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Civil 01 PDF
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PATOLOGIA EM EDIFICAÇÕES
SÃO PAULO
2003
GIORGIO OLIVARI
PATOLOGIA EM EDIFICAÇÕES
Orientador:
Prof. Eng° Fernando José Relvas
SÃO PAULO
2003
AGRADECIMENTOS
RESUMO........................................................................................................V
ABSTRACT...................................................................................................VI
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 1
2 OBJETIVOS............................................................................................ 3
3 METODOLOGIA DA PESQUISA............................................................ 4
4 JUSTIFICATIVA...................................................................................... 5
5.4 Sintomas.................................................................................................... 8
i
5.5.3 Sobrecargas ou acúmulo de tensões............................................. 12
5.5.4 Retração do cimento........................................................................ 13
5.5.5 Carbonatação ................................................................................... 15
5.5.6 Corrosão da armadura..................................................................... 18
5.5.7 Reações químicas............................................................................ 23
5.5.7.1 Reação do sulfato de cálcio ........................................................ 23
5.5.7.2 Reacão álcalo-agregado ............................................................. 23
5.5.7.3 Reação gases garagens.............................................................. 24
5.5.8 Defeitos construtivos........................................................................ 25
5.5.8.1 Trincas e desagregação do concreto dos consolos ................. 25
5.5.8.2 Trincas e descolamento de revestimento em paredes............. 26
ii
6.13 Fissuras em pilar – Tipo 3.................................................................... 44
8 CONCLUSÕES ..................................................................................... 71
iii
ANEXO 2 – FOSGROUT PLUS................................................................... 76
iv
RESUMO
v
ABSTRACT
The big competition in real estate market and the evolution of softwares in
structural calcutation has contributed to building structure being even more
slender and lighter.
This fact associated to the necessity of building in less time, plus lack of
qualified labour has provoked an expressive increase of the pathologies.
These pathologies, after the new consumer code was applied, have been
causing great polemic between constructors and owners, ending, usually, in
judicial lawsuits.
The objective was to classify the pathologies that happen in buildings, trying
to focus on the ones that cause more worries and constraint to owners,
separating the ones that are able to compromise the stability and durability of
the building from the ones that injure only the esthetics.
The fundamental tools to reduce the pathologies are the knowledge of the
causes that provoke the pathologies in buildings and the conscientiousness
that prevention in the project phase and caution in the execution represents a
big economy in relation to the worries.
vi
LISTA DE FIGURAS
vii
Figura 27 – Fissura em pilar – Tipo 2 ........................................................... 43
Figura 28 – Fissura em pilar – Tipo 3 ........................................................... 44
Figura 29 – Fissura em pilar – Tipo 4 ........................................................... 45
Figura 30 – Fissuras em consolo.................................................................. 46
Figura 31 – Fissuração típica nos cantos de janelas.................................... 47
Figura 32 – Trincas em fachadas de alvenaria............................................. 48
Figura 33 – Corrosão de armaduras em viga ............................................... 49
viii
LISTA DE FOTOGRAFIAS
ix
1 INTRODUÇÃO
Isto tudo, mais a crise que tem acompanhado a construção civil nos
últimos tempos, a necessidade de executar obras em prazos sempre
menores (executa-se 4 lajes por mês) e as deficiências de mão de obra, tem
provocado uma piora na qualidade das edificações, como demonstram as
várias patologias que podem ser observadas na maioria dos edifícios.
1
Geralmente, estas patologias tem sido tratadas com descaso pelos
construtores, executando reparos superficiais, sem resolver as causas, e
com muita preocupação pelos moradores, exigindo grandes reformas e
reforços às vezes não justificados.
2
2 OBJETIVOS
3
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
4
4 JUSTIFICATIVA
5
5 ASPECTOS TEÓRICOS SOBRE PATOLOGIA
- falta de detalhes;
- erros de dimensionamento;
- não consideração do efeito térmico;
- divergência entre os projetos;
- sobrecargas não previstas;
- especificação do concreto deficiente;
- especificação de cobrimento incorreta.
6
5.2 Patologias decorrentes de erros na execução
7
5.4 Sintomas
8
5.5 Principais causas das patologias
9
5.5.1 Recalques da fundação
10
5.5.2 Movimentação térmica
11
5.5.3 Sobrecargas ou acúmulo de tensões
12
A análise de uma estrutura de concreto com fissuras consiste no
mapeamento e na classificação das mesmas (Vicente C. M. Souza e
Thomaz Ripper, 1998).
As fissuras causadas por tensões de tração e de compressão
superiores à resistência do concreto, assumem configurações bem definidas
nas peças estruturais.
13
Existem três tipos de retração:
14
5.5.5 Carbonatação
15
A velocidade de carbonatação do concreto é afetada por diferentes
fatores:
3 Prof. Carbon.
em cm
200 Kg/m3
2 300 Kg/m3
350 Kg/m3
400 Kg/m3
500 Kg/m3
1
16
- clima: a carbonatação é função da umidade relativa do ar:
Grau de
Carbon.
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
20 40 60 80 100 Umidade
relativa do ar
Figura 5 - Grau de carbonatação
17
5.5.6 Corrosão da armadura
III
+2
I
Fe3O4
+1
2+ Passivação
Fe
Fe 2-
-1
IV Fe
II
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 pH
18
O aço da armadura do concreto armado possui irregularidades em
sua microestrutura e esta estrutura da liga metálica gera localmente áreas
catódicas e áreas anódicas.
PRODUTO DE
CORROSÃO
19
Figura 8 – Pilha de corrosão em concreto armado com o anodo e cátodo em barras
distintas (LABRE & GOMES, 1989)
- empíricos;
- ensaios acelerados;
- modelos deterministas;
- modelos probabilísticos.
20
A vida útil da armadura do concreto atacada pela corrosão está
ilustrada no Modelo de Helene – Ampliado (Figura 9).
21
A figura 10 mostra a classificação da vida útil das estruturas de
acordo com o Comitê Europeu de Normalização.
22
5.5.7 Reações químicas
3CaAl2O33CaSO4 . 31 H2O
23
5.5.7.3 Reação gases garagens
24
5.5.8 Defeitos construtivos
Viga
Neoprene
Armadura fina
Consolo
Pilar
25
5.5.8.2 Trincas e descolamento de revestimento em paredes
26
- garantir a ligação entre a estrutura e a alvenaria, aplicando chapisco no
pilar e colocando arranques a cada duas fiadas;
27
- antes de executar o encunhamento (fixação do topo da parede no fundo da
viga ou da laje), deve se carregar ao máximo a estrutura com toda a
alvenaria, contra pisos e enchendo a caixa d’água, para que ocorra o seu
acomodamento.
28
- antes de executar o revestimento, umedecer e chapiscar a alvenaria e a
estrutura.
- executar a massa do revestimento com uma espessura média de 2,5 cm,
usando uma massa mista e mais um aditivo para aumentar a aderência.
Fazendo a opção de usar argamassas industrializadas, é preciso procurar
produtos de boa qualidade, que garantam a uniformidade do traço e a
qualidade dos componentes.
- executar frisos a cada andar no alinhamento superior das janelas para
evitar fissuras provocadas pela retração da alvenaria e da argamassa.
29
6 DIAGNÓSTICO DAS PATOLOGIAS
30
No caso de trinca nas paredes de alvenaria é importante verificar se
ela aumenta ou se está estabilizada. Se a trinca aumenta, podem existir
problemas na fundação ou na estrutura e portanto, deve ser avisado o
calculista. Se a trinca não aumenta, o caso não é grave, mas poderá causar
complicações aos usuários, seja de infiltração de água, como de estética.
31
Aproveitando o tipo de apresentação usado pelo Eng. Paulo Helene
no seu livro “Manual para reparo, reforço e proteção de estruturas de
concreto” foram escolhidas algumas patologias de maior recorrência em
edifício, visando facilitar preliminarmente a sua identificação pelo síndicos e
pelos usuários.
Causas prováveis:
32
6.2 Fissura em viga – Tipo 2
Causas prováveis:
33
6.3 Fissura em viga – Tipo 3
Causas prováveis:
34
6.4 Esmagamento do concreto em viga
Causas prováveis:
35
6.5 Fissuras em viga – Tipo 4
Causas prováveis:
36
6.6 Fissuras em viga – Tipo 5
Causas prováveis:
37
6.7 Fissuras em laje – Tipo 1
Causas prováveis:
38
6.8 Fissuras em laje – Tipo 2
Causas prováveis:
39
6.9 Fissuras em laje – Tipo 3
Causas prováveis:
40
6.10 Fissuras em laje – Tipo 4
Causas prováveis:
- cura ineficiente;
- excesso de calor de hidratação;
- cimento muito fino;
- granulometria dos agregados fora da especificação;
- quantidade excessiva de água na mistura.
41
6.11 Fissuras em Pilar – Tipo 1
Causas prováveis:
- recalque de fundação
- carga superiora prevista;
- concreto de resistência inadequada.
42
6.12 Fissuras em pilar – Tipo 2
Causas prováveis:
43
6.13 Fissuras em pilar – Tipo 3
Causas prováveis:
44
6.14 Fissuras em pilar – Tipo 4
Causas prováveis:
- insuficiência de estribo.
45
6.15 Fissuras em consolo
Causas prováveis:
46
6.16 Fissuras nos cantos de janelas e portas
Causas prováveis:
47
6.17 Trincas em alvenarias de fachadas
Causas prováveis:
48
6.18 Corrosão de armaduras em vigas
Causas prováveis:
49
7 ESTUDO DE CASO
50
Em vistoria realizada mais de 10 (dez) anos após a construção da
edificação, foram constatadas algumas anomalias nas peças estruturais
localizadas nos subsolos de garagem, nas alvenarias de fachadas e na
impermeabilização da laje do térreo.
51
Foto 3 - Trinca em ligação alvenaria/pilar 2
Causa:
Metodologia de reparo:
- remover o revestimento;
- colocar tela Deployer, transpassando a trinca 20 cm para cada lado;
- fixar a tela na alvenaria com pregos e no concreto com pinos Walsiwa;
- chapiscar a área onde foi colocada a tela;
- executar o revestimento com argamassa (traço 1:2:9).
52
7.1.2 Trincas horizontal em ligação alvenaria/viga
Causa:
Metodologia de reparo:
- remover o revestimento;
- colocar tela Deployer, transpassando a trinca 20 cm para cada lado;
- fixar a tela na alvenaria com pregos e no concreto com pinos Walsiwa;
- chapiscar a área onde foi colocada a tela;
- executar o revestimento com argamassa (traço 1:2:9).
53
7.1.3 Trincas inclinadas ao redor de janelas
Causa:
Metodologia de reparo:
54
7.1.4 Trincas na alvenaria da fachada com posicionamento vertical
Causa:
Metodologia de reparo:
55
7.1.5 Trincas na borda da laje de cobertura
Causa:
Metodologia de reparo:
- retirada do revestimento;
- colocação de tela Deployer;
- execução de chapisco;
- execução do revestimento com argamassa de baixo módulo de deformação
(traço 1:2:9).
56
7.2 Concreto
57
Causa:
Metodologia de reparo:
58
7.2.2 Armadura exposta e oxidada em pilares
59
Foto 10 - Armadura exposta e oxidada 2
60
Causa:
Metodologia de reparo:
61
7.2.3 Armadura exposta e oxidada em estágio avançado (pilares)
62
Foto 13 - Armadura danificada pela corrosão 3
Causa:
Metodologia de reparo:
63
7.2.4 Consolo com concreto rompido
64
Foto 16 - Consolo com concreto rompido 3
Causa:
Metodologia de reparo:
65
7.2.5 Lajes com armadura exposta e oxidada
66
Foto 19 - Laje com armadura exposta e oxidada 3
Causa:
Metodologia de reparo:
- escoramento da laje;
- escarificação da armadura afetada;
- verificação do comprometimento da armadura;
- se necessário, retirada da armadura corroída e grampeamento da nova
armadura;
- proteção catódica galvânica das barras de aço - Nitoprimer Zn (Anexo 1);
- aplicação de produto de resina (tipo Sikatop 121) para complementação da
peça escarificada;
- retirada do escoramento após a cura.
67
7.2.6 Fissuras em vigas
Causa:
Metodologia de reparo:
68
7.2.7 Cortina com infiltrações de água
69
Causa:
Metodologia de reparo:
70
8 CONCLUSÕES
71
Apesar disto, a maioria das patologias em edificações ocorrem em
conseqüência de falhas de execução e pela falta de um controle de
qualidade eficaz.
72
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
73
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – NBR 6118. Projeto e
execução de obras de concreto armado. Rio de Janeiro, 1980.
74
ANEXO 1 – NITROPRIMER ZN
75
ANEXO 2 – FOSGROUT PLUS
76
ANEXO 3 – NITOBOND AR
77
ANEXO 4 – RENDEROC S2
78
79
ANEXO 5 – NITOMORTAR PE
80
ANEXO 6 – NITOBOND INJEÇÃO WT
81
ANEXO 7 – CONBEXTRA LA
82
ANEXO 8 – VEDAX PLUG
83