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Sexo e Destino PDF
Sexo e Destino PDF
e
Waldo Vieira
Sexo e Destino
12o livro da Coleção
“A Vida no Mundo Espiritual”
http://www.febnet.org.br/
Francisco Cândido Xavier - Sexo e Destino - pelo Espírito André Luiz 2
Coleção
“A Vida no Mundo Espiritual”
01 - Nosso Lar
02 - Os Mensageiros
03 - Missionários da Luz
04 - Obreiros da Vida Eterna
05 - No Mundo Maior
06 - Libertação
07 - Entre a Terra e o Céu
08 - Nos Domínios da Mediunidade
09 - Ação e Reação
10 - Evolução em Dois Mundos
11 - Mecanismos da Mediunidade
12 - Sexo e Destino
13 - E a Vida Continua...
Francisco Cândido Xavier - Sexo e Destino - pelo Espírito André Luiz 3
Índice
Prece no Limiar....................................................................5
Sexo e Destino ......................................................................7
Primeira Parte - Médium: Waldo Vieira...........................8
Capítulo 1 ................................................................................. 9
Capítulo 2 ............................................................................... 16
Capítulo 3 ............................................................................... 22
Capítulo 4 ............................................................................... 29
Capítulo 5 ............................................................................... 37
Capítulo 6 ............................................................................... 46
Capítulo 7 ............................................................................... 57
Capítulo 8 ............................................................................... 75
Capítulo 9 ............................................................................... 95
Capítulo 10 ........................................................................... 108
Capítulo 11 ........................................................................... 117
Capítulo 12 ........................................................................... 124
Capítulo 13 ........................................................................... 141
Capítulo 14 ........................................................................... 153
Segunda Parte - Médium: Francisco Cândido Xavier..170
Capítulo 1 ............................................................................. 171
Capítulo 2 ............................................................................. 181
Capítulo 3 ............................................................................. 189
Capítulo 4 ............................................................................. 201
Capítulo 5 ............................................................................. 212
Capítulo 6 ............................................................................. 224
Capítulo 7 ............................................................................. 233
Francisco Cândido Xavier - Sexo e Destino - pelo Espírito André Luiz 4
Prece no Limiar
Pai de Infinita Bondade!
Este é um livro em que permitiste ao nosso André Luis traçar,
em lances palpitantes da existência, alguns conceitos da Espiritu-
alidade Superior, em torno de sexo e destino – fotografia verbal
de nossas realidades amargas que entremeaste de esperanças
eternas.
Entregando-o aos companheiros reencarnados no mundo,
queremos recordar Jesus – o Enviado de Tua Ilimitada Miseri-
córdia – naquele dia de sol em Jerusalém...
Na praça repleta de acusadores, escribas e fariseus apresen-
taram-lhe sofredora mulher que diziam haver apanhado em
transgressão, ao mesmo tempo que o inquiriam, experimentando-
lhe a conduta:
– Mestre, esta mulher foi encontrada em adultério... A lei
manda apedrejar. Tu, porém, que dizes?
O Mestre contemplou demoradamente os zeladores de Moi-
sés, e, porque nada mais adiantaria explicar-lhes ao cérebro
embotado de preconceitos, disse-lhes, alongando a palavra a
todos os moralistas dos séculos porvindouros:
– Quem estiver sem pecado, atire a primeira pedra!...
Jerusalém, agora, é o mundo!
Na praça extensa das convenções humanas, empenha-se o
materialismo na dissolução dos valores morais, com escárnio
manifesto à dignidade humana, enquanto religiões veneráveis
digladiam com a Natureza, tentando, em vão, bloquear a vida,
qual se quisessem ilaquear a si próprias. Ao tremendo conflito
dessas forças gigantescas que lutam pelo domínio moral da Ter-
ra, enviaste a Doutrina Espírita, em nome do Evangelho do Cris-
Francisco Cândido Xavier - Sexo e Destino - pelo Espírito André Luiz 6
Sexo e Destino
Sexo e destino, amor e consciência, liberdade e compromisso,
culpa e resgate, lar e reencarnação constituem os temas deste
livro, nascido na forja da realidade cotidiana.
Entretanto, leitor amigo, após a oração do benfeitor, que se
pronunciou no limiar, nada mais nos compete que não seja entre-
gar-te a narrativa que a Divina Providência nos permitiu alinha-
var, não pelo exclusivo propósito de desnudar a verdade, mas sim
no objetivo de aprender com a biblioteca da experiência.
Cremos seja desnecessário esclarecer que os nomes dos pro-
tagonistas desta história real foram substituídos por óbvias razões
e que a presente biografia de grupo não pertence a outras criaturas
senão a eles mesmos que no-la permitiram redigir, para a nossa
edificação, depois de naturalmente consultados.
Solicitamos, ainda, permissão para dizer-te que não foi retira-
do um só til das verdades que a entretecem – verdades da verdade,
que, fremindo de capítulo a capítulo, carreia consigo, em passa-
gens numerosas, a luz de nossas esperanças e o amargo sabor de
nossas lágrimas.
ANDRÉ LUIZ
Uberaba, 4 de julho de 1963.
(Página recebida pelo médium Waldo Vieira.)
Francisco Cândido Xavier - Sexo e Destino - pelo Espírito André Luiz 8
Primeira Parte
Médium:
Waldo Vieira
Francisco Cândido Xavier - Sexo e Destino - pelo Espírito André Luiz 9
Capítulo 1
1
Organização de “Nosso Lar”. (Nota do Autor espiritual)
Francisco Cândido Xavier - Sexo e Destino - pelo Espírito André Luiz 12
Capítulo 2
2
Organizações no Plano dos Espíritos. (Nota do Autor Espiritual)
Francisco Cândido Xavier - Sexo e Destino - pelo Espírito André Luiz 18
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
tão baixo? não possuía acaso, mãe e irmãs, para as quais exigia
valimento e respeito?
Lívido e atarantado, o colega escusou-se, asseverando, impu-
dente, que não a supunha meninota antiquada.
Estava comprometido, noivo há meses, no entanto – subli-
nhou, cínico –, a seu modo de ver, era muito natural que ele e ela,
Marita, ainda jovens, desfrutassem o tempo, acrescentando, ainda,
em sua filosofia desabusada, que todo viajante consciente, embora
conheça o caminho certo, é livre para saborear os frutos que pen-
dam de plantas erguidas à margem.
Zombou-lhe das lágrimas e retirou-se, gargalhando, sarcásti-
co, para depois hostilizá-la em serviço.
Ocorreram outros impedimentos e tentações.
O sobrinho do chefe, bonito rapagão recém-casado, insinuara-
se, começando por um presente de aniversário e terminando por
solicitar-lhe colaboração no escritório, onde pretendeu arrancar-
lhe atitudes inconfessáveis. Angariara inimigo novo e amargara
preterições.
Enquanto isso, observava que Marina se alterara, sensivel-
mente. Favorecida pelo devotamento materno, alcançara diploma
de contadora, situando-se com manifestas vantagens. E, decerto
pelo motivo de ganhar expressivas somas na profissão, sustinha,
desajuizadamente, prodigalidades e excessos. Figurinistas de prol,
penteados extravagantes, bebedeiras e tafulices.
Nesse ponto das confidências mudas, o vulto de um jovem
raiou, nítido. Ao estampá-lo na paisagem dos mais recônditos
pensamentos, transfigurou-se a castigada criança.
Desanuviou-se-lhe o firmamento íntimo. Queixas arredadas,
apreensões esquecidas.
Francisco Cândido Xavier - Sexo e Destino - pelo Espírito André Luiz 72
Capítulo 8
3
Compreendemos o caráter negativo da linguagem do Espírito desen-
carnado, quando em deploráveis condições de ignorância, mas acredi-
tamos seja nossa obrigação consigná-la, nestas páginas, ainda mesmo
esbatida qual se encontra, prevenindo criaturas sensíveis e afetuosas,
que, às vezes, abdicam impensadamente do próprio raciocínio, arrojan-
do-se em profundo sofrimento moral, em nome do coração. (Nota do
Autor espiritual.)
Francisco Cândido Xavier - Sexo e Destino - pelo Espírito André Luiz 82
Capítulo 9
a mim, que sou mãe, de tudo o que se passa. Você sabe que ela é
profundamente sensível e carinhosa. Tem muita pena do chefe e
tenta reconfortá-lo...
– Reconfortá-lo? – gracejou Cláudio, retomando a galhofa.
– Não adiantam sarcasmos – rogou Dona Márcia, afetando
desapontamento. – Nossa filha vem agindo corretamente. Tanto
assim que a nossa conversa deve esclarecer grave assunto.
E, alterando o tom de voz, que se fez mais persuasivo e mais
doce:
– Você não ignora que Marita se enamorou, há meses, de
Gilberto, o filho dos Torres. Vendo, de minha parte, os dois, em
ligação constante, acreditei piamente que o jovem nutrisse por ela
uma inclinação segura.
Misturando reserva e malícia, passou a historiar-lhe as entre-
vistas, os passeios, os telefonemas, os bilhetes... Salientou que se
afligira ao apanhá-los, a sós, numa excursão domingueira, em
plena floresta da Tijuca, dias atrás. Admitia que seria preciso
examinar-lhes o caso. Aborrecera-se ao descobri-los, assim, posi-
tivamente isolados, sob as árvores. Mulher e mãe, inquietava-se
ao pensar na filha adotiva...
Cláudio, nessa altura, marcava-lhe os avisos, de olhos em fo-
go e coração aos saltos.
Então Márcia também sabia... Aquele jeito arisco da esposa
nas confidências não o enganava. Indubitavelmente, ela senhorea-
va minúcias que preferia esconder. Não chegava Paquetá. A mata-
ria, igualmente, fora teatro dos colóquios e beijos que detestava.
Não esperava aquele noticiário miúdo na própria casa. Não supu-
nha a mulher, assim, consciente da situação de que se conjeturava
exclusivo conhecedor... Naquele minuto, olvidava a menina que
se lhe desenvolvera nos braços, anulava-se na condição do pai,
chamado a zelar-lhe o nome. Irrompia nele o animal ferido, o
Francisco Cândido Xavier - Sexo e Destino - pelo Espírito André Luiz 104
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
4
Cidade consagrada à educação e ao reajustamento da alma, no Plano
Espiritual. (Nota do Autor espiritual)
Francisco Cândido Xavier - Sexo e Destino - pelo Espírito André Luiz 127
Capítulo 13
5
Diante dos microaparelhos existentes no Plano Físico para emissão e
recepção de mensagens, a longas distâncias, é desnecessário comentar
as facilidades de intercâmbio no Plano Espiritual. (Nota do Autor espiri-
tual.)
Francisco Cândido Xavier - Sexo e Destino - pelo Espírito André Luiz 142
6
Um dos pejorativos pelos quais a gíria dos planos inferiores designa os
Espíritos desencarnados. (Nota do Autor espiritual.)
Francisco Cândido Xavier - Sexo e Destino - pelo Espírito André Luiz 145
Capítulo 14
– Mas eu soube...
– Soube o quê?
– Que vocês dois estão em compromisso. Sei que vocês anda-
vam juntos, mas tanto assim não sabia...
– Bobagem!
– É muita conversa que não pude desmentir...
– Perda de tempo. É muita gente biruta... Morou?7
– Estive com papai ainda agora...
Nesse ponto da conversação singular, a voz dela titubeou.
Ouvira o bastante para reconhecer-se desdenhada, batida. Entre-
tanto, aspirava à lia do cálice. Necessário inteirar-se acerca de
quanto Gilberto havia descido. Receava descobrir-se. Indispensá-
vel toda precaução, a fim de escalpelar o insulto de que fora víti-
ma. A pausa, no entanto, foi curta. Gilberto, no outro lado, pro-
nunciou a deixa oportuna:
– Então...
– Explique-se.
– Bem, você naturalmente deve saber agora o que aconteceu.
O velho me procurou... Ele mesmo telefonou, sabe? Conversamos
pessoalmente, acertamos tudo.
– Quer dizer que Marita...
– Imagine! escreveu-me pedindo encontro. O velho soube de
tudo antes e me pediu dizer que iria, mas que eu não fosse. Enten-
de?
– No fim de contas, como é que você se arranjou?
7
Expressão de gíria. “Morar” significando compreender. (Nota do
Autor espiritual.)
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Segunda Parte
Médium:
Francisco Cândido Xavier
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Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
bito, lembrou o cigarro, mas dizia de si para consigo que não era
mais o cigarro o objeto que desejava.
Aspirava a sair, correr ao encontro de Agostinho e Salomão, a
fim de perguntar-lhes pela fé em Deus. Anelava inteirar-se de
como conseguiam entesourar tanta crença. Ambos haviam suavi-
zado a opressão que lhe supliciava a filha... Naquele instante,
indagava a si mesmo se não era igualmente digno de piedade.
Marita repousava no sono das vítimas, que a justiça resguarda na
paz inviolável da consciência, enquanto que ele se atormentava na
vigília dos réus!... Reconhecia-se enfermo da alma, náufrago que
afundava no redemoinho do desespero... Queria agarrar-se a al-
guém, a alguma coisa. Singela raiz de confiança mantê-lo-ia à
margem da queda total!... A solidão asfixiava-o. Tinha fome de
companhia.
Sugeri-lhe a leitura. Que ele abrisse o volume com que fora
brindado. O livro conversaria em silêncio, ser-lhe-ia companheiro.
Não se comprometesse a digerir-lhe, de vez, todas as instruções.
Consultasse trechos, aqui e ali. Respigasse idéias, selecionasse
conceitos.
Assimilou-me a indução e tomou a brochura, compulsando-a.
Ainda assim, tentou reagir. Acusava-se incapaz, inquieto. Não
retinha a menor parcela de serenidade para ler com aplicação ao
assunto.
Insisti, porém.
Os dedos nervosos tatearam o índice. Relanceou o olhar, a-
través das legendas. No capítulo 11º, esbarrou com um item sob o
título: “Caridade para com os criminosos”. Aquelas sílabas inva-
diram-lhe o cérebro atribulado quais gazuas de fogo. Sentia-se
descoberto por tribunal invisível. Sim! – monologou, desconsola-
do – é imprescindível examinar-se. Na própria conceituação,
qualificava-se por malfeitor, foragido da grade. Durante o dia
inteiro fora visto e acatado, ali, sob aquele teto, como sendo pai
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Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Amigo(a) Leitor(a),