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UNIDADE DIVINÓPOLIS
Divinópolis
2016
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Divinópolis
2016
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 3
2. CORROSÃO NO CONCRETO ARMADO............................................................. 4
3. FORMAS DE CORROSÃO NO CONCRETO ARMADO...................................... 5
3.1. Corrosão uniforme.............................................................................................. 5
3.2. Corrosão puntiforme.......................................................................................... 5
3.3. Corrosão intergranular....................................................................................... 5
3.4. Fragilização pelo hidrogênio............................................................................. 6
4. FATORES ACELERADORES DA CORROSÃO NO CONCRETO ARMADO..... 7
4.1. Lixiviação............................................................................................................. 7
4.2. Carbonatação...................................................................................................... 7
4.3. Ácidos.................................................................................................................. 8
4.4. Bases – Reações Álcali-Agregado.................................................................... 9
4.5. Sais....................................................................................................................... 9
4.6. Gás sulfídrico e sulfetos.................................................................................. 10
4.7. Porosidade e Permeabilidade.......................................................................... 11
4.8. Fissuras ou Trincas.......................................................................................... 11
5. REPARO E PROTEÇÃO DO CONCRETO ARMADO....................................... 12
5.1. Proteção Catódica............................................................................................ 12
5.2. Inibidores de Corrosão..................................................................................... 13
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................... 15
7. CONCLUSÃO...................................................................................................... 17
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1. INTRODUÇÃO
4.1. Lixiviação
Ao processo de dissolução e transporte da cal hidratada dá-se o nome de
lixiviação. A lixiviação é nociva ao concreto por várias razões: com a remoção de
sólidos, ocorre redução na resistência mecânica do material e abre-se caminho para
a entrada de gases e líquidos agressivos às armaduras e ao próprio concreto, além
da penetração de água e oxigênio que normalmente redunda na corrosão de
armaduras em peças de concreto armado ou concreto protendido. (Rosa,Thomaz,
2009)
O concreto produzido com cimento Portland comum é um material bastante
alcalino. Logo após a produção, apresenta pH em torno de 11 ou 12, situação que
não favorece o desencadeamento de reações de corrosão nas armaduras, salvo no
caso de ataque por cloretos. Nessas condições, diz-se que as armaduras se
encontram passivadas, com importante depósito sobre suas superfícies de
hidróxidos de sódio, potássio e, principalmente, cálcio e magnésio. O ar que
respiramos é composto por diversos gases, ou seja, nitrogênio, oxigênio, gás
carbônico e outros em menor proporção. Com a penetração de ar nos poros do
concreto, através de fissuras ou nos espaços oriundos da lixiviação de cal hidratada,
ocorre contato do CO2 do ar com Ca(OH)2 e Mg(OH)2.(Rosa,Thomaz, 2009)
4.2. Carbonatação
O teor de umidade está diretamente ligado a carbonatação. E através da água
que o CO₂ se difundi através dos poros do concreto
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4.3. Ácidos
Em ambientes úmidos o CO2, o SO2 e outros gases ácidos presentes na
atmosfera atacam o concreto, dissolvendo e removendo parte da pasta de cimento
Portland endurecido, que não é resistente aos ácidos. (SILVA, 2008)
Os concretos também são atacados por águas contendo CO 2 livre em
terrenos pantanosos, com pH em torno de 4,4, e pelas águas puras com pouco CO 2.
As tubulações com esgotos sofrem deteriorações acentuadas quando os compostos
de enxofre são transformados em H2S por bactérias anaeróbicas. (SILVA, 2008)
Este agente, mesmo não sendo agressivo, sofre oxidação pelas bactérias
aeróbicas, dando como produto final o ácido sulfúrico, sendo que o ataque se
processa acima do nível do líquido. O cimento se dissolve gradativamente e degrada
o concreto. (SILVA, 2008)
A resistência ao ataque químico aumenta quando a superfície está seca antes
de ser exposta. A película de carbonato de cálcio, formada pela ação do CO 2 sobre
cal, obstrui os poros e aumenta a permeabilidade da camada superficial
4.5. Sais
Os três tipos de reações, baseadas na troca de cátions e que degradam o
concreto formam sais de hidrólise ácida, estas três reações vão ser mais bem
explicadas a seguir.
O primeiro sal a ser explicado são os sais solúveis de cálcio, soluções ácidas
contendo ânions que formam sais solúveis de cálcio são encontradas com
frequência nos processos industriais; ácido hidroclórico, ácido sulfúrico e ácido
nítrico são alguns deles. As reações por troca de cátions entre as soluções ácidas e
constituintes da pasta de cimento geram sais solúveis de cálcio que podem ser
removidos pela lixiviação, degradando o concreto.
O segundo sal a ser explicado são os sais de cálcio insolúveis e não
expansivos, os sais insolúveis de cálcio, resultantes de reações de águas agressivas
que contêm certos ânions, com a pasta de cimento, se não forem expansivos e nem
removidos por infiltrações, não degradam o concreto. A exposição do concreto a
restos de animais em decomposição ou a materiais vegetais, causa a degradação
química do concreto através da ação do ácido húmico.
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O terceiro sal a ser explicado são sais de magnésio, a água do mar, as águas
subterrâneas e alguns efluentes industriais podem conter cloretos, sulfatos e
bicarbonatos de magnésio em concentrações danosas ao concreto. As soluções de
magnésio reagem com o hidróxido de cálcio presente na pasta de cimento Portland,
para formar sais solúveis de cálcio que podem ser lixiviados. O ataque prolongado
de soluções de magnésio pode evoluir até provocar a perda de algumas
características cimentícias, com grande degradação do concreto.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, T. Tópicos sobre Durabilidade do Concreto In: ISAIA, Geraldo
Cechella (Ed.) Concreto: Ensino, Pesquisa e Realizações. São Paulo: IBRACON,
2005. v. 1, cap. 25, p. 752- 792. ISBN 85- 98576- 04- 2
7. CONCLUSÃO
Este trabalho teve como um dos seus objetivos falar de como ocorre a
corrosão de estruturas de concreto, buscando entender os fatores influem neste
processo, os tipos de corrosão de podem ocorrer e quais mecanismos podem ser
usados para a proteção e reparação. Portanto, chegamos as seguintes conclusões: