Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
OBJETIVOS
Discutir acerca da noção de saúde mental
em contextos de extrema violência, Direitos
Humanos e a práxis no campo das políticas
públicas, tendo como foco o olhar para
jovens, familiares e profissionais envolvidos
em programas de proteção às pessoas
ameaçadas de morte.
"Quando o que está em jogo é a
própria vida, obviamente se torna
frívolo falar sobre a qualidade dessa
existência. Primum vivere, deinde
philosophare, antes de filosofar
sobre a vida, é preciso assegurar a
própria vida".
RACIAL E CONTRA A
SOCIAL
JUVENTUDE E
COLONIAL- RACISMO
PRECARIZAÇÃO
CAPITALISTA ESTRUTURAL
DO TRABALHO
FUNDAMENTAÇÃO a) explicitação da dimensão ontológica na/da
PSICOLOGIA
crítica e seus projetos ético-políticos de
QUESTIONANDO A PSICOLOGIA psicologia e sociedade;
E APRESENTANDO CONCEITOS b) análises totalizantes, em vez de
fragmentações da realidade;
c) práxis como critério de verdade, superando
a noção da crítica como algo em si ou mero
1. Psicologia
exercício teórico descolado da realidade;
2. Violência d) emancipação humana como horizonte;
CONTRADIÇÕES E DESCOLONIZAÇÃO
DOS DIREITOS HUMANOS
(Martín-Baró, 2017a)
Se a base da saúde mental de um povo
encontra-se na existência de relações
humanizadoras, de vínculos coletivos nos quais
e pelos quais se afirma a humanidade pessoal
de cada um e não se nega a realidade de
ninguém, então a construção de uma sociedade
nova ou, pelo menos, melhor e mais justa, não é
somente um problema econômico e político; é
também, e por princípio, um problema de saúde
mental. Não se pode separar a saúde mental da
ordem social, isto por causa da própria natureza
do objeto de nosso fazer profissional.
Brum, G. M. D. (2021). De mãos atadas: construindo possibilidades no trabalho com jovens em acolhimento institucional.
Costa, P. H. A. D., & Mendes, K. T. (2020). Colonização, guerra e saúde mental: Fanon, Martín-Baró e as implicações para a
Psicologia brasileira. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 36.
Costa, P. H. A. D., & Mendes, K. T. (2022). Psicologia, 60 anos, e a Crítica da Crítica. Psicologia: Ciência e Profissão, 42.
de Souza Benicio, L. F., Barros, J. P. P., & da Silva, D. B. (2018). Entre sufocamentos e alguns possíveis: violência urbana e
políticas públicas. Revista Polis e Psique, 8(3), 129-156.
Martín-Baró, I. (2017). Guerra e Saúde Mental. In F. Lacerda Jr. (Org.), Crítica e libertação na psicologia: Estudos
psicossociais (pp.251-271). Petrópolis, RJ: Vozes.
Martín-Baró, I. (2017). Um psicólogo social frente à guerra civil em El Salvador. In F. Lacerda Jr. (Org.), Crítica e libertação
na psicologia: Estudos psicossociais (pp.231-351). Petrópolis, RJ: Vozes.
Vitória, P. R. (2015). Por um mundo onde caibam muitos mundos: propostas para um debate em torno da descolonização dos
direitos humanos. Hendu–Revista Latino-Americana de Direitos Humanos, 6(1), 103-123.