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HIDROMETÁLURGIA
Tema: PASSIVIDADE
VIIIo Grupo
Discentes:
Objetivo Geral
Objetivos específicos
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho irá abordar assuntos relacionados a passividade, sendo que durante
muitos anos se tem discutido a natureza deste fenômeno . Houve várias teorias
apresentadas tentando explicar por que um metal, que se dissolve em dadas condições,
repentinamente, por pequenas variações no potencial, passa a ser praticamente inerte.
Muitos metais, que, em dados meios aquosos, se corroem ativamente, quando
sobrepassam um certo valor de potencial, passam a apresentar uma corrente anódica
reduzida, que corresponde a uma corrosão pequena ou desprezível diz-se, então que o
metal está passivo.
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PASSIVIDADE
A partir de dado valor de potencial, conhecido como potencial de Flade, EF, a corrente
passa por um máximo (corrente crítica, Icrit) e depois há uma diminuição apreciável do
valor da densidade de corrente, instalando-se a passividade. A partir daí, por um
intervalo de potenciais maior ou menor, a corrente se mantém praticamente constante,
(corrente passiva, Ipass), o que mostra que ela não está sendo comandada pelo
potencial. Em potenciais mais elevados, em geral acontece um novo aumento de
corrente, que pode ser devido a vários fenômenos: estabelecimento de corrosão
localizada, início de uma nova reação anódica como a liberação de O2 (oxidação da
água), ou a transpassividade propriamente dita que corresponde a transformação de um
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óxido que houvesse se formado sobre o metal durante a passividade e que se transforma
em um íon solúvel ou em outro óxido, por sua vez solúvel.
Houve várias teorias apresentadas tentando explicar por que um metal, que se dissolve
em dadas condições repentinamente, por pequenas variações no potencial, passa a ser
praticamente inerte. Já Faraday havia descrito este fenómeno da passividade do ferro em
ácido nítrico. Assim passividade parece ser o resultado da competição cinética de várias
reações possíveis, principalmente a dissolução do metal e a reação do metal com o meio
formando um composto protetor e, eventualmente também, a adsorção de espécies do
meio sobre a superfície.
A capacidade que muitos metais e ligas têm de se passivarem em vários meios aquosos
é responsável pelo uso extenso dos mesmos. Assim, aços inoxidáveis ligas de alumínio,
de níquel e de titânio têm sua utilização facilitada por causa das características
protetoras dos óxidos que estão praticamente sempre presentes sobre a superfície desses
materiais. Basta ver que os potenciais de equilíbrio destes metais são valores bastante
negativos o que faria esperar que eles se dissolvessem com grande facilidade.
DIAGRAMAS DE POURBAIX.
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Fig 2 : Diagramas de pourbaix. Autor (Desconhecido).
Ou seja, se uma determinada região assinala a presença de um óxido, não se sabe quanto
tempo será necessário para que este óxido se forme. No entanto, são muito úteis para se
ter uma primeira idéia do possível comportamento do metal em dadas condições:
imunidade, corrosão, passividade.
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Domínio do comportamento à corrosão do Fe
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Verificar-se que nas regiões onde o metal é imune à corrosão e que corresponde ás
condições mais redutoras (menores potenciais). Há duas regiões de prevalência de íons
quer sejam ferrosos ou férricos, uma na região de pH baixo e outra, pequena, na região
de pHs muito elevados. Existe ainda a zona intermediária do diagrama onde os óxidos
são estáveis e, dependendo das características desses, se terá uma passividade mais ou
menos importante do metal. É preciso lembrar que este diagrama foi traçado sem prever
a presença de outros elementos que não sejam os provenientes da água e do ferro.
Assim, complexantes, sais diversos e gases da atmosfera como CO2 não foram
considerados, os quais podem modificar bastante o comportamento do metal no meio
aquoso.
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inoxidáveis onde uma quantidade mínima de 12% é suficiente para manter um protetor
adequado para resistir a meios aquosos diversos.
Os aços inoxidáveis possuem um teor suficiente de cromo para poderem ser passivados
com facilidade nos meios comumente encontrados (aquosos com PHs não
extremamenteácidos ou alcalinos.). Formam então um filme protetor que contèm óxido
de cromo embora também possua uma proporção de óxido de ferro. No caso de aços
contendo níquel, este elemento também participa do filme . O pico ativo é tanto maior
quanto menor a quantidade de cromo e também depende da temperatura e do pH como
mostram as figuras. Ni e Mo também influem no tamanho do pico reduzindo-o e
portanto facilitando mais ainda apassivação.
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Fig.6: Apresenta a resistência a corrosão de aços inoxidáveis, com influência de variáveis
como: T, PH, [Cl-]. Autor (Desconhecido).
O cromo bem como as ligas que o contém apresentam um problema em altos potenciais,
pois aí o fio de óxido de cromo se dissolve resultando em íon cromato ou bicromato. A
este fenômeno se chama de transpassividade. Também acontece com outros metais
como o molibdênio, tungstênio, vanádio. Nas curvas acima, esquematicamente é
mostrado que o aumento da temperatura, o decréscimo do pH e o aumento de cloretos
atuam no mesmo sentido: aumentam o pico ativo, aumentam a corrente na zona passiva
e diminuem o potencial a partir de onde ocorre o fim da passividade (ou por
transpassividade ou por ataque localizado como é o caso na presença de cloretos).
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CONCLUSÃO
Findos com o trabalho concluiu-se pode-se mostrar que a passividade só ocorre quando
é termodinamicamente possível a existência de uma ou várias fases óxidas ,a
passividade parece ser o resultado da competição cinética de várias reações possíveis,
principalmente a dissolução do metal e a reação do metal com o meio formando um
composto protetor e, eventualmente, também, a adsorção de espécies do meio sobre a
superfície. Quando a formação do composto protetor se torna cineticamente
preponderante, a superfície se recobre totalmente e, depois disso, a dissolução só pode
se dar através do óxido formado e a capacidade que muitos metais e ligas têm de se
passivarem em vários meios aquosos é responsável pelo uso extenso dos mesmos.
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