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Heterogeneidade entre o ser e o espelhamento do ser na consciência é fundamental


no ser social
Espelhamento é uma representação ou reprodução da realidade na consciência por
pensamento devido ao caráter infinito da realidade. Não consegue abranger totalmente a
realidade, levando assim ao erro pela perda dos detalhes. Levando assim ao
distanciamento.
Pré-ser social (ser orgânico/ inorgânico/ biológico) dualidade não existe.
Pavlov – Sistemas de Sinalização. O estímulo de um reflexo condicionado. Assim,
(i) primeiro sistema de sinalização é comum tanto aos homens como aos animais,
identificados através de mudanças ambientais como som, luz, odor. (ii) ocorre apenas em
seres humanos, como a palavra ouvida, lida ou pensada. Segundo Pavlov, uma abstração
com a realidade.
Dualidade: Ser x realidade, ou seja: Espelhamento do ser x representação da
realidade (existência, aqui e agora, o que há de fato)
*Representação da realidade -> História sobre o passado, inferências sobre o
futuro, pensamentos sobre outro lugar
Nos estágios primitivos do espelhamento: heterogêneo.

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As formas homogêneas e acabadas têm como função não se distanciarem da
realidade. Esse distanciamento levaria, assim com um mundo diferente do real acabar por
trazer resultados diferentes do real. Consciência do real.
Fecundidade x Objetivação: Como objetivação temos a noção abstrata que ganha
forma concentra por meio de imagens e ideias.
O caráter de possibilidade surge assim com relação as ideias que surgem e podem
ser aplicadas a realidade. Possibilidade posteriormente será identificada como dýnamis.
Não são suficientes para invalidar a dualidade
Misericórdia do espelhamento
Influência do espelhamento na realidade
Determinação que o objeto exerce sobre seu espelhamento
Porque o espelhamento é não é um retrato perfeito da realidade sempre? Ao se
distanciar da realidade é incapaz de representar toda a realidade pois esta é infinita
Espelhamento é orientado teleologicamente, e no cotidiano leva a coisas novas.
Quando ele possui um objetivo definido ele não leva a coisas novas.
Dualidade do espelhamento: não é ser, mas sendo representação de ser, tem
capacidade de formatar ser.
Espelhamento é possibilidade mesmo quando não é realidade
*Aristóteles x Hartmann
A => Ser é quando realiza e quando pode realizar
H => Ser só é quando realiza
Hartman é mente fechada, não reconhece a indiferença para a análise ontológica
se as informações vem antes ou depois do resultado
Solução do problema A vs H: o espelhamento não é ser [*gnosiológico:
concordância entre sujeito e objeto, onde objeto é fenômeno externo ao espirito,
observado conscientemente pelo sujeito | *espirito: mente, consciência, cabeça] não pode
“ser” uma existência espectral mas é essencial para a causalidade na ontologia => Por
quê?
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Hipóteses levantadas: (i) A primeira hipótese é que se deve distinguir o ontológico
do teleológico das projeções em forma de ser que são teleológica ou causal; (ii)
Ontológico se refere a propriedade e projeção se refere a possibilidade; (iii) Ontológico
diz respeito a possibilidade (conforme encontramos em espelhamento) enquanto por não
teleológico seria a propriedade (aquilo que é inerente ao ser).
O problema é distinguir possibilidade de propriedades ontologicamente real da
projeção.
Dýnamis: possibilidade de fazer uma coisa de propósito; executar algo conforme
a própria intenção.

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Dualidade da potência: se algo tem potência ele também pode não se realizar logo
ele tem potência de ser e de não ser.
As determinadas confusões podem ser associadas as antinomias (leis contrárias).
Usando isso para analisar o trabalho:
Trabalho: categorial central do ser social, como categoria fundante. Capaz de ligar
o ser humano com os animais. Chave para o processo.
Iluminar e tronar compressível a dinâmica do trabalho para entender como se
origina o novo ser
Base> labilidade do ser biológico -> animais superiores
Labilidade – Capacidade de adaptação.
Mas há um salto do animal para homem, da labilidade para o pôr
Esse salto só pode ser visto após acontecido e pode ser iluminado de certa forma
pelo conceito de dýnamis. O salto atende depois que o caminho já foi percorrido.
Escolha da pedra é super complexo, coisa que animais não fazem, pois não
visualizam um fim. Guiados por um epifenômeno (produto acidental, acessório de um
processo de fenômeno social, sem efeitos próprios).
*A consciência que aparece nos animais acaba por emergir e submergir.
O homem tem alternativas: plantar, colher, caçar.

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O espelhamento é uma forma particular do não ser e evolução do dýnamis


Escolha de uma pedra para fazer instrumento é pôr um fim a algo que não era
destinado a tal diferente de quando o bezerro come grama que é algo biologicamente
determinado. Escolher uma pedra é consciente
Visualizar um fim = espelhamento da realidade, planejamento criativo sem ser
biologicamente determinado
Escolha da pedra:
Essa pedra é adequada para um machado?
O machado vai ser adequado para “o que quer q se faça com um machado de
pedra”?

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