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Como
reconhecer
coisas
que não
existem
31ª Bienal
Como
lutar por
coisas
que não
existem
31ª Bienal
Como
ler sobre
coisas
que não
existem
31ª Bienal
Como
usar
coisas
que não
existem
31ª Bienal
Como
imaginar
coisas
que não
existem
Bienal e Itaú apresentam
31ª
Bienal
de
São Paulo
• Como (…) coisas que não existem pode parecer, à primeira vista, uma
proposição abstrata. Mas talvez valha a pena pensar no título da 31ª Bienal
de São Paulo como um dilema contemporâneo: como viver em um mundo
em transformação permanente, onde as velhas formas – de trabalho, de
comportamento, de arte – já não cabem e as novas formas ainda não estão
claramente delineadas?
Ao escolher este projeto curatorial, a Bienal abre espaço para um
olhar renovado sobre seu prédio e sua história, numa proposta que deixa
um pouco de lado a herança modernista em prol de novas abordagens e
considerações. O guia que aqui se tem em mãos é só mais uma prova do
trabalho vigoroso realizado entre a curadoria e as equipes permanentes
da Fundação.
Atuando em uma das maiores metrópoles do mundo, somos
responsáveis por um evento que atrai mais de 500 mil pessoas e segue
cada vez mais comprometido com o meio cultural e social ao seu redor.
Há cinco anos, o Educativo desenvolve um trabalho ímpar de formação
de professores – que, ao fim de 2014, terá atingido 25 mil educadores – e
de ativação de novos públicos – com envolvimento de comunidades e
instituições parceiras em todo o Brasil. Ao mesmo tempo, um programa
de itinerância da Bienal por diferentes cidades brasileiras tem levado as
últimas edições da mostra a um público cada vez mais amplo e, neste ano,
tem o potencial de dobrar o número de espectadores, fazendo com que a
31ª alcance 1 milhão de pessoas.
Para além do espectro da formação e da difusão, atuamos ainda,
e com cada vez mais ênfase, na esfera da pesquisa. Desde 2013, uma
série de recursos vem sendo aplicada para revitalizar o Arquivo Bienal,
consolidando-o como centro de referência e memória em arte moderna e
contemporânea. Os frutos desse processo começam a aparecer e deverão
fazer-se cada vez mais visíveis nos próximos anos.
Pois, ultrapassando as exposições que realiza, a Fundação Bienal
é hoje uma instituição dedicada à produção de conteúdo, à profissiona-
lização de suas equipes e à implantação de um modelo consistente de
gestão. Suas ações, no entanto, só se fazem plenamente possíveis graças
ao suporte decisivo do Ministério da Cultura, da Secretaria de Estado da
Cultura, da Secretaria Municipal de Cultura, do correalizador Itaú, dos
patrocinadores e da valiosa parceria cultural do Sesc São Paulo. É essa
rede de apoio que nos permite tecer cada vez melhor a costura entre arte,
vanguarda e formação para merecer e resguardar nosso lugar de prestígio
no cenário nacional e internacional.
Luis Terepins
Presidente da Fundação Bienal
• O Itaú Unibanco acredita que o acesso à cultura, além de aproximar as
pessoas da arte, é um complemento fundamental à educação, desenvol-
vendo o pensamento crítico e transformando as pessoas, a sociedade e
o país.
Por isso, investimos e apoiamos algumas das mais importantes
manifestações culturais brasileiras. Somos o patrocinador oficial da 31ª
Bienal de São Paulo, um evento que a cada edição se transforma, recebe
mais pessoas, novas ideias e variações de expressões artísticas que
ampliam os horizontes de quem participa e visita a exposição.
Com mais acesso à arte e horizontes mais amplos, o conheci-
mento cresce e mais oportunidades surgem para mudar o mundo para
melhor. Afinal, o mundo das pessoas muda com mais cultura. E o mundo
da cultura muda com mais pessoas.
Investir em mudanças que melhoram o seu mundo é ser um
banco feito para você. Investir em cultura. #issomudaomundo
182 Arquitetura
185 Educação
188 Identidade visual
190 Programa no tempo
– Cinema abandonado.
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Ora, e a “associação livre”, então!
Esse dizer que deixa fluir tudo o que nos vem à cabeça
sem lhe opor a menor crítica... para deixar escapar…. esse
“.........”, que não se diz sem?
Por que, então, não deixar os pássaros virem, mesmo que
que batam com o bico na janela? Se a janela ........., um sopro
de vento ........., arejado ......... E .........
— Guia: Você está me fazendo sair de MIM MESMO! Eu desisto!
— Visitante / Guia (juntos): Bom, vejamos! (risos).
– ueinzz/ar
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AfroUFO 2014
Tiago Borges e Yonamine
Um óvni é algo que vem do futuro – futuro que não nos pertence, ao qual
talvez nunca cheguemos, mas que nos mostra um lugar onde poderíamos
estar, instrumentos que poderíamos utilizar, um tempo em que tudo será di-
ferente. É um objeto que não projetamos mas com o qual talvez sonhemos,
que faz presentes um tempo e um lugar que não são nossos e um conjunto
de itens, informações e ferramentas que não reconhecemos plenamente.
Poderia funcionar, porém, como uma imagem que reflete sobre o mundo
que consideramos nosso e torna aparente seu tamanho, suas limitações e
suas possibilidades; que o expande e pode até salvá-lo da (auto)destruição.
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Agoramaquia
(el caso exacto de la estatua) 2014
Asier Mendizabal
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Aguaespejo granadino 1953-1955 /
Fuego en Castilla 1958-1960
Val del Omar
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Durante a República, participou do cinema propagandístico das Missões
Pedagógicas, iniciou um filme sobre as festas religiosas da Semana Santa
na região de Múrcia e deixou inacabado Vibración de Granada [Vibração
de Granada], no qual já apresentava sua gramática cinematográfica pes-
soal. Mas foi durante a ditadura franquista que realizou seus dois maiores
filmes, Aguaespejo granadino e Fuego en Castilla, dois exemplos definitivos
de seu cinema. Acariño galaico [Carícia galega] deveria completar seu
Tríptico elemental de España [Tríptico elementar da Espanha], mas não
conseguiu concluí-lo.
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de encarcerados Primeiro Comando da Capital (PCC). Hoje,
Débora lidera o movimento Mães de Maio, formado por mu-
lheres que também perderam os seus filhos devido à violência
policial e exigem investigação e justiça.
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Archéologie marine 2014
El Hadji Sy
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Tal imagem é a base de Archéologie marine [Arqueologia marinha], a
contribuição de El Hadji Sy para a 31ª Bienal: um corredor delimitado
em um dos lados por um caminho oceânico suspenso do teto e com-
posto desses corpos, alinhados em paralelo com um enorme baobá que,
como um polvo gigante com enormes tentáculos-galhos, junta esses cor-
pos ao redor de si e retém suas memórias.
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A formação de opinião e a construção do imaginário social sempre são
para ele objetos de estudo e problematização, como em uma obra de
1987, na qual Saavedra rasga parte de um retrato de Marx para mostrar
que o autor do Manifesto comunista era “de carne e osso”, tornando
visíveis suas veias e músculos, como se o papel rasgado fosse uma pele.
Ou em Detector de ideologias (1989-2010), um pequeno aparelho capaz
de detectar desvios ideológicos nas obras de arte: sem problema, pro-
blemática, contrarrevolucionária, diversionista. Mais recentemente, o
artista desenvolveu Software cubano (2012) um jogo de “sim” e “não”
que evidencia as consequências das escolhas político-ideológicas que
regem a vida cubana atualmente, tensionando as relações entre vontade
e realidade.
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Balayer – A Map of Sweeping 2014
Imogen Stidworthy em colaboração com Gisèle Durand-Ruiz e Jacques Lin
e com a participação de Christoph Berton, Gilou Toche e Malika Bolainseur
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Uma atmosfera igualmente inquietante conjuga outras fotos e
vídeos de Orpaz. Seus retratos cuidadosamente encenados de
jovens mulheres se valem de clichês que beiram o kitsch: uma
menina assistindo à neve cair, uma adolescente em pé sob um
refletor, uma dançarina solitária abraçando um urso. Entretanto,
por meio de alterações sutis de iluminação e som, Orpaz empresta
a essas representações estereotipadas da adolescência uma sen-
sação de incômodo, refletindo sobre o esgotamento paradoxal das
imagens em um tempo de superabundância da produção visual.
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A força de determinação e a convicção são também essenciais à
obra, e se traduzem em uma ocupação permanente desse espaço
por Scovino, o artista como caboclo, que, com confiança, mas tam-
bém modéstia, estabelece uma situação na qual o inesperado pode
acontecer (acontecerá) em estreita relação com o visitante.
A casa nos mostra ainda que uma comunhão, uma transformação, pode de
fato acontecer se nos deixarmos tocar – uma transformação íntima, dentro
de nós ou de nossos lares. Além disso, a coragem do caboclo talvez nos
ensine a ser guerreiros, como espírito de índio, lutando pelo que é justo e
bom. Ver o caboclo agindo, incorporado, dentro do local cerimonial – na
própria exposição – permite-nos optar, como ele, pela inocência, uma sa-
bedoria que pode ajudar-nos a deixar esse espaço e continuar suas tarefas,
agora nossas, na vida. – PL
55
Céu 2014 / El Dorado 2006-2007
Danica Dakić em colaboração com os alunos e funcionários do Colégio de Santa
Inês, com o fotógrafo Egbert Trogemann
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Cities by the River 2014
Anna Boghiguian
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Counting the Stars 2014
Nurit Sharett
Em uma jornada que a levou de Natal a São Paulo, passando por Campina
Grande, Recife e Belo Horizonte, Nurit Sharett assumiu um olhar estran-
geiro documentando o Brasil que estava conhecendo. Porém, o que moti-
vou a sua viagem não foi a busca de uma outra cultura.
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Dark Clouds of the Future 2014
Prabhakar Pachpute
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No fim dos anos 1970, Nahum Zenil realizou uma série de represen-
tações homoeróticas que ressignificavam a iconografia popular local,
a devoção religiosa nacional e a imagem do indígena mexicano. Por
meio de autorretratos em que ele se multiplica, assumindo o papel da
Virgem Maria, da noiva, do apóstolo ou do mártir, o artista imagina
um espaço lúdico, humorístico e utópico no qual o fervor religioso é
capaz de abrigar formas abertas de entender a sexualidade, o prazer
e o desejo. A apropriação da iconografia cristã e da linguagem da
liturgia transforma o vocabulário de sujeição em uma forma ritual de
afirmação e resistência. – MAL
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Errar de Dios 2014
Etcétera… e León Ferrari
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Essa “ligação” entre Etcétera... e Ferrari está fundada em quinze
anos de intercâmbio entre ambos. O coletivo Etcétera... trabalha,
desde sua formação em Buenos Aires, em 1997, no cruzamento de
teatro, literatura, prática artística e militância. No começo, promoveu
performances grotescas nos escraches, realizados por organizações
de direitos humanos denunciando genocidas da última ditadura
militar argentina (1976-1983). Recentemente, participou de forma
ativa dos movimentos sociais que surgiram ou se tornaram visíveis
durante a crise argentina de 2001.
No filme que o coletivo Chto Delat (em russo, “Que fazer”) produziu
para a 31ª Bienal, o sistema prisional conecta vários momentos histó-
ricos tensos, de luta, quando visões conflitantes do mundo estavam
em jogo. Ao lidar com o tempo e utilizar técnicas teatrais sob a influ-
ência de Bertolt Brecht, The Excluded. In a moment of danger [Os
excluídos. Em um momento de perigo] expõe o ambiente da prisão
como lugar de disciplina e isolamento da sociedade – tanto uma pu-
nição pelo delito quanto um terreno de despejo para aqueles que não
se encaixam nos limites de um determinado consenso social.
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A família do Capitão Gervásio 2013
Kasper Akhøj e Tamar Guimarães
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Essa reflexão sobre a memória e as experiências individuais, sobre o
coletivo e o bem comum a um grupo de pessoas ou a uma sociedade
aparecem em Nada é, mas o fluxo criativo deu-se ao contrário. O filme
começou na pesquisa sobre a cidade de Alcântara como espaço de
manifestação de projetos nacionais brasileiros de diferentes períodos e
culminou na busca por sentidos pessoais, subjetivos e presentes para o
legado do lugar. A cidade foi a primeira capital do estado do Maranhão,
no século 18, e era habitada por barões da cana-de-açúcar e do algodão.
Quando a economia colonial faliu, Alcântara entrou no ostracismo e só
voltou à pauta nacional quando recebeu um centro de lançamento de
foguetes da Força Aérea Brasileira, em 1990.
84
Perímetros, a outra série em exposição, faz com que se cruzem
duas ordens reciprocamente estranhas: sobre o papel utilizado
em registros de cartórios colombianos do século 20, nos quais
constam dados de propriedade de lotes rurais, Calle desenha
árvores de diversas espécies que atravessam as colunas divi-
sórias dos documentos, tornando irrelevante seu afã divisor.
Por meio da desorganização que a artista promove, a natureza
reclama seus direitos sobre uma terra desgastada pela con-
centração de capital e que levou a maioria dos colombianos a
perder os pequenos lotes nos quais cultivavam os alimentos
necessários para sua sobrevivência.
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e pagãos reúnem forças em outras pinturas com crânios ou
esculturas e entalhes neolíticos, em composições que descon-
certam o olhar. Baer se refere a elas como se ocupassem uma
zona liminar, pairando entre mundos e ideias contrastantes.
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Los incontados: un tríptico 2014
Mapa Teatro – Laboratorio de artistas
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A primeira das três festividades, na intimidade do salão de uma casa de
família, é uma festa de criança, da qual resta apenas um rádio ligado que
emite uma voz que não para de repetir: “a revolução é uma festa” (Los
incontados, 2014). Da segunda, uma celebração pública que ocorre a cada
ano em um remoto povoado do Pacífico, vemos apenas centelhas de ima-
gens que nos mostram que “o inimigo invadiu a festa” (Los santos inocentes
[Os santos inocentes], 2010). Na terceira festa, particular, o mais célebre
dos narcotraficantes profere, ao som de uma banda, um delirante discurso
sobre a legalização das drogas (Discurso de un hombre decente [Discurso
de um homem decente], 2012).
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O crescimento recente das religiões evangélicas e neopentecostais no
Brasil desencadeou manifestações religiosas híbridas, nas quais se mes-
clam referências ao judaísmo e ao catolicismo, e cada igreja compete
para provar sua maior proximidade com uma matriz original. A constru-
ção de um templo bíblico – como tentativa de voltar a um tempo bíblico
– é uma das estratégias da indústria da fé na luta por capital simbólico.
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O resultado é um ambiente no qual não existe mais uma
fuga fácil de nosso entorno imediato, o qual se torna, isto
sim, objeto para a experiência do olhar. Por meio da manipu-
lação de reflexo e luz, além da simples gravação de imagens
e seu deslocamento da realidade, utilizando a recém-criada
câmera de vídeo, esse 2014 alternativo oferece um tipo de
experiência visual diferente daquele que ocorre na tela e na
narrativa fílmica.
101
Letters to the Reader
(1864, 1877, 1916, 1923) 2014
Walid Raad
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Letters to the reader propõe algumas amostras de parede pré-fabricada
para um novo Museu de Arte Árabe Moderna em São Paulo – ou Amã,
ou Doha, ou Abu Dhabi, ou Beirute, ou Marrakech, ou Hong Kong,
ou Nova York. O trabalho é movido pela convicção de que muitos dos
chamados objetos de arte moderna árabe carecerão de sombras quando
exibidos no novo museu. Em antecipação a essa situação, parece impor-
-se a necessidade de lidar com alguns elementos ou parâmetros de exibi-
ção (paredes, pisos, tinta, luzes) que contribuem para essa condição de
falta de sombra e, por outro lado, de estar atento a suas consequências,
propondo antídotos materiais possíveis e/ou lidando com as manifesta-
ções alucinatórias (objetivas) resultantes.
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O segundo capítulo é o Eccentric Archive [Arquivo excêntrico] – ex-
cêntrico no sentido literal de estar fora de centro, tanto em sua com-
posição como em seu movimento. Ele segue a trajetória criada pela
invasão colonial das Américas, de forma que os seus itens estão liga-
dos à história globalizada e às realidades atuais de produção e con-
sumo de tecidos e roupas. O arquivo consiste em colagens de carta-
zes com descrições dos itens da coleção e respostas a cada um deles
dadas por vários artistas e escritores convidados. Ele é completado
por duas seções adicionais com datas e nomes de tecidos ou cores
que são anunciados nos cartazes. Enquanto as datas se referem às lu-
tas permanentes dos trabalhadores nas indústrias têxteis e à rebelião
por meio do estilo de vestuário ao longo dos últimos seiscentos anos,
os tecidos e cores mostram em que medida os têxteis e corantes esti-
veram e ainda estão emaranhados com a história imperialista. – ID/JB
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Map 2014
Qiu Zhijie
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Martírio 2014
Thiago Martins de Melo
“A carne é a razão pela qual a pintura a óleo foi inventada”. Essa citação
do artista Willem de Kooning é a chave que Thiago Martins de Melo
apresenta para o entendimento de sua relação com a pintura, feita de ale-
gorias visualmente rebuscadas e sempre pontuadas por oposições, como
feminino e masculino, sagrado e profano, íntimo e público. No entanto,
em sua obra, o convívio dos contrários, além de chamar atenção para as
ambivalências da condição humana, de modo semelhante ao barroco do
século 17, pauta os sincretismos religioso e cultural que caracterizam a
história nas colônias latino-americanas e estruturam suas atuais socieda-
des, como o Brasil.
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Em Martírio, óleo é mesmo carne, que ganha massa e extrapola a espes-
sura da tela, como uma pintura violenta ou violentada. A obra reúne escul-
turas, ganha forma de instalação, um ambiente para se adentrar. Carrega
ainda uma lógica de pintura, mas se formaliza como um umbral, espaço en-
tre a porta e o interior, nem lá nem cá, purgatório. Martírio é uma visada da
Amazônia – “uma paisagem da periferia do capital internacional”, segundo
o artista, referindo-se ao papel que a floresta ocupa em uma economia de
exploração que mudou de configuração desde a chegada dos portugueses
em 1500, mas que nunca foi superada.
115
Mujawara 2014
Sandi Hilal, Alessandro Petti e Grupo Contrafilé
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Sandi Hilal, Alessandro Petti e o grupo Contrafilé foram provoca-
dos a trabalharem juntos para a 31ª Bienal. Logo no início percebe-
ram a conexão entre suas obras, mais marcadamente aquelas que
tratam da ambivalência que ocorre na relação com a terra, como
prova irrefutável da existência de comunitarismo bem como de um
terreno fértil em contradições.
Como situação principal e que abriga as demais, uma mujawara foi estabele-
cida no sul da Bahia entre refugiados palestinos, quilombolas, teóricos, artis-
tas, indígenas e sem-terra. Atuando em rede, foram promovidas conversas e
situações potencializadoras do debate sobre deslocamento, exílio e constru-
ção de identidade – conceitos inerentes à definição contemporânea de coleti-
vidade. Esse trabalho em parceria teve como frutos a publicação de um livro
que conta sua história e uma instalação na área Parque da 31ª Bienal. – WS
117
The Name Giver 2013
Michael Kessus Gedalyovich
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Nos capítulos seguintes, é ela quem assume o papel dominante,
negociando com a serpente e nutrindo Adão da Árvore do
Conhecimento. Após a expulsão do Paraíso, Eva reclama para si o
poder de nomear sem consultar Deus, e dá a seu filho o nome de
Caim (em hebraico, a palavra קיניין, Cainan, tem a mesma raiz da pa-
lavra “posse”). Caim continua então a linha de desafio que resulta do
ativismo de Eva.
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Não é sobre sapatos 2014
Gabriel Mascaro
Para realizar Não é sobre sapatos, Gabriel Mascaro pesquisou imagens feitas
durante as manifestações de 2013 em diversas cidades do Brasil. Assim
como em outros países, como uma alternativa à imprensa oficial, os mani-
festantes criaram uma maneira própria de comunicar suas ações em terri-
tório público, articulando ações via redes sociais e registrando a presença
do corpo coletivo nas ruas com suas próprias câmeras. Essa documentação,
que circulou amplamente pela internet, além de inaugurar uma certa rup-
tura na produção e compartilhamento de discurso, também denunciou a
violência policial exercitada contra manifestantes.
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confrontam munidas do mesmo instrumento ou arma – a câmera – re-
vela uma outra forma de apoderamento e dominação, situada no campo
da visibilidade e no exercício da representação do outro.
121
Não-ideias 2001-
Marta Neves
“Em 1974, Lucimar desejou ter uma ideia para ganhar algum
dinheiro e tirar o marido do sufoco. Nunca conseguiu pensar
em nada e seguiram todos pobres”. “Babalu quis a vida inteira
ser Jesus Cristo, mas, já que não teve ideia de como se trans-
formar no Salvador, tornou-se funcionário do Banco do Brasil”.
“C nunca teve ideia de como abordar sexualmente o seu ex-
-professor de economia e atual prefeito, e amarga até hoje sua
vida de homossexual solitário”.
123
Nosso Lar, Brasília 2014
Jonas Staal
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Embora o projeto metafísico do espiritismo e o empreendimento
administrativo da arquitetura modernista pareçam mutuamente
opostos, o projeto Nosso Lar, Brasília, de Jonas Staal, propõe que
suas semelhanças – sua tentativa comparável, de concepção de
estruturas e ajuntamentos sociais, por exemplo – permitem-nos
considerá-las parte de um projeto paralelo.
125
O que caminha ao lado 2014
Erick Beltrán
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Of Other Worlds That Are in
This One 2014 / One Hundred
Thousand Solitudes 2012-2014
Tony Chakar
On other worlds that are on this one [Sobre outros mundos que estão
neste] é um trabalho construído de imagens produzidas com seu ce-
lular. Arquiteto por formação, as fotos de Chakar normalmente não
contêm pessoas, embora insinuem algo peculiar: ao processá-las em seu
computador, um programa de reconhecimento facial é imediatamente
acionado, às vezes identificando não rostos, mas objetos como rodas
de carro ou partes de uma fachada de edifício. É nessa “falha técnica”
que o artista está interessado. Está certo de que sempre que tentamos
traduzir algo de nosso mundo físico para um ambiente hipertecnológico,
128
que se baseia exclusivamente em quantidade, problemas técnicos
como este estão fadados a ocorrer. São rupturas no continuum
hiper-racional infinito e homogêneo da tecnologia. Em outros tem-
pos, os místicos os teriam identificado como “momentos de visão”,
porque criariam uma cisão em nosso mundo que daria um insight
sobre o “outro” mundo.
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Ônibus Tarifa Zero 2014
Graziela Kunsch
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Em “A liberdade da cidade” (2013), o geógrafo David Harvey de-
fende que o direito à cidade não pode ser reduzido a um direito de
acesso aos espaços urbanos existentes. Ele é, antes, o direito – e a
responsabilidade – de refazermos a cidade; um direito ativo de fazer
uma cidade diferente a partir de nossos desejos. Ao adotar a imagem
de um ônibus sem catraca (ou sem tarifa) como uma direção, essa
obra colabora na construção coletiva de outro imaginário de cidade,
em diálogo com o acúmulo de luta do Movimento Passe Livre, que
em breve completará dez anos.
131
Open Phone Booth 2011
Nilbar Güreş
132
Ela também registrou situações que, à primeira vista, poderiam
parecer comuns e até marginais às preocupações centrais da série.
No entanto, essas imagens adicionam informações suplementares
e abrem o trabalho a outros significados. Com títulos sutilmente
irônicos, Güreş consegue que um simples poste de luz seja visto
como uma escultura, um conjunto de baldes de metal, como uma
natureza morta, e uma mulher sobre um afloramento rochoso,
como uma artista. De modo similar ao que acontece com outros
trabalhos dessa artista, aqui as imagens se equilibram na linha
entre o cômico e o trágico, entre o real e o absurdo, entre o teste-
munho do documento e a aparência da encenação. – SGN
133
The Placebo Scroll 2014
Michael Kessus Gedalyovich
134
O objetivo da viagem é procurar curas para doenças que ainda
não foram identificadas, encontrando caminhos para recapturar o
poder misterioso e mágico da arte – uma faculdade posta de lado
durante os tempos modernos, substituída sobretudo por conflitos
em torno de estética, política e dinheiro.
138
Embora permeada pelo uso da colagem têxtil dessa série anterior de
trabalhos, Resimli Tarih [História ilustrada] responde ao novo con-
texto global iniciado depois da queda do muro de Berlim. Trata-se
de uma colagem de sete metros de comprimento costurada à mão,
que assume a forma de um caftã – uma longa túnica acinturada que
passou a simbolizar poder e riqueza durante o Império Otomano.
Embora as ilustrações vivamente coloridas de vegetação luxuriante,
pavões, servos robustos e palácios suntuosos evoquem a iconografia
imperial, os tecidos estão longe de ser opulentos e o trabalho de-
sordenado de retalhos está em conflito com o desenho elegante dos
caftãs otomanos.
144
Desse modo, os membros do ruangrupa atuam entre muito campos,
como música, educação, vídeo, projetos comunitários, festivais, arqui-
tetura e práticas artísticas próprias. Na 31ª Bienal, apresentam uma
estrutura híbrida de arquitetura e escultura. Esse ambiente vertiginoso
reflete as diferentes atividades do grupo por meio dos encontros e ex-
periências por que passaram durante sua estada em São Paulo. Ao se
conectarem com diferentes aspectos da cidade, criaram uma espécie de
retrato trans-cidades – que faz São Paulo voltar-se a si própria por meio
dos olhos de artistas de Jacarta, em diálogo com o modo como as inicia-
tivas locais entendem o significado de ser um coletivo.
146
Chamados corriqueiramente pela imprensa de bandidos ou crimi-
nosos, a maior parte desses retratados são caboclos, com traços de
índios e negros. O dado demográfico denota, além de problemas
éticos nas coberturas policiais, a abordagem racista com que a mídia
divulga os problemas de insegurança e violência no Brasil e sua con-
versão em um dos agentes de discriminação racial no país.
Oito anos depois, em 2014, Medeiros retoma o contato com Sergio, que,
em breve recaída, se tornou pai de santo e criou seu próprio terreiro de
candomblé, no qual assumiu ambas as identidades, Sergio e Simone. O
conjunto de imagens documentadas reflete a complexidade desse cons-
tante processo de transformação corporal e espiritual sobre a paisagem
de uma cidade onde duas religiões conflitam. Sugere ainda a dificuldade
de configurar uma outra existência em uma sociedade binarista, ou seja,
que por via da discriminação exige que sejamos uma coisa ou outra. – LP
149
El shabono abandonado 1979
Juan Downey
151
Small World 2014
Yochai Avrahami
153
Spear e outros trabalhos 1963-1965
Edward Krasiński Fotografias de Eustachy Kossakowski
155
Those of Whom 2014
Sheela Gowda
156
Em Those of Whom [Aqueles dos quais], Gowda jogou com a elas-
ticidade da borracha natural contra a rigidez do ferro reciclado de
móveis e esquadrias, como se estendesse uma nova pele sobre os
esqueletos remanescentes. Ambos os materiais são também fruto
de microeconomias elásticas, que se relacionam com a sua própria
história e também com a história econômica e política do país. A
extração de látex da seringueira conduziu a prosperidade econômica
do Brasil no fim do século 19, com efeitos desastrosos para a floresta
157
Turning a Blind Eye 2014
Bik Van der Pol
A MISSING IN PROGRESS BARBARIZING FRAGMENTED IT'S TIME MAN.
VOCABULARY Islandkeepers: PUBLIC CARTOGRA- IT FEELS IMMI-
writing & dis- Gediminas and SPEECH PHIES NENT: POLITICS
cussion Nomeda Urbonas Islandkeeper: Islandkeeepr: AT THE MOMENT
Collective activities contrib-
sessions uting to the cross-
Maria Boletsi Tina Sherwell OF
Public rhetorical strategies Exploring the contem-
Islandkeeper: disciplinary exchange
and the ways they give a porary landscape of
EXPOSITION
between several nodes of
Moosje Goosen knowledge production:
shape to (and restricts) Palestine in particular Islandkeeper:
What does it mean to public space. urban environments.
engage in ‘the missing’
network and participatory Sarah Pierce
technologies; sensorial The main question that runs
and to acknowledge the
media and public space; FREELAND through the thesis is what
unknown?
environmental remediation Islandkeeper: does it mean to situate
design and spatial organiza- one's work "in institution,"
Jeroen Turning a blind
COMMONING tion; and alternative plan- while at the same time
ning design integration. Zuidgeest rubbing against official (and eye [or: ignoring
TIMES institutionalised) ways of
Communi(ci)ty’, the an undesirable
Islandkeepers: THINK TANK societal, cultural and knowing?
moral issues of a boletsi information] or
Rene Gabri and AESTHETICS radical liberation I really do not see
Ayreen Anastas Islandkeeper: of planning.
This island is about living in the signal
a world in which the doing Pamela M. Lee Interactions between forest
is separated from the deed, Think Tank Aesthetics and atmosphere, mapping
in which this separation is reflects on art and its and economics
extended in an increasing relations to current mutual learning as forms o
numbers of spheres of life, debates about the politi- exchange, lost knowledge
in which the revolt about cal and the social against and megaprojects in the
this separation becomes the backdrop of neo- Amazone
ubiquitous. liberalism. displacement, participatory
In collaboration with Casco architecture, lost sights, los
Projects, Utrecht sites, walking tours, invisible
rivers concrete jungle
THE BORDERS unseen and turned away
ARE NO LONGER participatory forms o
staging
nagele AT THE BORDER
Islandkeeper:
: Ernst van den
DIVINE
l Hemel
t ABSTRACTION “The borders of new socio- INTERVENTION
Islandkeeper: political entities (...) are no Islandkeeper:
longer entirely situated at
Maria Lind the outer limit of territories; Samira
Abstract Possible is a they are dispersed a little BenLaloua
research project explor- everywhere, wherever the Scenarios for an interven-
ing notions of abstrac- movement of information, tion as a response to
d tion, taking contempo- people, and things is hap- tenderness in the daily life
rary art as its starting pening and is controlled” and a challenge to that
point. (Etienne Balibar). what is near.
Oct 2013 Oct 2014
ACTION AND FRAGMENTATION URBAN SPACES AND SPACE OF LANGUAGE AND RHETORIC URBAN SPATIAL POLITICS
NATURE AS SITES OF CONFLICT
THE COMMONS,
PRIVATIZATION AND ACCESS
Todos podemos estar cegos para o que está a nossa frente; podemos
também ser deliberadamente cegos. Turning a Blind Eye [Olhar para
não ver], um programa de oficinas, eventos, conferências e caminhadas
públicas, explora diferentes noções do “invisível” (o não visível e o não
existente) e os modos pelos quais olhamos para as coisas ou escolhe-
mos o que olhar. O programa busca investigar a ideia de “público”, bem
como gerar um público para suas próprias atividades. Um grande painel,
animado por ativadores, acompanha os avanços dos projetos e convida o
público a participar.
162
Seis anos mais tarde, em sua revisão da peça para a 31ª Bienal, o Teatro
da Vertigem mostra como as coisas pouco mudaram e, ao mesmo
tempo, como novos fatores e forças podem sugerir um futuro diferente.
Os atores e as telas de vídeo instalados nas mesmas vitrinas, em sua
interação com o público para o qual a passagem novamente estará aces-
sível, pretende lançar no visível o que a cidade tenta esconder, o que
ela não mais deseja ver: condições de vida, o esgotamento que resulta
do trabalho duro em que se envolve parte dos habitantes da cidade, ou
mesmo os próprios indivíduos que ocupam seus espaços.
163
Untitled 2014
Vivian Suter
interação. Muitas vezes, Suter deixa seus trabalhos ao relento, onde eles
são transformados pelo sol, pelo vento, pela chuva etc. Após os furacões
Stan (2005) e Agatha (2010), que devastaram a Guatemala, o ateliê ficou
inundado, e as telas marcadas pela altura a que chegou a água e a lama.
A presença dessas marcas nas obras as torna uma espécie de diários de
sua própria feitura.
164
Esse registro do processo também molda a maneira como os
trabalhos são exibidos em público, geralmente sem os chassis
ou pendurados em prateleiras de madeira como roupa lavada
secando ao ar livre. A aceitação das forças da natureza – não raro
destrutivas – como parte da vida cotidiana reflete uma aborda-
gem filosófica que busca conviver com o que acontece em vez
de determinar o que deve ser. Nesse sentido, o equilíbrio que
Suter alcança em suas pinturas está muito distante da velha
ideia moderna de arte como caminho para moldar a natureza e
a sociedade.
A ideia de Video Trans Americas surgiu com uma epifania que Juan
Downey teve em Nova York, a qual o fez buscar suas raízes após quase
dez anos vivendo e trabalhando na Espanha, na França e nos Estados
Unidos. Sua intenção era realizar uma videoexpedição de Toronto até
a Terra do Fogo, filmando com sua câmera as diferentes culturas que
convivem, muitas vezes sem relação umas com as outras, ou mesmo em
conflito, no continente americano. O programa de trabalho incluía a gra-
vação em comunidades distintas (urbanas e de povos da selva) e a pos-
terior projeção das imagens nessas mesmas comunidades, assim como
em outros contextos locais. Como resultado, seria editada uma única
obra para mostrar as interações de tempo, espaço e contexto.
167
Vila Maria 2014
Danica Dakić em colaboração com Roger Avanzi, com os integrantes da escola de
samba Unidos de Vila Maria e com o fotógrafo Egbert Trogemann
169
Violencia 1973-1977
Juan Carlos Romero
Do mesmo modo que Edgardo Antonio Vigo e León Ferrari, seus com-
panheiros de geração, Juan Carlos Romero concebeu sua prática artís-
tica – desde o início da carreira, no início dos anos 1920 – como integra-
ção de todas as suas atividades e intervenções na vida pública, fossem
ou não convencionalmente consideradas artísticas. Assim, além de sua
produção em arte postal, poesia visual, performance, arte gráfica, pin-
tura e gravura dedicou-se com a mesma intensidade a escrita, edição de
publicações, curadoria, docência, militância e formação de um arquivo
sobre arte e política. Romero foi, durante toda a vida, um artista expe-
rimental e defensor das práticas coletivas, capaz de gerar seus próprios
espaços de circulação, dentro ou fora dos já estabelecidos.
170
Violencia [Violência] é uma instalação realizada pela primeira vez
em 1973, em um momento de profunda crise institucional, ideo-
lógica e social na Argentina. Nesse período, o país encontrava-se
sob regime militar e, diante do iminente regresso do ex-presidente
Perón após um longo exílio, multiplicavam-se os debates em torno
da formação de um governo nacional e popular, o perfil de uma
nova esquerda e a necessidade da luta armada.
172
O arquivo fotográfico de Ana Lira, apesar de inicialmente concentrado
nos dois turnos das eleições municipais do Recife, vem sendo conti-
nuado, de modo a converter-se em um mapeamento amplo, que inclua
cartazes mais antigos e evidencie dados de uma cartografia na cidade,
dos quais se possam aferir as relações entre o local e o perfil das inter-
venções. Nas andanças da pesquisa, Ana Lira notou que a maior parte
dos cartazes encontra-se no centro da cidade e nos bairros de periferia,
restando poucas ocorrências nos bairros nobres. Apesar desse pensa-
mento contextual, o resultado da pesquisa apaga o entorno das foto-
grafias e apresenta-as como metáforas de um esgotamento das formas
políticas que também acontece em outras partes.
173
Wall, Work, Workshop.
The São Paulo Drawing 2014
Dan Perjovschi
179
Zona de tensão anos 1980
Hudinilson Jr. Organizada por Marcio Harum
180
Como um míope, Hudinilson com frequência lançava mão de recur-
sos gráficos simples para a produção de seus trabalhos por meio de
fotocópias ampliadas obsessivamente a partir dos formatos A3 e A4,
que incluíam a presença de estruturas quadriculadas, impressas no
papel pautado ou milimetricamente traçadas por ele com o desenho
ou técnicas próprias de recorte e cola.
181
Arquitetura
Para a 31ª Bienal, o Pavilhão Ciccillo Matarazzo foi divi-
dido em áreas arquitetônicas distintas: Parque, Rampa
e Colunas. Essas partes separam e conectam o todo, a
fim de promover uma experiência total da 31ª Bienal
para seus visitantes.
O processo arquitetônico teve origem em dois pressu-
postos. O primeiro, de que o edifício é simplesmente
enorme e precisava ser articulado para fornecer uma
base coerente para a exposição. O segundo, de que a
Bienal deveria dispor de um local generoso e flexível
para acomodar os projetos artísticos em andamento. Os
dois objetivos resultaram na criação de três camadas
arquitetônicas básicas e complementares.
Uma vez que o desenvolvimento curatorial, artístico e
arquitetônico da 31ª Bienal ocorreu por meio de ativi-
dades simultâneas e convergentes, a ausência inicial
de objetos de arte estimulou uma série de estudos
que exploravam a história arquitetônica da Bienal e
a relação do edifício com o parque e com a cidade.
Ao mesmo tempo, foi feita uma análise detalhada das
dimensões, profundidades, circulação, orientação e
condições de luz e sombra dentro do pavilhão proje-
tado por Oscar Niemeyer. Utilizando esses estudos, o
espaço interno original foi dividido por uma “válvula”
central que corta o edifício no plano vertical e serve
para regular as recém-construídas divisões e demarcar
seus limites.
182
Área Colunas
Área Rampa
Área Parque
186
públicos recursos
financeiros / materiais / imateriais / humanos
vídeo
mapeamento redes sociais
site
pesquisa
tornar visível
olhar relatório
foto
newsletter
pontos de vista
experiência
material educativo
provocar
extra muros
sensibilização deslocar
itinerâncias
planejar RELAÇÃO
encontrar
reflexão
construir redes
escutar
diálogos
avaliação
comunidades
laboratório
alinhamento
188
os públicos alvos da 31ª Bienal. O cartaz adota a famí-
lia tipográfica baseada no trabalho do calígrafo inglês
Julian Waters e o restante das aplicações utilizam a
letra Arrus, criada por Richard Lipton. A composição
geral segue os limites da tela como guias, e seu aspec-
to desalinhado afirma o papel central da tipografia na
identificação visual. Nessa composição, a cor aparece
pontualmente, destacando algumas palavras de acordo
com as necessidades de comunicação.
189
Programa
no tempo
A 31ª Bienal, além de seu programa no espaço (a expo-
sição), também inclui um Programa no tempo – um con-
junto de performances, oficinas, exibições de filmes,
encontros públicos, discussões e reuniões ocorrendo
durante todo o período da mostra e experimentando
diferentes maneiras de estabelecer relações com o
público, das festivas às discursivas.
Nesse programa, encontram-se três debates definidos
com base nas atuais urgências sociais, políticas, culturais
e artísticas:
Arte e usos.
Por meio de oficinas, discussões e palestras, Arte e usos abor-
dará a prática artística pela suas possibilidades de ação. Está
dividida em duas sessões, em momentos distintos: a primeira,
que será realizada em 13 de setembro, co-organizada com
Stephen Wright, aborda as teorias do ‘uso’ e projetos artísticos
específicos. A segunda, em 11 de outubro, investigará o poten-
cial das agências e instituições de arte como plataformas para
o pensamento crítico e como catalizadoras de mudança.
190
Direito à cidade.
Co-organizado com Raquel Rolnik e Zeyno Pekunlu,
Direito à cidade envolverá artistas, ativistas, sociólogos,
entre outros participantes, também em duas sessões. A
primeira sessão, de 26 a 28 de setembro, refletirá sobre
a cidade neoliberal e questões de política habitacional,
megaprojetos urbanos e resistência. A segunda, de 22 a
23 de novembro, abordará a violência policial na cidade,
o fracasso do modelo de representação na democracia,
a criminalização de minorias e ativistas e a “síndrome
da favela”.
Trans- (Religião/Gênero).
De 8 a 9 de novembro, o debate Trans- abordará as
mudanças recentes na devoção religiosa e a identida-
de pessoal, a relação entre misticismo e ideologia e as
incoerências do pensamento dualista em termos de
corpo, gênero, religião e outros absolutos aparentes.
191
Legendas das IMAGENS branca sobre fotografia digital.
Dimensões variáveis. Imagem: Asier
Alejandra Riera com UEINZZ Mendizabal.
30 Cinéma abandonné. [Cinema
abandonado]. Fotografia digital. Val del Omar
Imagem: Autor desconhecido. 38 Aguaespejo granadino. 1953‑1955.
30 Estátua de Cristóvão Colombo [Aguaespelho granadino]. Filme
é retirada do Parque Colón, em 35 mm, BN, Dolby SR. 23′.
frente à Casa Rosada, Buenos Cortesia: Museo Nacional Centro de
Aires. 2014. Fotografia digital. Arte Reina Sofía, Madri. Donación
Imagem: Autor desconhecido. del Archivo María José Val del Omar
e Gonzalo Sáenz de Buruaga, 2011.
Asger Jorn Imagem: José Val del Omar.
32‑33 10.000 års nordisk folkekunst. 39 Fuego en Castilla. 1958‑1960. [Fogo
1961‑1965. [10.000 anos de arte em Castela]. Filme 35 mm, preto e
popular nórdica]. Fotografia branco, cor. 17′. Cortesia: Museo
em preto e branco (prova de Nacional Centro de Arte Reina Sofía,
contato). Dimensões variáveis. Madri. Donación del Archivo María
Cortesia: Museum Jorn, Silkeborg. José Val del Omar e Gonzalo Sáenz
Imagem: Gérard Franceschi. de Buruga, 2011. Imagem: José Val
del Omar.
Tiago Borges e Yonamine
34 AfroUFO – projeto. 2014. Desenho. Clara Ianni e
Imagem: Yonamine e Tiago Borges. Débora Maria da Silva
35 neoblanc. 2014. Serigrafia. 40‑41 Apelo. 2014. Estudo para filme.
21 × 30 cm. Imagem: Yonamine e Imagem: Clara Ianni.
Tiago Borges.
El Hadji Sy
Asier Mendizabal 42 Archéologie marine (croquis).
36 España, aparta de mí este cáliz, 2014. [Arqueologia marinha
Estela funeraria homenaje a César (esboço)]. Lápis e barbante sobre
Vallejo, de Jorge Oteiza. 1958. papel. 60 × 42 cm. Imagem: Pedro Ivo
[Espanha, afasta de mim este cálice, Trasferetti / Fundação Bienal de São
Lápide funerária em homenagem a Paulo.
César Vallejo]. Escultura em metal. 43 Archéologie marine (produção).
Dimensões desconhecidas. Peça 2014. [Arqueologia marinha (em
desaparecida. Cortesia: Fundación produção)]. Rede de pesca, sacos de
Museo Jorge Oteiza, Alzuza. café brasileiro, sisal, lona, cordas,
Imagem: Archivo Fundación Museo tintas e cola. 16 × 5 m. Imagem: Pedro
Jorge Oteiza, Alzuza. Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de
36 Homenaje a César Vallejo, de São Paulo.
Jorge Oteiza. 1960. [Homenagem a
César Vallejo]. Escultura em metal. Lázaro Saavedra
Imagem: Tatiana Guerrero. 44 Karl Marx. 1992. Colagem.
37 Agoramaquia (el caso exacto de Imagem: Lázaro Saavedra.
la estatua). 2014. [Agoramaquia (o
caso exato da estátua)]. Máscara
192
45 Programa Cubano v.2.0. 2012. Leigh Orpaz
Fluxograma. Dimensões variáveis. 50‑51 Breakfast. 2014. Vídeo em DV Pal
Imagem: Lázaro Saavedra. realizado com câmera térmica.
2′29″. Imagem: Leigh Orpaz.
Imogen Stidworthy
46 Voix Manquée (lines from 2nd Wilhelm Sasnal
page) from L’Arachnéen. 1982. 52 Capitol. 2009. [Capitólio].
[Voz ausente (linhas da 2ª página) Óleo sobre tela. 160 × 200 cm.
de L’Arachnéen]. Anotações Cortesia: Foksal Gallery Foundation,
sobre texto impresso em papel. Varsóvia. Imagem: Marek Gardulski.
Imagem: Fernand Deligny. 53 Untitled. 2013. [Sem título].
47 Gisèle Durand com mapa; fotograma Óleo sobre tela. 160 × 200 cm.
de Balayer – A Map of Sweeping. Cortesia: Foksal Gallery Foundation,
2014. Projeção de vídeo HD Varsóvia. Imagem: Paul McAree.
em 2 telas de madeira no chão; 53 Untitled (Mine). 2009. [Sem
som ambisônico em 6 canais em título (Mina)]. Óleo sobre tela.
alto-falantes Genelec; 1 ponto de 220 × 200 cm. Cortesia: Foksal
foco sonoro Panphonic; tecido; 5 Gallery Foundation, Varsóvia.
banquetas. 15′. Cenas em vídeo SD Imagem: Marek Gardulski.
cortesia de Jacques Lin, filmado em
La Magnanerie, Graniers, Monoblet Arthur Scovino
(França) entre 2000 e 2008. Com as 54 Caboclo Borboleta (O Caboclo dos
vozes de Dominique Hurth, Jacques Aflitos). 2014. Desenho (estudo para
Lin e Suely Rolnik; mixagem de projeto). 21 × 30 cm. Imagem: Arthur
áudio: Stefan Kazassoglou; pós- Scovino.
produção de vídeo: Martin Wallace; 54 Caboclo Samambaia. 2013.
agradecimentos: Sandra Álvarez Desenho, impressão a jato de tinta,
de Toledo pelo compartilhamento monotipia e datilografia. 21 × 30 cm.
generoso de seus pensamentos e Imagem: Arthur Scovino.
conhecimentos, e por seu apoio. 55 Caboclo Borboleta (O Caboclo
Imagem: Imogen Stidworthy. dos Aflitos). 2013. Fotografia
digital. Dimensões variáveis.
Nilbar Güreş Imagem: Arthur Scovino.
48 Webcam-Sex; Queer Solo.
2011‑2012. (Série: Black Series). Danica Dakić
Técnica mista. 72 × 78 cm. 56‑57 Céu. 2014. Projeção em vídeo em
Cortesia: Nilbar Güreş, Rampa um canal, sonoro, colorido. 10′53″.
Istanbul e Galerie Martin Janda, Imagem: Danica Dakić.
Viena. Imagem: Nilbar Güreş.
49 Overhead. 2010. [Sobre a cabeça]. Anna Boghiguian
(Série: TrabZONE. 2010). Fotografia 58 Cities by the River. 2014. [Cidades à
c-print. 150 × 100 cm. Cortesia: Nilbar margem do rio]. Técnica mista sobre
Güreş, Rampa Istanbul e Galerie papel. 29,5 × 42 cm. Imagem: Pedro
Martin Janda, Viena. Imagem: Nilbar Ivo Trasferetti.
Güreş.
193
59 Women in Kalighat red light Ocaña
district behind Mother Teresa. 66 Inmaculada de las pollas. 1976.
2014. [Mulheres na zona de [Imacula dos paus]. Técnica
prostituição de Kalighat atrás da mista sobre papel. 50 × 60 cm.
Madre Teresa]. Guache sobre Cortesia: Colección Nazario Luque
papel de aquarela. 33 × 43 cm. Vera, Barcelona. Imagem: Ocaña.
Imagem: Anna Boghiguian.
Nahum Zenil
Nurit Sharett 67 Gracias Virgencita de Guadalupe.
60‑61 Counting the Stars. 2014. 1984. [Obrigada à Virgenzinha
[Contando as estrelas]. Fotogramas de Guadalupe]. Técnica mista.
de vídeo HD em três telas. 1h. 46 × 31 cm. Imagem: Nahum Zenil.
Apoio: Rabinovich Foundation e
Mifal Hapais. Imagem: Nurit Sharett. León Ferrari
68 Palabras ajenas (capa). 1967.
Prabhakar Pachpute [Palavras alheias (capa)]. Livro.
62 Back to the Farm II. 2013‑2014. Imagem: Fundación Augusto y León
[De volta à fazenda II]. Carvão Ferrari, Buenos Aires.
sobre parede e vídeo animação
stop-motion. Imagem: Prabhakar Etcétera...
Pachpute. 69 Infierno financiero. 2014. [Inferno
62 Back to the Farm I. 2013‑2014. financeiro]. (Série: Errar de Dios.
[De volta à fazenda I]. Carvão [Errar de Deus]). Colagem:
sobre parede e vídeo animação instalação participatória. Dimensões
stop-motion. Imagem: Prabhakar variáveis. Cortesia: Etcétera… Errar
Pachpute. de Dios, um projeto de Etcétera…
63 Dust Bowl in Our Hand. 2013‑2014. Textos: Franco Berardi “Bifo”,
[Tigela de poeira em nossas Loreto Garín Guzmán, Federico
mãos]. Carvão sobre parede e Zukerfeld. Architetura: Antoine
vídeo animação stop-motion. Silvestre. Projeto gráfico: Hernán
Imagem: Prabhakar Pachpute. Cardinale. Desenvolvimento
tecnológico: UNTREF. Agradecimento
Yeguas del Apocalipsis (Pedro especial: Fundación Augusto y León
Lemebel – Francisco Casas) Ferrari. Imagem: BOVESPA e Cristo
64 Las dos Fridas. 1989/2014. [As duas no Limbo, de Hieronymus Boch.
Fridas]. Fotografia. 120 × 135 cm.
Imagem: Pedro Marinello. Archivo F.X. / Pedro G. Romero
70‑71 La Escuela Moderna. 2014. [A
Sergio Zevallos Escola Moderna]. Instalação,
65 Martirios. 1983. [Martírios]. fotografias. Imagem: Archivo F.X.
(Série: Suburbios. 1983.
[Subúrbios]). Fotografia de prata Mujeres Creando
sobre papel baritado. 60 × 38,5 cm. 72‑73 Útero ilegal. 2014. (Série: 13 horas
Cortesia: Galería 80m2 Livia de rebelión). Instalação de escultura
Benavides, Lima. Imagem: Sergio e vídeo. 9′06″. Cortesia: Mujeres
Zevallos. Creando. Imagem: María Galindo.
194
Chto Delat Voluspa Jarpa
74‑75 The Excluded. In a moment of 82 Minimal Secret. 2011. [Segredo
danger. 2014. [Os excluídos. Em mínimo]. Cartão cortado a laser.
um momento de perigo]. Animação. 80 × 40 cm. Coleção particular.
Duração ainda não confirmada. Imagem: Voluspa Jarpa.
Co-produzido com Secession, Viena. 83 No-History’s Library. 2012.
Imagem: Chto Delat. [Biblioteca da não-história].
Instalação de livros impressos.
Kasper Akhøj e Tamar Guimarães Dimensões variáveis.
76‑77 A família do Capitão Gervásio. Coleção: Voluspa Jarpa.
2013. Filme 16 mm em loop, Imagem: Voluspa Jarpa.
estruturas de concreto. 14′.
Cortesia: Artistas, Galeria Johanna Calle
Fortes Vilaça, São Paulo; Ellen 84 Contables. 2008. [Contáveis].
De Bruijne Projects, Amsterdã. (Série: Imponderables. 2008‑2009.
Agradecimentos: The Danish Arts [Imponderáveis]). Tela de metal e
Foundation, a médium Vânia Arantes cobre sobre papel cartão. 39 × 35 cm.
Damo, o Centro Espírita Luz da Imagem: Johanna Calle.
Verdade, seus médiums e pacientes. 85 Nogal. 2012. [Nogueira].
Imagem: Tamar Guimarães e Kasper (Série: Perimetros. 2012‑2014.
Akhøj. [Perímetros]). Texto datilografado
sobre livro de registro antigo.
Yuri Firmeza 320 × 412 cm. Coleção: Marilia
78 A fortaleza. 2010. Fotografia. Razuk. Cortesia: Johanna Calle e
150 × 110 cm. Imagem: Yuri Firmeza. Galeria Marilia Razuk, São Paulo.
78‑79 Nada é. 2014. Filme. Duração ainda Imagem: Johanna Calle.
não confirmada. Imagem: Yuri
Firmeza. Jo Baer
86 In the Land of Giants (Spiral
Teresa Lanceta and Stars). 2013. [Na terra dos
80 Handira IV. 1997. (Série: Handira). gigantes (espiral e estrelas)].
Tecido em lã e algodão. 168 × 97 cm. (Série: In the Land of Giants. [Na
Imagem: Teresa Lanceta. terra dos gigantes]). Óleo sobre
80 Granada Blanca. 2002. Tecido tela. 155 × 155 cm. Cortesia: Galerie
em lã e algodão. 195 × 134 cm. Barbara Thumm, Berlim. Imagem: Jo
Imagem: Teresa Lanceta. Baer.
81 Bert Flint V. 1997‑1998. 87 Royal Families (Curves, Points and
(Série: Bert-Flint). Tecido em Little Ones). 2013. [Famílias reais
lã e algodão. 230 × 110 cm. (curvas, pontos e os pequenos)].
Imagem: Teresa Lanceta. (Série: In the Land of Giants. [Na
terra dos gigantes]). Óleo sobre
tela. 155 × 155 cm. Cortesia: Galerie
Barbara Thumm, Berlim. Imagem: Jo
Baer.
195
Ruanne Abou-Rahme e falantes, 2 tocadores de discos,
Basel Abbas vinis, som de disco quebrado,
88 The Incidental Insurgents: The computador de mesa com vídeo de
Part about the Bandits. 2012. [Os 35′51″ em loop. Capítulo 2: vídeo
insurgentes incidentais: a parte de 6′ em 1 canal e som em 2 canais,
sobre os bandidos]. Capítulo 1: subwoofer. Dimensões variáveis.
instalação composta de documentos, Cortesia: Artistas e Carrol/
imagens, itens pessoais, mesas, Fletcher Gallery, Londres. Trabalho
cadeiras, banqueta, armário de produzido pelo Young Arab Theatre
escritório, caixas arquivo, alto- Fund e Al-Mamal Foundation
falantes, 2 tocadores de discos, for Contemporary Art, Jerusalem
vinis, som de disco quebrado, Imagem: Servet Dilber / 13th
computador de mesa com vídeo de Istanbul Bienali.
35′51″ em loop. Capítulo 2: vídeo
de 6′ em 1 canal e som em 2 canais, Mapa Teatro – Laboratorio de
subwoofer. Dimensões variáveis. artistas
Cortesia: Artistas e Carrol/ 90‑91 Los incontados: um tríptico. 2014.
Fletcher Gallery, Londres. Trabalho [Os não contados: um tríptico].
produzido pelo Young Arab Theatre Instalação. Dimensões variáveis.
Fund e Al Mamal Foundation for Imagem: Mapa Teatro.
Contemporary Art Jerusalem.
Imagem: Servet Dilber / 13th Yael Bartana
Istanbul Bienali. 92‑93 Inferno. 2013. Instalação de vídeo
89 The Incidental Insurgents: The em 1 canal. 18′7″. Cortesia: Petzel
Part about the Bandits. 2012. [Os Gallery, Nova York; Annet Gelink
insurgentes incidentais: a parte Gallery, Amsterdã; Sommer
sobre os bandidos]. Capítulo 1: Contemporary Art, Tel Aviv.
instalação composta de documentos, Imagem: Yael Bartana.
imagens, itens pessoais, mesas,
cadeiras, banqueta, armário de Mark Lewis
escritório, caixas arquivo, alto- 94‑95 Invention. 2014. [Invenção]. Fotos
falantes, 2 tocadores de discos, de produção da instalação. Projeto
vinis, som de disco quebrado, expográfico em colaboração com
computador de mesa com vídeo de Mark Wasiuta e Adam Bandler.
35′51″ em loop. Capítulo 2: vídeo Apoio financeiro: Canada Council for
de 6′ em 1 canal e som em 2 canais, the Arts. Apoio (vidros): Guardian
subwoofer. Dimensões variáveis. Brasil Vidros Planos Ltda. Arquitetos
Imagem: Al-Mamal Foundation for em São Paulo: SuperLimão Studio.
Contemporary Art, Jerusalém. Agradecimentos especiais: Arte
89 The Incidental Insurgents: The Tubos, Daniel Faria Gallery, Justina
Part about the Bandits. 2012. [Os M. Barnicke Gallery, The Power
insurgentes incidentais: a parte Plant Contemporary Art Gallery.
sobre os bandidos]. Capítulo 1: Filmes: Uma produção de Mark
instalação composta de documentos, Lewis Studio em associação com
imagens, itens pessoais, mesas, Soda Film + Art e co-produção com
cadeiras, banqueta, armário de o National Film Board of Canada e
escritório, caixas arquivo, alto- RT Features. Autor e diretor: Mark
196
Lewis. Diretor de fotografia: Martin 103 Untitled 14. 2014. [Sem título
Testar. Produtor: Eve Gabereau. 14]. (Série: Scratching on Things
Co-produtores: Emily Morgan, I Could Disavow. [Riscando em
Gerry Flahive for NFB, Anita Lee coisas que eu poderia repudiar]).
for NFB. Produtores executivos: Madeira, drywall, tinta. Dimensões
Lourenço Sant’ Ana for RT Features, variáveis. Coleção particular, Bagdá.
Michelle Van Beusekom for Cortesia: Paula Cooper Gallery, Nova
NFB. Agradecimentos especiais: York. Imagem: Walid Raad.
Barcelona Filmes.
Giuseppe Campuzano
Agnieszka Piksa 104 DNI (De Natura Incertus). 2009.
96‑97 Justice for Aliens. 2012. [Justiça Impressão lenticular. 110 × 144 cm.
para os aliens]. Colagem digital. Imagem: Carlos Pereyra.
37 × 52,5 cm. Imagem: Agnieszka 105 Carnet. 2011. Fotografias para
Piksa. documento de identidade.
Dimensões variáveis.
Otobong Nkanga Imagem: Giuseppe Campuzano.
98‑99 Projeto do trabalho Landversation.
2014. [Terraconversa]. Desenhos. Ines Doujak e John Barker
Imagem: Otobong Nkanga. 106 Pesquisa de materiais para
“Velvet 1954”. (Série: Loomshuttes,
Juan Pérez Agirregoikoa Warpaths / Eccentric Archive.
100‑101 Letra morta. 2014. Vídeo HD. 27′. 2009-. [Lançadeiras de tear, trilhas
Imagem: Juan Pérez Agirregoikoa. de guerra / Arquivo excêntrico]).
Diretor de fotografia: José Mari Fotografia. Projeto financiado pelo
Zabala. FWF Austrian Science Fund (AR
19-G21) e bmukk. Imagem: Ines
Walid Raad Doujak, John Barker.
102 Appendix C _ 19th (mid). 2014. 106 Pesquisa de materiais para
[Apêndice C _ século 19 (meados)]. “Wool 1580”. (Série: Loomshuttes,
(Série: Scratching on Things I Warpaths / Eccentric Archive.
Could Disavow. [Riscando em 2009-. [Lançadeiras de tear, trilhas
coisas que eu poderia repudiar]). de guerra / Arquivo excêntrico]).
Madeira, drywall, tinta. Dimensões Fotografia. Projeto financiado pelo
variáveis. Coleção particular, Bagdá. FWF Austrian Science Fund (AR
Cortesia: Paula Cooper Gallery, Nova 19-G21) e bmukk. Imagem: Ines
York. Imagem: Walid Raad. Doujak, John Barker.
103 Untitled 2. 2014. [Sem título 2]. 107 Velvet 1954. [Veludo 1954].
(Série: Scratching on Things I (Série: Loomshuttes, Warpaths
Could Disavow. [Riscando em / Eccentric Archive. 2009-.
coisas que eu poderia repudiar]). [Lançadeiras de tear, trilhas de
Madeira, drywall, tinta. Dimensões guerra / Arquivo excêntrico]).
variáveis. Coleção particular, Bagdá. Impressão em papel. Dimensões
Cortesia: Paula Cooper Gallery, Nova variáveis. Projeto financiado pelo
York. Imagem: Walid Raad. FWF Austrian Science Fund (AR
19-G21) e bmukk. Imagem: Ines
Doujak.
197
107 Cochineal 1738. Gülsün Karamustafa
(Série: Loomshuttes, Warpaths 114‑115 Muhacir. 2003. [Migrante]. Vídeo
/ Eccentric Archive. 2009-. em 2 canais. 5′18″. Cortesia: artista
[Lançadeiras de tear, trilhas de e Rampa, Istanbul. Imagem: Gülsün
guerra / Arquivo excêntrico]). Karamustafa.
Impressão em papel. Dimensões
variáveis. Projeto financiado pelo Sandi Hilal, Alessandro Petti e
FWF Austrian Science Fund (AR Grupo Contrafilé
19-G21) e bmukk. Imagem: Ines 116 Mujawara. 2014. Evento, ação
Doujak. colaborativa. Imagem: Sandi &
Alessandro.
Qiu Zhijie 117 Preparação para ritual de plantio
108 The Map of the Park. 2012. [O mapa de Baobá, Pajelança Quilombólica
do parque]. Tinta sobre parede. Digital, Rota dos Baobás/Rede
300 × 400 cm. Imagem: Qiu Zhijie. Mocambos, Fazenda Roseira,
109 The Map of Utopia. 2012. [O mapa Campinas, 2010. Evento, ação
da utopia]. Tinta sobre parede. colaborativa. Imagem: Peetssa.
350 × 900 cm. Imagem: Qiu Zhijie.
109 The Map of the Revolutionary Michael Kessus Gedalyovich
History. 2012. [O mapa da história 118‑119 The Name Giver. 2013. [A
revolucionária]. Tinta sobre parede. nomeadora]. Óleo e piche
100 × 250 cm. Imagem: Qiu Zhijie. sobre madeira. 170 × 76 cm.
Cortesia: Michael Kessus
Thiago Martins de Melo Gedalyovich.
110 Árvore de sangue – Fogo que
consome porcos. 2013. Óleo sobre Gabriel Mascaro
tela. 390 × 360 cm. Cortesia: Mendes 120‑121 Não é sobre sapatos. 2014. Vídeo.
Wood DM. Imagem: Mendes Wood Duração ainda não confirmada.
DM, São Paulo. Imagem: Autor desconhecido.
111 Martírio – projeto. 2013.
Imagem: Thiago Martins de Melo. Marta Neves
122‑123 Não-ideias. 2011-. [Não-ideias].
Bruno Pacheco Série. Faixas de rua pintadas a mão.
112 Meeting Point. 2012. [Ponto Dimensões variáveis. Imagem: Marta
de encontro]. Óleo sobre tela. Neves.
215 × 375 cm. Cortesia: Hollybush
Gardens, Londres; Galeria Filomena Jonas Staal
Soares, Lisboa. Imagem: Pedro 124 Nosso Lar, Brasília (planos das
Tropa. cidades Nosso Lar e Brasília
113 Meeting Point. 2011. [Ponto sobrepostos). 2014. Impressões,
de encontro]. Óleo sobre tela. vídeo, modelo em escala. Dimensões
220 × 400 cm. Cortesia: Hollybush variáveis. Cortesia: Studio Jonas
Gardens, Londres; Galeria Filomena Staal. Imagem: Jonas Staal.
Soares, Lisboa. Imagem: Pedro 125 Nosso Lar, Brasília (estudos
Tropa. para o vídeo Nosso Lar, Brasília
mostrando impressões 3D da
junção dos modelos das duas
198
cidades a partir de variadas Gülsün Karamustafa
perspectivas). 2014. Impressões, 138‑139 Resimli Tarih. 1995. [História
vídeo, modelo em escala. Dimensões ilustrada]. Colagem em tecido.
variáveis. Cortesia: Studio Jonas 350 × 700 cm. Cortesia: artista e
Staal. Imagem: Jonas Staal. Rampa, Istanbul. Imagem: Gülsün
Karamustafa.
Erick Beltrán
126‑127 O que caminha ao lado. Projeto. Graziela Kunsch e
2014. Lilian L’Abbate Kelian
(Núcleo performático
Tony Chakar SUBTERRÂNEA)
128‑129 Of Other Worlds that Are in 140 Revista Urbânia. 2001. Revista.
This One. 2014. [Sobre outros 141 Revista Urbânia 2. 2002. Revista.
mundos que estão neste]. Projeto.
Imagem: Tony Chakar. Jakob Jakobsen e María Berríos
142 Arquivo do “Congreso Cultural
Nilbar Güreş de La Habana”. 2014. Fotografia
132‑133 Open Phone Booth. 2011. [Cabine Digital. Imagem: Jakob Jakobsen e
telefônica aberta]. Vídeo em 3 María Berríos.
canais, HD, formato 16:9. 33′46″. 142 Exposição Del Tercer Mundo, zona
Cortesia: Nilbar Güreş, Rampa 4. 1968. [Do terceiro mundo].
Istanbul e Galerie Martin Janda, Fotografia em preto e branco.
Viena. Imagem: Nilbar Güreş. Cortesia: Archivo Fotográfico del
Ministerio de Cultura, Centro de
Michael Kessus Gedalyovich Comunicación Cultural, Havana.
134 The Placebo Scroll. 2014. Imagem: Archivo Fotográfico del
[O pergaminho placebo]. Ministerio de Cultura, Centro de
Mistura de palimpsesto com a Comunicación Cultural, Havana.
natureza. Dimensões variáveis. 143 Exposição Del Tercer Mundo, zona
Imagem: Michael Kessus 2. 1968. [Do terceiro mundo].
Gedalyovich. Fotografia em preto e branco.
135 The Coffee Reader. 2014. [O leitor Cortesia: Archivo Fotográfico del
de café]. Parte de The Placebo Ministerio de Cultura, Centro de
Scroll. Imagem: Michael Kessus Comunicación Cultural, Havana.
Gedalyovich. Imagem: Archivo Fotográfico del
Ministerio de Cultura, Centro de
Lia Perjovschi Comunicación Cultural, Havana.
136 KM Map. 1999. [Mapa KM].
(Série: Today. [Hoje]). Diagrama ruangrupa
(mapa mental). Dimensões variáveis. 144‑145 RURU. 2000-. Instalação. Dimensões
Imagem: Lia Perjovschi. variáveis. Imagem: ruangrupa.
137 Knowledge Worker. 1999.
[Trabalhador do conhecimento]. Éder Oliveira
(Série: Today. [Hoje]). Diagrama 146 Sem título – intervenção urbana.
(mapa mental). Dimensões variáveis. 2013. Pintura mural. Dimensões
Imagem: Lia Perjovschi. variáveis. Imagem: Jessica
Nascimento.
199
147 Sem título – processos de criação. Sheela Gowda
2013. Imagem: Éder Oliveira. 156 Semente de seringueira vista através
de uma lente de aumento (na mão
Virginia de Medeiros da artista!). Ao fundo, lâminas de
148 Sergio e Simone. 2007‑2009. borracha. 2014. Imagem: Sheela
Fotogramas de vídeo analógico Gowda.
e digital. Imagem: Virginia de 156 O cortes nas árvores são para que
Medeiros. o látex vaze delas. Muitos destes
149 Sergio e Simone. 2014. Fotograma. cortes são bem antigos. 2014.
Vídeo-instalação analógica e digital. Imagem: Sheela Gowda.
Imagem: Virgina de Medeiros. 157 O látex líquido é coagulado numa
bandeja por seis horas. Depois passa
Juan Downey por uma prensa metálica simples
150 Shabono Circular. 1977. que fica nas casas dos seringueiros.
(Série: Video Trans Americas. Passando repetidamente pelos
1973‑1979). 13 Fotografias. 16 × 22 cm rolos, se espalha a placa grossa
(cada). Imagem: Juan Downey. de látex em uma folha fina. Isso
151 El Shabono Abandonado. 1978. [O é então pendurado em uma linha
Shabono abandonado]. (Série: Video para secar. Ao secar, a borracha se
Trans Americas. 1973‑1979). Vídeo. torna uma folha translúcida bege/
27′. Imagem: Juan Downey. amarela, que é comercializada. 2014.
Imagem: Sheela Gowda.
Yochai Avrahami
152‑153 Fotos de cena de vídeos realizados Bik Van der Pol
em visita de pesquisa. 2014. Vídeo. 158 School of Missing Studies.
Imagem: Yochai Avrahami. 2013‑2014. Diagrama digital.
Dimensões variáveis.
Edward Krasiński Imagem: Nikola Knezevic.
154 Spear. 1965. [Lança]. Vista da 159 [accumulate, collect, show]. 2011.
exposição Edward Krasińki ABC, [acumular, colecionar, mostrar].
Bunker Sztuky, Cracóvia, 2008. Instalação. Dimensões variáveis.
Coleção: Paulina Krasińka, Zalesie. Cortesia: Frieze Projects, Frieze Art
Cortesia: Paulina Krasińka e Foksal Fair, Londres. Imagem: Bik Van der
Gallery Foundation, Varsóvia. Pol.
Imagem: Paulina Krasińka e Foksal
Gallery Foundation, Varsóvia. Romy Pocztaruk
155 Spear. c. 1963/1964. [Lança]. 12 160‑161 A última aventura: Medicilândia.
peças de madeira pintadas em preto 2011. Fotografia digital. Dimensões
e vermelho, fios de metal. 320 cm. variáveis. Imagem: Romy Pocztaruk.
Coleção: Paulina Krasińka, Zalesie.
Cortesia: Paulina Krasińka e Foksal Teatro da Vertigem
Gallery Foundation, Varsóvia, 2013. 162‑163 A última palavra é a penúltima.
Imagem: Eustachy Kossakowski 2008. Peça de teatro. Imagem: Edu
e Hanna Ptaskowska / Archive of Marin.
Museum of Modern Art Warsaw.
200
Vivian Suter Armando Queiroz com Almires
164‑165 Untitled. 2014. [Sem título]. Martins e Marcelo Rodrigues
Imagens do ateliê da artista. 178‑179 Ymá Nhandehetama. 2009. Vídeo.
Imagem: Vivian Suter. 8′20″. Imagem: Armando Queiroz.
Halil Altındere
176‑177 Wonderland. 2013. [País das
maravilhas]. Vídeo. 8′25″.
Cortesia: Pilot Galeri, Istanbul.
Imagem: Halil Altındere.
201
Créditos Membros
Alberto Emmanuel Whitaker
FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO Alfredo Egydio Setubal
Aluizio Rebello de Araujo
Fundador Antonio Bias Bueno Guillon
Francisco Matarazzo Sobrinho · 1898–1977 Antonio Bonchristiano
presidente perpétuo Antonio Henrique Cunha Bueno
Beatriz Pimenta Camargo
Conselho de honra Beno Suchodolski
Oscar P. Landmann † presidente Cacilda Teixeira da Costa
Carlos Alberto Frederico
Conselho de honra de ex-presidentes Carlos Jereissati Filho
Alex Periscinoto Cesar Giobbi
Carlos Bratke Claudio Thomas Lobo Sonder
Celso Neves † Danilo Santos de Miranda
Edemar Cid Ferreira Decio Tozzi
Heitor Martins Eduardo Saron
Jorge Eduardo Stockler Elizabeth Machado
Jorge Wilheim † Emanoel Alves de Araújo
Julio Landmann Evelyn Ioschpe
Luiz Diederichsen Villares Fábio Magalhães
Luiz Fernando Rodrigues Alves † Fernando Greiber
Maria Rodrigues Alves † Fersen Lamas Lembranho
Manoel Francisco Pires da Costa Geyse Marchesi Diniz
Oscar P. Landmann † Heitor Martins
Roberto Muylaert Horácio Lafer Piva
Jackson Schneider
Conselho de administração Jean-Marc Robert Nogueira Baptista Etlin
Tito Enrique da Silva Neto · presidente João Carlos de Figueiredo Ferraz
Alfredo Egydio Setubal · vice-presidente José Olympio da Veiga Pereira
Maria Ignez Corrêa da Costa Barbosa
Membros vitalícios Marisa Moreira Salles
Adolpho Leirner Meyer Nigri
Alex Periscinoto Miguel Wady Chaia
Álvaro Augusto Vidigal Nizan Guanaes
Carlos Bratke Paulo Sérgio Coutinho Galvão
Carlos Francisco Bandeira Lins Roberto Muylaert
Gilberto Chateaubriand Ronaldo Cezar Coelho
Hélène Matarazzo Sérgio Spinelli Silva Jr.
Jens Olesen Susana Leirner Steinbruch
Julio Landmann Tito Enrique da Silva Neto
Marcos Arbaitman Tufi Duek
Pedro Aranha Corrêa do Lago
Pedro Franco Piva
Pedro Paulo de Sena Madureira
Roberto Pinto de Souza
Rubens José Mattos Cunha Lima
204
Conselho fiscal 31ª Bienal de São Paulo
Carlos Alberto Frederico
Gustavo Halbreich Curadoria
Tito Enrique da Silva Neto Charles Esche · curador
Pedro Aranha Corrêa do Lago Galit Eilat · curadora
Nuria Enguita Mayo · curadora
Diretoria executiva Oren Sagiv · curador
Luis Terepins · presidente Pablo Lafuente · curador
Justo Werlang · 1º vice-presidente Benjamin Seroussi · curador associado
Salo Kibrit · 2º vice-presidente Luiza Proença · curadora associada
Sofia Ralston · assistente curatorial
Diretores
Flavia Buarque de Almeida Conselho Consultivo
João Livi Ivo Mesquita
Lidia Goldenstein Moacir dos Anjos
Mario Cunha Campos Suely Rolnik
Rodrigo Bresser Pereira
Arquitetura
Consultor Oren Sagiv · arquiteto chefe
Emilio Kalil Anna Helena Villela · coordenadora
Roi Zach · arquiteto
Superintendente Izabel Barboni Rosa · assistente de
Rodolfo Walder Viana coordenação
Projetos e produção
Gerentes de produção
Felipe Isola
Joaquim Millan
Produtores sênior
Helena Ramos
Waleria Dias
205
Produtores junior Coordenação de design
Lilian Bado Ana Elisa de Carvalho Price · coordenadora
Veridiana Simons Felipe Kaizer · designer gráfico
Vivian Bernfeld Adriano Campos · assistente de design
Viviane Teixeira Douglas Higa · assistente de design
Meire Assami · assistente de design
Assistentes de produção
Adelaide D’Esposito Coordenação editorial
Fernando Hargreaves Cristina Fino · coordenadora
Fernando Ticoulat Diana Dobránszky · editora
Gabriela Lopes Maria Lutterbach · editora assistente
206
Educativo Bienal Supervisores
Ana Gabriela Leirias
Coordenação geral Ana Helena Garcia Santana
Daniela Azevedo Carlos Eduardo Poma Valadão
Carolina Albuquerque Gonçalves
Supervisão geral Elena Robles Garcia
Carolina Melo · relações internas e formação Julia Jenior Lotufo
Celso Rabetti · produção e administrativo Leonardo Araújo Beserra
Helena Kavaliunas · relações externas e Marcus Vinicius Silva dos Santos
comunicação Maria Lígia Nobre Goes
Laura Barboza · ensino e conteúdo Pedro Augusto Andrada
Guga Queiroga · assistente de supervisão Raíza Ribeiro Cavalcanti
Sidiney Peterson Ferreira de Lima
Administrativo Viviane Tabach
Simone Martins · assistente Wilson Tonon Lazarim
207
Produção de textos para material Pablo Lafuente
educativo Pedro Garbellini da Silva
Helenira Paulino · coordenação Pio Santana
Célia Barros Regiane Ishii
Leonardo Matsuhei Rosana Martins
Matias Monteiro Roseli Alves
Regiane Ishii Sattva Horaci
Stela Barbieri
Workshop para elaboração do material Sofia Ralston
educativo Talita Paes
Ana Carolina Druwe Vivian Lobato
Ana Helena Grimaldi Viviane Tabach
Ana Letícia Penedo
Bruno Garibaldi Arquivo Bienal
Carlos Alberto Negrini Ana Luiza de Oliveira Mattos · coordenadora
Carlos Eduardo Gomes Silva Ana Paula Andrade Marques · pesquisadora
Carlos Eduardo Gonçalves da Silva Fernanda Curi · pesquisadora
Carlos Eduardo Poma Valadão Giselle Rocha · conservação
Carolina Melo Melânie Vargas de Araujo · arquivista
Célia Barros
Clara Alves Projeto Biblioteca
Débora Rosa Maria do Socorro Ferreira de Araújo ·
Divina Datovo Prado bibliotecária
Elaine Fontana Marcele Souto Yakabi · arquivista
Eri Alves Milton dos Santos · assistente
Fábio Gomes
Fábio Caiana Projeto Inventário
Fátima Regina Vilas Bôas Silvana Goulart França Guimarães ·
Felipe Tenório coordenadora
Helena Kavaliunas Ana Maria de Almeida Camargo · consultora
Helenira Paulino Sebastiana Cordeiro da Silva · arquivista sênior
Jhony Arai Gustavo Aquino dos Reis · arquivista júnior
Juliana Rodrigues Barros Matheus Pastrello da Silva · estagiário
Lara Teixeira da Silva Gabriela Brancaglion Alfonso · estagiária
Lívia Cristina dos Anjos Nascimento Thaís Vital Pelligrinelli · estagiária
Luiza Proença Guilherme Rodrigues Ribeiro da Silva ·
Lucas Itacarambi estagiário
Lucia Abreu Machado
Luciano Fávaro Assessoria jurídica
Marcel Cabral Couto Marcello Ferreira Netto
Marco Biglia
Maria Elisabeth Vespoli
Maria Filippa Jorge
Marisa Pires Duarte
Marlene Hirata
Nuria Enguita Mayo
Oiram Bichaff
208
Finanças e controladoria Manutenção
Vagner Carvalho · gerente Alexandro Pedreira da Silva
Amarildo Firmino Gomes · contador Cléber Silva de Souza
Fábio Kato · auxiliar financeiro Paulo Vitor Silva Oliveira
Lisânia Praxedes dos Santos · assistente de Vanderlan da Silva Bispo
contas a pagar
Thatiane Pinheiro Ribeiro · assistente Faxineiros
financeiro Isabel Rodrigues Ferreira
Valdemiro Rodrigues da Silva · coordenador Mércia Ferreira da Silva
de compras e almoxarifado Rodrigo Costa de Assunção
Vinícius Robson da Silva Araújo · comprador Vanilde Herculano da Silva
sênior
Secretaria geral
Marketing e captação de recursos Maria Rita Marinho · gerente
Marta Delpoio · coordenadora Angélica de Oliveira Divino · auxiliar
Gláucia Ribeiro · analista administrativa
Raquel Silva · assistente Carlos Roberto Rodrigues Rosa · portador
Josefa Gomes · auxiliar de copa
Recursos humanos e manutenção
Mário Rodrigues · gerente Tecnologia da informação
Albert Cabral dos Santos · assistente de Leandro Takegami · coordenador
recursos humanos Jefferson Pedro · assistente
Danilo Alexandre Machado de Souza · auxiliar
de recursos humanos Relações institucionais
Manoel Lindolfo C. Batista · engenheiro Flávia Abbud · coordenadora
consultor Marina Dias Teixeira · assistente
Wagner Pereira de Andrade · zelador
Recepção
Recepcionistas
Fabiana Salgado
José Cicero Quelis da Silva
Nilsandro Batista
Marcelo dos Santos
Pedro Luiz Januário
Rogério de Jesus Rodrigues
Corpo de Bombeiros
Andre Fernando Ferreira Pacifico
Artur Medeiros
Leandro Silva Meira Corelli
Ricardo de Azevedo Santos
209
PUBLICAÇÃO Coordenação editorial
Editorial Bienal
Concepção editorial
Benjamin Seroussi Editoração eletrônica
Charles Esche Design Bienal
Galit Eilat
Luiza Proença Tradução
Nuria Enguita Mayo Cid Knipel (inglês, francês, espanhol/
Oren Sagiv português)
Pablo Lafuente Danielle Zilberberg (hebraico/inglês)
Dean Inkster (francês/inglês)
Edição Gênese Andrade (espanhol/português)
Erick Beltrán Jeffery Hessney (português/inglês)
Nuria Enguita Mayo Lambe&Nieto (espanhol/inglês)
Matthew Rinaldi (português/inglês)
Autores Vadim Nikitin (russo/português)
Alejandra Riera – AR Ziv Neeman (hebraico/inglês)
Ana Maria Maia – AMM
Benjamin Seroussi – BS Revisão
Bik Van der Pol – BVDP Bruno Tenan (português)
Charles Esche – CE Clare Butcher (inglês)
Galit Eilat – GE Jeffery Hessney (inglês)
Graziela Kunsch – GK
Helena Vilalta – HV Gerenciamento de imagens
Ines Doujak – ID Pedro Ivo Trasferetti von Ah
Jakob Jakobsen – jj
John Barker – JB Produção Gráfica
Luiza Proença – LP Signorini Produção Gráfica
Mapa Teatro – MT
Marcio Harum – MH Pré-impressão
Maria Berríos – MB Ipsis
Marta Mestre – MM
Max Jorge Hinderer Cruz – MJHC Impressão e acabamento
Miguel A. López – MAL Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
Nuria Enguita Mayo – NEM
Pablo Lafuente – PL
Pedro G. Romero – PGR
Santiago García Navarro – SGN
Teresa Lanceta – TL
UEINZZ
Walid Raad – WR
Walter Solon – ws
Projeto Gráfico
Erick Beltrán
210
© Copyright da publicação: Dados Internacionais de Catalogação
Fundação Bienal de São Paulo. na Publicação (CIP)
Todos os direitos reservados.
[Guia 31ª Bienal de São Paulo: como (…)
As imagens e os textos reproduzidos nesta
coisas que não existem] / Organizado
publicação foram cedidos por artistas,
por Nuria Enguita Mayo e Erick
fotógrafos, escritores ou representantes
Beltrán. -- São Paulo : Fundação Bienal
legais e são protegidos por leis e contratos
de São Paulo, 2014.
de direitos autorais.
Curadoria de: Charles Esche, Galit Eilat,
É proibida a reprodução sem a expressa Nuria Enguita Mayo, Oren Sagiv, Pablo
autorização do artista, fotógrafo ou escritor. Lafuente, Benjamin Seroussi, Luiza
Proença.
Todos os esforços foram feitos para
ISBN: 978-85-85298-46-3
localizar os detentores de direitos das
obras reproduzidas, mas nem sempre isso 1. Arte - Exposições – Guias. I. Mayo, Nuria
foi possível. Creditaremos prontamente as Enguita. II. Beltrán, Erick. I. Esche,
fontes, caso estas se manifestem. Charles. II. Eilat , Galit. III. Sagiv,
Oren. IV. Lafuente, Pablo. V. Seroussi,
Este guia foi publicado por ocasião da Benjamin. VI. Proença, Luiza. VII.
mostra 31ª Bienal de São Paulo – Como Título
(…) coisas que não existem, realizada entre
CDD-700.74
6 de setembro e 7 de dezembro de 2014
no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque do
Ibirapuera.
Índice para catálogo sistemático:
www.bienal.org.br 1. Arte : Exposições : Guias 700.74
211
AGRADECIMENTOS
Institucionais: ABACT, Academy of the Arts of the World, Acervo África, Afterall, Arquivo da
Câmara dos Deputados, Arquivo Público do Estado de São Paulo, Arquivo Público do Estado
do Rio de Janeiro, Arte Tubos, Associação Cultural Kinoforum, Associação Reciclázaro, Ateliê
Aberto, Barcelona Filmes, Biblioteca Terra Livre, Brilia, Canada Council for the Arts, Casa da
Imagem, Casa da Lapa, Casa de Cultura Tainã, Casa do Migrante, Casa do Povo, Central Saint
Martins, Centro Cultural São João, Centro Cultural São Paulo – CCSP, Centro de Convivência
Educativo e Cultural de Heliópolis, Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, Choque
Cultural, Cia Ballet de Cegos, Cine Marabá, Cinecidade Locações, Clube de Mães, Colégio
de Santa Inês, Coletivo BaixoCentro, Coletivo Feito a Mão, Coletivo Katu, Coletivo Ocupe
a Cidade, Condomínio Copan, Consulado Geral do México em São Paulo, Coordenação de
Documentação Diplomática do Ministério das Relações Exteriores, Daniel Faria Gallery,
Edifício Martinelli, EE Professor Augusto Baillot, EE Professor Ceciliano José Ennes, El
Galpón Espacio, Embaixada da República da Polônia em Brasília, EMEF Deputado Rogê
Ferreira, EMEF General Osório, EMEF Presidente Campos Salles, Escola de Samba Sociedade
Rosas de Ouro, Escola de Samba Unidos de Vila Maria, Espaço Fonte, ETEC de Artes, FDE –
Fundação para o Desenvolvimento da Educação, Foksal Gallery Foundation, Fundação Julita,
Fundação Theatro Municipal de São Paulo, Fundación Augusto y León Ferrari Arte y Acervo
(FALFAA), Galeria Athena Contemporânea, Galeria do Rock, Galeria Isabel Aninat, Goethe-
Institut São Paulo, Grupo Cangarassu, Guardian Vidros do Brasil, Hebraica São Paulo, Ilú Obá
De Min, Instituto Brincante, Instituto de Artes do Pará, Instituto João Goulart, Instituto Nova
União da Arte, Justina M. Barnicke Gallery, Kunsthalle Basel, Largo das Artes, Lightbox,
Marcha das Vadias, Mendes Wood DM, Metro Jornal, Mifal Hapais, Museo de Arte de Lima
(MALI), Museu Afro Brasil, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), Museu
Mineiro, Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS), Museum Jorn, Museum
of Modern Art (MoMA), National Film Board of Canada, Núcleo de Artes Afrobrasileiras da
USP, Núcleo Educativo Bolha de Sabão, Ocupação Cine Marrocos, Pará Movimento, Pilot
Gallery, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Playarte Pictures, Poiesis – Oficinas Culturais,
Prefeitura de São Paulo, Projeto Âncora, Projeto Arrastão, Projeto Latitude, Quiddity Films,
Rabinovich Foundation, Rampa Istanbul, RT Features, Santander Cultural, Sarau da Cooperifa,
Secretaria Municipal da Educação, SISEM – Sistema Estadual de Museus de São Paulo, Soda
Film + Art, SP Urbanismo, Subprefeitura da Sé, SuperLimão Studio, Terra de Santa Cruz,
The Danish Arts Foundation, The Power Plant Contemporary Art Gallery, Top 35 Locação
de Equipamentos Cinematográficos, Tropical Filmes, UNIFOR, Via Quatro, Videobrasil,
Voodoohop, Whitechapel Gallery
212
Pessoais: Adam Szymcyzk, Adriana Leal, Adston Mantovani Junior, Afonso Luz, Agustín Pérez
Rubio, Aizpea Goenaga Mendiola, Al Clark, Albert Benlloch, Alberto Whitaker, Alejandra
Hernández Muños, Alejandra Muñoz, Aleksander Gowin, Alessandro Correia Marques,
Alexandre Henrique da Silva, Alfonso Celso, Alissandro Doerzbacher, Alper Demirbas,
Amilcar Packer, Amit Meker, Ana Carolina Druwe, Ana Dupas, Ana Helena Grimaldi, Ana
Letícia Penedo, Ana Pato, Ana Paula Cohen, André Ferraz, André Mesquita, Angélica Viana
da Hora, Anibal Jozami, Anita Lee, Anna Ferrari, Anthony Corwin, Antonio Carlos Figueira
de Mello, Antonio de Souza Neto, Arnaldo de Almeida Santos, Audrey Regina Ponce, Aurora
Maria Sgambatti Freitas, Barbara Fischer, Barbara Thumm, Barry Rosen, Bart Baere,
Bartomeu Marí, Bel Falleiros, Bernardo De Souza, Bernardo Nunes Nielsen, Berta Sureda,
Brunna Macedo de Medeiros, Bruno Garibaldi, Bruno Possatti, Carla Caffé, Carla Tavarez,
Carlos Alberto Negrini, Carlos Eduardo Gomes da Silva, Carlos Eduardo Gonçalves, Carlos
Eduardo Valadão, Carlos Urroz, Carolina Eymann, Cássia Aparecida Frai Alves, Celso Curi,
Celso Donizeti Brito, Christian Duarte, Cicero Teles da Silva, Clara Alves, Cleide Lourenço
Inácio Pereira, Clémentine Deliss, Cleuza Silveira, Craig Burnett, Cristiana Tejo, Cristina
Aparecida Reis Figueira, Daina Leyton, Daniel Faria, Daniel Ruaix Duran, Daniel Sabóia,
Daniela Castro, Daniela Gutfreund, Darlan Alves, Davide Quadrio, Davidson Panis Kaseker,
Débora Rosa da Silva, Defne Ayas, Demétrio Portugal, Dercy Aparecido Pereira, Desiderio
Navarro, Diana Wescher, Diogo Rocha Ferreira, Dorota Kwinta, Douglas Freitas, Eduardo
Jesus, Edward Fletcher, Elcio Fonseca, Elena Aparicio, Elena Hill, Eliana Maria Lorieri,
Elizabeth de Toledo e Silva, Elvira Dyangani Ose, Elvira Marco, Emerson Rossini, Emily
Morgan, Eri Alves, Esra Sarigedik, Ester Pegueroles, Eve Gabereau, Fabio Cypriano, Fábio
Gomes, Fábio Moreira Caiana, Fabíola Caetano, Fátima Regina Vilas Bôas, Felipe Luz, Felipe
Tenório da Silva, Felix Esche, Fernando Abdalla, Fernando de Oliveira Silva, Fernando José
Mendonça de Araujo, Fernando Oliva, Flavia Giacomini, Frances Harvey, Francesca Colussi,
Francisco Cruz, Gabriela Vanzetta, Gaëtane Verna, Gerry Flahive, Gisneide Tavares da Silva,
Guilherme Wisnik, Gustavo Mussi Canovas, Gustavo Tranquilin Henrique, Heitor Martins,
Helena Rabethge, Hendrik Folkerts, Hudinilson e Maria Aparecida Urbano, Iara Rolnik
Xavier, Iara Teixeira da Silva, Icaro Vilaça, Iridam Cordeiro Rocha, Irmã Nilza, Isabel Martínez
Abascal, Jade Kouri Marcos, Janaina Dalri, Jane Warrilow, Jânio de Oliveira, Jaqueline Martins,
Jean-Claude Bernardet, Jesús Carrillo, Joanna Kiliszek, Joël Girard, John van de Velde, José
Amálio Pinheiro, Jose Eduardo Ferreira Santos (Dinho), José Macedo de Medeiros, José Roca,
Jossua Aquarone, Joyce Almeida dos Santos, Júlia Ferreira, Julia Rebouças, Juliana Pozzi,
Juliana Rodrigues Barros, Julie Trickett, Julieta Zamorano, Julio C. Perez N., Júlio Martins,
Katharina von Ruckteschell-Katte, Kathrin Kur, Lala Rebaza, Lamartiny Silveira Gomes,
Laura Sobral, Laura Vallés, Laurence Rassel, Laymert Garcia dos Santos, Lia Mara Piccolo,
Lia Rodrigues, Ligia Nobre, Lilian da Silva Lima, Lisa Um, Lisette Lagnado, Lívia Cristina dos
Anjos Nascimento, Lourenço Sant’ Anna, Lua Gimenes, Lucas Gioja, Lucas Itacarambi, Lucas
Oliveira, Lucas Satti, Lucia Abreu Machado, Lucia Barnea, Luciane Ramos, Luciano Fávaro,
213
Lucilene Aparecida Esperante, Luis Enguita, Luis Romero, Luiz Coradazzi, Luiz Fernando de
Almeida, Luiz Fernando Mizukami, Lula Gouveia, Magdalena Ziolkowska, Maila dos Anjos
Accula, Manuel Borja-Villel, Mara Sartore, Marcel Cabral Couto, Marcelo Rezende, Marcelo
Walter Durst, Marcio Harum, Marco A. Biglia Junior, Marcone Vinicius Moraes de Souza,
Marcos Moraes, Maria da Glória do Espírito Santo de Araújo, Maria Elisabeth Vespoli, Maria
Filippa C. Jorge, Maria Helena Chenque, Mariana Cobra, Mariana Lorenzi, Maribel López,
Marília de Santis, Marilys Downey, Maria Muhle, Mario Ramiro, Mario Sergio Ribeiro, Marisa
Pires Duarte, Marlene Hirata Uchima, Marlise Ilhesca, Marta Kuzma, Marta Rincón, Matheus
Cury, Matias Barboza Pinto, Mauricio Gasperini, Max Jorge Hinderer Cruz, Michel Gaboury,
Miguel A. López, Miguel Albero, Milton Fucci Junior, Mirela Fernanda Maia Milanez
Valverde, Mirian Ribeiro dos Santos, Natalia Majluf, Nayara Datovo Prado, Nazario Luque
Vera, Norton Ficarelli, Oiram Bichaff, Orlando Maneschy, Osman Eralp, Otto Berchem, Pablo
León de la Barra, Patricia Almeida, Paula Chiaverini, Paulina Krasinska, Paulo Herkenhoff,
Paulo Rodrigues, Pedro Barbosa, Pedro Garbellini da Silva, Pedro Montes Lira, Pep Benlloch,
Pere Pedrals, Pio Santana, Rachel Cook, Rachel Robey, Rafael Barber, Raimond Chaves,
Raquel Rolnik, Renata Toledo Geo, Rentao Sivieri, Ricardo Resende, Roberto Winter, Rodrigo
Oliveira, Rodrigo Teixeira, Ronaldo Antônio dos Santos, Rosario Peiró, Roseli Alves, Roseli
Garcia, Sandra Rodrigues Paula, Solange Farkas, Sonia Ferrari Rodovalho, Sophia Alckmin,
Sr. Cabral, Stephanie Smith, Talita Paes, Tania Bruguera, Tatiana Guerrero, Teresa Lizaranzu,
Teresa Østegaard Pedersen, Thais Romão, Toco Alves, Tom Freitas, Tunga, Vasif Kortun,
Vera Lúcia Dias da Silva Crisafulli, Vicente Todolí, Vitor Cesar, Waltemir Belli Nalles, Yolanda
Wood, Zdenka Badovinac
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96 Agnieszka Piksa. 1984,
ÍNDICE DE Varsóvia, Polônia.
220
116 Contrafilé, Grupo. 2000, São 176 Halil Altındere. 1971, Mardin,
Paulo, Brasil. Turquia.
40 Clara Ianni. 1987, São Paulo, 180 Hudinilson Jr. 1957-2013, São
Brasil. Paulo, Brasil.
168 Danica Dakić. 1962, Sarajevo, 106 Ines Doujak. 1959, Klagenfurt,
Bósnia e Herzegovina. Áustria.
221
50 Leigh Orpaz. 1977, Nova York, 60 Nurit Sharett. 1963, Tel Aviv,
Estados Unidos. Israel.
222
80 Teresa Lanceta. 1951, 34 Yonamine. 1975, Luanda,
Barcelona, Espanha. Angola.
110 Thiago Martins de Melo. 1981, 78 Yuri Firmeza. 1982, São Paulo,
São Luís, Brasil. Brasil.
223
Fontes: Century Old Style (Adobe) e Circular (Lineto).
Papéis: Offset Alta Alvura 90 g/m² (miolo);
Supremo Alta Alvura 250 g/m² (capa).
Tiragem: 6.000 exemplares.