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As Guerras Púnicas
• Primeira Guerra (264-241 a.C.): vitória romana; Cartago paga pesada indenização e abre mão da Sicília; conquista da Sardenha e
Córsega em 338 pelos romanos. Roma com poderosa frota naval.
• Segunda Guerra (218-201 a.C.): campanha de Aníbal Barca; campanha de Cipião, o Africano. Cartago perde a sua soberania.
Povoação romana da Espanha.
• Terceira Guerra (149-146 a.C.): "delenda Carthago est".
• Expansão sobre os Reinos Helenísticos
• Conquista da Macedônia em 168 a.C. e destruição de Corinto em 146 a.C.; hegemonia romana na região do Mar Egeu (aliados:
Rhodes e Pérgamo).
• Acentua-se o processo de helenização das elites romanas.
Conflitos sociais e crise da República
• Consequências da expansão em meados do século II a.C.: desestabilização da ordem baseada no soldado-fazendeiro. Concentração de
terras nas mãos da elite romana. Formação de um novo segmento social, os equestres (homens enriquecidos ligados a atividades
mercantis).
• Divisão na forma de atuação política: optimates x popularis.
• Irmãos Graco (tribunos da plebe): quebra abrupta da tradição republicana:
• Tibério Graco (133 a.C.): defesa de reforma agrária; desafiou o veto de outro tribuno e o senado e buscou se reeleger. Assassinado.
• Caio Graco (123-21 a.C.): leis populares (baratear o trigo), antagonista do senado, apoio das massas. Conflitos de rua. Assassinado.
• Guerra dos Aliados (91-87 a.C.): rebelião de aliados italianos pela concessão da cidadania romana (derrota militar, mas a cidadania
foi ampliada).
• Mário x Sila (88-82 a.C.) disputa entre dois generais e políticos romanos: mobilização de legiões contra os próprios romanos
(guerra civil no coração da República); violência para atingir sucesso político. Reforma militar de Mário: cidadão pobre armado à custa
do Estado; promessa de terras
(politização do Exército).
• Ditadura de Sila, 81 a.C.: massacres e proscrições; distribuição de terras para apoiadores; reformas políticas com o objetivo de
restabelecer a autoridade do senado e diminuir as prerrogativas dos tribunos da plebe.
• Revolta de Espártaco (73-71 a.C.).
• Pompeu, anos 60: conteve revolta na Espanha; combateu a intensa pirataria no Mediterrâneo; derrotou o rei Mitrídates VI (que
matara 80.000 romanos na região da Ásia Menor); anexação de Jerusalém; rivalidade com Crasso.
• Primeiro triunvirato (59-53 a.C.): aliança informal entre Pompeu, César e Crasso enfrentar o senado. Crasso morre em campanha
no Oriente; César conquista a Gália no retorno, cruza o Rubicão com suas tropas para enfrentar Pompeu, "Alea iacta est". Guerra
Civil 49-45 a.C..
• Ditadura de César (49-44 a.C.): nunca assumiu-se como rei, porém era ditador vitalício. Assassinado por senadores conspiradores
em 44 a.C..
• Segundo Triunvirato (43-33 a.C.): Marco Antônio, Lépido (comandantes de César) e Otávio (sobrinho-neto de César e seu herdeiro)
arranjo legalizado cujo objetivo era estabilizar a República e perseguir os assassinos de César. Novas proscrições e confisco de
propriedades. Deificação de César. Conflito militar aberto entre M. Antônio e Otávio a partir de 33 a.C.. Vitória final de Otávio, que
anexa o Egito fim da República!
Alto Império - Principado (I - III d.C.)
Primeiro imperador: Octávio Augusto (31 a.C. 14 d.C.)
• Não assumiu a posição de rei, preferia exercer seu poder por meio de sua autoridade, influência e prestígio. Fonte de seu poder:
conjunto de honrarias, privilégios, cargos e títulos concedidos pelo senado e pelas assembleias. Assumia-se como princeps (primeiro
cidadão); Augusto (divino); pater patriae.
• "Respeitou" as instituições republicanas: senado, assembleias e magistraturas.
• Reforma militar: carreira militar profissional; controle sobre todas as legiões. Defesa das fronteiras. Criação da guarda pretoriana.
• Marca o início de um período de prosperidade e estabilidade. Pax Romana. Desenvolvimento cultural: literatura e arquitetura.
• Pão e circo.
Dinastias do período do Principado
Dinastia Júlio-Claudiana (14-68 d.C.)
Dinastia Flaviana (68-96)
Baixo Império - Dominato (III-V d.C.)
Crise do século III (235-284)
• Fim da dinastia dos Severos: seguidas guerras entre os generais pelo poder (ausência de critérios de sucessão imperial). Enfraquecimento
do senado.
• Ameaças externas: poderosas confederações de tribos bárbaras e o império dos persas sassânidas.
• Fim da expansão territorial: crise na economia escravista (ausência de mão de obra).
Império Romano dividido e enfraquecido durante a crise
A restauração da ordem
• Reunificação do império: imperador Aurélio (270-75).
• Diocleciano (284-305): governo mais abertamente autocrático. Legitimação divina (Hércules e Júpiter); perseguição de cristãos.
Tetrarquia.
• Constantino (306-337): fundação de Constantinopla; Édito de Milão (liberdade religiosa para os cristãos); suporte à Igreja; converteu-
se ao cristianismo. Concílio de Niceia (325): formulação da ortodoxia católica.
• Teodósio (379-395): divisão do império em duas partes; Édito de Tessalônica (cristianismo religião oficial do império).
• Difusão do cristianismo: século III e IV.
Queda do Império do Ocidente
• Processo de "barbarização" do império: integração de bárbaros no exército romano; estabelecimento consentido de povos bárbaros
dentro do império; crescimento do poder dos generais germânicos; declínio das cidades e ruralização; gradual formação de uma
cultura romano-germânica.
• Saque de Roma em 410, em 455, e, finalmente, em 476, quando o último imperador (Rômulo) é derrubado pelo líder bárbaro
Odoacro.
• Queda ou lento processo de transformação?
• O Império do Oriente perdurou até 1453, mantendo o legado da Antiguidade.