prevalência do
transtorno de sintomas somáticos seja maior nelas”.

A predominância na Escolaridade de pacientes com fundamental incompleto


27,8 % (65). E os que não informaram a escolaridade foi 28,2 % (66), do total de
234. Conforme Campezatto e Nunes (2007) é um dado coerente com a renda
familiar dos pacientes, pois família com uma baixa renda tem menores níveis de
escolarização. Muitos pacientes dos da amostra não informaram sua renda,
entretanto percebemos que 12% (28) recebem um salário mínimo e 13,9% (32)
dos pacientes possuem uma renda entre R$1000 - R$2500.

Vale lembrar que de acordo com a pesquisa realizada por Ludermir (2002)
verificou-se, a importância da renda familiar relacionada com os Transtornos
Somatoformes (TS), conforme a CID-10, (1993).

Nas principais queixa de crianças e adolescentes foram os sintomas de


ansiedade seguidos de depressão/tristeza e agressividade que prevaleceram. Já
nas principais queixas dos adultos, dominou a ansiedade e sintomas depressivos
e irritabilidade.

Segundo o DSM-V, (2014), os fatores de risco que podem levar ao transtorno


de sintomas somáticos, podem estar ligados à ansiedade ou depressão, e ao
ambiente, onde o transtorno de sintomas somáticos é mais frequente em
indivíduos com poucos anos de instrução e baixo nível socioeconômico e os
aspectos demográficos (sexo feminino, idade mais avançada, menos anos de
instrução, baixo nível socioeconômico, desemprego).
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Os autores, Ludermir (2002) e Campezatto e Nunes (2007), alegam que,


“diferentemente, a renda familiar não é um fator que seja indicativo de TS, mas
as condições de moradia e escolaridade sinalizam a existência de sintomas
patológicos”.

O Transtorno de Sintomas Somáticos é designado às pessoas que sofrem


mentalmente e apresentam sintomas somáticos como irritação, cansaço,
esquecimento, redução da capacidade de concentração, ansiedade e depressão.
No DSM-V, (2014), a categoria de Transtornos Somatoformes é substituída por
Sintomas Somáticos e Transtornos Relacionados de modo a incluir
preocupações etiológicas, de saúde pública, de gênero, cultural e clínico levando
em conta o individuo e a interação com o meio.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante a realização da pesquisa observou-se alguns fatores que foram


limitadores neste estudo. Algumas informações dos prontuários analisados
estavam incompletas, como escolaridade e renda. Outro fator importante foi à
identificação das queixas, muitos prontuários continham mais de uma queixa
descrita como motivo de busca por atendimento, optando-se por padronizar as
queixas de acordo com DSM – V-TR.

Para futuros estudos seria de grande importância à informatização e


padronização dos dados, assim os prontuários dos pacientes constituirão um
banco de dados da clínica-escola, possibilitando sanar a limitação encontrada
durante a coleta de dados da pesquisa.

A pesquisa demonstrou a importância em conhecer o perfil psicológico, as


características sociodemográficas, e a interconexão, com os Transtornos
mentais. Por que o comportamento social, as interações e organizações
humanas, influenciam para o aparecimento de sintomas ansiosos, depressivos e
psicossomáticos, comprometendo a saúde mental dos indivíduos, e se não
tratados, a intensidade dos sintomas e o tempo decorrido, levam a transtornos
mentais.

Constatada essa ameaça, surge um alerta, para a necessidade de Políticas


Públicas voltadas para melhorar a condição de vida dos indivíduos.
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