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PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA
Guia Prático 3M
Índice
1
5.2.4 Limpeza, higienização, armazenamento e manutenção. ..................... 33
5.2.5 Treinamento .................................................................................... 34
5.2.6 Monitoramento do uso .......................................................................... 35
5.2.7 Exame médico – Audiometrias ............................................................. 35
5.3 Avaliação da eficácia do Programa de Conservação Auditiva ................ 35
5.4 Registro dos dados ............................................................................. 36
6.0- PROCEDIMENTO PARA O MONITORAMENTO DAS EXPOSIÇÕES ..... 36
6.1 Medições e Avaliações ....................................................................... 40
6.2 Tipos de Avaliações e Instrumentação ............................................... 42
6.3 Dosimetria de Ruído – Monitoramento Pessoal da Exposição ........... 43
6.3.1 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente ........... 43
6.3.2 Limites de Exposição para Ruído de Impacto ................................. 48
6.3.3 Aspectos Legais .............................................................................. 49
6.3.4 Registros dos dados ....................................................................... 51
7.0 TESTES AUDIOMÉTRICOS ....................................................................... 52
7.1 Objetivos............................................................................................. 52
7.2 Critérios Adotados ................................................................................... 53
7.3 A importância das Audiometrias no PCA ............................................ 55
8.0 -SELEÇÃO E USO DE PROTETORES AUDITIVOS .................................. 56
8.1 Controle da Exposição ao Ruído ............................................................. 56
8.2 Tipos de Protetores Auditivos ............................................................. 59
8.3 Recomendações para Seleção e Uso ................................................ 64
8.3.1 Seleção de Protetores Auditivos ..................................................... 64
8.3.2 Colocação e Uso Corretos .............................................................. 68
9.0 INDICAÇÕES DE MANUTENÇÃO E HIGIENIZAÇÃO .......................... 72
10.0 QUALIDADE DA VEDAÇÃO NO CANAL AUDITIVO ............................. 74
11.0 PORCENTAGEM DO TEMPO DE USO ................................................ 76
12.0 ATENUAÇÃO DOS PROTETORES AUDITIVOS .................................. 78
12.1 Cálculo da Atenuação pelo Método Longo ......................................... 83
1K ...................................................................................................................... 84
12.2 Redução de Ruído Estimada para os Usuários .................................. 85
12.3 Comparando os valores de atenuação entre diferentes protetores
auditivos ........................................................................................................ 85
13.0 TREINAMENTO E MOTIVAÇÃO ........................................................... 86
13.1 Conteúdo mínimo para Treinamento dos usuários de protetores
Auditivos ........................................................................................................ 87
14.0 USO DE PROTEÇÃO DUPLA ............................................................... 88
(Protetor Auditivo do Tipo Inserção + Protetor Auditivo do Tipo Concha) ......... 88
Frequências, Hz .............................................................................................. 89
Frequências, Hz .............................................................................................. 91
15.0 DURABILIDADE E SUBSTITUIÇÃO DOS PROTETORES AUDITIVOS93
Bibliografia ........................................................................................................ 96
1.0- PROPÓSITO
2
O propósito deste guia da 3M do Brasil é apresentar os requerimentos mínimos
cada caso. É um direcionador que menciona as etapas que não podem ser
3
O principal objetivo de um PCA na indústria é proteção da saúde do
ocupacional (PAIR).
4
Proteção Respiratória – Recomendações para Seleção, Manutenção e Uso de
ocupacional.
“Experiências com indústrias nos Estados Unidos indicam que não existe uma
Success – Royester&Royester)
5
2.1 Benefícios do PCA
pois muitos benefícios podem ser observados para ambas as partes, como
exemplificado a seguir.
ruído.
ocupacional, que podem ser detectados pelos exames anuais que fazem parte
do PCA.
6
2.1.2 Benefícios do PCA ao empregador
indiretos
funcionários.
pagamentos de indenizações.
7
O nosso sistema auditivo está dividido em três partes principais: orelha externa,
composta pelo pavilhão da orelha, que é uma fina cartilagem elástica recoberta
e pelo meato acústico externo, que é um canal que se estende até a membrana
material muito fino de espessura de 0,1 mm, os três ossículos (bigorna, estribo,
A janela oval está ligada à Orelha Interna, que é composta por um conjunto de
meia espiras enroladas ao redor de uma área central, repleta de células ciliares
para o nervo acústico, que leva os impulsos aos centros corticais da audição no
No processo da fala, por exemplo, estão sendo formadas ondas, devido a uma
8
transmitidas à orelha média, através da alavanca formada pelos três pequenos
elástico (no ar, água ou outro meio) que o ouvido humano possa detectar, ou
Duração da exposição
Tipos de ruídos
Freqüência / Intensidade
Susceptibilidade individual
9
Quanto menor o tempo de exposição, menor a probabilidade de
Quanto mais nos afastamos da fonte do ruído, menor será o nível ao qual
alarme de carros.
explosões em pedreiras.
10
3.2.4 Freqüência
exemplo:
3.2.5 Intensidade
unidade é o decibel (dB). É caracterizada por som forte ou fraco. Por exemplo:
audição. Isto significa que cada pessoa percebe os sons de formas diferentes.
11
O alcance da audição humana se estende de aproximadamente 20 Hz até
fáceis de serem percebidas pelo humano. Isso é explicado pelo fato do ouvido
ser mais sensível na faixa de 2 KHz a 5KHz e menos sensível nas mais altas e
mais baixas freqüências. A faixa audível de certos animais, como por exemplo,
O som mais fraco que o ouvido humano saudável pode detectar é de 20 micro
Pascais (ou 20 Pa). O máximo que o ouvido humano pode suportar é 200 Pa
12
pressão de referência. Da mesma maneira que 140 dB (limiar da dor)
Quando se utiliza a escala em dB, a soma de NPS não pode ser feita
13
sonora (Pa), somá-los e novamente retornar ao dB, através da relação
logarítmica. Para tornar os cálculos mais fáceis e rápidos, pode ser utilizada a
3
2,5
LT-L1 (dB)
2
1,5
1
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
L1-L2 (dB)
Lembrando que este método não deve ser utilizado para estimar exposição
individual ao ruído!!
14
3.3.2 Curvas de Compensação
Fletcher e Munson nos anos 30, que resultaram nas curvas isoaudíveis,
Destas curvas, a “A” e a “C” são as mais empregadas, sendo que a “A” é a
15
O ruído é um fator de risco presente em várias atividades humanas, fazendo
suscetibilidade individual.
ruído pode causar, citamos a Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR), o
do Limiar Auditivo.
16
Em ambiente ocupacional, também denominada por Disacusia, Hipoacusia ou
de ruído.
A perda auditiva induzida pelo ruído é indolor, gradual e seus sinais são quase
estarem abafados).
É conceituado como uma perda auditiva súbita, causa por uma única exposição
ossicular.
17
A perda auditiva temporária é um efeito em curto prazo de uma mudança
Existem diversos fatores que podem levar à perda na audição, além da PAIR
à saúde dos expostos. Por esse motivo, as Perdas Auditivas Ocupacionais não
devem ser restritas a Perda Auditiva Induzida por Ruído, pois podem ocorrer
Outros fatores, além da PAIR ocupacional, que podem levar à perda auditiva:
ruído, tais como: prática de tiro ao alvo, música alta, marcenaria doméstica,
etc...
sistema auditivo.
Surdez hereditária
18
Trauma na cabeça
depressivos, etc...
2002)
19
número de trabalhadores expostos ao ruído e a quantidade de agentes
3000 Hz, com uma perda mais acentuada nessas freqüências do que nas
4000 Hz. As freqüências mais altas e mais baixas que 4000 e 6000 levam mais
20
4.1 Ministério Do Trabalho e Emprego
sensorial.
21
NHO-01 – Normas de Higiene Ocupacional da Fundacentro: avaliação da
(206.005-1 /I3)
(206.010-8 /I1)
22
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. (206.011-6 /I1)
uso; e
treinamentos dos envolvidos) e por último, deve ser avaliado e conter um plano
23
5.1. Procedimento para a elaboração do Documento-base do PCA
5.1.1. Introdução
uso.
Exemplo:
Exemplo:
“Esta empresa tem como meta primordial assegurar que todos trabalhadores -
preservadas.”
24
5.1.3 Objetivo do PCA
particularidades da empresa.
Exemplo:
Nos casos em que seja identificado tal risco, a empresa estabelece que deve
a hierarquia abaixo:
de ruído na fonte;
documento.
25
5.1.4 Responsabilidades
experiências e habilidades.
Administrador do Programa
responsável pelo programa. Esta pessoa tem a autoridade para agir sobre
26
Cabe a gerência, direção e supervisão da empresa garantir e suportar o PCA,
realizadas.
Orientar sobre o uso correto dos protetores auditivos e não permitir que
necessária.
27
Informar as áreas de segurança, saúde e higiene ocupacional sobre
Engenharia e Manutenção
28
As áreas de segurança, higiene e saúde do trabalhador exercem papel
manutenção do PCA
Medicina e Fonoaudiologia
usuários.
29
Seguir as recomendações do Comitê Nacional de Preservação Auditiva
pela OSHA (Occupational Safety and Health Administration) nos USA para a
Conservação Auditiva:
30
Avaliação da exposição (OSHA e FUNDACENTRO);
(FUNDACENTRO);
quantitativa.
31
identificação de áreas onde haja potencial para super exposição do
trabalhador.
A seleção dos protetores auditivos pode ser realizada com base nos elementos
realizadas.
32
compatibilidade com uso de outros EPI’s, conforto proporcionado ao usuário,
que se destina. Para tal, pode ser definida uma planilha de controle de
Nome do usuário,
Situação de risco/exposição,
Modelo utilizado,
Parte substituída,
Motivo da substituição,
Comentários...
33
5.2.4 Limpeza, higienização, armazenamento e manutenção
5.2.5 Treinamento
procedimento.
administrador do programa.
34
5.2.6 Monitoramento do uso
É muito importante que fique claro como serão feitas as checagens sobre o uso
auditiva deverão passar por uma avaliação médica, que contemplará também
avaliações.
auditorias. Será elaborado um relatório escrito desta avaliação. Para cada não
35
conformidade encontrada, será estabelecido um plano de ações corretivas com
do programa não poderá ser um dos auditores, mas deverá estar presente em
para o atendimento das questões que venham ser levantadas. . Uma lista
anexa a este documento deve conter os nomes dos profissionais que estão
Devem ser criados, para cada etapa, planilhas de controle e relatórios, que
estudo.
36
dependendo do tipo de informação que se deseja obter e profundidade da
ruído;
em controle de ruído;
37
Muitas estratégias, equipamentos e técnicas de avaliação estão disponíveis e
cabe ao profissional decidir por aquela que acredita ser mais conveniente e que
Caracterização Básica
Conhecimento do ambiente
Atividades envolvidas
Agentes existentes
38
- Caracterização da População Exposta
Características da população
Efeitos à saúde
Normas relacionadas
exposições
39
6.1 Medições e Avaliações
menos).
40
Mantenha uma previsão das avaliações, com seus objetivos claramente
41
gerência e a supervisão podem ser nos resultados gerais de avaliação
serem incluídos no PCA devido aos resultados das exposições diárias ao ruído.
exposição).
de uso pessoal (“dosímetro”) podem ser utilizados para estimar a dose diária
42
Nas avaliações para controle de engenharia um medidor instantâneo de nível
instrumentos podem ser utilizados para medir o nível de ruído produzido por
equipamento, e sim, possui uma rotina de trabalho por várias áreas ou locais
constante nível de ruído durante a jornada. O que ocorre são exposições por
NR15, no seu Anexo 1, estabelece tais limites, partindo de 85 dB(A) para uma
43
Tabela 4 – Portaria 3214 – NR15 – Anexo 1
85 8h
86 7h
87 6h
88 5h
89 4.5h
90 4h
91 3.5h
92 3h
93 2h40min
94 2h15min
95 2h
96 1h45min
98 1h15min
100 1h
102 45min
104 35min
105 30min
106 25min
108 20min
110 15min
112 10min
114 8min
115 7min
44
Conforme descrito na Referência Normativa – NHO-01–1997/1998:
parâmetros preestabelecidos”.
D = C1 + C2 + C3 + ...+ Cn
T1 T2 T3 Tn
onde:
45
OBS: Em casos de avaliação de doses em tempos inferiores aos da jornada, o
valor da dose pode ser obtido através da extrapolação linear simples (regra de
Tempo de avaliação 6h30min. Dose encontrada = 87%. Qual a dose para 8h?
D= 87 x 8 = 107%
6,5
representativa da jornada!!!
período de tempo.
Onde:
D = Dose em %
46
No caso da ACGIH e da NHO-01, o critério de avaliação considera dose
NE = 10 log 480 x D + 85
Te 100
No qual:
Intermitente
47
avaliada.
LIMITE DE EXPOSIÇÃO
No qual:
trabalho
Np n Np n Np n
120 10000 127 1995 134 398
121 7943 128 1584 135 316
122 6309 129 1258 136 251
123 5011 130 1000 137 199
124 3981 131 794 138 158
125 3162 132 630 139 125
126 2511 133 501 140 100
48
Critério de Julgamento e Tomada de Decisões
ruídos de impacto.
49
Tipos de Ruído LT-MP LT-Teto
pico pico
Ruído de Impacto ou ou
(fast) (fast)
agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida
laboral.
50
repetidamente, sem sofrer efeitos adversos à sua capacidade de ouvir e
“Os valores devem ser usados como um guia no controle da exposição a ruídos
51
Relatório
-Instrumental utilizado;
-Metodologia de avaliação;
Dados obtidos;
7.1 Objetivos
dados.
52
7.2 Critérios Adotados
internacionais (ANSI 3.1, 1991 ou parâmetro OSHA 81, apêndice D). Esta
para produção de tons puros, que são transmitidos aos indivíduos em teste
53
de zumbidos, hipoacusia,...e a avaliação auditiva propriamente dita, constando
este motivo fica claro a necessidade das audiometrias serem conduzidas por
dentro da empresa.
54
7.3 A importância das Audiometrias no PCA
aos exames.
podem prevenir.
55
8.0 -SELEÇÃO E USO DE PROTETORES AUDITIVOS
produzem as vibrações
56
Isolamento do posto de trabalho do local de transmissão da vibração.
diária recebida.
57
NR-9 IDÉIA PRINCIPAL
Afastar do ruído:
fisicamente;
trabalhador usuário;
estabelecidas;
58
8.2 Tipos de Protetores Auditivos
“Uma vez que existem muitos tipos diferentes de protetores, que podem ser
protetor auditivo mais adequado para cada caso”. (Livro: Protetores Auditivos –
Samir Gerges)
São aqueles cujo formato é definido, por exemplo, três flanges ou protetores
Diversos modelos;
respiradores, etc;
Reutilizáveis ou descartáveis;
59
Podem ser utilizados por pessoas com cabelos longos, barba e
As desvantagens são:
a atenuação
Fáceis de perder
Menor durabilidade
Feitos em espuma moldável, com superfície lisa que evita irritações no conduto
60
Podem ser utilizados por pessoas com cabelos longos, barba e
respiradores, etc;
canal auditivo.
As desvantagens são:
a atenuação;
sujas;
Fáceis de perder.
61
Protetores Auditivos Tipo Concha
orelha.
Pode ser utilizado mesmo por pessoas com infecções mínimas no canal
auditivo;
62
Partes substituíveis: possuem várias peças de reposição;
capacetes, etc;
de trabalho;
63
canal auditivo, possuem formato definido, não entrando em contato com o
Plugues descartáveis
queixo.
Possuem haste que pode ser regulada para não incomodar o usuário,
As desvantagens são:
canal auditivo
64
ao ruído de uma maneira confortável e que a vedação possa ser
eficácia da proteção.
“A seleção do protetor auditivo deve ser feita envolvendo o usuário. Uma forma
65
Para que o protetor seja utilizado adequadamente, vários aspectos deverão ser
ruído existente.
Existe uma diferença entre os termos Eficiência dos protetores e sua Eficácia.
Atenuação oferecida
66
com outros E.P.I.’s) e conforto proporcionado ao usuário pelo protetor,
mandatória. Para o PCA ser efetivo, é preciso dar a mesma prioridade no uso
segurança”.
Royster&Royster)
67
8.3.2 Colocação e Uso Corretos
cabeça e/ou da boca (para falar, mascar ou bocejar). Por isso é necessário que
O hábito de utilizar tipo concha com a haste atrás da nuca (com as conchas
viradas na horizontal), junto com outros E.P.I.’s, pode fazer com que o ajuste
plugues podem alterar-se com o calor e suor; os protetores tipo concha podem
conforto e a vedação.
técnicas incluem a dilatação da haste nos do tipo concha para reduzir a tensão,
68
oferecerão proteção adequada se a colocação, uso e manutenção também
forem adequadas.
dois primeiros dedos, até que o protetor seja reduzido ao menor diâmetro
2 – Passe a outra mão ao redor da cabeça e puxe o topo de sua orelha para
3– Mantendo o canal auditivo aberto, leve a mão, que ainda está pressionando
69
2-Passe a outra mão por cima da cabeça e puxe o topo da orelha para abrir o
canal auditivo
braço da haste para cima e para baixo, até que se obtenha um ajuste
confortável
4-As conchas podem ser deslizadas na haste, para cima ou para baixo,
confortável
70
Tipo Concha Acoplado ao Capacete
inserção no capacete
levante a concha
lentamente para cima e para baixo, até conseguir uma boa vedação.
boa vedação.
nuca.
71
9.0 INDICAÇÕES DE MANUTENÇÃO E HIGIENIZAÇÃO
higiênicas de uso.
ocorrer, elas deverão ser removidas do protetor e substituídas por novas antes
do uso.
laterais da cabeça.
6- Não utilize nenhum tipo de solvente, como álcool, acetona nos protetores,
72
Protetores Auditivos de Inserção Moldáveis
Deve ser trocado sempre que estiver sujo, em condições não higiênicas para
Não utilize nenhum tipo de solvente, como álcool, acetona nos protetores, pois
Limpe-os com pano úmido ou lave-os com água e sabão neutro, enxaguando-
substituídos.
Não utilize nenhum tipo de solvente, como álcool, acetona nos protetores, pois
A haste plástica pode ser lavada com água e sabão neutro ou pano umidecido
com água.
Não utilize nenhum tipo de solvente, como álcool, acetona nos protetores, pois
73
10.0 QUALIDADE DA VEDAÇÃO NO CANAL AUDITIVO
Cada tipo de E.P.I. deve ser individualmente testado para verificar seu tamanho
condutos auditivos.
usuário para se conhecer qual o tipo de protetor que deve ser utilizado.
ressecadas.
74
Os protetores tipo concha, algumas vezes, não proporcionam uma boa
Moldados
parecer oca e os sons ao seu redor não devem parecer tão altos quanto
anteriormente.
3-Tente puxar levemente o protetor auditivo; ele não deve se mover facilmente.
colocação.
75
Importante: O tamanho e o formato de cada canal auditivo é único. Se não
confortável, nos dois ouvidos, o supervisor deverá ser avisado ou deverá ser
auditivo.
O protetor auditivo deve ser utilizado durante todo o tempo em que se estiver
reduzida.
nível equivalente Leq dBA ou nível médio Lavg dBA de ruído recebido.
76
A correção da atenuação em função do tempo de não-uso na jornada é feita
% do tempo de Uso
100%
Nominal
5 10 14 18 22 23 24 25
5 9 13 16 18 19 19 20
4 8 11 13 14 14 15 15
3 6 8 9 10 10 10 10
2 3 4 4 5 5 5 5
Uso
240 120 60 30 10 5 2,5
tempo
integral
77
12.0 ATENUAÇÃO DOS PROTETORES AUDITIVOS
atenuação diferentes.
Um pouco de História
O Rc
com protetores auditivos em uma câmara anecóica. Neste mesmo local, foi
78
Em vista de distorções desta grandeza, formou-se um grupo para discussões e
O Termo de Responsabilidade
79
O NRR
critério:
80
protetores auditivos do tipo concha; (NRR – 7) X 0,50 para protetores auditivos
moldados.
O NRRsf
Trabalho decidiu que somente aceitaria laudos de ensaio deste laboratório para
atenuação definidos por este método ”B” são em geral bem inferiores aos
81
necessariamente estes produtos tenham perdido eficiência. O que mudou, de
lá para cá, foram apenas os critérios para ensaio dos referidos produtos.
deve fazer nenhum tipo de redução em seu valor antes de aplicá-lo, pois estas
No qual:
Ensaiar o protetor para quantificar sua atenuação de ruído não significa aprovar
qualidade ou ruim.
82
12.1 Cálculo da Atenuação pelo Método Longo
número único NRRsf (método curto), para avaliação do nível de ruído que uma
diz, é que ele é mais longo e não mais correto ou mais eficaz. O método longo,
caso no pior espectro da jornada, utilizando decibelímetro, pois ainda não está
exposição.
83
Avaliação da Atenuação de um Protetor Auditivos
A- Frequência
125 250 500 1K 2K 4K 8K
(Hz)
B- Análise de
freqüência em 101.5 105 105 107 103 95 88
dB*
C- Correlação p/
-16.1 -8.6 -3.2 0 +1.2 +1.0 -1.1
escala “A”
D- Análise de
freqüência em 85.4 96.4 101.8 107 104.2 96 86.9
dBA
E- Atenuação
do protetor (dB) 13 20 33 35 38 47 41
*
F- Desvio
Padrão em dB 6 6 6 6 7 8 8
(x2)
G- Proteção
assumida por 7 14 27 29 31 39 33
freqüência (dB)
H- Níveis de
ruído
78.4 82.2 74.8 78 73.2 57 53.9
assumidos com
o protetor dBA
83.8 79.8 73.2 53.9
85.2 73.2
I- Nível de ruído
assumido com 85.4
o protetor dBA
84
12.2 Redução de Ruído Estimada para os Usuários
possível utilizar esses valores de nível de redução para prever com confiança o
protetores auditivos são usados para proteção contra ruídos fora do ambiente
Diferenças de atenuação entre protetores auditivos menores que 3dB não são
85
Os valores de atenuação e desvio padrão são provenientes de dados de
atenuação é “em média” igual a este valor. Quando usado como indicado, a
maioria dos usuários (84%) pode obter pelo menos este nível de redução de
ativamente do PCA e para que seja gerado o suporte do programa por parte
da alta gerência.
Se esta fase do programa não for realizada com sucesso, as outras fases
86
Os treinamentos devem ter uma agenda regular pré-definida, com o conteúdo
participantes.
colocação/vedação/utilização de P.A
1- Conhecendo o risco
2.- Efeitos do ruído- como proteger sua audição dentro e fora do trabalho
87
14.0 USO DE PROTEÇÃO DUPLA
(Protetor Auditivo do Tipo Inserção + Protetor Auditivo do Tipo
Concha)
este tipo de informação, nos valem as normas internacionais para este fim.
proteção dupla:
uso de proteção dupla, mas é importante notar que o uso de proteção dupla irá
88
aumentar de 5 a 10 dB na atenuação (NRR) do protetor de maior valor de
Hz
média, dB
Desvio Padrão 5,0 6,1 5,9 6,1 4,1 6,9 5,2 4,6
()
SNR = 41 dB
89
EN 24869-1:1993 e ISO 4869-1:1990 (Sound Attenuation of Hearing
Protectors).
assim como o treinamento dos usuários são diferentes dos parâmetros usados
protetores auditivos.
90
recomendações (como do NIOSH) somente surgiram em virtude de se
hoje no Brasil, com uso simultâneo do protetor auditivo tipo concha (ref. 1440 –
Hz
média, dB
()
NRRsf = 27 dB
91
IMPORTANTE: Os dados de atenuação dos protetores auditivos devem ser
nível de ruído seja muito alto, procure manter, dentro do possível, o funcionário
“Instruções de Colocação”.
92
15.0 DURABILIDADE E SUBSTITUIÇÃO DOS PROTETORES
AUDITIVOS
para saber identificar quando é necessário substituir seu protetor, bem como
diferentes formas por diferentes indivíduos. Além disso, existe grande variação
diferentes indivíduos.
protetores, para que seja garantido o uso do EPI nas condições adequadas. Na
93
demonstrando as limitações de uso e a forma de obter o máximo rendimento
dos protetores.
Sendo o material destes protetores espuma, não devem ser lavados, pois isto
original.
Se forem lavados diariamente com água e sabão neutro, poderão ter sua vida
útil, pois assim como roupas e sapatos, o usuário poderá por sua ação
94
Protetores Tipo Concha
A vida útil dos protetores auditivos tipo concha é variável, levando em conta os
disponíveis ou de tal forma sujo, que seja impossível limpá-lo utilizando apenas
Sendo o material dos plugues espuma, não devem ser lavados, pois isto
devem ser substituídos por novos sempre que se encontrarem e condição não
higiênica para uso. A haste deve ser descartada quando estiver fisicamente
95
Bibliografia
RJ, 1998.
96