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1 – INTRODUÇÃO.........................................................................…................... 04
1.1 Objetivos....................................…...........................................…................... 04
1.2 Justificativa........................................................….....................…................. 04
2 – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................................….....….. 05
2.1 Ficha de Atividades Assíncronas...........................................…..................… 05
3 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................…................. 09
3.1 - CALLIGARIS, Contardo. Cartas para um Jovem Terapeuta…………..….... 09
3.2 - FREUD, Sigmund. Recomendações ao Médico para o Tratamento
Psicanalítico (1912)……………………………………………………………………. 10
3.3 - Freud, Sigmund. Sobre a Dinâmica da Transferência (1912) ……………... 11
3.4 - FREUD, Sigmund. Sobre O início do tratamento (1913)…………..……...... 12
3.5 - FREUD, Sigmund. Recordar, Repetir e Elaborar (1914) .............…...…...... 13
3.6 - FREUD, Sigmund. Observações Sobre o Amor Transferencial. (1915
[1914]) ..........................…...........................….........…................………..……..... 13
3.7 – Freud, S. Fragmento da análise de um caso de histeria (1901)………...…. 14
3.8 - Freud, S. O homem dos ratos (1909) .........................…..………................. 15
3.9 - Freud, S. O homem dos lobos………..........................…..………................. 16
3.10 - Nasio, J.D. O que é um Caso? .....................................…........…..........… 17
3.11 - Nasio J.D. Um Caso S. Freud: Schreber …………………..............…....… 18
3.12 - Nasio J.D. Um Caso S. Freud: O Pequeno Hans.…....….......................... 19
3.13 - Instituto APPOA. Conversando com Isildinha Baptista Nogueira.………... 21
4 - RELATÓRIOS PSICOLÓGICOS............................……....…........…..........… 22
4.1 Relatório Psicológico 1.................................….………………......…..........… 22
4.2 Relatório Psicológico 2 .................................…..………………....…..........… 22
5 – CONCLUSÃO......……………........................…..………………....…..........… 23
6 – REFERENCIAL TEÓRICO…………………………..………………................. 24
7 – ANEXOS...…………….……….......................…..………………....…..........… 25
1. INTRODUÇÃO
1.1. Objetivos
O objetivo desse relatório é demonstrar as direntes formas de
abordagem que o profissional de Psicologia pode utilizar-se em Psicanálise na
sua atuação prática na clínica, e assim poder desenvolver o processo de autocura
no paciente.
1.2. Justificativa.
Este relatório se justifica pelo obrigatoriedade de apresentação dos trabalhos
realizados ao longo do semestre, como demonstrativo da compreensão de todo o
conteúdo administrado pelo professor.
2 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
2.1 Ficha de Atividades Assíncronas
Hora Assinatur
Descrição da atividade Hora de Total de
Data de a do
Início horas
encerram. orientador
08/08/2023 Reunião Estágio 10:00:00 13:00:00 3:00
Teams/Daniela
09/08/2023 Leitura Manual de Estágio 14:00:00 18:00:00 4:00
17/08/2023 Orientação Provisória 11:00:00 15:00:00 4:00
Daniela/Preenchimento Termo
Estágio/Ajuda Secretaria/Presencial
22/08/23 Orientação/Estágio Bianka 17:00:00 19:00:00 2:00
25/08/2023 Leitura/Discussão Livro – Contado 20:40:00 23:40:00 3:00
“Cartas a um jovem terapeuta”
Cap.1,2,3,4- Teams/com Mara/Print
Tela
29/08/23 SPA/Reserva de Sala para 11:30:00 13:30:00 2:00
Atendimento 0560- registro/Aprent.
Instrução Clínica /Mara
29/08/23 Leitura/Discussão/Resenha/ Livro – 14:00:00 16:00:00 2:00
Contado “Cartas a um jovem
terapeuta” com
Mara/Presencial/Sala de Estudos
29/08/23 Orientação/Estágio Bianka 17:00:00 19:00:00 2:00
30/08/23 Leitura/Discussão Livro – Contado 12:30:00 16:30:00 4:00
“Cartas a um jovem terapeuta”
01/09/2023 Leitura/Discussão Livro – Contado 13:00:00 17:00:00 4:00
“Cartas a um jovem terapeuta”
04/09/2023 Recomendações ao médico para o 8:00:00 11:00:00 3:00
tratamento psicanalítico
04/09/2023 Resenha: Recomendações ao !4:00:00 17:00:00: 3:00
médico para o tratamento
psicanalítico
05/09/2023 Leitura de Prontuário 13:00:00 16:50:00 3:50
05/09/2023 Orientação/ Estágio/ Bianka 17:00:00 19:00:00 2:00
12/09/2023 Orientação/Estágio Bianka 17:00:00 19:00:00 2:00
12/09/2023 Leitura/ Anotação: Sobre a dinâmica 12:00:00 16:00:00 4:00
da transferência(1912) com Mara
13/09/2023 Sobre o Início do Tratamento 8:00:00 11:00:00 3:00
O Homem dos Lobos é um caso analisado por Freud, onde ele relata o
caso de um aristocrata russo que vai se tratar com ele em Viena, em função de
muitas fobias, pesadelos e depressões que vem lhe acometendo nos últimos
anos. Freud decide começar suas analises pelos relatos da infância do paciente,
onde ele busca confrontar possíveis neuroses infantis do paciente. A análise de
Freud se concentrou na formação da neurose primária do paciente, desenvolvida
com fantasias relacionadas à cena primária.
Para Nasio, “um caso é sempre um texto escrito”. O que para o autor
divide-se em dois momentos no contexto clínico: o “momento da escuta”, e o
“momento da escrita”, que é a organização de um caso, um registro dirigido de
algo simbólico que possa ser transmitido, portanto, o que configura um caso, é a
transformação do texto do indivíduo analisado no texto do analista.
No livro discute as três funções de um caso: didática, metafórica e
heurística. A exemplo, a leitura de Schreber, nos traz a compreensão do conceito
de narcisismo, abrindo discussão, acerca da projeção na paranoia, até mesmo da
psicose. A função metafórica, Nasio escreve, “é frequente, e estou pensando
sobretudo nos casos célebres da psicanálise, a observação clínica e o conceito
que ela ilustra estarem tão intimamente implicados, que a observação clínica
substitui o conceito e se toma uma metáfora dele”. E depois continua: “que são
Schreber, Dora e Hans, senão histórias consagradas pela tradição psicanalítica
como os arquétipos da psicose, da histeria e da fobia?”. Já a Função heurística, é
alcançada, quando um caso se serve dele próprio, como impulsor de um avanço
teórico procriando conceitos.
No texto, o autor nos dá uma direção em psicanálise, onde poderemos
definir o caso como o relato de uma experiencia singular, escrito por um terapeuta
para atestar seu encontro com um paciente e respaldar um avanço teórico. Essa
presença teórica, que se faz fundamental para que se possa entrelaçar o
momento da escuta e da escrita do caso. E na gestação de um caso clínico, o
papel do “esquema da análise”, entre a prática e a teoria, é fundamental no
processo analítico.
Outra condição importante, segundo o autor, é se colocar à escuta do
paciente guardando na pré-consciência o que o autor chama de esquema da
análise, ou seja, um conjunto de hipóteses que definem a problemática principal
de um paciente. É esse esquema que é o resultado, no analista de uma reflexão
dos conflitos pulsionais do analisando, personalizando a escuta de cada
analisando.
Além disso, o sigilo da identidade do paciente, que está na origem do
texto clínico, é muito importante, faz parte das regras éticas, que devem ser
observadas com rigor, como condição fundamental para que a psicanálise possa
atuar nos casos clínicos. Segundo o autor, há duas regras intocáveis, que o
psicanalista autor de ‘’um caso’’, deve sempre respeitar com rigor: resguardar os
dados e detalhes do analisando, para que não se possibilite identificá-lo por
outrem, e fazer com que o analisando leia seu documento, solicitando sua
concordância a uma comunicação ou eventual publicação.
No livro, o autor reúne excertos das obras de S. Freud e J. Lacan sobre a
ideia de “caso clínico”. Os casos apresentados são: o caso Schreber de Freud, o
caso Dominique de Dolto, o caso das irmãs Papin de Lacan e outros. Cada
capítulo consagrado a um caso descreve a vida do paciente, seus sintomas e o
desenrolar da análise, bem como, a importância do caso para a teoria
psicanalítica.
4 - RELATÓRIOS PSICOLÓGICOS
4.1 Relatório Psicológico 1
Paciente/Beneficiário(a): Maria Terezinha Machado Coelho
Estagiário(a) Raimunda Carlos Braga Nunes
Supervisor Responsável - Bianka Any Garcia - CRP-12/17015
- Psicoterapia – Animação.
- Cinema e Psicanáse.
- Outros