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Eletrônica Eletrônica básica - Teoria

Tensão elétrica
Tensão elétrica

Tensão elétrica

© SENAI-SP, 2003

Trabalho editorado pela Gerência de Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP, a partir dos conteúdos
extraídos da apostila homônima Tensão elétrica - Teoria. SENAI-DN, RJ, 1984.

Capa Gilvan Lima da Silva


Digitalização UNICOM - Terceirização de Serviços Ltda

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Tensão elétrica

Sumário

Introdução 5
Matéria 7
O equilíbrio elétrico de um átomo 17
Grandezas elétricas - Tensão 21
Relação entre desequilíbrio e potencial elétrico 29
Medidas de tensão CC 39
Multímetro 45
Glossário 61
Referências bibliográficas 63

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Introdução

Quando se liga a televisão, o rádio ou uma máquina de calcular, estamos utilizando


eletricidade.

Para melhor compreensão dos fenômenos elétricos e suas aplicações na vida prática,
foi elaborado esta unidade, que tratará sobre matéria e o seu universo, grandezas
elétricas e a forma de medida da tensão CC, visando capacitá-lo a ler, interpretar e
medir tensão elétrica.

Sendo este a primeira unidade do ensino de Eletrônica Básica, os conhecimentos nele


contidos são de fundamental importância para os estudos que se seguirão.

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Matéria

O termo “matéria” é empregado genericamente para caracterizar qualquer substância


existente na natureza, nos estados sólido, líquido ou gasoso.

A forma como a matéria se comporta física, química ou eletricamente na natureza


depende da sua estrutura.

O conhecimento da estrutura da matéria, em muitas ocasiões, é indispensável para a


compreensão do comportamento dos componentes nos circuitos elétricos.

Estrutura da matéria

Qualquer porção de matéria pode ser dividida sucessivamente em partes cada vez
menores.

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Uma grande quantidade de água, por exemplo, pode ser dividida em várias porções
cada uma com um metro cúbico. Cada metro cúbico de água, por sua vez, pode ser
dividido em litros, que podem ser divididos em copos ou gotas.

Em qualquer destas divisões, a quantidade separada continua sendo água.

Com auxílio de equipamentos de laboratório uma simples gota d’água pode ainda ser
dividida sucessivamente em muitas pequenas partes, que ainda serão “água”.

Entretanto, se a divisão sucessiva continuar, em um dado momento acontecerá um


fenômeno particular.

Ao dividir uma porção infinitamente pequena de água, o resultado da divisão deixará


de ser duas porções menores de água.

Isto significa que a pequeníssima porção de água que se tinha antes da divisão era a
menor porção da substância que ainda tinha as características iniciais.
Esta pequena porção é denominada de molécula.

Molécula
É a menor porção de uma substância que ainda conserva as suas propriedades
iniciais.

A molécula é infinitamente pequena, tão pequena que em 1 litro de oxigênio, por


exemplo, existem 2,68 x 1022 moléculas de oxigênio (26800000000000000000000).

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Observação
A situação descrita anteriormente se verifica sob condições definidas, servindo apenas
para ilustrar a dimensão de uma molécula.

Todos os materiais ou substâncias com os quais o homem tem contato são


constituídos por um número extremamente grande de moléculas.

Constituição da molécula

A divisão de uma molécula dá origem a duas ou mais partes menores que podem ser
chamadas de “partículas”. Estas partículas são os átomos.

As moléculas são constituídas por partículas denominadas de Átomos.

Considerando que a molécula é muito pequena conclui-se que suas partículas


constituintes, os átomos, são ainda menores. Ilustrando se pode afirmar: 100 milhões
de átomos, colocados um ao lado do outro, perfazem uma pequena reta da ordem de
10mm.

Através de pesquisas científicas verificou-se que existem na natureza 87 “tipos”


diferentes de átomos. Além dos 87 tipos de átomos existentes na natureza existem
ainda outros tipos que são “produzidos” em laboratório mas que são instáveis existindo
durante um curto período de tempo.

Os diverso tipos de átomos são agrupados em uma tabela denominada de tabela


periódica de elementos químicos.

H He
1 2
Li Be B C N O F Ne
3 4 5 6 7 8 9 10
Na Mg Al Si P S Cl Ar
11 12 13 14 15 16 17 18
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Cs Ba Lantá Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn
55 56 nidos 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
Fr Ra Actíni Ku Há
87 88 dos 104 105 106 107

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Na tabela periódica os elementos químicos são representados por um símbolo:

H: Hidrogênio Fe: Ferro


O: Oxigênio Al: Alumínio
C: Carbono Mn: Manganês
Cu: Cobre In: índio
Si: Silício Li: lítio
Ag: Prata Co: cobalto

Os átomos se reúnem entre si, em diferentes arranjos, dando origem as moléculas de


todas as substâncias da natureza.

Um exemplo bastante importante de reunião de átomos na formação de moléculas é a


união de dois átomos de hidrogênio com um de oxigênio. A molécula formada (H2O) é
de água.

Os átomos

As partículas que constituem as moléculas foram denominadas de átomos pelos


gregos que acreditavam ser esta a menor partícula do universo, e que não podia ser
dividida.

Entretanto, com o desenvolvimento dos métodos de pesquisa científicos se verificou


que os átomos também são constituídos por partículas menores: as partículas
subatômicas. Estas partículas subatômicas são:
• Prótons;
• Elétrons;
• Nêutrons.

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Cada uma destas partículas subatômicas tem características próprias com respeito a
carga elétrica e massa.

Carga elétrica das partículas subatômicas

Próton
Possui carga elétrica positiva. Por convenção a carga elétrica do próton é +1.
O próton tem carga elétrica +1.

Elétron
O elétron tem carga elétrica negativa, de mesmo valor que o próton.
O elétron tem carga elétrica -1.

Nêutron
É uma partícula subatômica que não tem carga elétrica.
O nêutron não tem carga elétrica.

Massa das partículas subatômicas

Como as partículas subatômicas são muito pequenas, suas massas não podem ser
determinadas em função das unidades normais de massa (quilograma, grama,
miligrama, etc.)

Por esta razão se convencionou uma unidade específica para definir a massa das
partículas subatômicas: a u.m.a (unidade de massa atômica).

Próton
A massa do próton é de 1 u.m.a (uma unidade de massa atômica).
Massa do próton: 1 u.m.a.

Elétron
Os elétrons são muito mais leves que os prótons (1836 vezes mais leves). Sua massa
é tão pequena que pode ser desprezada no átomo.
Massa do elétron: desprezível. Pode ser considerada “zero”.

Nêutron
O nêutron tem a mesma massa que um próton: 1 u.m.a.
Massa do nêutron: 1 u.m.a.

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A tabela a seguir apresenta um resumo das cargas elétricas e das massas das
partículas subatômicas.

Partículas Carga Elétrica Massa


Próton +1 1 u.m.a.
Elétron -1 desprezível
Nêutron nenhuma 1 u.m.a.

A estrutura do átomo

A forma como as partículas subatômicas estão organizadas em um átomo em muito se


assemelha a configuração do sistema solar do qual a Terra faz parte.

O sistema solar se compõe do Sol, que ocupa a região central ou núcleo do sistema
solar, e dos planetas que giram ao seu redor em trajetórias denominadas de órbitas.

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No átomo os prótons e nêutrons se reúnem na região central do átomo formando o


núcleo.

O núcleo é a região central do átomo, formado pelo agrupamento dos prótons e dos
nêutrons.

Os elétrons, assim como os planetas do sistema solar, giram ao redor do núcleo,


descrevendo trajetórias denominadas de órbitas.

A região do espaço ao redor do núcleo onde os elétrons se movimentam é


denominada de eletrosfera.

Eletrosfera
É a região do espaço ao redor do núcleo onde os elétrons se movimentam.

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Observando o átomo verifica-se que as partículas que possuem massa (próton e


nêutron) estão no núcleo. Por esta razão se pode dizer que toda a massa de um
átomo está concentrada no seu núcleo.

Os elétrons que orbitam ao redor do núcleo do átomo estão distribuídos em camadas


ou níveis energéticos.

De acordo com o número de elétrons a eletrosfera pode apresentar de 1 a 7 níveis


energéticos, denominados de nível K, L, M, N, O, P e Q.

As figuras a seguir mostram os átomos de alguns elementos químicos com a


distribuição dos elétrons nas camadas.

A distribuição dos elétrons nos diversos níveis obedece a condições definidas.

A regra mais importante, em termos de estrutura atômica, com relação a áreas de


eletricidade e eletrônica, é a que diz respeito ao nível energético mais distante do
núcleo ou camada externa.

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Esta regra diz:


A camada externa tem um número máximo de 8 elétrons.

Todas as reações químicas e elétricas (com exceção das reações nucleares) se


processam nesta camada que recebe a denominação de nível ou camada de
valência (veja figura a seguir).

A camada externa da eletrosfera onde se realizam as reações químicas e elétricas se


denomina de camada de valência.

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O equilíbrio elétrico de um
átomo

Duas das três partículas subatômicas possuem carga elétrica (próton = +1 e elétron = -1).

Em condições normais, os átomos tendem a assumir uma condição de neutralidade ou


equilíbrio elétrico, de forma que o número total de cargas positivas do núcleo (prótons)
é igual ao número de cargas negativas da eletrosfera (elétrons).

Quando a condição de igualdade entre o número de prótons e elétrons existe diz-se


que o átomo está eletricamente neutro ou equilibrado.

Um átomo está em equilíbrio elétrico quando o número de elétrons na eletrosfera é


igual ao número de prótons no núcleo.

Observação
Os nêutrons no núcleo não interferem no equilíbrio elétrico do átomo (porque não tem
carga elétrica). Os nêutrons apenas conferem uma massa adicional aos átomos.

Pode-se citar alguns exemplos de átomos eletricamente equilibrados:

o o
Elemento N de prótons N de elétrons Carga total do átomo
Hidrogênio 1 1 +1 - 1 = 0
Ferro 26 26 +26 - 26 = 0
Cobre 29 29 +29 - 29 = 0
Alumínio 13 13 +13 - 13 = 0

Através de forças externas (magnéticas, térmicas, químicas) é possível retirar ou


acrescentar elétrons na camada de valência de um átomo, fazendo com que haja um
desequilíbrio elétrico.

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Quando, por um processo qualquer, um elétron é retirado da camada de valência, o


átomo passa a estar carregado positivamente (1 próton a mais). Este átomo passa a
se chamar de íon positivo.

Átomo com carga positiva

Íon positivo é um átomo que teve um ou mais elétrons retirados da camada de


valência, tornando-se eletricamente positivo.

Da mesma forma, quando um elétron é colocado na última camada de um átomo, por


um processo qualquer, este átomo passa a estar carregado negativamente,
denominando-se de íon negativo.

Átomo com carga negativa

Íon negativo é um átomo que recebe um ou mais elétrons na camada de valência,


tornando-se eletricamente negativo.

Qualquer átomo que esteja desequilibrado eletricamente é um íon.

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A transformação de um átomo em íon é sempre devida à causas externas ao próprio


átomo.

Uma vez cessada a causa externa que proporcionou a criação do íon há uma
tendência natural do átomo em atingir o equilíbrio elétrico cedendo os elétrons que
estiverem em excesso ou recuperando os elétrons que estiverem em falta.

Os átomos sempre procuram atingir a estrutura estável, eletricamente equilibrada.

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Grandezas elétricas
Tensão

A expressão “grandezas elétricas” se aplica a todos os fenômenos de origem elétrica


que podem ser medidos.

A tensão é uma grandeza elétrica, que pode ser medida, e que tem origem no
desequilíbrio elétrico dos corpos.

Tensão elétrica:
É uma grandeza elétrica.

É necessária a existência de uma tensão elétrica para que seja possível o


funcionamento de qualquer equipamento elétrico (por exemplo: lâmpada, gravador,
motor, etc.).

Eletrização de um corpo

No estado natural qualquer porção de matéria é eletricamente neutra. Isto significa que
se nenhum agente externo atua sobre uma determinada porção de matéria, o número
total de prótons e elétrons dos seus átomos será igual.

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Esta condição de equilíbrio elétrico natural da matéria pode ser desfeita, de forma que
um corpo deixe de ser neutro e fique carregado eletricamente.

O processo através do qual se faz com que um corpo eletricamente neutro fique
carregado é denominado de eletrização.

Eletrização é um processo que permite fazer com que um corpo neutro fique
eletricamente carregado.

O tipo de carga elétrica (positiva ou negativa) que um corpo assume após sofrer um
processo de eletrização depende do tipo de corpo e do processo utilizado.

Os processos de eletrização atuam sempre nos elétrons que estão na última camada
dos átomos (camada de valência).

Quando um processo de eletrização retira elétrons da camada de valência dos


átomos o material fica com o número de prótons maior que o número de elétrons.
Nestas condições o corpo fica eletricamente positivo.

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Quando um processo de eletrização acrescenta elétrons em um material, o número


de elétrons torna-se maior que o número de prótons e o corpo fica carregado
negativamente.

Eletrização por acréscimo de elétrons, corpo carregado negativamente.

Eletrização por atrito


Existem vários processos de eletrização dentre os quais o mais comum é o por atrito.
A eletrização por atrito é muito comum na natureza.

Quando se usa um pente, por exemplo, o atrito com os cabelos provoca uma
eletrização positiva do pente (retira-se elétrons do pente).

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Aproximando-se o pente eletrizado positivamente de pequenos pedaços de papel,


estes são atraídos momentaneamente pelo pente, comprovando a existência da
eletrização.

Outro exemplo muito comum de eletrização por atrito na natureza ocorre nas
tempestades. As nuvens são atritadas contra o ar adquirindo uma carga elétrica muito
grande.

O relâmpago, que é um fenômeno elétrico, comprova a existência de grandes cargas


elétricas nas nuvens.

Existem ainda outros processos de eletrização tais como eletrização por:


• Indução;
• Contato;
• Impacto.

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Em qualquer processo, contudo, o resultado são corpos carregados eletricamente. A


carga elétrica de um corpo obtida por eletrização denomina-se eletricidade estática.

Atração e repulsão entre as cargas elétricas


Quando dois corpos eletrizados são aproximados um do outro se verifica que existe
uma reação entre eles.

Através de experimentação se verifica que se um dos corpos está carregado


positivamente e o outro negativamente existe uma tendência dos dois corpos em se
atrairem mutuamente.

No entanto, se os dois corpos apresentam cargas de mesmo sinal, os corpos se


repelem. A partir destas observações se concluiu:
• Cargas opostas (+ e -) se atraem;
• Cargas iguais (+ e + ou - e -) se repelem.

A figura a seguir ilustra a interação entre dois corpos eletrizados.

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Potencial elétrico

Tomando-se um pente que não tenha sido atritado, ou seja, sem eletricidade estática,
e, aproximando-o de pequenas partículas de papel, não ocorre nenhum fenômeno.

Entretanto, se o pente for eletrizado, ao aproximá-lo das partículas de papel estas


serão atraídas pelo pente.

Isto significa que o pente carregado tem capacidade de realizar o trabalho de


movimentar o papel.

Quando um corpo adquire capacidade de realizar um trabalho diz-se que este corpo
tem um potencial.

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Como no caso do pente a capacidade de realizar o trabalho se deve a um desequilíbrio


elétrico seu potencial é denominado de potencial elétrico.

Qualquer corpo eletrizado tem capacidade para realizar um trabalho, de forma que se
pode afirmar:
Todo o corpo eletrizado apresenta um potencial elétrico.

A afirmação também é válida para corpos eletrizados negativamente. Os corpos


eletrizados positivamente tem potencial elétrico positivo e os corpos eletrizados
negativamente tem potencial elétrico negativo.

Potencial elétrico positivo Potencial elétrico negativo

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Relação entre desequilíbrio e


potencial elétrico

Através dos processo de eletrização é possível fazer com que os corpos fiquem
intensamente ou fracamente eletrizados.

Um pente fortemente atritado fica intensamente eletrizado, enquanto que se for


fracamente atritado, sua eletrização será fraca.

O pente intensamente atritado tem maior capacidade de realizar trabalho, porque é


capaz de atrair maior quantidade de partículas de papel.

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Como a maior capacidade de realizar trabalho significa maior potencial, conclui-se que
o pente intensamente eletrizado tem maior potencial elétrico.

O potencial elétrico de um corpo depende diretamente do desequilíbrio elétrico


existente neste corpo.

Quanto maior for o desequilíbrio elétrico, maior é o seu potencial elétrico

Um corpo que tenha um desequilíbrio elétrico duas vezes maior que outro tem um
potencial elétrico duas vezes maior.

Diferença de potencial

Quando se comparam os trabalhos realizados por dois corpos eletrizados,


automaticamente está se comparando os seus potenciais elétricos.

A diferença entre os trabalhos expressa diretamente a diferença de potencial elétrico


entre os dois corpos.

A diferença de potencial, abreviada por d.d.p. é importantíssima nos estudos


relacionados com eletricidade e eletrônica.

A palavra “diferença” implica sempre em comparação de um valor com outro.

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Assim, pode-se verificar a existência de diferença de potencial entre corpos eletrizados


com cargas diferentes ou com o mesmo tipo de carga (veja figura a seguir).

A diferença de potencial é também denominada de tensão elétrica.

Observação
No campo da eletrônica e da eletricidade utiliza-se quase exclusivamente a expressão
“tensão” para indicar a ddp ou tensão elétrica.

Unidade de medida de tensão

A tensão entre dois pontos pode ser medida através de instrumentos.

A unidade de medida de tensão é o VOLT.


A unidade VOLT é representada pelo símbolo V.

Em algumas situações a unidade de medida padrão se torna inconveniente.

A unidade de medida de comprimento, por exemplo, não é adequada para expressar o


comprimento de um pequeno objeto, utilizando-se um submúltiplo, como o centímetro
ou milímetro.

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A unidade de medida de tensão (VOLT) também tem múltiplos ou submúltiplos,


adequados a cada situação.

Denominação Símbolo Valor com relação ao volt


6
megavolt MV 10 V ou 1000000V
Múltiplos 3
quilovolt KV 10 V ou 1000V
Unidade volt V -
–3
milivolt mV 10 V ou 0,001V
Submúltiplos -6
microvolt µV 10 V ou 0,000001V

Observação
No campo da eletricidade usam-se normalmente o volt e o quilovolt. Na área da
eletrônica usa-se normalmente o volt, milivolt e o microvolt.

A conversão de valores é feita de forma semelhante a outras unidades de medida.

Exemplos de conversão:

1. 3,75 V = mV

2. 0,6V = mV

3. 200mV = V

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4. 0,05V = mV

5. 15mV = µV

Fontes geradoras de tensão

A existência de tensão é condição fundamental para o funcionamento de todos os


aparelhos elétricos. A partir desta necessidade, foram desenvolvidos dispositivos que
tem a capacidade de criar um desequilíbrio elétrico entre dois pontos, dando origem a
uma tensão elétrica.

Estes dispositivos são denominados genericamente de fontes geradoras de tensão.

Existem vários tipos de fontes geradoras de tensão, entre os quais citam-se:

Pilhas Baterias Geradores (máquinas que geram tensão

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Tensão elétrica

Pilhas
As pilhas são fontes geradoras de tensão usadas em aparelhos portáteis.

Basicamente as pilhas são constituídas por dois tipos de metais mergulhados em um


preparado químico.

Este preparado químico reage com os metais, retirando elétrons de um e levando para
o outro.

Um dos metais fica com potencial elétrico positivo e o outro fica com potencial elétrico
negativo.

A figura abaixo ilustra a eletrização dos metais.

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Tensão elétrica

Entre os dois metais existe portanto uma ddp ou tensão elétrica.

Pela própria característica de funcionamento das pilhas, um dos metais torna-se


positivo e o outro negativo. Cada um dos metais é denominado de pólo.

As pilhas dispõe de um pólo positivo e um pólo negativo.

A figura abaixo mostra o aspecto real de duas pilhas (pilha pequena e pilha de
telefone), indicando os seus pólos.

Os pólos de uma pilha nunca se alteram. O pólo positivo sempre tem potencial positivo
e o pólo negativo sempre tem potencial negativo. Normalmente se diz que as
polaridades de uma pilha são fixas.

Devido ao fato das pilhas terem polaridade invariável a tensão fornecida é denominada
de tensão contínua ou tensão CC.

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Tensão elétrica

Tensão contínua:
Tensão elétrica entre dois pontos, cuja polaridade é invariável.

Todas a fontes geradoras de tensão que tem polaridade fixa são denominadas de
fontes geradoras de tensão contínua; Fontes geradoras de tensão contínua, polaridade
fixa.

Tensão fornecida por uma pilha

As pilhas utilizadas em gravadores, rádios e outros aparelhos fornecem uma tensão


contínua de aproximadamente 1,5V, independente do seu tamanho físico.

Pilhas (pequena, média, grande e pilha de telefone)

A tensão fornecida por uma pilha comum é independente do seu tamanho.

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Gráfico Tensão CC Tempo

A tensão fornecida pelas pilhas e geradores de tensão contínua pode ser representada
em um gráfico.

Este gráfico mostra o comportamento da tensão fornecida por uma pilha ao longo do
tempo.

O gráfico mostra que a tensão fornecida por uma pilha comum é 1,5V em qualquer
tempo.

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Medidas de tensão CC

A medida de tensão CC consiste na utilização correta de um instrumento com o


objetivo de determinar a tensão presente entre dois pontos.

A medição pode ser usada para determinar a tensão fornecida por uma fonte geradora
de tensão CC.

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Existem dois tipos de instrumento através dos quais pode medir tensão CC:
• Voltímetro ou milivoltímetro;
• Multímetro.

Voltímetro ou milivoltímetro

Multímetro

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Tensão elétrica

Voltímetro ou milivoltímetro

Os voltímetros e milivoltímetros são instrumentos próprios para medição de tensão.


Estes instrumentos apresentam a letra V ou mV na escala frontal.

Existem voltímetros e milivoltímetros destinados especificamente para medição de


tensões contínuas.

O símbolo em destaque na figura a seguir, é utilizado para indicar que o voltímetro é de


tensão CC.

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Os voltímetros e milivoltímetros para tensões contínuas tem dois bornes na parte


posterior que se destinam a receber a tensão cujo valor será indicado na escala.

Os bornes são identificados com os sinais + e - porque os voltímetros de CC tem


polaridade estabelecida para ligação.

Os voltímetros e milivoltímetros para tensões contínuas tem polaridade de ligação


especificada.

Conexão do medidor

Para realizar a medida utiliza-se normalmente conectar dois condutores ou duas


pontas de prova aos bornes do instrumento.

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Tensão elétrica

Quando se usam pontas de prova (preta e vermelha) deve-se utilizar a ponta de prova
vermelha no borne positivo do instrumento.

Após a conexão nos bornes do instrumento as extremidades livres das pontas de


prova são conectadas nos pontos onde se deseja medir a tensão CC.

A ponta de prova vermelha ou o condutor que estiver conectado ao borne positivo do


instrumento deve ser ligado no ponto positivo a ser medido e a outra ponta de prova no
ponto negativo.

Quando as pontas de prova são conectadas com a polaridade correta nos pontos de
medida o ponteiro saí da posição de repouso, deslocando-se no sentido horário, em
direção ao fim da escala.

O valor da tensão medida é indicado na escala do instrumento.

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Tensão elétrica

Caso as pontas de prova sejam ligadas com a polaridade invertida, o ponteiro irá se
deslocar no sentido anti-horário (incorreto). Neste caso faz-se necessário inverter as
pontas de prova nos pontos de medição.

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Multímetro

O multímetro, também conhecido por multiteste, é um instrumento que tem


possibilidade de realizar medida de várias grandezas de natureza elétrica.

A figura a seguir mostra um tipo de multímetro comum nos laboratórios de eletrônica.

O multímetro é o principal instrumento da bancada devido a sua simplicidade de


operação, transporte e a capacidade de possibilitar medidas de diversos valores
elétricos.

Medida de tensão contínua com multímetro

Entre as grandezas elétricas que podem ser medidas com o multímetro está a tensão
contínua.

Tendo em vista que o multímetro é um instrumento múltiplo (para diversos tipos de


medição), os conhecimentos e procedimentos necessários para o seu uso correto
serão apresentados parceladamente, iniciando pela medição de tensão contínua.

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Tensão elétrica

A figura abaixo mostra o painel de um multímetro ressaltando as partes utilizadas para


a medição de tensão contínua.

Bornes
Os bornes são os pontos onde as pontas de prova são conectadas ao multímetro.

Um dos bornes é comum para qualquer tipo de medida com o instrumento. Este borne
é indicado pela abreviatura “COM” ou pelo sinal negativo (-). Neste borne conecta-se a
ponta de prova preta.

A ponta de prova preta é sempre conectada ao borne comum do multímetro que é


indicado pela abreviatura “COM” ou pelo sinal -.

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Tensão elétrica

O outro borne, indicado pela abreviatura DC ou pelo sinal + recebe a ponta de prova
vermelha.

Observação
A abreviatura DC é proveniente do idioma inglês (Direct Current) e indica grandezas
elétricas contínuas.

Chave seletora
A função da chave seletora é determinar.
• Que grandeza elétrica vai ser medida (por exemplo: tensão contínua).
• Qual o valor máximo que o instrumento pode medir nesta posição (por exemplo
14V).

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Tensão elétrica

As posições da chave seletora que são destinadas a medição de tensão contínua são
identificadas pela abreviatura DC V ou apenas DC (veja figura a seguir).

Deve-se sempre ter em mente que o valor indicado pela chave seletora é o máximo
que o instrumento pode medir nesta posição da chave.

No exemplo da figura ao lado a tensão contínua máxima que o instrumento pode medir
com a chave seletora nesta posição é 120V.

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Tensão elétrica

Escala

A escala do multímetro é usada para a leitura do valor medido pelo instrumento. Como
o multímetro se destina a um grande numero de medidas a sua escala é múltipla.

As escalas destinadas a medição de tensão contínua são indicadas pelas abreviaturas


DC V ou DC.

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Procedimento para medição de tensão contínua com multimetro

Sempre que se utiliza um multímetro para uma medição deve-se seguir um


procedimento padronizado. A utilização deste procedimento deve tornar-se um hábito
para que o instrumento não seja danificado em uma operação mal executada.

Este procedimento está apresentado a seguir:

1. Conexão das pontas de prova ao multímetro:


Conecta-se as pontas de prova nos bornes do instrumento. Ponta vermelha no
borne DC + e ponta preta no borne comum (com) ou -.

2. Seleção da escala de tensão contínua no multiteste:


É a determinação da posição correta do seletor de escalas para a realização de
uma medida de tensão. A seleção da escala possibilita a realização da medida e
garante a segurança do equipamento.

Quando se conhece aproximadamente o valor que vai ser medido, posiciona-se o


seletor para a escala de tensão imediatamente superior ao valor estimado.

A chave seletora deve ser posicionada para um valor mais alto que a tensão que
será medida.

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Tensão elétrica

Por exemplo: para medir a tensão de uma pilha, que tem valor máximo de 1,5V
seleciona-se uma escala de 2,5V, 3V ou semelhante, dependendo das escalas que
o instrumento dispuser.

Observação
Se o valor a ser medido é completamente desconhecido, deve-se procurar uma
pessoa que possa fornecer maiores informações (por exemplo o instrutor).

3. Conexão do multímetro para medida:


Após a colocação das ponteiras e a correta seleção da escala, as extremidades
livres das pontas de prova são conectadas aos pontos de medida.

A ponta de prova vermelha é conectada ao ponto de medida positivo e a preta ao


negativo. Com a conexão correta das pontas de prova o ponteiro do instrumento
deve mover-se no sentido horário. (veja figura a seguir)

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4. Leitura da Escala:
Após a conexão das pontas de prova nos pontos de medida o ponteiro se move,
parando em uma posição definida.

Conforme ilustra a figura abaixo, para realizar a leitura corretamente o observador


deve posicionar se frontalmente ao painel de escalas.

Os multímetros de boa qualidade possuem uma faixa espelhada nas escalas do painel.

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Tensão elétrica

Ao fazer a leitura o observador deve posicionar–se de tal forma que o reflexo do


ponteiro no espelho não seja visível.

Nesta situação a posição do observador é frontal.

O valor da tensão medida é determinado pela posição do ponteiro e pela posição


da chave seletora.

Em geral os multímetros tem 5 ou mais posições na chave seletora para medida de


tensão DC e apenas três escalas do painel de leitura.

A figura a seguir apresenta um tipo de multímetro.

Neste multímetro as posições da chave seletora para tensão DC são: 3V, 12V, 60V,
120V, 300V e 600V. O painel apresenta apenas 3 escalas: 0 a 6; 0 a 120 e 0 a 300.

Por esta razão, cada escala do painel é utilizada para mais de uma posição da chave
seletora.

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Tensão elétrica

A escala de 0 a 300 é usada para as posições 3V e 300V da chave seletora.

Quando a chave seletora indica a posição DCV 300 a leitura é feita na escala de 0 a
300.

• Posição da chave seletora DCV 300.


• Leitura na escala de 0 a 300.
• Valor é indicado diretamente na escala.
• Tensão medida 150V.

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Tensão elétrica

Quando a seletora está na posição 3V faz-se a leitura na escala de 0 a 300 e divide-se


o valor lido por 100 (3 = 300 : 100).

• Posição da chave seletora DCV 3


• Leitura na escala de 0 a 300
• Tensão medida 200:100 = 2V

A escala de 0 a 120 é utilizada para as posições de 120V e 12V da chave seletora


(múltiplos de 12).

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Quando a chave está na posição DCV 120 a leitura é feita diretamente na escala de 0
a 120.

• Posição da chave seletora DCV 120


• Leitura na escala de 0 a 120
• Tensão medida = 90V

Para a posição DCV 12 a leitura é feita na escala de 0 a 120 e o valor lido é dividido
por 10.

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Tensão elétrica

• Posição da chave seletora DCV 12


• Leitura na escala de 0 a 120 dividida por 10
• Tensão medida: 40:10 = 4V

A escala de 0 a 6 é usada para as posições 60V a 600V da chave seletora (múltiplos


de 6)

Na posição DCV 60 a leitura é feita na escala de 0 a 6 e o valor lido é multiplicado por


10.

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Tensão elétrica

• Posição da chave seletora DCV 60


• Leitura na escala de 0 a 6
• Multiplicada por 10
Tensão medida 3,5 x 10 = 35V

Na posição DCV 600 a leitura é feita na escala de 0 a 6 e o valor lido é multiplicado por
100.

• Posição da chave seletora DCV 600


• Leitura na escala de 0 a 6
• multiplicada por 100
• Tensão medida 5,5 x 100 = 550V

Inicialmente, a interpretação de valores de tensão a partir do multímetro pode parecer


difícil. Entretanto, com o uso constante deste instrumento, o procedimento de leitura
será automaticamente exercitado e se tornará fácil.

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Tensão elétrica

Cuidados com o multímetro

O multímetro é um instrumento utilizado no dia a dia. A utilização de alguns


procedimentos relativos a segurança, conservação e manejo contribuem para a
manutenção do equipamento em condições de uso durante muito tempo.

A seguir, estão listados estes procedimentos.

Segurança
• Manter o multímetro sempre longe das extremidades da bancada.
• Instrumento não deve ser empilhado sobre qualquer objeto ou equipamento.
• Sempre que o instrumento não estiver em uso, posicionar a chave seletora de
escala para a posição desligado (OFF). Caso esta posição não seja possível,
posicionar em ACV, na maior escala.

Conservação
• Fazer limpeza apenas com pano limpo e seco.

Manuseio
• A chave seletora deve ser posicionada adequadamente para a medida.
• As pontas de prova devem ser introduzidas nos bornes apropriados.
• A polaridade deve estar sempre sendo observada na medições de tensão.
• A tensão a ser medida não deve exceder o valor determinado pela chave seletora
do instrumento.

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Tensão elétrica

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Tensão elétrica

Glossário

Chave seletora
Dispositivo utilizado em instrumentos ou equipamentos elétricos para selecionar
diferentes formas de funcionamento ou alcance de escalas (Ex.: chave seletora de
escalas).

Polaridade
Termo empregado para identificar qualitativamente o desequilíbrio elétrico de um ponto
ou corpo (Ex.: polaridade positiva de um ponto).

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Tensão elétrica

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Tensão elétrica

Referências bibliográficas

LANG, Johannes G. Corrente, tensão, resistência: EP 02 ( Strom - Spannung -


Widerstand ) Trad. e adapt. pelo Setor de Divulgação Tecnológica, Siemens. 2. ed. São
Paulo, Siemens/Edgard Blücher. 1977. 73p.

SCHUSTER, Karl. Constituição da Matéria: EP 01.(Aufbau der Materie) Trad. e adap.


pelo Setor de Divulgação Tecnológica, Siemens. 2. ed. São Paulo, Siemens/Edgard
Blücher, 1977. 62p.

VAN VALKENBURG, NOOGER & NEVILLE. Eletricidade Básica. 15. ed. São Paulo,
Freitas Bastos, 1970 v.1

SENAI/DN. Tensão elétrica, teoria. Rio de Janeiro, Divisão de Ensino e Treinamento,


1984. (Série Eletrônica Básica).

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Tensão elétrica

64 SENAI-SP - INTRANET
Eletrônica básica

Teoria: 46.15.11.752-8 Teoria 46.15.12.760-4


Prática: 46.15.11.736-4 Prática: 46.15.12.744-1
1. Tensão elétrica 41. Diodo semi condutor
2. Corrente e resistência elétrica 42. Retificação de meia onda
3. Circuitos elétricos 43. Retificação de onda completa
4. Resistores 44. Filtros em fontes de alimentação
5. Associação de resistores 45. Comparação entre circuitos retificadores
6. Fonte de CC 46. Diodo emissor de luz
7. Lei de Ohm 47. Circuito impresso - Processo manual
8. Potência elétrica em CC 48. Instrução para montagem da fonte de CC
9. Lei de Kirchhoff 49. Multímetro digital
10. Transferência de potência 50. Diodo zener
11. Divisor de tensão 51. O diodo zener como regulador de tensão
12. Resistores ajustáveis e potenciômetros 52. Transistor bipolar - Estrutura básica e testes
13. Circuitos ponte balanceada 53. Transistor bipolar - Princípio de funcionamento
14. Análise de defeitos em malhas resistivas 54. Relação entre os parâmetros IB, IC e VCE
15. Tensão elétrica alternada 55. Dissipação de potência e correntes de fuga no transistor
16. Medida de corrente em CA 56. Transistor bipolar - Ponto de operação
17. Introdução ao osciloscópio 57. Polarização de base por corrente constante
18. Medida de tensão CC com osciloscópio 58. Polarização de base por divisor de tensão
19. Medida de tensão CA com osciloscópio 59. Regulador de tensão a transistor
20. Erros de medição 60. O transistor como comparador
21. Gerador de funções 61. Fonte regulada com comparador
22. Medida de freqüência com osciloscópio 62. Montagem da fonte de CC
23. Capacitores 63. Amplificador em emissor comum
24. Representação vetorial de parâmetros elétricos CA 64. Amplificador em base comum
25. Capacitores em CA 65. Amplificador em coletor comum
26. Medida de ângulo de fase com osciloscópio 66. Amplificadores em cascata
27. Circuito RC série em CA 67. Transistor de efeito de campo
28. Circuito RC paralelo em CA 68. Amplificação com FET
29. Introdução ao magnetismo e eletromagnetismo 69. Amplificador operacional
30. Indutores 70. Circuito lineares com amplificador operacional
31. Circuito RL série em CA 71. Constante de tempo RC
32. Circuito RL paralelo em CA 72. Circuito integrador e diferenciador
33. Ponte balanceada em CA 73. Multivibrador biestável
34. Circuito RLC série em CA 74. Multivibrador monoestável
35. Circuito RLC paralelo em CA 75. Multivibrador astável
36. Comparação entre circuitos RLC série e paralelo em CA 76. Disparador Schmitt
37. Malhas RLC como seletoras de freqüências 77. Sensores
38. Soldagem e dessoldagem de dispositivos elétricos
39. Montagem de filtro para caixa de som
40. Transformadores

Todos os títulos são encontrados nas duas formas: Teoria e Prática

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