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SÃO PAULO - SP
2021
PÓS GRADUAÇÃO "LATO SENSU"
ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
TURMA T - 60
RECEBIDO POR
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Referência: Análise técnica sobre a importância da prevenção da exposição aos agentes
de ruído e vibração no ramo do agronegócio.
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em sua grande maioria são máquinas e equipamentos de grande porte, e de potenciais
fontes geradoras de ruídos e vibrações no ambiente de trabalho do agronegócio.
Conforme a norma regulamentadora NR-15 em seu anexo I e II, o limite de tolerância para
a exposição ao ruído é de 85 dB para 08 horas de exposição, lembrando que a grande
maioria das máquinas e equipamentos utilizados no processo produtivo do agronegócio
ultrapassam o limite de tolerância preconizado pela NR-15, causando assim o
adoecimento dos trabalhadores expostos ao ruído, sendo que as principais
consequências são: zumbido, perda de concentração, fadiga, estresse, perda temporária
e permanente da audição, bem como, a “PAIRO” – “Perda Auditiva Induzida pelo Ruído
Ocupacional”, sendo que, a “PAIRO” é um dano fisiológico gradativo e irreversível.
Mas a perda auditiva nem sempre é causada somente pela exposição a ruídos
excessivos, pode também ser causada pela contaminação com a exposição a produtos
químicos ototóxicos, neste caso pela exposição do trabalhador durante a aplicação de
agrotóxicos (defensivo agrícola) de forma pulverizada, expondo o trabalhador de forma
individual, com uso do equipamento costal, ou de forma coletiva, com o uso de aeronaves
ou drones.
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Sendo que, os procedimentos técnicos para as avaliações quantitativas das VCI e VMB
são estabelecidos pelas Normas de Higiene Ocupacional da Fundacentro, NHO 09 –
Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibração de Corpo Inteiro, e a NHO 10 –
Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibração de Mãos e Braços.
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As exposições à vibração de mãos e braços podem causar a síndrome de vibração de
mãos e braços e a síndrome do canal cárpico, sendo que, a primeira afeta os nervos,
vasos sanguíneos, músculos e articulações da mão, do pulso e do braço e inclui a
síndrome dos “dedos brancos”, podendo incapacitar o trabalhador, e a segunda é uma
perturbação nervosa que envolve dores, dormência e fraqueza em partes das mãos. Os
primeiros sinais da doença são: dormência e insensibilidade nos dedos, perda da força
das mãos, com dificuldade de pega e apreensão de objetos, sendo que, essas sensações
aumentam com o frio e a umidade.
No entanto a mão de obra no ramo do agronegócio tem sido cada vez mais exigida no
tocante a especialização, capacitação e qualificação, devido ao crescimento da tecnologia
aplicada às máquinas e equipamentos de seu processo produtivo.
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Sendo assim, é necessário anteciparmos aos riscos, realizando as avaliações
necessárias, para o devido controle do risco no ambiente de trabalho no ramo do
agronegócio.
O processo produtivo que tenham seus riscos “Ruído e Vibração” controlados, trazem
satisfação, segurança e conforto aos trabalhadores que nele laboram, deixando-os aptos
a executarem suas atividades laborais, trazendo também benefícios econômicos para o
setor, como: a diminuição do absenteísmo, aumento da produtividade e a diminuição do
passivo trabalhista, contribuindo assim, para um ambiente de trabalho seguro e saudável
para os trabalhadores e ao progresso economicamente seguro, saudável e viável ao do
ramo do agronegócio.
Referências Bibliográficas: