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● Conceitos

MÓDULO I ● Consideração de efeitos


globais de 2° ordem
INSTABILIDADE DAS
● Classificação das estruturas
EDIFICAÇÕES E SUAS
CONSEQUÊNCIAS ● Coeficientes avaliativos

● Deslocamentos admissíveis

● Alternativas de estabilização
Concreto Armado II

Professor: Cledison Zatta Valdameri


Conceitos
✓ DISTINTOS COMPORTAMENTOS

✓ FRAGILIDADE

✓ FALTA DE SOLIDEZ

✓ POSSIBILIDADE E GIROS

✓ BALANÇO

✓ MOVIMENTOS...
INSTABILIDADE DE EDIFICAÇÕES
✓ A EDIFICAÇÃO DEVE SER CAPAZ DE: COM SEUS ELEMENTOS GARANTIR A
INTEGRIDADE ESTRUTURAL E DAR CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE AOS
OCUPANTES;

✓ A INSTABILIDADE “PODE” EXISTIR, MAS SEUS EFEITOS DEVEM SER


CONSIDERADOS NO DIMENSIONAMENTOS DOS ELEMENTOS E NO
COMPORTAMENTO GLOBAL DA ESTRUTURA.
INSTABILIDADE DE EDIFICAÇÕES: TIPOS NBR 6118
a) nas estruturas sem imperfeições geométricas iniciais, pode haver (para
casos especiais de carregamento) perda de estabilidade por bifurcação do
equilíbrio (flambagem);

b) em situações particulares (estruturas abatidas), pode haver perda de


estabilidade sem bifurcação do equilíbrio por passagem brusca de uma
configuração para outra reversa da anterior (ponto -limite com reversão);

c) em estruturas de material de comportamento não linear, com


imperfeições geométricas iniciais,não há perda de estabilidade por
bifurcação do equilíbrio, podendo, no entanto, haver perda de estabilidade
quando, ao crescer a intensidade do carregamento, o aumento da
capacidade resistente da estrutura passa a ser menor do que o aumento
da solicitação (ponto-limite sem reversão).
INSTABILIDADE DE EDIFICAÇÕES: RAZÕES
● EFEITOS EXTERNOS

NBR 6123/2013 - Forças devidas ao vento


em
edificações

A componente da força global na direção


do vento, força de arrasto Fa é obtida por:

Fa = Ca q Ae
INSTABILIDADE DE EDIFICAÇÕES: RAZÕES
● EFEITOS INTERNOS

IMPERFEIÇÕES GLOBAIS (11.3.3.4.1 NBR 6114/2014)

Na análise global dessas estruturas, sejam elas contraventadas ou não,


deve ser considerado um desaprumo dos elementos verticais, conforme
mostra a Figura
𝞠1min = 1/300 para estruturas reticuladas e
imperfeições locais;
𝞠1máx = 1/200;
H é a altura total da edificação, expressa em
metros (m);
n é o número de prumadas de pilares no pórtico
plano.
INSTABILIDADE DE EDIFICAÇÕES: RAZÕES
● CORRELAÇÕES ENTRE AÇÕES

A consideração das ações de vento e desaprumo deve ser realizada de acordo com as
seguintes possibilidades:

a) Quando 30 % da ação do vento for maior que a ação do desaprumo, considera-se


somente a ação do vento.

b) Quando a ação do vento for inferior a 30 % da ação do desaprumo, considera-se


somente o desaprumo respeitando a consideração de 𝞠1mín, conforme definido acima.

c) Nos demais casos, combina-se a ação do vento e desaprumo, sem necessidade da


consideração do 𝞠1mín. Nessa combinação, admite-se considerar ambas as ações atuando
na mesma direção e sentido como equivalentes a uma ação do vento, portanto como
carga variável, artificialmente amplificada para cobrir a superposição.
INSTABILIDADE DE EDIFICAÇÕES: RAZÕES
● CORRELAÇÕES ENTRE AÇÕES

A comparação pode ser feita com


os momentos totais na base da
construção e em cada direção e
sentido da aplicação da ação do
vento, com desaprumo calculado
com qa, sem a consideração do 𝞠
1mín.
EFEITOS GLOBAIS DE 2°
ORDEM
15.4.1 - NBR 6118/2014
EFEITOS GLOBAIS DE 2° ORDEM
Sob a ação das cargas verticais
e horizontais, os nós da
estrutura deslocam-se
horizontalmente. Os esforços
de 2ª ordem decorrentes
desses deslocamentos são
chamados efeitos globais de 2ª
ordem.
EFEITOS GLOBAIS DE 2° ORDEM
CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS 15.4.2 6118
● OS EFEITOS GLOBAIS DE 2° ORDEM DEVEM SER CONSIDERADOS
QUANDO, ESSES EFEITOS (Momentos) SUPERAREM EM 10% OS DE
1° ORDEM.
➔ ESTRUTURAS DE NÓS FIXOS

Quando os deslocamentos horizontais dos nós são pequenos e, por


decorrência, os efeitos globais de 2ª ordem são desprezíveis.

➔ ESTRUTURAS DE NÓS FIXOS

Onde os deslocamentos horizontais não são pequenos e, em


decorrência, os efeitos globais de 2ª ordem são importantes.
DISPENSA DE EFEITOS GLOBAIS DE 2° ORDEM

PROCESSOS SIMPLIFICADOS - 15.5 NBR 6118/2014


15.5.2 Parâmetro de instabilidade ∝

n é o número de andares acima da fundação ou de um nível pouco deslocável do subsolo;


Htot é a altura total da estrutura, medida a partir do topo da fundação ou de um nível pouco deslocável
do subsolo;
Nk é a somatória de todas as cargas verticais atuantes na estrutura (a partir do nível considerado para
o cálculo de Htot), com seu valor característico;
EcsIc representa a somatória dos valores de rigidez de todos os pilares na direção considerada; o valor
de Ic deve ser calculado considerando as seções brutas dos pilares.
15.5.3 Coeficiente gama z
O coeficiente gz de avaliação da importância dos esforços de segunda ordem
globais é válido para estruturas reticuladas de no mínimo quatro andares. Ele
pode ser determinado a partir dos resultados de uma análise linear de primeira
ordem, para cada caso de carregamento, adotando-se os valores de rigidez
dados em 15.7.3.

— lajes: (EI)sec = 0,3 EcIc ● Ver: 8.2.8 Módulo de elasticidade


— vigas: (EI)sec = 0,4 EcIc para As’ ¹ As e
(EI)sec = 0,5 EcIc para As’ = As
— pilares: (EI)sec = 0,8 EcIc

Ic é o momento de inércia da seção bruta de concreto, incluindo, quando for o caso, as mesas
colaborantes.
Ec é o valor representativo do módulo de deformação do concreto conforme 15.5.1.
15.5.3 Coeficiente gama z

M1,tot,d é o momento de tombamento, ou seja, a soma dos momentos de todas as


forças horizontais da combinação considerada, com seus valores de cálculo, em
relação à base da estrutura;
∆Mtot,d é a soma dos produtos de todas as forças verticais atuantes na estrutura, na
combinação considerada, com seus valores de cálculo, pelos deslocamentos
horizontais de seus respectivos pontos de aplicação, obtidos da análise de 1ª ordem;

Considera-se que a estrutura é de nós fixos se for obedecida a condição: Ɣz ≤1,1.


NÃO LINEARIDADE FÍSICA - DO MATERIAL
Coeficiente gama z - combinações últimas normais
NBR 8681- 5.1.3.1
Valores dos fatores de
combinação (ψ0) e de
redução (ψ1 e ψ2) para as
ações variáveis
A consideração dos efeitos globais de 2° ordem

NBR 6118 - 15.7.1

Na análise estrutural de estruturas de nós móveis, devem ser


obrigatoriamente considerados os efeitos da não linearidade geométrica
e da não linearidade física, e no dimensionamento devem ser
obrigatoriamente considerados os efeitos globais e locais de 2ª ordem.
A consideração dos efeitos globais de 2° ordem

NBR 6118 - 15.7.2 - Análise não linear com 2ª ordem

Uma solução aproximada para a determinação dos esforços globais de 2ª


ordem consiste na avaliação dos esforços finais (1ª ordem + 2ª ordem) a
partir da majoração adicional dos esforços horizontais da combinação de
carregamento considerada por 0,95 GAMA z. Esse processo só é válido
para GAMA z menor que 1,3.
0,95gz
Sustentação da hipótese
Acho que isso vai acontecer Variáveis que podem afetar o
porque… resultado...

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http://maisengenharia.altoqi.co
m.br/wp-
content/uploads/2016/08/Ebook
-O-Efeito-P-Delta.pdf
FONTE:
MONCAYO
2011
DESLOCAMENTOS HORIZONTAIS PARA EDIFÍCIOS
DEVEM SER VERIFICADOS EM SEU ESTADO LIMITE
DE SERVIÇO
5.1.5.2 Combinações freqüentes de serviço NBR 8681

Esforços verticais????
Tabela 13.2 da NBR 6118
QUANDO OS DESLOCAMENTOS SUPERAM OS
NORMATIVOS
➔ Enrijecimento da estrutura
➔ Aumentar dimensões de pilares e /ou vigas
➔ Alterar orientação dos pilares
➔ Aumentar fck do concreto (módulo de elasticidade
DESLOCAMENTOS HORIZONTAIS

➔ EFEITO DAS LIGAÇÕES


Exemplo com redistribuição de esforços
na ligação das vigas com os pilares
DESLOCAMENTOS HORIZONTAIS

INSTABILIDADE GLOBAL DESLOCAMENTOS ENTRE PAVIMENTOS


Edifícios de múltiplos andares

PILARES + VIGAS = PÓRTICOS = TRIDIMENSIONAIS

LAJES = DIAFRAGMAS
Pórticos planos isolados
Pórticos planos associados
➔ Considera as lajes (barras rígidas articuladas)
➔ Modelo bastante satisfatório em diversos casos
Pórticos planos associados
➔ Identificar pórticos que participam na rigidez (direção vento)
➔ Associá-los em série (enfileirá-los) com barras rígidas (lajes)

➔ Propriedades mecânicas e geométricas das barras rígidas

➔ EA = suficientemente grande para caracterizá-la como rígida


➔ Altura da seção = espessura da laje
➔ Largura da seção = dimensão da laje (direção analisada)

➔ Coerência física:
➔ Módulo de elasticidade = vide concreto da laje
EMIRATES
TOWER
3° AV - BALNEÁRIO CAMBORIÚ

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