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AS POSSIBILIDADES DE INTERVENCÃO DA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL COM A FOBIA SOCIAL - Pedro Leite - 2014 PDF
AS POSSIBILIDADES DE INTERVENCÃO DA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL COM A FOBIA SOCIAL - Pedro Leite - 2014 PDF
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
ARARAQUARA – SP
2014
PEDRO LEITE MACHADO
ARARAQUARA – SP
2014
DECLARAÇÃO
_____________________________________
Assinatura do autor
PEDRO LEITE MACHADO
EX - Exposição;
EV - Exposição em vídeo;
FB - Feedback;
FS – Fobia Social;
HS - Habilidades Sociais;
RC - Reestruturação cognitiva;
RL - Relaxamento;
RV - Realidade Virtual;
PS - Psicoeducação;
TA - Treino de Atenção;
Sumário
INTRODUÇÃO.................................................................................................. 12
1. OBJETIVO.................................................................................................... 14
1.1. Geral...................................................................................................... 14
1.2. Específicos............................................................................................. 14
2. METODOLOGIA........................................................................................... 14
3. RESULTADOS ............................................................................................ 15
4. DISCUSSÃO................................................................................................ 40
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................... 45
REFERÊNCIAS............................................................................................... 46
12
INTRODUÇÃO
1. OBJETIVOS
Diante do interesse pela temática da fobia social, este trabalho tem por
objetivo principal verificar, por meio de revisão bibliográfica, a eficácia da
terapia cognitivo-comportamental em indivíduos com fobia social.
2. METODOLOGIA
3. RESULTADOS
ciclo da fobia social (BECK et al., 1985; LUCOCK & SALKOVSKIS, 1988 apud
LEVITAN et al., 2008).
parentes de primeiro grau, sugerindo que esse transtorno possa ser herdado
geneticamente (STEIN, 1998 apud ITO, 2008).
Outra questão abordada por Bernik (2004), diz espeito às crianças que
sofrem maus tratos e agressões no ambiente escolar. Tais crianças, que desde
cedo vivenciam experiências de rejeição e sofrimento produzidas pelo
relacionamento interpessoal, acabam mais propensas ao surgimento da fobia
social.
Clark & Wells (1995), afirmam além dessa estrutura cognitiva que orienta
o portador de fobia social, existem três fatores inerentes a este indivíduo que
estruturam a dinâmica desse transtorno, que são: a) Critérios próprios e
exagerados de desempenho social (Ex.: “preciso agradar a todos sempre”); b)
Crenças condicionadas sobre a avaliação social (Ex.: “se eu errar, eles irão me
criticar”); c) Crenças não condicionadas sobre si mesmo (Ex.: “sou incapaz, sou
inaceitável, sou anormal ou inferior”) (CLARK & WELLS, 1995 apud KNAPP,
2004).
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De acordo com o modelo cognitivo proposto por Clark & Wells (1995), os
objetivos da TCC na fobia social englobam os diferentes aspectos envolvidos
no surgimento e na sua manutenção. Nesta perspectiva, as metas da TCC para
a fobia social buscam reduzir a ansiedade antecipatória e suas reações
fisiológicas decorrentes, corrigir e reestruturar as cognições de autoavaliação
negativa, reduzir a frequência dos comportamentos de evitação e dos
comportamentos de segurança (CLARK & WELLS, 1995 apud KNAPP, 2004).
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a) Reestruturação Cognitiva
d) Técnicas de relaxamento
A Terapia
Ficou evidente que as técnicas têm seu
Cognitivo
potencial, contudo, no que se refere a
Comportamental ANTUNES,
determinados tipos de transtornos como a fobia
e seus efeitos no J. A. A.;
social generalizada e transtornos de Eixo II,
tratamento dos Silva, R. S.
esse potencial fica reduzido e depende de
transtornos da (2008)
intervenções auxiliares, como o uso dos
Fobia Social
medicamentos.
Generalizada
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4. DISCUSSÃO
ESTUDO RC EX HS RL PS TC TA FB RV EV
PRIULI, R. M. A. (2004) x x
MONTAÑO, P. C. (2005) x x x x
LEAL, B. B. K. et al (2011) x x x x x x
NASCIMENTO, C. M. V. (2013) x x x x
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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2004]. Disponível em: <http://drauziovarella.com.br/crianca-2/fobia-social/>
acesso em 21 abril 2014.
47
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