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Produto 6 Guia 3 Orc e Planej R00 - 2017 04 20
Produto 6 Guia 3 Orc e Planej R00 - 2017 04 20
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23
18 Organização da coletânea
19 A coletânea, tendo em vista o objetivo de facilitar a transição entre o método tradicional e o
20 processo de projeto BIM, pretende apresentar, em seis volumes, um conjunto de informações
21 necessárias para a implantação, contratação e utilização do processo de projeto BIM.
13 Anexo: Plano de Execução BIM e Fluxograma do processo de projeto BIM. Conjunto de planilhas
14 e fluxogramas disponibilizadas em formatos impressos e em arquivos digitais editáveis.
18
20
21 Figura 1 – Fluxograma conceitual
22 Adaptado de Lincoln H. Forbes,Syed M. Ahmed, Modern Construction: Lean Project Delivery and Integrated Practices, 2011
23 A base de dados gerados pela utilização do modelo BIM é integrada às atividades de planejamento,
24 orçamentação, controle de obra, comissionamento e operação e até mesmo às de demolição ou
25 reuso futuro. Porém, para que esta integração não exija retrabalho, é preciso seguir alguns cuidados
1
http://www.caixa.gov.br/poder-publico/apoio-poder-publico/sinapi/Paginas/default.aspx
2
http://www.dnit.gov.br/custos-e-pagamentos/sicro
7 Ao avançar no projeto, são incorporados dados geométricos mais precisos que vão permitir a
8 obtenção de dados necessários para desenvolver o orçamento e o planejamento. Um modelo
9 majoritariamente composto por elementos em ND 300 permite o levantamento de quantitativos
10 gerais por cada tipo de elementotais como revestimentos, equipamentos ou outro componente do
11 modelo, agrupados por áreas, setores, compartimentos, unidades ou pavimentos. A grande
12 liberdade de associação é uma das vantagens do sistema.
13 Projetos para produção costumam ter elementos em ND 400, incluindo detalhes como
14 componentes de montagem. Desta forma, é possível a obtenção de quantitativos muito
15 detalhados, adequados para compor orçamentos executivos ou listagens para compras de
16 suprimentos.
17 Percebe-se que, conforme o projeto evolui e o ND avança, a possibilidade de levantamento das
18 quantidades de seus componentes aumenta. Há vários tipos de estimativas que podem ser
19 extraídos em diversos momentos, com finalidades e níveis de precisão diferentes. Por isto, é
20 importante prever no Plano de Execução do Projeto BIM em quais etapas e para qual função serão
21 efetuados os levantamentos de quantitativos.
3
Segundo a art. 53 da Lei n. 4591/1964.
4
Art. 6º, 7º e 40º da Lei nº 8666/93.
5
Ver NORMA TÉCNICA IE – Nº 01/2011 - Norma Técnica Para a Elaboração de Orçamento de Obras de
Construção Civil, disponível em http://ie.org.br/site/ieadm/arquivos/arqnot28482.pdf, acesso em
21/02/2017.
13
14 Os quantitativos são a base de qualquer orçamento ou estimativa de custo , sejam eles de áreas
15 por classes ou por levantamentos dos componentes do modelo BIM. Eles podem ser extraídos do
16 modelo por procedimentos diversos, variando conforme o aplicativo a ser usado mas,
17 principalmente, conforme a metodologia de modelagem e a definição do processo de projeto BIM.
18 As quantidades levantadas são relacionadas às composições adequadas de modo a se obter custos
19 estimados para os serviços, materiais e outros recursos em questão. No entanto, esta não é uma
20 associação automática padronizada; deve ser avaliada e utilizada conforme a finalidade do
21 orçamento.
3
Figura 4 – Exemplo de especificação de ND na matriz de responsabilidade .Fonte: GDP
4
5 Figura 5 – Exemplo de exigência de uso previsto no Plano de Execução BIM Fonte : GDP
3 Existem alguns aplicativos de projeto que, mesmo sendo homologados pela BuildingSMART,
4 necessitam de especial atenção para a exportação de seus formatos nativos para um arquivo IFC,
5 seja porque exigem uma configuração manual, seja porque em alguns poucos casos ocorrem erros
6 na geometria. Isto pode ter origem em diversos fatores, mas em geral são derivados de alguma
7 ferramenta específica deste aplicativo que ainda não foi consolidada no IFC, como uma ferramenta
8 de desenho de perfis de parede ou famílias paramétricas com dinâmicas muito complexas.
6
Como o VICO, SYNCHRO, ASTAPOWER ou similar.
7
Como PROJECT ou PRIMAVERA.
3
4 Figura 7 – Exemplos de quantitativos organizado por pavimento (à esquerda) e por tipo de áreas Fonte: GDP.
5 Uma vez que esta organização deve ser definida ainda em uma etapa inicial do projeto, é
6 importante a participação de um especialista em planejamento e controle de obras, mesmo que
7 seja como um consultor temporário. Usualmente são esperados os seguintes quadros de
8 quantitativos:
9 • Quantidades por compartimentos (ver Tabela 3);
10 • Quantidades por pavimento; e
11 • Quantidades por composições de serviços (ver Tabela 4).
2
3
4 Tabela 4: Exemplo de Relatório por composição Fonte: PEKMAN
5
6 Outro ponto a destacar é que nem todos os serviços de uma obra costumam estar representados
7 no modelo BIM. Elementos temporários, como formas, andaimes e equipamentos de montagem,
8 entre outros, não devem ser inseridos no modelo de autoria. Se for o caso, pode ser desenvolvida
9 uma modelagem destes elementos e eles serão inseridos em arquivo próprio, conjugado com os
3
4 Figura 8 – Exemplo de modelagem de formas (elementos provisórios) - Fonte: Rogério Suzuki
5 Além destes elementos temporários, existem serviços e elementos que devem ser considerados no
6 planejamento, mas não necessariamente estarão representados no modelo BIM, tal como uma
7 “ligação provisória de energia” ou procedimentos administrativos em geral. Apesar disto, eles
8 devem ser considerados no planejamento.
8
Ver GOLDMAN, Pedrinho. Orçamento e Planejamento de Custos de Edificações. Apostila da disciplina
Orçamento e Planejamento do curso de MBA de Gestão de Negócios de Incorporação e Construção
Imobiliária - Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro, 2015
9
disponível em http://www.costmanagement.eu/images/papers/the-missing-link-object-oriented-
estimating.pdf, acesso em 23/03/2017
2
3 Através de um vínculo com Excel ou por exportação nos formatos CSV ou TXT é possível preencher automaticamente todos os quadros da norma, como
4 ilustrado na Tabela 6. No ANEXO I desta coletânea estão disponibilizados o arquivo Excel utilizado no exemplo e um passo a passo para a classificação
5 das áreas no Revit e exportação para o Excel. Os procedimentos são basicamente os mesmos em outros aplicativos de projeto, apenas alguns comandos
6 são alterados.
1 Tabela 6: Exemplo de preenchimento automático da ABNT NBR 12721
QUANTIDADE (número de
ÁREA PRIVATIVA ÁREA DE USO COMUM ÁREA DE USO COMUM
pavimentos idênticos)
Coberta de Padrão Coberta de Padrão Coberta de Padrão ÁREA DO PAVIMENTO
Diferente ou TOTAIS Diferente ou TOTAIS Diferente ou TOTAIS
Pavimento Coberta Descoberta Coberta Descoberta Coberta Descoberta
Padrão Equivalente em Padrão Equivalente em Padrão Equivalente em Equivalente em
Equivalen Equivalen Equivalen Real Real
Real Real (2+3) área de custo Real Real (7+8) área de custo Real área de custo área de custo
te te te (12+13) (5+10+15)
padrão (2+4) padrão (7+9) padrão (12+14) padrão (6+11+16)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
DEPENDENCIA ACABADO 95,5 153,7 115,28 249,2 210,78 0 0 0 0 0 0 31,85 15,92 31,85 15,92 281,05 226,7 1
1º PAVIMENTO ACABADO 240 0 0 240 240 0 0 0 0 0 35,34 0 0 35,34 35,34 275,34 275,34 5
6° PAVIMENTO ACABADO 240 0 0 240 240 0 0 0 0 0 35,34 0 0 35,34 35,34 275,34 275,34 1
TÉRREO +0.245 ACABADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 455,12 341,34 455,12 341,34 455,12 341,34 1
1° GARAGEM ACABADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 453,9 53,18 453,9 53,18 453,9 53,18 1
PUC ACABADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 431,77 299,81 431,77 299,81 431,77 299,81 1
TELHADO ACABADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 111,97 0 111,97 0 111,97 0 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
TOTAIS 1535,5 153,7 115,28 1689,2 1650,78 0 0 0 0 0 212,04 1484,61 710,25 1696,65 922,29 3385,85 2573,07
ÁREA REAL GLOBAL (Total da coluna 17) 3385,85 ÁREA EQUIVALENTE GLOBAL (Total da Coluna 18) 2573,07
2 OBSERVAÇÕES
10
Ver, por exemplo, Samphaongoen, Phuwadol, "A Visual Approach to Construction Cost Estimating" (2010).
Master's Teses (2009 -). Paper 28.htp://epublications.marquete.edu/theses_open/28 esse link abre uma
página de pesquisa do google. É isso mesmo? e THE MISSING LINK - OBJECT ORIENTED ESTIMATING,
disponível em http://www.costmanagement.eu/images/papers/the-missing-link-object-oriented-
estimating.pdf, acesso em 23/03/2017
1 claramente indicados, separados dos custos de aquisição de materiais e componentes e dos
2 serviços de montagem ou execução. Isto exige uma sistemática de plano de contas mais detalhada,
3 em que seja possível associar os objetos, classificados conforme a tabela 3R , Resultados da
4 Construção da norma a ABNT NBR 15965, aos locais de implantação (tabela 4A espaços desta
5 norma).
6 Em uma boa prática BIM, estes objetos já devem seguir estas classificações e a distribuição dos
7 custos incorridos não será tão complexa. Ao longo do tempo será obtida uma base de custos
8 realmente diferenciada e precisa.
11
Ver http://www.bimtaskgroup.org/pas11922-overview/ , acesso em 21/03/2017
12
“single source of information for any given project, used to collect, manage and disseminate all relevant
approved project documents for multi-disciplinary teams” (no original)
13
Segundo levantamento, apenas o dROFUS e o CODEBOOK teriam esta habilidade de modo completo e
efetivo.
28 Exportações de xml
29 Embora não tenham limitações de volume, este método é aplicável em um só sentido, para
30 exportar dados do modelo, não sendo possível, ao menos nos aplicativos de projeto correntes,
31 importar dados diretamente para o modelo. Assim, são muito úteis para a exportação de dados
32 para uso externo, como no caso de emissão de relatórios de equipamentos.
14
COBie é o acrônimo de Construction Operations Building Information Exchange. É uma tabela em formato
Excel de todos os ativos (espaços e equipamentos) para uso no gerenciamento de um edifício, sendo uma
entrega obrigatória nos projetos governamentais do Reino Unido.
15
Ver https://support.office.com/pt-br/article/Especifica%C3%A7%C3%B5es-e-limites-do-Microsoft-Excel-
1672b34d-7043-467e-8e27-269d656771c3 , acesso em 23/03/2017
16
“API é um conjunto de rotinas e padrões de programação para acesso a um aplicativo de software ou
plataforma baseado na Web. A sigla API refere-se ao termo em inglês "Application Programming Interface"
que significa em tradução para o português "Interface de Programação de Aplicativos"” Fonte:
https://canaltech.com.br/o-que-e/software/o-que-e-api/ acesso em 19/04/2017
.
Modelo
Quantitativo
s
Planilhas
Cronogra
Orçamen
ma
to
Sistema
GIR e
Figura 11: Esquema de intercâmbio de dados para integração entre modelo, cronograma.
Orçamento e ERP
5 de quantitativos com todos seus componentes classificados, que são então exportados para
6 planilhas organizadas conforme as diretrizes do planejamento. Esta planilhas são exportadas para
7 o aplicativo de cronograma e para o sistema de orçamento, podendo ser posteriormente integradas
8 ao sistema de gerenciamento da empresa (ERP 17) Antes porém, é elaborado o cronograma a partir
9 dos dados da Planilha Excel, respeitando-se as classificações dos itens e acrescentando-se a WBS.
10 Deste modo garante-se a interoperabilidade entre o modelo, o orçamento, o planejamento e o
11 controle da obra, assim como com o sistema de controle de contratos e módulo financeiro.
12
17
Planejamento de recurso corporativo[1], no Brasil; ou Planeamento de recurso corporativo; em Portugal,
(em inglês Enterprise Resource Planning - ERP) é um sistema de informação que integra todos os dados e
processos de uma organização em um único sistema. Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_integrado_de_gest%C3%A3o_empresarial , acesso em 19/04/2017.
2 Visão 4D, 5D e 6D
3 Na ausência de normas definindo os diversos usos do BIM, alguns autores, como Eastman et al.
4 (2011) e Karmeedan (2010),18 definem as capacidades “multidimensionais” como uma modelagem
5 “nD”, assumindo a existência da capacidade “infinita” de usos que se possa dar a tais modelos de
6 informação da construção.
7 Karmeedan (2010) descreve as dimensões do BIM como sendo:
8 “4D é o processo de planejamento para ligar atividades da construção representadas nos
9 cronogramas com modelos 3D para desenvolver simulação gráfica do processo de
10 construção contra o tempo. Adicionar a 4ª dimensão “Tempo” oferece a possibilidade de
11 analisar a construtibilidade e planejamento do fluxo de trabalho de uma construção. Os
12 participantes desse projeto podem efetivamente visualizar, analisar e comunicar problemas
13 relativos aos aspectos sequenciais, espaciais e temporais do progresso da construção. Como
14 resultado, temos cronogramas mais sólidos e tanto o layout do canteiro como os planos
15 logísticos podem ser gerados com mais produtividade. A integração do "Custo", a 5ª
16 dimensão ao modelo BIM gera o modelo 5D, que permite a geração instantânea de
17 orçamentos e representações financeiras do modelo contra o tempo. Isso reduz o tempo de
18 levantamento de quantitativos e estimativa de custos de semanas a minutos, melhorando
19 a precisão das estimativas, minimizando os incidentes em disputas e ambiguidades
20 existentes em arquivos CAD e permite que os consultores de custos invistam mais tempo em
21 adicionar valor ao projeto. 6D permite ampliar o BIM para gerenciamento de instalações.
22 O modelo básico do BIM é uma descrição dos elementos da construção e serviços de
23 engenharia que fornece uma descrição integrada da construção. Esta funcionalidade,
24 juntamente com as suas capacidades de geometria, relações e propriedades facilita a
25 criação do banco de dados de gerenciamento de instalações. A incorporação de
26 componentes de sustentabilidade ao modelo BIM gera modelos 7D, que permitem aos
27 projetistas cumprirem metas de redução da pegada de carbono nos empreendimentos e
28 validar decisões de projeto, ou ainda, testar e comparar distintas opções. A 8ª dimensão
29 incorpora aspectos de segurança tanto no Projeto como Construção. Em resumo, o BIM
30 permite aos projetistas prever mais facilmente o desempenho de projetos antes de serem
31 construídos, responder mais rapidamente às mudanças de projeto, otimizar os projetos com
32 análises, simulações e visualizações, assim como entregar documentações de construção
33 com qualidade superior”.
34
35 7.1.1 Dimensões do BIM e visão geral de cada dimensão
36
37 Entende-se como “dimensão” 3D do BIM, a utilização de BIM para modelagem autoral (criação de
38 projetos de cada disciplina), além da coordenação espacial (detecção de interferências). Quando
18
Segundo Karmeedan (2010 apud SMITH, 2014).
21
22 Tabela 7: Dimensões do BIM de acordo com LEE, 2015
19
Fonte: Prescott, J. Rethinking Construction. Department of Trade and Industry, London, 2008.
5
6 Tabela 8:- Principais causas de atrasos em obras (Fonte: PEREIRA, 2012)
7 A atividade de construção civil ainda é caracterizada por alta utilização de mão de obra, uso de
8 sistemas construtivos que consomem recursos humanos de forma ostensiva, aliado ao fato de que
9 via de regra os arranjos produtivos para cada empreendimento são dificilmente repetidos
10 (Projetistas + Construtores + Empreiteiros + Consultores etc.). Soma-se a isso o fato de que cada
11 construção é única, erguida em locais e condições diferentes, com condições de repetitividade
12 reduzidas.
13 O conjunto desses fatores interfere no resultado geral, mas certamente um dos itens apontados
14 por outra pesquisa20 reveste-se em capital importância para o processo. A melhoria do
15 planejamento é certamente uma das grandes oportunidades a serem exploradas e a própria
16 utilização do BIM é citada como parte integrante da solução, como mostrado na Erro! Fonte de
17 referência não encontrada..
18
19
20 Figura 12 – Alavancas de produtividade da construção (Fonte: EY/USP)
21 Para auxiliar nessa área, o BIM pode contribuir através de recursos tecnológicos e usos inovadores
22 de processos que podem melhorar o desenvolvimento do planejamento e gestão de custos da
20
EY e Escola Politécnica da USP. Estudo sobre Produtividade na Construção Civil: desafios e tendências no
Brasil. EY, São Paulo, 2014.
11 É importante frisar que a utilização desses recursos somente é possível quando se cria um ambiente
12 colaborativo e integrado, condição não muito encontrada na realidade de nosso mercado, pois
13 ainda são feitos usos de modalidades do tipo Projeto-Edital-Construção21 (DBB), em que se tem a
14 segregação entre partes valiosas do processo e ainda se criam barreiras para a colaboração e
15 interação entre os agentes envolvidos.
16 Uma grande oportunidade nesse sentido seria a adoção por parte do mercado do uso de processos
17 de contratação mais modernos, em que exista a divisão de responsabilidades e riscos entre os
18 stakeholders,22 mas com remuneração sobre os resultados de todos os envolvidos. Tal modalidade
19 de contrato é conhecido como Desenvolvimento Integrado de Empreendimentos (IPD),23 ambiente
20 ideal para a utilização de usos avançados de BIM.
21 Modelos 4D são ferramentas de comunicação e integração entre os diversos envolvidos em um
22 empreendimento e há muitos benefícios apontados da sua utilização . Fischer (2005) enumera
23 alguns como sendo:
31 Com o objetivo de levantar a percepção de benefício do uso do 4D, uma pesquisa24 foi realizada em
32 2015 no Brasil. Por meio de questionário, obtiveram-se dados bastante favoráveis à sua utilização,
33 justificando mais uma vez sua aplicabilidade (Erro! Fonte de referência não encontrada.):
21
Tradução própria de “Design-Bid-Build”
22
“Stakeholder” é uma pessoa ou grupo que possui participação ou interesse em uma determinada empresa
ou negócio
23
Tradução própria de “Integrated Project Delivery” (IPD)
24
Fonte: SUZUKI, R; TOLEDO, E. Planejamento 4D no Brasil: Levantamento orientado à percepção de
resultados pelos diversos “stakeholders” da Construção. ENCONTRO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DE
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO, 7., 2015, Recife. Anais... Porto Alegre: ANTAC, 2015., p.9.
MÉDIA GERAL 28 33 10 9 21
Valor maior
1
2 Tabela 9: Percepção de benefícios na utilização de 4D por diversos stakeholders (Fonte: SUZUKI; TOLEDO, 2015)
3
4 7.2.2 Organização do modelo e necessidades de informação (Modelo de Projeto x Construção,
5 informações auxiliares, etc.)
6 É importante termos o entendimento de que o modelo BIM evolui de acordo com o avanço das
7 fases do ciclo de vida. Via de regra, o modelo 4D tem como origem os modelos de autoria das
8 diversas disciplinas de projeto. A questão é que, como os autores de projetos quase sempre são
9 contratados antes da empresa responsável pela construção, as decisões que dizem respeito à
10 maneira de se executar a obra (responsabilidade da construtora) têm que ser posteriormente
11 incluídas nos modelos, assim como devem ser desenvolvidos para atenderem muitas vezes a mais
12 de um uso de BIM, dificultando as decisões de modelagem e o processo como um todo.
13 Na Erro! Fonte de referência não encontrada., há um exemplo de representação necessária para
14 expressar “momentos” do planejamento que certamente não fazem parte do repertório e/ou
15 escopo dos projetistas, como “faseamento” de escavação, equipamentos utilizados para transporte
16 e/ou plano de ataque de fachadas:
17
18
19 Figura 13 – Exemplo de modelo de construção (Autor: Rogerio Suzuki)
5
6 Figura 14 – Exemplo de níveis distintos de modelagem em modelo de Construção (Autor: Rogerio Suzuki)
10
11 Figura 15 – Exemplo de representações variadas em modelo de Construção (Autor: Rogerio Suzuki)
12 Todo modelo deve ser orientado a resolver problemas reais de gestão. O passo inicial seria a
13 DEFINIÇÃO DO ESCOPO de gestão, ou seja, quais serão os OBJETIVOS do Modelo 4D. Isso porque o
14 nível de detalhe da gestão de planejamento impactará diretamente na organização do modelo. É
15 igualmente importante o entendimento dos recursos dos softwares utilizados, pois as
16 características da modelagem podem variar, agilizando sobremaneira a criação de um modelo 4D.
25
Fonte: Ajuda do Autodesk Navisworks 2016
9
10 Figura 16 – Visão do software Navisworks (Fonte: Autodesk)
26
Tradução oficial do PMBOK®-PMI
27
Tradução livre de Critical Path Method
18
19 Figura 17 – Diagrama de relacionamento entre processos de gestão e os módulos da solução Synchro (Fonte: adaptado
20 de SYNCHROLTD)
21 A importação de diversos formatos de arquivos é feita de maneira nativa (no formato original e
22 proprietário de cada solução autoral) e para algumas soluções como Autodesk Revit®, Navisworks®,
28
Tradução livre de Earned Value Analysis, que consiste em medir o desempenho de um projeto, a partir de
três curvas (valor planejado, valor realmente agregado ao projeto e valor do custo do projeto).
3
4 Figura 18 – Visão geral do Software Synchro (Autor: Rogerio Suzuki)
3 Como pontos a serem observados, há a questão de que a integração com o MS-Project se faz através
4 de arquivo XML – e não no formato nativo do MS-Project (mpp).
5 7.2.3.3 Vico Office
6 O Vico Office é uma suíte de produtos contendo módulos integrados de 3D, 4D e 5D. Seu fabricante
7 é a Trimble (www.trimble.com), sendo os módulos organizados da seguinte forma:
8 Tabela 10: Módulos e Funcionalidades do Vico Office (Fonte: Trimble)
1
2 Trata-se de uma solução bastante abrangente que incorpora funcionalidades de quantificação,
3 orçamentação, controle e gestão de produção, cujas funcionalidades de 5D serão exploradas no
4 capítulo Erro! Fonte de referência não encontrada.. A solução sugere um fluxo de trabalho em 4D
5 organizado em etapas de acordo com a Erro! Fonte de referência não encontrada. abaixo:
6
7
8 Figura 20 – Fluxo de Planejamento e Controle 4D no Vico Office (Fonte: Trimble)
9 No uso do 4D, o Vico Office é baseado no método de Linha de Balanço, que pode ser gerada, entre
10 outras maneiras, através da importação de um cronograma do MS-Project para se obter a rede de
11 precedências somadas a coeficientes de produtividade para cada serviço a ser executado. Com tais
12 premissas, o software estipula as durações de cada atividade, gerando a Linha de Balanço de forma
13 automática, conforme Erro! Fonte de referência não encontrada. a seguir:
2
3 Figura 21 – Exemplo de Linha de Balanço gerada pelo Vico Office (Fonte: Trimble)
3 Além das funcionalidades 4D e 5D, ilustradas na Erro! Fonte de referência não encontrada., a
4 solução possui ainda recursos para revisão e controle de documentos 2D e 3D, permitindo
5 comparar, controlar alterações e revisões em documentos nos dois formatos.
6
7 Figura 23 – Animação 4D no Vico Office (Fonte: Trimble)
29
Baseado na fonte: EASTMAN et al.. Manual de BIM – um guia de modelagem da informação da construção
para arquitetos, engenheiros, gerentes, construtores e incorporadores. Porto Alegre; Bookman, 2014.
13 Sendo assim, a análise e o entendimento inicial das premissas de gestão (ou seja, o que se pretende
14 gerenciar, de que forma, quais formas de distribuir e apresentar as informações, modelos de
15 contratação, acesso à edição do modelo 3D etc.) é fator fundamental de sucesso para todos que
16 pretendam investir neste tipo de modelagem.
24 Em alguns casos, é necessária a adoção de mais de um tipo de solução para abrigar necessidades
25 específicas de gestão e exigências dos contratantes, o que requer maiores investimentos em
26 processos, aquisição de licenças, treinamento e gestão da mudança que cada solução carece para
27 ser efetivamente implantada em uma empresa.
30
Sequencias de caracteres (tradução própria)
31
ID´s é um acrônimo de “Identificadores”
32 • Conectar o modelo BIM diretamente a um software de estimativas; sendo que nesse caso
33 se criam conexões diretas entre os bancos de dados da aplicação BIM e da solução de
34 orçamento. A grande vantagem desse sistema é a integração entre as informações, que é
35 mantida quando da atualização do modelo de autoria (ou solução de orçamentação)
36 através da ligação entre os ambientes;
32
CAPEX é o acrônimo de “Capital Expenditures”, ou Investimento em Bens de Capital e OPEX é o acrônimo
de “Operational Expenditure”, ou Despesas Operacionais em tradução livre.
33
NATIONAL BIM SPECIFICATION - NBS. BIM National Report 2016. Riba Enterprises Ltd., Newcastle, 2016.
25 • Iniciar em uma ferramenta para somente depois mudar para um processo integrado. A
26 modelagem BIM orientada à orçamentação requer adaptação e disciplina para que suas
27 informações reflitam a maneira como se constroem ou executam os serviços diversos que
28 compõem uma obra. Após a realização de dezenas (ou centenas) de modelagens, adquire-
29 se o conhecimento prático e aumenta-se a precisão na obtenção das informações;
34
Tradução livre do termo original “Quantity Takeoff”
4 7.3.3 Soluções de 5D
5 No mercado brasileiro, as soluções 5D com representação local disponíveis à data deste GUIA são
6 relativamente restritas, reduzindo as opções ao usuário que decidir investir na integração do custo
7 ao modelo 4D. Algumas delas somente executam parte do processo, atuando apenas na parte de
8 extração de quantidades e não oferecem funcionalidades para cobrir o processo como um todo.
9 Isto não diminui a sua importância ou capacidade, apenas deve-se ter claro essa condição para
10 evitar falsas expectativas ao planejar e executar uma implementação.
11 7.3.3.1 Autodesk Navisworks
12 Além das funcionalidades já descritas nos capítulos referentes ao uso de 4D, o Autodesk Navisworks
13 apresenta funcionalidades para Extrações de Quantidades a partir dos objetos e atributos presentes
14 nos componentes do modelo BIM (ver Erro! Fonte de referência não encontrada.). Esta ferramenta
15 foi incorporada do software anteriormente comercializado pelo mesmo fabricante denominado
16 Autodesk Quantity Takeoff (QTO), que foi posteriormente descontinuado, o qual facilita a extração
17 de quantitativos mesmo em 2D ou de forma semiautomática em 3D.
18 Segundo o fabricante é possível combinar múltiplos arquivos-fonte para gerar a extração de
19 quantidades, além de desenvolver o que denominam de “Virtual takeoffs”, para itens sem
20 geometria ou propriedades de componentes. A quantificação pode contar e medir quantidades de
21 itens associados com estas disciplinas:
22 • Civil (terrenos, estradas, drenagem);
23 • Arquitetura (portas, paredes, janelas);
24 • Engenharia (estrutura, mecânica, elétrica, hidráulica)
25 As medições possíveis (variáveis) de extração são:
26 • Comprimento;
27 • Largura;
28 • Espessura;
29 • Altura;
30 • Perímetro;
31 • Área;
32 • Volume;
33 • Peso;
34 • Contagem.
3 Além disso, a solução permite a associação de uma variedade de custos às atividades, por meio da
4 importação dessas informações a partir dos softwares de planejamento como MS-Project® ou
5 Oracle Primavera®, ou ainda os atribuindo manualmente no ambiente do software. São cinco os
6 tipos de custos disponíveis:
7 • Custo de Material;
8 • Custo de Mão de Obra;
9 • Custo de Equipamentos;
10 • Custo de Subcontratados;
11 • Custo Total.
7
8 Figura 25 – Método de cálculo para Custos e Cronograma considerados pelo Vico Office (Fonte: Trimble)
11
12 Figura 26 – Fluxo de trabalho para desenvolvimento de orçamentação sugerida no Vico Office (Fonte: Trimble)
13 A solução apresenta flexibilidade para criar distintas regras de medição e extração de informações
14 dos elementos construtivos, como pode ser visto na Erro! Fonte de referência não encontrada.:
15
3 A criação de localizações (áreas ou porções de espaços como setores, pavimentos, etc.) viabiliza
4 situações de desenvolvimento de orçamentos e/ou planejamento quando não se possui acesso ao
5 modelo de autoria no formato nativo, além de permitir a geração de distintas visualizações do
6 orçamento e planejamento de execução (por setor, pavimento, etc.). O fabricante intitula tal
7 conceito Location Breakdown Structure (LBS) – de acordo com a Erro! Fonte de referência não
8 encontrada.:
9
10 Figura 28 – Extração de informações a partir dos componentes no Vico Office (Fonte: Trimble)
4 Existem no mercado brasileiro algumas outras soluções que igualmente colaboram com parte dos
5 processos de 5D, como integrações com softwares de Gestão Empresarial (ERP´s) como SIENGE®
6 (www.sienge.com.br) que integram modelos de autoria com a solução proprietária de gestão,
7 integrando informações de quantidades extraídas em formato texto (.txt) de modelos BIM com
8 orçamento/compras.
9 Com abordagem um pouco distinta, outras empresas desenvolvem ”plug-ins” para serem
10 instalados em soluções como Autodesk Revit® de maneira a criar integrações diretas com softwares
11 de orçamento como Presto® denominado Presto-Revit (www.arkisoft.com.br) ou
12 (www.totalcad.com.br). Outra solução que trabalha de forma similar é o software de orçamento
13 denominado Sisplo® (www.sisplo.com.br ) , que permite a associação direta dos insumos e serviços
14 a partir da relação de itens de orçamento extraído do modelo BIM (utilizando Autodesk Revit®).
15
16
17 7.3.4 Considerações na escolha da solução 5D
18 Como em todos os usos apontados neste GUIA, o cuidado na escolha da solução a ser adotada é
19 imprescindível, dada a diversidade de opções, cada qual com seu conceito, recursos,
20 funcionalidades e possibilidades de integração e saídas de informação.
21 A investigação das premissas de gestão, a realização de testes ostensivos, projetos piloto e ensaios
22 de aplicação devem ser feitas com bastante critério e tempo, pois escolhas equivocadas certamente
23 gerarão prejuízos financeiros consideráveis, sem contar na perda de tempo e frustração de todos
24 os envolvidos. A geração de expectativas deve ser um fator considerado, pois como os conceitos
35
Fonte: CISCO (2017)
3 Processos cotidianos que utilizam a informação gerada nos modelos BIM ficam facilmente
4 acessíveis a partir de tablets ou smartphones:
5
6 Figura 31 – Acesso a informação BIM através da plataforma mobile (Fonte: ARCHIBUS)
8
9 Figura 32 – Tela do app BIM 360 Field, consultando informação 2D de projeto (Fonte: Autodesk)
3 7.4.2.3 Bentley:
4 A Bentley (www.bentley.com) distribui sua informação de modelos BIM e documentos através de
5 um arquivo denominado i-Model, que pode ser gerado a partir dos softwares de sua empresa e até
6 de soluções concorrentes, como o Autodesk Revit®. Uma vez carregado, este arquivo consegue
7 incluir animações e arquivos PDF, para aumentar a utilização do modelo, permitindo consultar
8 procedimentos e documentação técnica em campo, ilustrados pela Erro! Fonte de referência não
9 encontrada..
3 7.4.2.4 Graphisoft:
4 A Graphisoft (www.graphisoft.com) distribui sua informação de modelos BIM e documentos
5 através da solução BIMx, cuja tela está representada na Erro! Fonte de referência não encontrada.,
6 que permite a consulta de documentos 2D, medição entre pontos determinados, anotação
7 diretamente nos modelos, extração de informações, entre outros recursos.
8
9 Figura 35 – Tela do app BIMx, que permite navegar e consultar informação 2D/3D de projeto (Fonte: Graphisoft)
5
6 Figura 36 – Tela do app Synchro Site, consultando informação de modelo 4D (Fonte: Synchroltd)
7 7.4.2.6 Trimble:
8 A Trimble (www.trimble.com) distribui sua informação de modelos BIM através da solução Trimble
9 Field 3D, que permite a consulta de modelos BIM, leitura de comentários e anotações e integração
10 com a solução desktop através de arquivos Building Collaboration Format (BCF) – dependendo da
11 solução.
36
Fonte: ASHRAE é a American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers, sendo
considerada como uma das referências mundiais em normas e guias para área de AVAC.
37
Tradução livre de “Owners Project Requirements”.
38
Fonte: Baechler e Farley (2011)
Tipo Descrição
12 • Prover documentação e registros nas fases de projeto, construção e testes para facilitar a
13 Manutenção & Operação (O&M) de um edifício;
17 • Manter o ótimo desempenho das instalações prediais durante todo o ciclo de vida.
39
Tradução livre de Facilities Management
12
13 Figura 39 – Principais razões para se executar o Comissionamento (Fonte: ISHIDA, 2013)
14 O Comissionamento pode ser desenvolvido sem a aplicação do BIM, mas entendendo seu conceito
15 como repositório de informações de valor agregado para a tomada de decisões. Fazendo uso das
16 possibilidades de integração das informações com soluções de gestão, abre-se um novo caminho
17 para seu desenvolvimento.
18 Alguns autores44, inclusive, sugerem uma abordagem específica para sua utilização, como a
19 representada a seguir na Erro! Fonte de referência não encontrada.:
40
Fonte: Building Owners Management Association International (BOMA)
41
Fonte: Bickham, T.
42
Mills,
43
Ishida,
44
Fonte: Wu, W.; Issa, R. (2012)
2
3 Figura 40 – Abordagem proposta de Comissionamento utilizando BIM (Fonte: Wu, W.; Issa, R., 2012)
4 No Brasil ainda há pouca aplicação do conceito, devido à falta de conhecimento de boas práticas
5 de gestão, falta de fiscalização, exigência da legislação ou dos proprietários ou ainda visão de curto
6 prazo, com análises precárias de retorno sobre esse tipo de investimento45.
7 Uma vez tendo conhecimento da temática, com a natural maturidade do mercado e exigências cada
8 vez maiores na eficiência e gestão do Custo Total de Propriedade46 (TCO) dos empreendimentos,
9 naturalmente tais processos serão incorporados ao cotidiano dado às vantagens que todo o
10 processo proporciona.
11 Em suma, o Comissionamento deve ser considerado como uma grande oportunidade a todos os
12 interessados em estabelecer um processo visando garantir a qualidade e reduzir custos e que pode
13 ser customizado para atender às necessidades de cada empreendimento.
14 É fundamental, no entanto, buscar no início do processo a definição clara das expectativas de
15 desempenho, atuar com rigor no planejamento para poder executar os processos através de
16 levantamentos em campo, testes, treinamento de equipes e documentação. O Comissionamento
17 não deve ser desenvolvido somente durante na fase final da construção e sim executado de forma
18 organizada e periodicamente durante todo o ciclo de vida.
19 Tal afirmativa se justifica porque continuamente promovem-se mudanças nos espaços,
20 reformando, substituindo ou atualizando sistemas de equipamentos, de forma que se não houver
21 um processo sistêmico e estabelecido da atualização da base de informações para gestão, serão
22 tomadas decisões de contratação de serviços, como exemplo, de forma errônea, onerando os
23 custos de compra e manutenção dos ativos gerenciados.
45
Fonte: Domingues, 2008.
46
Tradução livre de “Total Cost of Ownership”
47
Fonte: Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU-BR. Resolução nº 51 de 12 de julho de 2013.
48
Tradução livre de Computerized Maintenance Management Systems
49
Tradução livre de Computer Aided Facilities Management
50
Tradução livre de Integrated Workplace Management Systems
51
Adaptação livre de Level of Development (LOD) de bimForum
52
Fonte: Kettler, G. Commissioning Deliverables: What to Expect for the Money. 18th National Conference
on Building Commissioning, 2010. Acessável a partir de <
http://www.bcxa.org/ncbc/2010/documents/presentations/ncbc-2010-cx_deliverables-kettler.pdf > .
Acessado em 12/03/2017.
53
Fonte: Autodesk, Inc. Acessível a partir de < https://bim360.autodesk.com/bim-360-field >.
6
7 Figura 42 – Preenchimento de dados de equipamento para inventário (Fonte: Autodesk)
5
6 Figura 43 – Visualização de modelos para consulta de informações na fase de O&M (Fonte: Autodesk)
7 8.3.1.2 ARCHIBUS
8 O ARCHIBUS é uma solução corporativa de Gestão de Propriedades e Facilities e se autointitula
9 como sendo um Enterprise Information Modeling (EIM). A solução possui diversos módulos para
10 suportar os processos de gestão de forma integrada, sendo alguns deles:
11 • Gestão e Planejamento Estratégico de Portfolio Imobiliário;
12 • Gestão de Aluguéis e Contratos;
13 • Gestão de Custos;
14 • Gestão e Planejamento Estratégico de Espaços;
15 • Gerenciamento de Projetos;
16 • Gestão de Riscos e Compliance;
17 • Asset Management e Gestão de Investimentos;
18 • Gestão de Sustentabilidade;
19 • Gestão de Energia, Resíduos, etc.
20 Abaixo podemos ver um diagrama representando os principais módulos e seu relacionamento com
21 outros sistemas corporativos, como Sistemas de Gestão (ERP), RH, BIM, CAD, sistemas legados,
22 entre outros, conforme representado na Erro! Fonte de referência não encontrada.:
4 Além dos módulos citados, possui um módulo específico de Comissionamento, “projetado para
5 agentes de comissionamento, representantes de proprietários, assim como profissionais de
6 projeto, gerentes de projetos e Gerentes de Facilities”.
7 Seu objetivo é “capturar informação do edifício, do Projeto e Construção e a solução coleta modelos
8 BIM, desenhos CAD, tabelas, as builts, desenhos de fabricação, manuais de Operação &
9 Manutenção, procedimentos de Manutenção Preventiva, normas, garantias, procedimentos de
10 emergências, programações para permissões e renovações assim como inventários de espaços e
11 equipamentos.54”
12 Os benefícios alcançados, de acordo com seu fabricante, seriam:
13 • Melhorar o processo de verificação para que um edifício e seus sistemas atendam aos
14 requerimentos dos proprietários e de projeto;
54
Fonte: ARCHIBUS, Inc. ARCHIBUS Help. Acessável a partir de <
www.archibus.com/ai/abizfiles/v21.2_help/archibus_help/archibus.htm#../Subsystems/webc/Content/com
missioning/comm_over.htm%3FTocPath%3DCapital%2520Project%2520Management%7CCommissioning%
7C_____2>
4
5 Figura 45 – Diagrama de fluxo para execução de comissionamento (Fonte ARCHIBUS)
10
11 Figura 46 – Acesso aos templates de Comissionamento (Fonte: ARCHIBUS)
12 É possível visualizar diretamente nas plantas dos pavimentos quais espaços contêm itens com
13 problemas ou pendências de Comissionamento (Erro! Fonte de referência não encontrada.):
7
8 Figura 48 – Controle de itens de Comissionamento (Fonte:ARCHIBUS)
9 Uma vez carregadas, as informações fazem parte da base de dados do sistema ARCHIBUS, ficando
10 disponíveis para serem utilizadas por todos os processos de gestão tais como Manutenção, Gestão
11 de Espaços, Garantias, Depreciação, etc. A qualquer momento é possível consultar ou alterar
12 informações a respeito dos ativos (Erro! Fonte de referência não encontrada.):
22 Comentários finais
23 A seguir, estão listadas algumas recomendações de ordem organizacional que são consideradas
24 importantes para o sucesso das aplicações de 4D, 5D e 6D e de todos os demais itens:
25 • Buscar o alinhamento de conhecimento sobre BIM – o BIM ainda é um tema de pouco
26 domínio no mercado em geral. É de fundamental importância no início de um
32
7 • AUTODESK, Inc. BIM 360 Field home page. Acessável a partir de <
8 https://bim360.autodesk.com/bim-360-field >. Acessado em: 03/03/2017.
20 • CISCO. Cisco Visual Networking Index: Global Mobile Data Traffic Forecast Update, 2016-
21 2021 White Paper. Disponível a partir de <
22 http://www.cisco.com/c/en/us/solutions/collateral/service-provider/visual-networking-
23 index-vni/mobile-white-paper-c11-520862.pdf >. Acessado em 20/03/2017.
6 • KETTLER, G. Commissioning Deliverables: What to Expect for the Money. 18th National
7 Conference on Building Commissioning, 2010. Acessável a partir de <
8 http://www.bcxa.org/ncbc/2010/documents/presentations/ncbc-2010-cx_deliverables-
9 kettler.pdf > . Acessado em 12/03/2017.
10 • LEE, A. et. al. nD modelling – a driver or enabler for construction improvement. RICS
11 Research Paper Series, v.5, n.6, 2005. Disponível em: <
12 http://usir.salford.ac.uk/id/eprint/621 >. Acessado em 13/01/2017.
22 • MILLS, E. Building Commissioning: a golden opportunity for reducing energy costs and
23 greenhouse gas emissions. Lawrence Berkeley National Laboratory, p.59, California, 2009.
24 • NATIONAL BIM SPECIFICATION - NBS. BIM National Report 2016. Riba Enterprises Ltd.,
25 Newcastle, 2016.
26 • SMITH, P. BIM & the 5D project cost manager. Procedia-Social and Behavioral Sciences, v.
27 119, p. 475-484, 2014.
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