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Transferência de potência
Transferência de potência
Transferência de potência
© SENAI-SP, 2003
Trabalho editorado pela Gerência de Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP, a partir dos
conteúdos extraídos da apostila homônima Transferência de potência, teoria. SENAI - DN, RJ, 1984.
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Transferência de potência
Sumário
Introdução 5
Geradores de tensão 7
Associação de geradores 13
Máxima transferência de potência 17
Glossário 21
Referências bibliográficas 23
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Transferência de potência
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Transferência de potência
Introdução
Entretanto, existe uma razão para que os aparelhos usem 2, 3 ou mais pilhas,
pequenas médias ou grandes.
Pré-requisitos
Para ter sucesso no desenvolvimento dos conteúdos a atividades deste estudo você já
deverá ter conhecimento relativos a:
• Potência elétrica em CC;
• Leis de Kirchhoff.
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Transferência de potência
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Transferência de potência
Geradores de tensão
Para fins de análise será utilizado como elemento gerador a pilha sendo válidas as
considerações e conclusões para qualquer tipo de gerador de tensão.
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Transferência de potência
Desta forma, uma pilha pode ser representada como uma fonte de tensão (d.d.p) em
série com as resistências dos seus elementos.
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Transferência de potência
A pilha gera internamente uma força eletromotriz, possui uma resistência interna e tem
capacidade de fornecer corrente.
Quando uma pilha está desligada do circuito, não existe circulação de corrente em seu
interior e portanto não há queda de tensão na resistência interna.
Ao conectar um voltímetro aos terminais da pilha este estará indicando o valor da força
eletromotriz gerada E.
V = E - (Ri . I)
Como I = 0
V = E . (Ri . 0)
V=E
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Transferência de potência
Ao conectar uma carga nos terminais de uma pilha ocorre a circulação de corrente no
circuito e também na sua resistência interna.
A corrente que circula através da resistência interna provoca nesta uma queda de
tensão VRi.
VRi = Ri . I
A queda de tensão VRi é a queda de tensão que ocorre no interior da pilha quando esta
fornece corrente à carga.
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Transferência de potência
Desta forma, a tensão presente nos terminais de uma pilha é igual a força eletromotriz
gerada menos a queda de tensão em sua resistência interna.
V = E - VRi
A tensão presente nos terminais da pilha com carga é denominada de tensão terminal
da pilha.
A tensão de saída do gerador é representada pela letra ”E” quando não possui carga
ligada.
A tensão de saída do gerador é representada pela letra “V” quando possui carga ligada
(fornecendo corrente).
Uma pilha ao longo de sua utilização apresenta uma diminuição da tensão de saída
com carga decorrente do aumento da resistência interna.
A diminuição da tensão de saída de uma pilha com carga ao longo do tempo deve-se
ao aumento de sua resistência interna.
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Transferência de potência
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Transferência de potência
Associação de geradores
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Transferência de potência
A força eletromotriz
Quando as pilhas são ligadas em série, suas forças eletromotrizes são somadas o que
resulta na força eletromotriz total da associação.
ET = E1 + E2 + E3 + E4 + ...
Para que ocorra a soma das forças eletromotrizes é necessário que o pólo positivo de
uma pilha esteja ligado ao pólo negativo da pilha imediatamente seguinte.
A corrente
A força eletromotriz total é igual a soma das forças eletromotrizes individuais e a
resistência interna total é a soma das resistências internas individuais o que resulta na
mesma capacidade de fornecer corrente.
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Transferência de potência
Para associar pilhas em paralelo é necessário conectar todos os pólos positivos entre
si e todos os pólos negativos.
A força eletromotriz
A força eletromotriz fornecida pela associação é igual a força eletromotriz dos
geradores quando analisados isoladamente porque todos estão em paralelo.
ET = E1 = E2 = E3
A resistência interna
Na associação paralela de pilhas as resistências internas das mesmas estão em
paralelo de forma que a resistência interna total diminui sendo menor que a menor das
resistências internas.
1
Ri =
1 1 1 1
+ + + ... +
R i1 R i2 R i3 R in
A corrente
A corrente que o circuito consome é fornecida por todos os elementos da associação e
como cada elemento tem uma capacidade definida de fornecer corrente a capacidade
da associação aumenta através da soma das capacidades individuais.
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Transferência de potência
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Transferência de potência
Máxima transferência de
potência
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Transferência de potência
PRi = I 2 . Ri
PRL = I2 . RL
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Transferência de potência
I = I= E
Ri + RL
I = Corrente que circula na carga
E = Força eletromotriz do gerador (V)
Ri = Resistência interna do gerador (Ω)
RL = Resistência de carga (Ω)
E
PL = . RL
(R i + RL )
2
A fim de verificar em que condições ocorre a máxima potência na carga será utilizado
um exemplo.
Que valor de resistência de carga deve ser ligada a um gerador de 12V com
resistência interna de 100Ω, para obter-se a máxima transferência de potência?
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Transferência de potência
Para o exemplo será montada uma tabela na qual constarão os valores da resistência
da carga (coluna 1), soma das resistências internas e de carga (coluna 2), corrente na
carga (coluna 3), tensão na carga (coluna 4) e a potência desenvolvida na carga
(coluna 5).
Análise da tabela
Analisando os valores referentes a potência na carga (coluna 5) observa-se que à
medida que vai aumentando o valor da resistência de carga (coluna 1) a potência
também aumenta; isto ocorre até que a resistência de carga atinja o mesmo valor da
resistência interna.
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Transferência de potência
Glossário
Resistência interna
Resistência colocada em série com o símbolo dos equipamentos e para representar a
soma de resistências a passagem da corrente elétrica que este equipamento
apresenta internamente (ex.: resistência interna de uma pilha).
Perda
Em termos de eletricidade e eletrônica representa uma quantidade de energia que é
dissipada sem produzir trabalho útil.
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Transferência de potência
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Transferência de potência
Referências bibliográficas
DAWES, Chester L. Curso de Eletrotécnica 18 ed. Porto Alegre, Globo 1979 220p.
MAYA, Paulo Álvaro. Curso Básico de Eletricidade. 1 ed. São Paulo, Editora Egéria,
c 1977. v2.
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Transferência de potência
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Eletrônica básica