Boletim especial PCO - Ribeirão Preto n° 19 05/05/2018

5 de maio de 1818 – Nasce o grande revolucionário, fundador do

materialismo histórico, Karl Marx
Nascido no Reino da Prússia, Marx se
tornou uma das mentes mais universais
de seu século.
Entusiasta do progresso humano, em
1848, no decorrer das revoluções na
Europa Central e Oriental, escreveu ao
lado de seu grande parceiro Friedrich
Engels, o Manifesto Comunista, levando o
essencial do que será o sistema que
libertará a classe operária da exploração
dos capitalistas, libertando assim,
também, a sociedade, que não terá mais
classes sociais.
A contribuição de Marx não para por isso:
escreveu importantes e completas obras
dissecando o sistema capitalista e suas
contradições, o mais importante é o
inacabado, por decorrência de sua morte,
em 1883, O Capital, cujas partes foram
editadas por Engels e sua última pelo
revolucionário alemão Karl Kautsky.

Militante, criou em 1864 a Associação um fenômeno mundial.

Internacional dos Trabalhadores, ou a I O pensamento de Marx segue vivo; guiou a
Internacional, desenvolvendo assim o Revolução Russa de 1917, a maior revolução já
movimento operário europeu e crendo vista na humanidade e guia todos os
firmemente na revolução proletária como revolucionários de hoje no caminho da revolução.

O QUE É O MARXISMO
Na segunda metade do século XIX, os
princípios intelectuais do marxismo
foram inspirados por dois filósofos
alemães: Karl Marx e Friedrich Engels.
Análises e metodologias marxistas
influenciaram várias ideologias políticas
e movimentos sociais. O marxismo
engloba uma teoria econômica, uma
teoria sociológica, um método filosófico e
uma visão revolucionária de mudança
social.
A análise marxista tem sido aplicada a
diversos temas e tem sido mal
interpretada e modificada durante o
curso de seu desenvolvimento,
resultando em numerosas e às vezes
contraditórias teorias que caem sob a
rubrica de “marxismo” ou “análise
marxista”.[2] O marxismo baseia-se em
um entendimento materialista do
desenvolvimento da sociedade, tendo
como ponto de partida as atividades econômicas
necessárias para satisfazer as necessidades
materiais da sociedade humana. A forma de
organização econômica ou modo de produção é
compreendida como a origem, ou pelo menos
uma influência direta, da maioria dos outros
fenômenos sociais – incluindo as relações sociais,
sistemas políticos e jurídicos, moralidade e
ideologia.
De acordo com a análise marxista, conflitos de
classe dentro do capitalismo surgem devido à
intensificação das contradições entre uma
produção mecanizada e altamente produtiva e a
socialização realizada pelo proletariado, além da
propriedade privada e da apropriação do produto
excedente na forma de mais-valia (lucro) por
uma pequena minoria de proprietários privados
chamados coletivamente de burguesia. Como a
contradição torna-se aparente para o
proletariado, a agitação social entre as duas
classes antagônicas se intensifica, culminando
em uma revolução social.
 “É Lula ou nada”, diz Rui Costa Pimenta à TV 247
Rui Costa Pimenta, o presidente do Partido da
Causa Operária (PCO), explica o motivo do
partido não lançar candidatura à presidência.
"Seria correto fazer isso no momento em que
a principal pessoa do processo eleitoral está
presa? Não daremos a máxima importância
para esse fato político? Seria uma postura
anti-classista", explica.
“Um passo importante no conjunto das
organizações de esquerda seria deliberar
que, se Lula não puder ser candidato, não
haverá a legitimação dessa eleição,
convocando o povo para negar esse processo
eleitoral fraudulento e pautado pela direita”,
projeta Rui Costa Pimenta.
Rui acredita que compactuar com o processo
eleitoral, indicando nomes para chapas ou
lançando candidaturas próprias, desvia a luta
política contra o golpe de Estado, que hoje
tem o seu principal refém político o ex-
presidente Lula. “Precisamos centrar forças na
mobilização em defesa da democracia, que
hoje é central na bandeira pela liberdade do
ex-presidente, ou seja, é Lula ou nada”,
conclui.
Todas as terças-feira, às 16 horas, Leonardo
Attuch, editor do site Brasil 247, recebe o
companheiro Rui para uma Análise Política.
Você pode acompanhar o programa nos canais
do Youtube ou na página do Facebook da TV
247. Lembrando que os programas
permanecem gravados no acervo digital dos
canais.

Será que o incêndio foi criminoso? Imobiliária já não contava com prédio
que desabou
O último primeiro de maio, data magna da luta ria saem a entrevistar qualquer primeira
dos trabalhadores, começou de maneira patente da Polícia Militar para colocar a culpa
criminosa contra a classe operária. A ocupação nos “gatos” de energia existente no local.
de um prédio no Largo do Paissandu, ocupado
por mais de 146 famílias, ardeu em chamas Com esse estratégico ardil, a imprensa joga
destruindo os pertences e assassinando um véu de fumaça sobre uma pergunta básica
dezenas de trabalhadores. As causas ainda não que surge nesses trágicos momentos. Quem
foram investigadas, mas não é difícil de serem ganha financeiramente com esses incêndios?
identificadas. A resposta é muito clara e objetiva: o mercado
imobiliário. Alguém duvida que um predador
É muito comum o incêndio em grandes centros financeiro do mercado imobiliário é capaz de
urbanos, sobretudo, aqueles que afetam a tudo?
população pobre e trabalhadora. Na capital
paulista mesmo, sobram na imprensa notícias Uma imobiliária lançou um panfleto vendendo
de barracos em extensos terrenos nas favelas um prédio de apartamentos ao lado do prédio
aderem em chamas. A favela de Heliópolis já ocupado que pegou fogo e desabou, neste
sofreu com esse drama por mais de uma vez. panfleto o prédio desabado simplesmente não
está na paisagem, quase como se a imobiliária
Contudo, sempre que há uma acontecimento soubesse que ele não estaria ali apenas alguns
desses, a imprensa burguesa começa a dias depois. O prédio fica na Rua Antônio de
especular causas que atribuem aos próprios Godói com a Rua Santa Ifigênia, e está
habitantes da localidade a responsabilidade do apresentado como o “metro quadrado mais
fogo. Sem nenhuma investigação científica sé- vantajoso do centro”.

Curiosamente antes disso se tornar conhecido,

já havia a discussão sobre a possibilidade de
incêndio criminoso.

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