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Rio de Janeiro
2015
© Felipe Koeller Rodrigues Vieira, 2015.
Poetaria
Ilustrações do autor
Foto da Capa: Autor, 2014
Rio de Janeiro
2015
Edição do autor
3
Índice
Apresentação, 5 Amor Acorrentado, 50
Meu Destino, Suave Surto, Cantoria de O Balão, Farmacocinética do Amor, 51
Cantaria, 6 Meus Heróis, 52
“F”, Um Dia Desses, 7 A Borboleta, 53
A Pantera-Sereia, 8 Pena: Gravidade, 54
Sublime Céu, O Que Você Tem Feito, 9 Poema da Concepção, 55
O Lado Oculto, 10 Última Fotografia, 56
Bala Perdida, 11 O Que Será de Mim, 57
O Enigma, Poetaria, 12 O Poeta Caiu Morto, 58
A Morte Heróica, 13 Espinho Cravado, 59
Epitáfio Poético, Anjo Tarado, 14 Vagabundo, 60
Enterro no Mar, 16 Camaleoa, Ins, 61
Pares em Amor, 17 Espelho, 62
Aproveite para Amar Agora, 18 Galada, 63
Poesia Bela, 19 É Foda, Réquiem D’Uma Órbita Solar, 64
O Nome do Sentimento Que Te Aflige, 20 Risca e Rabisca, 65
O Preço do Sangue, 21 Precisão Precisa (conto), 66
Sabe a Vida, Cerveja com Alface, 22 Não Me Negue a Poesia, 68
Triste Montanha, 23 Curto Curtidas, 69
Sonho em Par, Poesia Póstuma, 24 A Minha Amada, 70
Alfajores, 25 Brincadeiras, Resumo da Ópera, 71
A Solidão do Tolo, Amor Armado, 26 Pequenina Menina, 73
Noite no Theatro, 27 Então É Isso, 74
Soneto sem Conserto, Bom Menino, 28 Amantes, 75
Têmpera Temperada, 30 Picolé de Índio, 76
Poema Trabalhista, 32 Mulher de Poeta, 77
Poetaria II, 33 Lavando a Alma, Titia Senil, 78
O Cio da Gatinha, Menino Valente, 34 Pecado, 79
Pensar na Velhice, 35 Discurso Pro Lixo, 80
Soneto de Celular, O Cheiro, 36 Será, 81
Cemitério Amoroso, 37
Reticências, Chiclete, 38
Poema Aliterado, 39
Meditação, 40
Mido, Vá, 41
Gatoiaba, 42
Amar ou Não Amar, 43
Onde Está, 44
O Príncipe, 45
Redondas Redondilhas 46
Cantada Cantada, 47
Loucura, 48
Vazio, 49
4
Apresentação
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Felipe.
5
MEU DESTINO
Meu destino
É vagar sem destino
Desatino
Destemido e franzino
Enfrentando o mundo
E seus perigos tiranos
Desatando os nós
Que nos atam ao chão
Como a um balão
Que solto, clandestino
Ascenderá ao céu
E acenderá a esperança
Nos corações meninos.
FKRV - 21NOV2014
SUAVE SURTO
A poesia me veio
Como sangue na veia
Como ouro no veio
Como leite no seio
Como brilho na vela
Como as velas no mar...
FKRV - 21NOV2014
CANTORIA DE CANTARIA
FKRV - 21NOV2014
6
"F"
de Felipe
Mera letra
Efêmera
Sem mérito
Sem elipe
Que a limite
Em elipse
Sem nada
FKRV - 21NOV2014
UM DIA DESSES
FKRV - 21NOV2014
7
A PANTERA-SEREIA
- Estamos perdidos!
8
E assim, depois do incauto ato de salvamento, o barco
lentamente foi descendo, descendo, até ser envolvido
pelas águas...
FKRV - 02SET2014
SUBLIME CÉU
Amo-te,
meter-te,
meteoriticamente
comer-te,
cometa!
FKRV - 21NOV2014
Ando escrevendo...
... escrevo andando...
.......andevo escrando...
...........escravo trabalhando...
.............sob a pena do peso da pena...
FKRV - 22NOV2014
9
O LADO OCULTO
O lado oculto
Da tua lua
Me dá ares de astronauta
FKRV - 22NOV2014
Me retiro em retiro
Tiro ou não tiro
Espiritual respiro
Bala perdido
Reencontro achado
Carneiro balido
Acachapado
e baleado
Respiro.
FKRV - 22NOV2014
11
O ENIGMA
Eu poeto
Tu poetas
Ele lê
O sol nasce
A lua nasce
As estrelas estão
Sempre lá
Brilhando
O enigma
Segue...
Automático
Enigmático
Eu poeto
Tu poetas
Ele lê.
FKRV - 23NOV2014
POETARIA
Palavra vai
Ideia vem
Palavra vem
Ideia vai
Pavraia tem
Idenha pai
Ideia tem
Ordenha vai
12
Pensa mais
Relaxa vem
Ideia vai
Palavra tem
Ideia nem
Palavra pão
Apenas tem
A pena à mão
Afaga vai
Quideia vem
FKRV - 23NOV2014
A MORTE HERÓICA
Dependurados no espaço
Por um fio de amor
Voando até tarde
Aerodinâmica vontade
13
Não falem mal de ti
De mim, também não falem
Se dentre os anjos caí
Comigo até o fim
Estava você, também
Se há uma tristeza
Não é pela saudade
Mas a indizível certeza
De negar suas asas
A mais uma tarde.
FKRV - 23NOV2014
EPITÁFIO POÉTICO
FKRV - 10NOV2014
ANJO TARADO
Ao comando divino
Crescei e multiplicai-vos
Cresceu o desatino
Dentre todos os povos
14
Cresceu nele uma vontade
Um fogo, talvez
De possuir tal beldade
E matar de uma vez
Toda a curiosidade
Se à imagem de Deus
Foi feito o homem e a mulher
O fogo que sente é sagrado
Não há porque escolher
Se castidade ou agrado
Obedeça ao comando
Obedeça, meu filho
Pois é com todas amando
Que perceberás meu brilho
FKRV - 24NOV2014
15
ENTERRO NO MAR
Vestígios de um povo
Que mais não há
Que não vive cá
Que não nada
A cada casco
Que afunda
Cai sobre nós
Aqui no fundo
Um destroço
PARES EM AMOR
17
Pois aquela passarinha
Capaz de para sempre amar
Também deu uma passadinha
Bem pra fora do pomar
E os ovos bonitinhos
Dos periquitos em casal
Criados com tanto carinho
E livres de todo mal
Completam de verdade o ninho
Mas foram feitos com o pardal
FKRV - 25NOV2014
18
Por que a vida é breve
É coisa que se a aproveite
De forma branda e leve
E se demorar muito
Ao invés de um namorado
Vais beijar um defunto!
FKRV - 25NOV2014
POESIA BELA
Se eu pudesse,
E você aceitasse,
Cada sopro meu
Seria um respirar seu
Se você soubesse
Do que sinto uma parte
Saberia que sem a arte
Talvez eu não respirasse
Porque no coração
Tenho um amor contido
Que sem explicação,
FKRV - 25NOV2014
19
O NOME DO SENTIMENTO QUE TE AFLIGE
FKRV - 25NOV2014
20
O PREÇO DO SANGUE
FKRV - 25NOV2014
21
SABE A VIDA
Sabe a vida?
Às vezes ela é chata
Às vezes é sofrida,
Às vezes é ingrata...
FKRV - 27NOV2014
FKRV – 27NOV2014
TRISTE MONTANHA
FKRV - 28NOV2014
23
SONHO EM PAR
E consegue esquentar
Todo o meu coração
Apenas com seu olhar
FKRV - 28NOV2014
POESIA PÓSTUMA
Poesia póstuma
Feita ligeiro
Antes que o coveiro
Feche a tumba
A conjugação,
A rima, a flexão
E todas as coisas
24
Da vida que tive? Então
Corro para escrever
Essas palavras em vão.
FKRV - 28NOV2014
ALFAJORES
Alfajores, alfajores
De argentinos amores
De amores, as juras
Dos amores, as curas
Doces amargores
Amargos amores
Danças de tango
Tangidos suores
Em cada milonga
Em cada casal
Um doce de leite
Chocolate e tal...
A mais pura fantasia
De uma noite quente e fria
FKRV - 29NOV2014
25
A SOLIDÃO DO TOLO
FKRV - 28NOV2014
AMOR ARMADO
FKRV - 28NOV2014
NOITE NO THEATRO
Eu e meu filhote,
Meu filho e seu paizinho
Sentamos no camarote
Plenos de amor e carinho
FKRV - 28NOV2014
27
SONETO SEM CONSERTO
Se um coração ama
Outro logo desdenha
E a flor, nascida em rama
Num instante, definha
FKRV - 28NOV2014
BOM MENINO
28
O pão nosso de cada dia
Era pau, porrada, cuspe, dedada
E ela, mesmo sem querer, fazia
Tudo que o cliente pedia
Ela, mesmo sem gostar, sorria
E ganhava o pão nosso, de cada dia
Todo dia
Pão nosso que o diabo amassou
E Deus abençoou
Era pobre, era bonita
Era sobretudo nobre
A mãezinha aflita
E seu filho
Limpo, honesto, educado
Foi sempre criado com mimo
Seu bom menino
Aprendeu com ela
A ser bom, honesto e reto
FKRV - 01DEZ2014
29
TÊMPERA TEMPERADA
Pessoas glaciais
Frias como gelo
Do espaço sideral
Polares
Setentrionais
Meridionais
Pessoas tropicais
Quentes, ardentes
Fogueiras
Como o núcleo do sol
Equinociais
Equatoriais
Pessoas temperamentais
De pimenta
Ou hortelã
Temperadas
Quem aguenta?
A água agüenta
Benta
Corrente
Borbulhante
Gasosa
Purificada
Ozonizada
Oxigenada
E boricada
Sabores da vida
Amores
Suores
vida vivida
Bandida
Desvalida
30
Válida
Plena
Inválida
Finita
Água
Aquarela
Aguarraz
Aqui
Jaz
Caqui
Jasmim
Fim
FKRV - 01DEZ2014
31
POEMA TRABALHISTA
O engenheiro de segurança
Muito cioso de seu trabalho
Perguntou, seguindo a lista
Ao pintor surrealista:
32
Pois ao risco de queda
O pintor também sofre
A perigosa sina azeda
De ser também sem sorte
E para ter seu trabalho findo
Findar-se também na morte
FKRV - 01DEZ2014
POETARIA II
FKRV - 01DEZ2014
33
O CIO DA GATINHA
FKRV - 02DEZ2014
MENINO VALENTE
FKRV - 01DEZ2014
PENSAR NA VELHICE
Os avós de hoje
São pais pretéritos
Os aposentados
Trabalhadores pretéritos
As velhinhas
Gatinhas pretéritas
De saias justas
FKRV - 02DEZ2014
35
SONETO DE CELULAR
FKRV- 02DEZ2014
O CHEIRO
E o fogo no fogão?
O cheiro do tempero
É de caranguejo com queijo!
FKRV - 03DEZ2014
CEMITÉRIO AMOROSO
Consciência e arrependimento
São âncoras que puxam meu
Bote salva-vidas para o fundo
FKRV - 03DEZ2014
37
RETICÊNCIAS
Reticências
Consciências
Reminiscências
Retas
Ciências
Reticentes
Cientes
Mentes
Entes
Tes
&
S
...
FKRV - 03DEZ2014
CHICLETE
Motocicleta
Ciclope
Chiclete
Motochicleta
Moto
Contínua
Continua
Móvel
Moto
Mobi
Mobi Dick
Dick
Dick Vigarista
Vigarista
Seu filho
Que vende chiclete
38
Na avenida
Foi pego
Pela motocicleta
No céu
Sem chiclete
Vai brincar
De patinete
FKRV – 08DEZ2014
POEMA ALITERADO
O poeta letrado
Escreve um poema
Aliterado
Ali terá som!
Da aliteração
Nem em
Alter-do-Chão
Haverá alteração
FKRV – 08DEZ2014
39
MEDITAÇÃO
Que crescer
Faz o cabelo
Dia após dia
E o cortamos
Se crescermos sempre
A cama fica pequena
E as pernas escapolem à noite
Do lençol
Os pés gelam
E por uma misteriosa relação
O nariz
Coriza-se
FKRV – 08DEZ2014
40
MIDO
Deprimido
Reprimido
Comprimido
Apertado
Espremido
Esquecido
E com medo
Muito medo
Mido
Não meço
Somente
Peço
FKRV – 05DEZ2014
VÁ
Vapap!
Utaqueupa...
Riu?
FKRV – 05DEZ2014
41
GATOIABA
Da goiabeira velha
Velha como a infância
O gato pula pra telha
Por que lhe deu na telha
E a goiaba bichada
Desprezada pelo bichano
Vai virar goiabada
Num pote tapado c’um pano
Se o bichano
Ao invés de virar churrasco
Fosse posto no pote
FKRV – 08DEZ2014
42
AMAR OU NÃO AMAR
FKRV – 08DEZ2014
43
ONDE ESTÁ
Presente, cadê?
Mas cadê?
Me mostra!
Traz aqui...
Mas...
FKRV - 05DEZ2014
44
O PRÍNCIPE
Inteligente, bonito
Ardente, febril...
Será ele maduro
Ou um amor pueril?
É culto e cultua
A inteligência
E a vontade sua
FKRV - 05DEZ2014
45
REDONDAS REDONDILHAS
Acabei de acordar
Num espetáculo espetacular
Sobre uma fábula fabulosa
Do céu celestial
A histórica estória
Contava a epopéia épica
Do reinado real do Rei
FKRV - 05DEZ2014
46
CANTADA CANTADA
Viramos, de viragem
Vibrações vibrantes
Como uma virgem
Numa viagem de antes
Um desencantado encanto
Perpassa de passagem
Nosso passado
FKRV - 05DEZ2014
47
LOUCURA
Lunática curandeira
Fanática
Fã asmática
Faz tanto
Que tanto faz
FKRV - 05DEZ2014
48
VAZIO
Vazio
Como o vácuo
Como um vazinho
De uma flor
Morta
Vazio
Como o nada
Vazio vai só
Vazio
Vaisó
Só
Só
FKRV - 05DEZ2014
49
AMOR ACORRENTADO
Ouvido no bicicletário:
Não sei se caso
Ou compro-me...
Enquanto isso,
O patinete que caiu
Por cima do velocípede
Foi preso por pedofilia
A bicicleta vagabunda
Deu a roda para outra
E o triciclo, coitado
Foi acusado
De bigamia
FKRV - 08DEZ2014
50
O BALÃO
FARMACOCINÉTICA DO AMOR
Oxitocina
Excita
A menina
Dopamina
Dopa
A mina
Serotonina
Será to-
da minha
Para o genro
Adrenalina
Que não para
A nora
Noradrenalina
Para...
FKRV - 09DEZ2014
51
MEUS HERÓIS
Marconi, Pascal
Maxwell, Dalí
Amundsen, Strauss
Ygor Sikorsky
Dumont, Noel
Lavoisier, Paracelso
Newton, Galileu
Euclides, Tchaikovsky
Pasteur, Descartes
Socrates, Hawkins
Ravel, Carl Rogers
FKRV - 10DEZ2014
52
A BORBOLETA
De flor em flor
Cuidadosamente
Como se escolhesse
Seu amor
Voa borboleta
Voa com o vento
Voa sempre alto
Voa sua rota incerta
FKRV - 10DEZ2014
53
PENA: GRAVIDADE
FKRV - 10DEZ2014
54
POEMA DA CONCEPÇÃO
FKRV - 11DEZ2014
55
ÚLTIMA FOTOGRAFIA
São eles...
Os Deuses da anti-gravidade!
FKRV - 13DEZ2014
56
O QUE SERÁ DE MIM
FKRV - 16DEZ2014
57
O POETA CAIU MORTO
Morto de tristeza
De desilusão, de cansaço
Morto por sentir a perda
De quem lhe amparava o braço
FKRV - 17DEZ2014
58
ESPINHO CRAVADO
FKRV - 17DEZ2014
59
VAGABUNDO
FKRV - 18DEZ2014
60
CAMALEOA
Na vida
Uma camaleoa
Na cama
A Leoa...
FKRV - 20DEZ2014
INS
Inspiração!
FKRV - 20DEZ2014
61
ESPELHO
É um espelho do poeta?
É um tipo de confissão?
Ou apenas uma forma careta
De expressar opinião?
FKRV - 16DEZ2014
62
GALADA
Trouxe a lua
Iluminando o galinheiro
Trouxe a brisa
Refrescando de leve
Reservou o melhor poleiro
FKRV - 21DEZ2014
63
É FODA
Se assim fosse
Só haveria drama,
Nunca fantasia...
FKRV - 22DEZ2014
FKRV - 05JAN2015
RISCA E RABISCA
Risca e rabisca
Não pensa
Não pisca
Levanta da cadeira
Senta e rabisca
Que risco!
E se te pega a bisca?
Não te salvas
Nem o bispo
Batendo palmas
FKRV – 05JAN2015
65
PRECISÃO PRECISA
66
A temperatura em Brasília é de dezoito graus. Não
peguem seus casacos ainda. Mantenham os
compartimentos de bagagem fechados. Do avião até a
esteira de bagagens é um longo caminho se paramos
junto ao terminal, porém não fará frio. Já se pararmos do
outro lado do pátio, neste caso, sugiro colocarem os
casacos. O vento está moderado.
Pousamos?
FKRV - 05JAN2015
68
CURTO CURTIDAS
FKRV - 08JAN2015
69
A MINHA AMADA
FKRV - 24DEZ2014
70
BRINCADEIRAS
Compus um poema
Pensando em você
Que não fala do passado
Pois o futuro é um bebê
FKRV - 24DEZ2014
RESUMO DA ÓPERA
Cai o pano
A platéia, de pé, aplaude
A soprano beija o ar
Sorrindo e acena
Ao voltar ao Japão
Encontra a moça crescida
E a borboleta se suicida
Com uma faca no coração
FKRV - 08JAN2015
72
PEQUENINA MENINA
Faceira, espevitada
Ora alegre, ora brava
Sempre bonita
Sempre levada
FKRV - 08JAN2015
73
ENTÃO É ISSO
Então, é isso
Acabou
Tudo tem um fim
Como teve um começo
Sentimentos
Sensações
Cimentos
Balões
Tudo tem seu fim
Como teve seu começo
Nosso começo
Um tropeço
Amoroso, surpreendente
Abençoado tropeço
Seguido de um amasso
Um monte de amassos
E, de rosas, maços
E beijos no pescoço
FKRV - 07JAN2015
74
AMANTES
FKRV - 08JAN2015
75
PICOLÉ DE ÍNDIO
Pobrezinho do curumim
Pensou que era esquimó
Agora olha para mim
Com um frio de dar dó
FKRV - 08JAN2015
76
MULHER DE POETA
FKRV - 08JAN2015
77
LAVANDO A ALMA
A meditação na rede
Em ritual sagrado
Cerveja para matar a sede
FKRV - 09JAN2015
TITIA SENIL
FKRV - 08JAN2015
PECADO
Você é viciante
Sua pele macia
Me enlouquece
Fome que não sacia
Corta como gilete
Fogo que aquece
Não há noite vazia
Dia que amanhece
FKRV - 14JAN2015
79
DISCURSO PRO LIXO
Em relação ao assunto
Quero tratá-lo com carinho
Pois nós dois, em conjunto
Resolveremos tudinho
FKRV - 14JAN2015
80
SERÁ?
FKRV - 14JAN2015
81
© Felipe Koeller Rodrigues Vieira, 2015.
82
83
84