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ENGENHARIA DE ALIMENTOS
LABORTÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS
CILENE MENDES REGES
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
PALMAS - TO
MARÇO – 2018
Sumário
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3
2. OBJETIVO GERAL ..................................................................................................................... 4
3. MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................................................... 5
3.1. MATERIAIS .......................................................................................................................... 5
3.2. MÉTODOS ............................................................................................................................ 5
3.2.1. Experimento 1 ................................................................................................................. 5
3.2.2. Experimento 2 ................................................................................................................. 6
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................................ 6
4.1. Experimento 1 .............................................................................................................................. 6
4.2. Experimento 2 ............................................................................................................................ 10
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 13
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 14
1. INTRODUÇÃO
O milho é o cereal mais cultivado no Brasil, cultura esta que se estende de norte a sul
do país, o qual se destaca como um dos maiores produtores mundiais. São produzidos em
duas safras e necessitam de armazenamento durante o restante do período do ano para atender
à demanda (PARAGINSKI et al., 2015).
A importância da armazenagem reside no fato de que com o armazenamento adequado
dos produtos agrícolas evitam-se perdas e preservam-se suas qualidades, além de suprir as
demandas durante a entressafra e de permitir aguardar variações de preços melhores
(FARONI et al., 2005; SAUER, 1992). O objetivo real do armazenamento é manter as
características que os grãos possuem imediatamente após o pré-processamento, tais como a
viabilidade de sementes, a qualidade de moagem e as propriedades nutritivas (BROOKER et
al., 1992; FARONI et al., 2005).
Durante a estocagem dos grãos ocorre a deterioração do produto em si, a qual é
gradativa, irreversível e cumulativa, cuja velocidade depende do ambiente, dos seus próprios
componentes químicos e da condição física dos grãos no início do armazenamento (ARAUJO
et al.,1996; RIBEIRO et al,. 2007). Essa perda de qualidade caracteriza-se por mudanças no
sabor. A temperatura e a umidade relativa utilizadas no armazenamento afetam diretamente a
perda da qualidade para o cozimento, pois maior tempo de cocção se faz necessário à medida
que se aumenta o período de armazenamento dos grãos (BURR et al., 1968; ROZO et al.,
1990; RIBEIRO et al,. 2007).
Após a colheita, é comum que os lotes de sementes tenham um conteúdo de umidade
considerado inadequado para um armazenamento seguro e eficaz, como conteúdos superiores
a 12%. Dada esta situação, há claramente uma necessidade de redução desta característica
para preservar a qualidade fisiológica das sementes por pelo menos oito meses, impedindo
possíveis mudanças químicas e físicas que possam surgir durante o armazenamento até a
venda das sementes (PESKE; BAUDET; VILLELA, 2013; BARROZO et al., 2014;
CARVALHO et al., 2016; HARTMANN et al., 2016).
Durante o armazenamento dos grãos, que são tecidos vivos, os principais fatores que
interferem na qualidade são a temperatura, a umidade dos grãos e a umidade relativa do
ambiente de armazenamento, fatores estes que desencadeiam uma série de reações físico-
químicas, bioquímicas e metabólicas nos grãos (SANTOS; MENEZES; VILLELA, 2004;
PEREZ-GARCIA; GONZALEZ-BENITO, 2006; AGUIAR et al., 2012). Entretanto,
independentemente da espécie, do depositante ou das características do local, perdas poderão
ocorrer durante a permanência do produto no armazém. Desse modo, a conservação adequada
pode manter as características do grão recém-colhido por mais tempo, assegurando o valor
comercial do produto estocado, para logo após ser processado e comercializado.
A farinha de milho é muito utilizada na culinária brasileira em várias formas e o seu
sabor é muito bem aceito pelos consumidores. É um produto de baixo custo e amplamente
disponível no mercado. É uma rica fonte de carboidrato, contendo ainda um teor de
aproximadamente 10% de proteína (ALVIM, SGARBIERI, CHANG, 2002).
No processamento de alimentos sólidos é frequente a necessidade de se separar
materiais com respeito ao seu tamanho. As técnicas de separação são baseadas nas diferenças
físicas entre as partículas como tamanho, forma ou densidade (EAR LE, 2004).
O peneiramento é um método de separação de partícula as que levam em consideração
apenas o tamanho. No peneiramento, os sólidos são colocados sobre uma superfície com um
determinado tamanho de abertura. As partículas menores, ou finas, passam através das
aberturas da peneira; as partículas maiores não. A necessidade de separar sólidos está
associada a duas finalidades: dividir o sólido granular em frações homogêneas e obter frações
com partículas de mesmo tamanho. No entanto é difícil se conseguir os dois objetivos
simultaneamente (GOMIDE, 1980). Além da separação dos sólidos, ás vezes é necessário
reduzi-lo de tamanho. Esta redução pode ser realizada através da moagem, onde o tamanho
médio dos alimentos sólidos é reduzido pela aplicação de forças d e impacto, compressão e
abrasão. As vantagens da redução de tamanho no processamento são: Aumento da relação
superfície/volume, aumentando, com isso, a eficiência de operações posteriores, como
extração, aquecimento, resfriamento, etc.;
Uniformidade do tamanho das partículas do produto, auxiliando na homogeneização
de produtos em pó ou na solubilização dos mesmos (BRENNAN, 2 006).
2. OBJETIVO GERAL
3.2. MÉTODOS
3.2.1. Experimento 1
A farinha de milho foi colocada na primeira peneira (Série Tyler 14), que por sua vez,
possui abertura maior, e então, foi submetida à agitação por 10 minutos, com nível de
vibração 5. Ao término do tempo, com o auxilio de um pincel, retirou-se cada amostra que
ficou retida nas peneiras, e colocou-as nos papeis já identificados de acordo com a série
correspondente de cada uma. Em seguida cada papel alumínio contendo as amostras foram
submetidos a uma nova pesagem e os valores foram anotados.
3.2.2. Experimento 2
A farinha mista foi colocada na primeira peneira (Série Tyler 14), que por sua vez,
possui abertura maior, e então, foi submetida à agitação por 10 minutos, com nível de
vibração 5. Ao término do tempo, com o auxilio de um pincel, retirou-se cada amostra que
ficou retida nas peneiras, e colocou-as nos papeis já identificados de acordo com a série
correspondente de cada uma. Em seguida cada papel alumínio contendo as amostras foram
submetidos a uma nova pesagem e os valores foram anotados.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1. Experimento 1
A farinha de milho foi colocada na primeira peneira (Série Tyler 14), que por sua vez,
possui abertura maior, e então, foi submetida à agitação por 10 minutos, com nível de
vibração 5. Ao término do tempo, com o auxilio de um pincel, retirou-se cada amostra que
ficou retida nas peneiras, e colocou-as nos papeis já identificados de acordo com a série
correspondente de cada uma. Em seguida cada papel alumínio contendo as amostras foram
submetidos a uma nova pesagem e os valores foram anotados.
1.0000
Fração retida Ponderal (%)
0.9000
0.8000
0.7000
0.6000
0.5000
0.4000
0.3000
0.2000
0.1000
0.0000
0,0000 - 0,2945
0,2945 - 0,6450
0,6450 - 0,7670
0,7670 - 1,0005
>1,0005
Diâmetro médio da partícula Dp (mm)
1.0000
0.9000
Fração retida Ponderal (%)
0.8000
0.7000
0.6000
0.5000
0.4000
0.3000
0.2000
0.1000
0.0000
0.0000 0.2000 0.4000 0.6000 0.8000 1.0000 1.2000
Diâmetro médio da partícula Dp (mm)
1 1
Fração passante com tamanhos menores.
Fração retida ponderal acumulada e fração
0.9
0.8604 0.8400
0.8 0.7977
Fração
0.7
retida
0.6 0.6062 ponderal
passante (%)
acumulada
0.5
0.4 0.3938 Fração
passante
0.3
0.2 0.2023
0.1396 0.1600
0.1 Fração retida ponderal
acumulada com tamanhos
0 -0.0004 0
- 0.5000 1.0000 1.5000
-0.1
Diêmetro médio Dp (mm)
100.0000
Fração retida Ponderal (%)
10.0000
1.0000
0.1000
0.0100
0.0100 0.1000 1.0000 10.0000 100.0000
Diâmetro médio da partícula Dp (mm)
A farinha mista foi colocada na primeira peneira (Série Tyler 14), que por sua vez,
possui abertura maior, e então, foi submetida à agitação por 10 minutos, com nível de
vibração 5. Ao término do tempo, com o auxilio de um pincel, retirou-se cada amostra que
ficou retida nas peneiras, e colocou-as nos papeis já identificados de acordo com a série
correspondente de cada uma. Em seguida cada papel alumínio contendo as amostras foram
submetidos a uma nova pesagem e os valores foram anotados.
Série Aberturas das Peso do papel Peso da amostra + Peso da amostra retida
Tyler peneiras (mm) alumínio (g) papel alumínio (g) (g)
12 1,397 - - -
14 1,168 2,9669 38,0380 35,0711
20 0,833 2,8241 23,9771 21,153
24 0,701 2,4141 10,8170 8,4029
28 0,589 2,6084 6,2685 3,6601
Cega 0 3,3377 85,1916 81,8539
∑ 150,1410
1.0000
0.9000
Fração Ponderal (%)
0.8000
0.7000
0.6000
0.5000
0.4000
0.3000
0.2000
0.1000
0.0000
0,0000 -
0,2945 -
0,6450 -
0,7670 -
>1,0005
0,2945
0,6450
0,7670
1,0005
1.0000
0.9000
0.8000
Fração Ponderal (%)
0.7000
0.6000
0.5000
0.4000
0.3000
0.2000
0.1000
0.0000
- 0.2000 0.4000 0.6000 0.8000 1.0000 1.2000
Diâmetro médio da partícula Dp (mm)
Gráfico 7: Fração retida ponderal acumulada e fração passante em relação o diâmetro médio.
1.1
Fração passante com tamanhos menores.
1 0.9990 1
Fração retida ponderal acumulada e fração
0.9
0.8
0.7667
0.7
0.6259
passante (%)
0.6
0.5456 0.5700
0.5 Series1
0.4544 0.4300
0.4 Series2
0.3741
0.3
0.2333
0.2
Fração retida ponderal acumulada com
0.1 tamanhos maiores.
0 0.0010 0
- 0.5000 1.0000 1.5000
-0.1
Diêmetro médio Dp (mm)
1.0000
Fração retida Ponderal (%)
0.1000
0.0100
0.0100 0.1000 1.0000 10.0000
Diâmetro médio da partícula Dp (mm)
5. CONCLUSÃO
AGUIAR, R. W. S.; BRITO, D. R.; OOTANI, M. A.; FIDELIS, R. R.; PELUZIO, J. N. Efeito
do dióxido do carbono, temperatura e armazenamento sobre sementes de soja e micoflora
associada. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v.43, n.3, p.554-560, 2012.
http://dx.doi.org/10.1590/S1806-66902012000300019.
BURR, H. K.; KON, S.; MORRIS, H. J. Cooking rates of dry beans as influenced by moisture
content and temperature and time of storage. Food Technology, Chicago, v.22, p.336-338,
1968.
EARLE, R. L. E EAR LE, M.D. Unit operations in food processing. Oxford, 2004.
ROZO, C.; BOURNE, M. C.; HOOD, L. F. Effect of storage time, relative humidity and
temperature on the cookability of whole red kidney beans and on the cell wall components of
the cotyledons. Canadian Institute Food Science and Technology Journal, Apple Hill,
v.23, n.1, p.72-75, 1990.
SAUER, D. B. Storage of cereal grains and their products. Fourth Edition, St. Paul, MN:
AACC, p.615, 1992.