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Biotransformação fase 1
(1) Oxidação: Em determinados pontos lipofílicos da molécula são adicionados
oxigênios para aumentar polaridade e assim favorecer sua excreção.
(2) S.N.O Desalquilação: Grupos alquilas ligados aos átomos S, N e O podem ser
metabolizados (são removidos por oxidação).
=O : Aceptor de elétrons
(Lig. De H, só recebe)
OH : Doador e receptor
(5) Reações não microssomais: Enzimas fisiológicas que metabolizam fármacos por
serem muito parecidas com seus substratos endógenos. MAO, acetilcolinesterase.
(3) Conjugação com aa. Glicina: Pode ocorrer com ácidos carboxílicos e fenóis.
Interações medicamentosas
Fármacos podem ser indutores (fazem as enzimas CYP trabalhar mais rápido) ou
inibidores (trabalhar mais devagar). Causando aumento/diminuição da concentração
devido ao aumento/diminuição da metabolização do fármaco. Consequentemente
aumento/diminuição dos metabólitos e da depuração.
Excreção
Dependendo da natureza química do fármaco ele pode ser excretado pelo: (1) Rins
(polares), (2) Sistema Hepatobiliar (apolares), (3) Pulmões (voláteis anestesia e álcool).
Renal: Principal eliminador de xenobióticos, os fatores que influenciam é o pka, pH,
lipofilicidade e está conjugada a uma PP.
Farmacodinâmica
Fármacos Estruturalmente Inespecífico: São aqueles em que a ação biológica não está
subordinada diretamente a estruturas químicas alvos, mas sim, com a forma em que
afeta as propriedades físico-químicas e dependente igualmente das suas propriedades
físicos químicas como pka, coeficiente de partição..., sendo essas os responsáveis pelo
efeito farmacológico que eles produzem. Características principais:
a) atuam em doses relativamente elevadas.
b) apresentam estruturas químicas muito variadas mais provocam reação biológica
semelhante.
c) Interações inespecíficas com sítios de proteínas hidrofóbicas (atv. – lipofilicidade)
d) pequenas variações na sua estrutura química não resultam em alterações
acentuadas nação biológica.
Fármacos Estruturalmente Específicos: Exercem seu efeito biológico pela interação
seletiva com uma determinada biomacromolécula-alvo que, na maior parte dos casos,
são enzimas, receptores metabotrópicos (acoplados a proteína G), receptores
ionotrópicos (acoplados a canais iônicos), receptores ligados a quinases, receptores
nucleares e, ainda, ácidos nucleicos (DNA).
Sua estrutura estereomolecular é extremamente essencial à sua atividade (inclusive
a posição espacial dos substituintes);
Agem em doses pequenas;
Ação farmacológica é o resultado de interações específicas;
Estrutura do Fármaco – complementar à estrutura do sítio de ligação no bioreceptor;
atendem ao modelo “chave – fechadura”
Pequenas mudanças estruturais implicam em alterações nas propriedades físico-
químicas e biológicas da molécula;
Proteínas
Estrutura Terciária: Corresponde à forma tridimensional das proteínas, ela é crucial para a
função da enzima e do receptor. As forças de interação intra e intermoleculares entre as
cadeias laterais (resíduos) dos aminoácidos conformam a estrutura terciária
c) Receptores enzimáticos
d) Receptores esteroides
E estes podem ser agonistas, quando se ligam (tem afinidade) e desencadeiam uma atividade
intrínseca, ou podem ser antagonistas, tem afinidade, porém, não desencadeiam alteração na
conformação do receptor, ou seja, sem atividade intrínseca. Existem 2 tipos os competitivos e
os não competitivos.
A ligação do fármaco a proteínas receptoras pode amplificar sequências do DNA, como no caso
dos receptores esteroides. A ligação do fármaco a proteínas receptoras pode ativar enzimas
efetoras dentro das células, a exemplo dos receptores tirosina-quinase e acoplados à proteína
G.