Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Brahms Analysis 1st Symphony PDF
Brahms Analysis 1st Symphony PDF
MÚSICA E CIDADANIA
O papel da música para o desenvolvimento intelectual, emocional e moral do
indivíduo
1. Apresentação:
1.1 Observações em sala de aula como ponto de partida
Um pequeno exemplo da musicalização infantil pode mostrar o papel da música na
socialização da criança: Uma turma de 16 crianças entre 3 e 6 anos está sentada no chão da
sala de aula. A professora traz um xilofone e começa a tocar, acompanhando uma canção
dos cavalinhos. No decorrer da história, os cavalinhos galopam, passam por uma ponte com
passos cautelosos e batem as ferraduras nas pedras duras. Cada momento tem o seu toque
caraterístico, executado com movimentos fluentes e estéticos. As crianças estão fascinadas
e logo querem experimentar o instrumento também.
No primeiro contato, as crianças batem com força nas teclas, enquanto os colegas
tampam os ouvidos com as mãos. A professora pede, então, para “o cavalinho trotar com
cuidado sobre a ponte”, e logo as batidas ficam mais coordenadas e agradáveis para os
ouvintes. O próximo passo consiste em saber parar “o cavalinho” na hora certa ”para
observar a estrela guia”, alternando-se o xilofone com um metalofone, tocado por uma outra
criança.
Observemos como a música auxilia as crianças a entrarem em sintonia com o ambiente:
1
Veronika Brunis, nascida em 1964 em Hannover, Alemanha, percorreu um Colégio Waldorf desde o
jardim até o Abitur (Prova final ). Estudou Pedagogia com enfoque no ensino de música (com enfoque no
violino), na Faculdade de Pedagogia em Freiburg, e, em seguida, no Instituto de Pedagogia Waldorf, em
Witten. Acrescentou a formação de Euritmia, completando os seus estudos em Hannover e em Stuttgart. Em
1990, co-fundação da Escola Waldorf em Chemnitz (Alemanha Oriental). Desde 1998 professora de música e
euritmia em Bauru, SP (Escola Viver, pedagogia Waldorf) e Juiz de Fora (Escola Paineiras, pedagogia
Waldorf) . Colaboração em cursos de formação de professores Waldorf. Atualmente projetando junto com
uma equipe de São Paulo um curso de formação antroposófica para músicos.
Contatos para cursos, aulas, oficinas, adquisição de xilofones, kânteles e liras:
Brunis@powerline.com.br
2
Contatos para visitas, estágios, matrículas: escolapaineira@terra.com.br, Tel. 3215-5727
2
A música chama a atenção. Ela ajuda na concentração para a matéria em questão. Ela
transporta uma complexidade de informações e emoções .
O músico aprende a transformar a sua motricidade vital e agressiva em gestos
significativos e harmoniosos.
O músico interage com outros músicos, com o regente e com o público. Ele cria uma
consciência social através do escutar.
3
O artista plástico alemão Joseph Boys (1922-1986) cunhou a expressão “soziale Plastik”, ( Escultura
Social), falando da arte de interligar os elementos da sociedade de uma maneira mais inteligente e saudável.
Isso levou o artista a criar a uma série de ações públicas altamente originais, firmando sua fama internacional
nos anos (19)70. RAPPMAN 1993.
3
consciência social . Essa tese não é nada nova, como demonstra Wolfgang Wuensch no seu
livro Menschenbildung durch Musik (Formação do ser humano por meio da música),
WUENSCH 1995. O compositor e pesquisador de folclore Zoltán Kodály desenvolveu
uma didática com enfoque no canto e no bom fundamento da formação musical, instalada
em 100 escolas húngaras a partir de 1951. Nessas escolas, a prática de música ocupava uma
aula diária dentro do ensino regular. Kodály caraterizou o seu propósito da seguinte
maneira:
“Estas cem escolas não são escolas de música, mas escolas do ser humano. O homem sem
música não é completo mas apenas um fragmento.” KODALY 1966 (Pag. 32).
4
Outros grandes músicos preocupados com o impulso pedagógico: Heitor Villa-Lobos (Brasil), Bela Bartók
(Húngria), Carl Orff ( Alemanha). Nos anos sessenta, Georg Picht lembra o ideal da formação da antiga
Grécia, visando num bom e abrangente ensino de música a premissa para uma verdadeira formação humana.
No ano 1970, num estudo da Bildungskommission (comissão para o ensino), volume 17, Felix Schmidt
escreve: “Também na área da educação musical a Federação alemã perdeu campo em comparação
internacional. Isto é mais inaceitável ainda pelo fato de, além de perder uma grande tradição alemã,
experiências e estudos em vários países europeus comprovaram o aumento no desempenho nas outras
matérias também, pois a música é capaz de abrir de maneira significante os órgãos espirituais.” Nos anos
1988-91, a experiência de Kodaly foi repetida na Suíça. O resultado desse experimento escolar de três anos
foi documentado no livro “Musik macht Schule”, pelos autores Ernst Waldemar Weber, Maria Spychinger e
Jean-Luc Patry na editora “Die blaue Eule”. Aqui, os resultados também foram positivos WUENSCH 1995
(pag. 7/8).
5
No livro “Repensar a ciência”, MARQUES 1996, existe uma abordagem histórica e científica do
goetheanismo.
6
Uma boa introdução para a Antroposofia encontra-se no livro LANZ 1997.
4
7
O livro de Lievegoed com o título “ Desvendando o crescimento”, além de ser uma descrição completa das
fases de desenvolvimento corporal, anímico e espiritual de 0 a 21 anos, é um exelente exemplo da
metodologia goetheanística.
8
A maior editora de livros sobre Pedagogia Waldorf é a Editora Antroposófica em São Paulo,
www.antroposófica.com.br. Uma outra fonte sobre este assunto é a Federação das Escolas Waldorf,
fewb@terra.com.br pela edição do Periódico Pedagógico, uma revista trimestral com artigos de autoria
internacional.
9
O capítulo : “ Antes do Parto” termina com as palavras: “Às vezes nós nos perguntamos, se as grávidadas
não seriam melhores , se viessem para a sessão de canto (na clínica em Pithiviers), em vez de fazer mais um
exame preventivo” ODENT 1986 (pag. 50).
5
a base da coluna. Não importa a quantidade das notas, pelo contrário, uma música simples e
lenta, cantada em tom de ninar, serve melhor. Em bons cursos pré-parto na Alemanha, essa
técnica está sendo ensinada. Na minha própria experiência, o canto mostrou-se muito
eficiente para o relaxamento durante o trabalho de parto. O contato mãe- filho não se
interrompe e cria confiança e sintonia. Depois do parto, a criança reconhece a voz da mãe e
logo se acalma. Os cantos de ninar sempre funcionam melhor com a própria mãe.
10
O método do “Desvendar da Voz “ tanto serve para a prática artística, quanto para a terapia e a pedagogia.
11
Na visão antroposófica, existem doze sentidos, divididos em três grandes grupos: do âmbito do querer, ou
corpóreos (sentidos básicos): sentido do tato, sentido da vida, sentido do movimento, sentido do equilíbrio;
do âmbito do sentir, ou anímicos: sentido do olfato, sentido do paladar, sentido da visão, sentido térmico; do
âmbito do pensar, ou espirituais: sentido da audição, sentido da linguagem, sentido do pensamento, sentido do
eu (citado de : BURKHARD 1987(pag.202).
6
delicadeza, ou uma flauta doce tocada suavemente, fariam um grande bem para os
pequenos sob seus cuidados. Esses instrumentos, com suas freqüências agudas, lembram a
criança da sua vivência pré-natal e reforçam a sensação de amparo e bem- estar.
12
1. O kântele é um instrumento de origem finlandesa. Ele consiste em uma caixa sonora em forma de asa e
7-10 cordas,afinadas de maneira pentatônica ou diatônica. Tocado de maneira deslizante, com as pontas
dos dedos da mão direita, sua sonoridade é muito delicada A lira, um instrumento milenar, presente em
todas as culturas antigas, e principalmente na antiga Grécia, foi reinventada na Alemanha por Edmund
Pracht e Lothar Gaertner para uma prática de música de acordo com as exigências na pedagogia e na
terapia antroposóficas HOLLANDER 1996 .A técnica de dedilhar é parecida com a do kântele, mas
utiliza ambas as mãos. A lira é afinada cromaticamente. Existem construtores de kântele e lira no Brasil.
Informações por www.ouvirativo.com.br
7
Durante o decorrer do ensino fundamental, os alunos devem ter vivências com uma
variedade de instrumentos. Uma seqüência boa é: começando com instrumentos de
percussão simples, xilofones, metalofones, passa-se ao ensino do kântele,
desenvolvendo-se a motricidade fina da mão direita, e, em seguida, para a flauta doce,
limitando-se, no início, à mão esquerda. A flauta doce logo se torna o “amigo de peito”
da criança, pois permite um uso descomplicado. ( Muitas crianças descobrem
facilmente como tirar melodias de ouvido, e a flauta as acompanha por toda parte,
alegrando o seu ambiente). Além disso, a flauta ajuda a regular a respiração da
criança, o que beneficia o seu equilíbrio emocional. A partir da segunda série, deveria
entrar o violino como possibilidade de escolha, bem como o piano e, na medida do
possível,os outros instrumentos orquestrais. O professor de música deve incentivar os
alunos a aprenderem um instrumento musical em aulas extracurriculares. Nessa
escolha,devem entrar considerações pedagógicas , pois cada instrumento desenvolve
habilidades específicas. Exemplos: Os instrumentos de sopro (principalmente
“madeiras”) ajudam a criança agitada a controlar sua respiração, permitindo uma
musicalidade alegre e fluente, pois a técnica manual de uma clarinete ou flauta
transversal é parecida com a flauta doce. Já a criança cuidadosa vai-se dar bem no
violino que exige muita disciplina e paciência. A tendência dos meninos de quererem
aprender bateria resulta das influências unilaterais da televisão e precisa ser
contrabalançada por outras opções. A falta de melodia e o barulho exagerado desses
instrumentos prejudicam o desenvolvimento pleno, se introduzido antes da puberdade
WUENSCH1995.
As habilidades manuais no manejo de um instrumento desenvolvem a inteligência
corporal, transformando movimentos instintivos em complexos conscientes e
controlados. A virtuosidade é uma vivência fantástica de liberdade e alegria.
No treino diário de um instrumento, a criança aprende persistência e paciência. A hora
do treino é um momento valioso onde o aluno desenvolve autonomia, aumentando-se a
auto- estima. Essa hora do treino deve ser monitorada por um adulto, estabelecendo-se
horários e garantindo-se um ambiente tranqüilo. Um dos grandes inimigos desse treino
coerente é a televisão, que enfraquece a força de vontade e inibe a concentração, com
sua sonoridade irritante. Acontece que crianças com boas alternativas de atividades
11
ficam menos atraídas pela diversão passiva ou unilateral dos aparelhos, como também
os video-games e os jogos de computador.13
A leitura de partitura significa a ligação do intelecto com o emocional. A arte de
interpretação musical é o desafio de dar vida a um produto morto (a partitura escrita).
Adivinhar a intenção do compositor exige um alto grau de inteligência emocional
GOLEMAN 19995.
Na improvisação, exige-se presença de espírito, na vivência de liberdade sob certas
premissas. Na improvisação em conjunto, desenvolve-se a sensibilidade na
comunicação e no escutar.
Exercícios de regência e gestos, que acompanham as subidas e descidas melódicas,
vivem no ambiente de leveza da música. Eles desenvolvem graciosidade e mobilidade
coordenada14. Essas habilidades não servem somente para as meninas, que têm uma
inclinação natural pelo movimento belo. É importante ensinar também os meninos, que
ser “macho” não significa automaticamente, ser “troglodita”.
Música e imaginação: Ao escutarem uma música, os alunos devem ser estimulados a
imaginar cenários, cores, movimentos, carateres etc. Com este “sonhar acordado”, o
corpo relaxa, e a circulação sangüínea do cérebro aumenta, levando à vitalização e à
recreação STEINER 1997. São momentos de intimidade e de inspiração. O costume de
escutar-se boa música enriquece e enobrece a vida emocional e deve ser ensinado na
educação musical.
muito grande para o desenvolvimento emocional e espiritual do aprendiz. As terapias
artísticas da linha antroposófica baseiam-se nesse fato WERBECK-
SWAERDSTROEM 1994.
.
13
No Apêndice do livro de LANZ 1998, encontra-se um estudo de Waldemar Setzer :”Os riscos dos jogos
eletrônicos na idade infantil e juvenil”.
14
Nesse campo, a arte da euritmia dispõe sobre uma grande variedade de exercícios, tornando visíveis os
diversos elementos musicais.. A aula ocorre em um salão vazio, equipado apenas de um piano, onde os alunos
executam coreografias e gestos baseados nos intervalos, nos tons absolutos, no ritmo, na estrutura
composicional, na harmonia, nas linhas melódicas etc.
12
3. Conclusão
3.1 Comparação do exposto com a situação atual e local
Considerando-se os benefícios do cultivo da música nos vários níveis da vida
individual e para a sociedade, todo esforço é pouco para instalarem-se melhorias no ensino
de música. Nas escolas particulares, o valor dado à música varia muito, dependendo da
tradição e do enfoque de cada instituição. Existem escolas com altíssimo nível artístico,
como, por exemplo, a “Academia” em Juiz de Fora. Nas escolas públicas, há pouco espaço
para as artes,e os professores, em geral, não estão preparados para inserir o cultivo de
música nas suas aulas. No nível extracurricular, porém , às vezes encontram-se ótimos
projetos, como aqui em Juiz de Fora, o trabalho de coral e orquestra do Maestro Ciro
Tabet15. Nos conservatórios estaduais, um grande número de crianças e jovens tem acesso
ao mundo da música. Também existem projetos da iniciativa privada, patrocinados por
várias empresas, dando oportunidades para as crianças menos privilegiadas16. Falta
mencionar o trabalho persistente que acontece nas igrejas e em entidades filantrópicas,
com conjuntos musicais de todos os estilos.
Mas, será que nos casos de cultivo da música, o ser humano está realmente no
centro da atenção? Existem muitos outros motivos, como as ambições para se promover
através de um belo conjunto musical, e os métodos do ensino, às vezes, não visam tanto ao
desenvolvimento pleno do indivíduo , mas pode haver muito “adestramento” com metas
restritas. No outro extremo, existe falta de critério na escolha das músicas adequadas para
cada idade. Ensinar a crianças de quatro anos a “dança da bundinha” é altamente
questionável. Também pode-se chamar uma falta de cultura deplorável reduzir-se o ensino
de música à execução diária do hino nacional, berrado ao acompanhamento de um alto-
falante horroroso. Um fundo musical de altíssimos decibéis na hora da merenda é um outro
erro grave que já vi em uma escola pública.
Resumindo, pode-se afirmar, que o cultivo da música existente em Juiz de
Fora tem um nível acima da média. Comparado com o que já existia como tradição no
passado, nota-se uma desvalorização da musicalidade elementar como ferramenta
15
Existe um coral das escolas públicas. Além disso, alunos com talento podem candidatar-se para entrar no
projeto “Orquestra Jovem”, patrocinada pela “Belgo Mineira” e apoiada pela escola de música “Scala”.
16
A escola de música “Pró Música mantém um número de bolsas, além de promover concertos gratuitos de
alto nível e um fetival de música antiga anual, trabalhando para uma verdadeira popularização da música.
13
3.2 Sugestões
• O ensino de música precisa sair da sua situação marginal no currículo e voltar a ser
considerado uma ferramenta principal de educação. Uma boa média seriam duas aulas
de música para cada sala, desde o ensino fundamental, além da participação do
professor de música em várias matérias. Cada escola deveria ter pelo menos um coral e
uma orquestra.
• Para se equiparem as escolas de instrumentos, parcerias e patrocínios devem ser
procurados17.
• É necessário promover cursos de reciclagem para professores de música atuantes, com
o propósito de se enfocar cada vez mais nas necessidades reais dos alunos.18
• Nas faculdades de pedagogia, a prática de música deve ser exigida e estimulada.19
• Nas faculdades de música devem ser estudadas as influências de cada elemento
musical sobre o ser humano, pois isso tem relevância tanto para o futuro compositor,
regente, intérprete, quanto para o futuro educador musical.20
• De modo geral, o trabalho duro e cansativo do professor de música deve gozar de mais
reconhecimento. Enquanto os salários na área de educação tiverem um nível tão baixo,
é difícil encontrarem-se profissionais engajados, dispostos a fazerem mais do que
reproduzir o conteúdo da apostila, ou de colocar um CD no aparelho de som.
17
A empresa alemã “Software AG” está patrocinando projetos que visam a proporcionar instrumentos
musicais para grandes números de alunos, tanto na Alemanha (Escolas Públicas em Bochum) quanto no
Brasil (São Paulo, Campinas, entre outros) .
18
Oficinas, cursos e uma formação para músicos, baseados na antroposofia, promove a equipe do
OuvirAtivo, www.ouvirativo.com.br
19
Existem vários seminários de pedagogia Waldorf no Brasil (São Paulo, Botucatu SP, Campinas SP, Nova
Friburgo RJ). Mais detalhes pela Federação das Escolas Waldorf.
20
Na Alemanha, existem ótimas instituições de formação musical e pedagógica baseadas na Antroposofia,
como o Institut fuer Waldorfpaedagogik, Annener Berg 15, D-58454 Witten-Annen.
14
Referência bibliográfica:
1. BERTALOT, L Criança querida – O dia-a-adia da alfabetização. 2.ed.,
Antroposófica, São Paulo 1995
2. BURKHARD,G.As forças zodiacais. Sua atuação na alma humana. Antroposófica,
São Paulo 1987,
3. FRIEDENREICH, C.A. A educação musical na escola Waldorf. Trad. Edith Asbeck
Antroposófica, São Paulo 1990
4. GOETHE, J.W. von, A Metamorfose das plantas. Trad. Guenther Kollert. Religião e
Cultura,São Paulo 1986.
5. GOLEMAN,D. PhD. Inteligência emocional. A teoria revolucionária que redefine o
que é ser inteligente. Objetiva, Rio de Janeiro 1995
6. HOLLANDER, M. Die Leier. Entstehung und Moeglichkeiten eines erneuerten
Musikinstrumentes. Verlag am Goetheanum, Dornach 1996
7. HEMLEBEN, J.Rudolf Steiner – monografia ilustrada. 2. Ed., Antroposófica, São
Paulo 1989
8. IGNACIO, R. Criança querida – O dia-a-dia das creches e jardim-de-infância.
2.ed. Antroposófica, São Paulo 1995
9. KODÁLY, Z. Mein Weg zur Musik. Fuenf Gespraeche mit Lutz Besch. Arche,
Zuerich 1966
10. KOENIG, K. Os três primeiros anos da criança – A conquista do andar, do falar e
do pensar e o desenvolvimento dos sentidos superiores. Trad. Karin Glass, 3.ed.;
Antroposófica, São Paulo 1997.
11. LANZ, R. Noções básicas de Antroposofia, Antroposófica, São Paulo 1997
12. LIEVERGOED, B. Desvendando o crescimento – As fases evolutivas da infância e
da adolescência. Trad. Rudolf Lanz. 2.ed.; Antroposófica, São Paulo 1996
13. ODENT, M, Erfahrungen mit einer sanften Geburt. Koesel , Muenchen 1986
14. RAPPMANN, R. (Hrsg.) Die Kunst des sozialen Bauens FIU-Verlag, Wangen 1993
15. Steiner, R A arte da educação, Vol. 1, O estudo geral do homen, uma base para a
pedagogia, trad. Rudolf Lanz e Jacira Cardoso, Antroposófica, São Paulo 1995
16. ---Antropologia meditativa. Trad. Rudolf Lanz. Antroposófica, São Paulo 1997
15
17. ---A educação da criança segundo a Ciência Espiritual. Trad. Rudolf Lanz. 3. Ed.;
Antroposófica, São Paulo 1996
18. ---A Obra científica de Goethe. Trad. Rudolf Lanz. Associação Pedagógica “Rudolf
Steiner”, São Paulo 1980
19. WERBECK-SVAERDSTROEM,V. A Escola do Desvendar da Voz. Um caminho
para a redenção na arte do canto. Antroposófica, São Paulo 1994
20. WERNERSCHSCHOU,L .O que é Euritmia Curativa? - Um caminho consciente
para as forças vitais. Antroposófica, São Paulo 1997
21. WUENSCH, W. Menschenbildung durch Musik. Der Musikunterricht an der
Waldorfschule. Verlag Freies Geistesleben, Stuttgart 1995
22. ZUR LINDEN,W. A criança saudável. Editora brasiliense, São Paulo 1980