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SENAI-SP - INTRANET
AA309-08
Eletricidade do motor
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AA309-08
Eletricidade do motor
Eletricidade do motor
032247 (46.25.13.437-6)
© SENAI-SP, 2007
2ª Edição
Trabalho editorado por Meios Educacionais da Gerência de Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP.
1ª Edição, 1992
Trabalho elaborado e editado pela Divisão de Recursos Didáticos da Diretoria de Ensino do SENAI-SP.
Equipe de laboração
Coordenação Adilson Tabain Kole
Elaboração Benjamin Prizendt
Conteúdo técnico Antônio Luiz Geovani (CFP 1.13)
José Ruiz Gomes (CFP 1.20)
Equipe de editoração
Fotografia Heloísa Cobra Silva
Ilustração Hugo Campos Silva
S47b SENAI - SP. DMD. Eletricidade do motor. Por Benjamin Prizendt et alii.
São Paulo, 1992. (Mecânico de automovel I, 4).
629.133
(CDU, IBICT, 1976)
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Eletricidade do motor
E-mail senai@sp.senai.br
Home page http://www.sp.senai.br
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AA309-08
Eletricidade do motor
Sumário
Apresentação 7
Introdução à eletricidade 9
Constituição da bateria 15
Substituir bateria 25
Sistema de ignição 27
Substituir bobinas de ignição 33
Velas de ignição 35
Substituir velas de ignição 45
Função do distribuidor 47
Substituir distribuidor 51
Estrutura do distribuidor 53
Recondicionar distribuidor com conjunto ruptor 63
Ignição transistorizada 65
Recondicionar distribuidor eletrônico 73
Motor de partida 75
Recondicionar motor de partida 81
Sistema de carga 83
Substituir gerador 89
Tabela de conversões 91
Referências bibliográficas 93
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Eletricidade do motor
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AA309-08
Eletricidade do motor
Apresentação
SENAI 7
Eletricidade do motor
8 SENAI
Eletricidade do motor
Introdução à eletricidade
O átomo
De acordo com a teoria atômica, todos os materiais são formados por pequeníssimas
unidades chamadas átomos.
Nos átomos há um certo número de partículas que a Ciência vai descobrindo em suas
pesquisas. Três dessas partículas têm sido fundamentais no estudo da eletricidade:
• Os prótons, que possuem eletricidade positiva;
• Os nêutrons, que possuem eletricidade;
• Os elétrons, cuja eletricidade é negativa;
SENAI 9
Eletricidade do motor
Entretanto, o átomo pode receber ou perder elétrons. Em qualquer desses casos, fica
carregado eletricamente:
• Quando recebe elétrons torna-se eletricamente negativo;
• Ao perder elétrons torna-se eletricamente positivo.
Portanto, o átomo manifesta sua eletricidade ao perder a igualdade entre suas duas
eletricidade (positiva dos prótons e negativa dos elétrons).
Ao ficar com excesso ou falta de elétrons, o átomo sai de seu estado de equilíbrio mas
procura voltar ao equilíbrio:
• Perdendo os elétrons que tenha em excesso;
• Ou recebendo os elétrons que lhe faltam para se igualar, em número, com os
prótons.
Tensão elétrica
Há uma pressão elétrica que procura levar os elétrons, que estão em excesso no pólo
negativo da bateria, para o pólo positivo, onde há falta deles. Essa pressão elétrica
chama-se tensão ou diferenciação potencial e sua unidade de medida é o volt, cujo
símbolo é a letra V. Nos veículos leves, a tensão da bateria é de aproximadamente 12
volts.
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Eletricidade do motor
Circuito elétrico
SENAI 11
Eletricidade do motor
Corrente elétrica
12 SENAI
Eletricidade do motor
Resistência elétrica
Os elétrons em movimento ordenado (ou seja, a corrente elétrica) devem passar entre
os átomos dos materiais que compõem o circuito. Os átomos opõem uma resistência à
passagem da corrente. Trata-se da resistência elétrica que depende:
• Dos materiais de que os fios e os consumidores são feitos;
• Do comprimento e do diâmetro dos fios e dispositivos pelos quais passa a corrente
elétrica;
• Da temperatura de trabalho do condutor.
Por isso o cobre é muito usado: por ser bom condutor de eletricidade. Fios condutores
de pequeno diâmetro ou longo comprimento oferecem grande resistência à passagem
da corrente elétrica.
Resumindo:
• A tensão elétrica empurra os elétrons;
• A corrente elétrica é o movimento ordenado desses elétrons em um caminho
fechado chamado circuito elétrico;
• A resistência elétrica é a dificuldade que os fios condutores e os consumidores
elétricos oferecem à passagem da corrente elétrica. Fios, feitos de material que
não é bom condutor de eletricidade, possuem uma grande resistência elétrica.
Lei de 0hm
U = RI
Segundo essa lei, a corrente elétrica aumenta de valor quando a tensão elétrica é
aumentada ou a resistência elétrica do circuito (consumidores, fios condutores, etc.) é
reduzida.
SENAI 13
Eletricidade do motor
Instrumento de
Grandeza Símbolo Unidade
medida
tensão U volt (V) voltímetro
resistência R ohm (m) ohmímetro
corrente I ampere (A) amperímetro
A bateria fornece maior tensão com o circuito aberto, isto é, sem passagem de
corrente. É que ela possui uma resistência interna, que provoca queda de tensão
quando o circuito está fechado e a corrente circula.
14 SENAI
Eletricidade do motor
Constituição da bateria
Essa bateria simplificada teria pouca tensão (apenas 2,1V) e pequena capacidade
(cerca de 14 ampères . hora, dependendo do tamanho das placas). A capacidade
permite prever a duração da carga da bateria, no caso teórico de fornecimento de uma
corrente elétrica de valor constante.
SENAI 15
Eletricidade do motor
Mas, as baterias precisam ter maior tensão elétrica e fornecerem correntes maiores,
além de proporcionarem um maior tempo de duração de sua carga. Esses efeitos são
conseguidos reunindo na bateria mais de um par de placas positivas e negativas.
Essas placas são reunidas em conjuntos independentes, cada qual com a sua porção
de solução de ácido sulfúrico, e que recebem o nome de elementos. A figura seguinte
apresenta a composição da bateria chumbo - ácido e de seus elementos.
16 SENAI
Eletricidade do motor
É que em cada elemento as placas estão ligadas em paralelos (positiva com positiva,
negativa com negativa), daí suas capacidades se somarem e sua tensão permanecer a
mesma de cada par. Já os elementos estão ligados em série e suas tensões se
somam.
Esses elementos estão unidos pelos seus bornes em série, isto é, positivo de um
elemento e o borne livre do último elemento ficam sendo os bornes positivo e
negativos da bateria
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Eletricidade do motor
Descarga da bateria
Recarga da bateria
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Eletricidade do motor
Associação de baterias
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Eletricidade do motor
Ligação em paralelo
a tensão se mantém
U = U1 = U2 = U3
Ligação em série
as tensões se somam
U = U1 + U2 + U3
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Eletricidade do motor
Manutenção
SENAI 21
Eletricidade do motor
3o Completar o nível da solução pois, devido aos processos químicos que ocorrem na
bateria, dá-se a decomposição da água da solução ácida. Por esse motivo torna-se
necessário completar o nível da solução na bateria, utilizando-se unicamente água
destilada.
Observação:
Alguns tipos de bateria não precisam ter completado o nível de água porque elas
são seladas; outras têm evaporação muito lenta, precisando de reposição de água
somente após períodos de tempo muito longos (cerca de um ano).
22 SENAI
Eletricidade do motor
A densidade relativa revela, de forma indireta, a quantidade de ácido que ainda existe
na solução. Pelo valor da densidade relativa sabemos, também, o estado elétrico da
bateria, como mostra o quadro seguinte.
Observação:
Nas reações químicas da bateria, o único componente que sai do seu interior é a
água. Ela é decomposta nos gases oxigênio e hidrogênio, que são eliminados para a
atmosfera. É por isso que somente a água deve ser reposta quando a solução estiver
abaixo do nível recomendado na bateria. Não se deve acrescentar ácido à solução.
Observação:
A bateria deve estar com plena carga.
SENAI 23
Eletricidade do motor
A descarga da bateria deve ser ajustada até o amperímetro indicar um valor igual a 2
vezes e meia a capacidade da bateria. Essa descarga deve ser mantida por 15
segundos.
A leitura do voltímetro deverá estar acima de 4,8V para bateria de 6 volts ou acima de
9,6 V para as baterias de 12 volts. Nessas condições a bateria será considerada em
condições de uso.
24 SENAI
Eletricidade do motor
Substituir bateria
Processo de execução
Observações:
• Desligue primeiro o cabo ligado à massa.
• Utilize extrator apropriado, se necessário.
Precauções
Evite causar curto-circuito entre o borne positivo e o negativo.
Não derrame a solução para evitar ataque químico na roupa (furos) e queimaduras no
corpo.
Observação:
Use uma solução de água e bicarbonato de sódio.
SENAI 25
Eletricidade do motor
Observações:
• Faça a leitura do densímetro mantendo-o em posição vertical.
• Complete o nível da solução se necessário.
Precaução
Não derrame o eletrólito para evitar ataques químicos na roupa (furos) e queimaduras
no corpo.
5. Teste a bateria
Observação:
Consulte o manual do fabricante do aparelho.
Observações:
• Ligue primeiro o cabo do borne positivo.
• Consulte o manual do fabricante.
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Eletricidade do motor
Sistema de ignição
SENAI 27
Eletricidade do motor
Esse circuito é formado pela bateria, chave de ignição, bobina (enrolamento primário) e
distribuidor (conjunto ruptor e capacitor).
Quando a chave de ignição liga o circuito de baixa tensão, a corrente elétrica sai do
pólo negativo da bateria, passa pelo conjunto ruptor e enrolamento primário de bobina
de ignição e chave de ignição, como se vê na ilustração anterior.
• Núcleo magnético;
• Enrolamento primário;
• Enrolamento secundário;
• Terminais do enrolamento primário;
• Terminais do enrolamento secundário;
• Invólucro;
• Isolante (óleo ou betume)
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Eletricidade do motor
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Eletricidade do motor
A resistência “ballast” limita a corrente e transfere, para fora da bobina de ignição, uma
parte da resistência dos fios de cobre. Dessa forma há uma melhor dissipação térmica,
que evita o superaquecimento da bobina.
Abaixo mostramos o conjunto ruptor com seus dois contatos, fixo e móvel. A figura
mostra, também, o ressalto de eixo que, girando, abre e fecha os contatos (platinados).
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Eletricidade do motor
É formado por:
• Enrolamento secundário da bobina;
• Cabos condutores de alta tensão;
• Tampa do distribuidor;
• Escova rotativa;
• Velas de ignição.
No distribuidor, o pulso entra através do terminal central a daí atinge a escova rotativa
(rotor).
SENAI 31
Eletricidade do motor
A escova rotativa recebe o pulso e o transfere às velas através dos cabos na ordem de
ignição. Essa escova move-se em conjunto com a abertura do ruptor, pois está
montada no mesmo eixo de acionamento.
Na vela, o pulso de alta tensão salta do eletrodo central ao lateral na forma de centelha
para inflamar a mistura ar/combustível.
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Eletricidade do motor
Processo de execução
Observação:
Marque as posições dos fios.
2. Remova a bobina.
5. Instale a bobina.
Observações:
• Obedeça às marcações feitas quando os fios foram desconectados.
• Consulte o manual do fabricante.
SENAI 33
Eletricidade do motor
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Eletricidade do motor
Velas de ignição
O eletrodo central recebe o pulso de alta tensão proveniente do distribuidor. Para tanto,
esse eletrodo, que percorre todo o interior da vela, possui um terminal de encaixe onde
está conectado o cabo de alta tensão.
SENAI 35
Eletricidade do motor
Na parte inferior da vela encontra-se o eletrodo lateral (ou massa), que projeta-se da
lateral para o centro. Desse modo ele fica bem próximo do eletrodo central
Essa pequena distância entre os eletrodos da vela só pode ser vencida pela
eletricidade se a tensão for suficientemente alta (milhares de volts). Com uma distância
menor seria possível conseguir essa passagem com uma menor tensão, só que a
centelha seria incapaz de inflamar a mistura ar/combustível.
Outra resistência que a centelha tem que vencer, além dessa distância, é a
compressão da mistura. É que no ar atmosférico normal, sem compressão normal,
sem compressão, a centelha pode atravessar uma distância maior entre os eletrodos.
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Eletricidade do motor
O eletrodo central é envolvido na vela por um isolante de porcelana especial, que evita
a fuga de corrente.
SENAI 37
Eletricidade do motor
O corpo da vela, construído de aço, tem uma parte sextavada. É nesse local que se
encaixa a chave de velas para removê-la ou instalá-la no cabeçote.
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Eletricidade do motor
A vela possui uma guarnição, entre o corpo e o isolante, que evita o escapamento da
mistura (na compressão) ou dos gases (após sua queima). Essa função é
desempenhada pelo anel de vedação, colocado entre o corpo da vela e o cabeçote.
Em alguns tipos de motor, a vela não possui anel de vedação, pois o assento é cônico
O excesso ou a falta de aperto da vela causam danos. A falta de aperto pode causar
pré - ignição, porque não há dissipação de calor. O aperto excessivo pode danificar
ambas as roscas: a do cabeçote e a da vela de ignição.
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Eletricidade do motor
40 SENAI
Eletricidade do motor
Quanto ao grau térmico, uma vela pode ser mais quente ou mais fria do que outra.
SENAI 41
Eletricidade do motor
Uma vela quente consegue queimar o depósito de óleo e carvão que se forma entre
seus eletrodos quando o veículo desenvolve baixa velocidade. Isto faz com que seja
recomendada para o trânsito congestionado das grandes cidades.
Velas resistivas
Contêm um resistor de carga de 5000 ohm no eletrodo central, com a finalidade de
eliminar ruídos de interferência no rádio do veículo.
42 SENAI
Eletricidade do motor
Manutenção
Se uma das velas estiver danificada, todas as velas devem ser substituídas, para
garantir que tenham o mesmo período de funcionamento no motor.
SENAI 43
Eletricidade do motor
44 SENAI
Eletricidade do motor
Esta operação consiste em remover, limpar, calibrar, testar e instalar velas de ignição
no motor.
Ordem de execução
Observação:
Limpe os alojamentos das velas antes de retirá-las. Utilize ar comprimido ou pincel.
Precaução
Mantenha a chave de vela bem posicionada para não danificar o isolador.
4. Teste a vela.
Observação:
Lime o eletrodo central se necessário.
Observação:
Consulte o manual do fabricante.
SENAI 45
Eletricidade do motor
46 SENAI
Eletricidade do motor
Função do distribuidor
Instalado diretamente no motor, o distribuidor pode ser acionado por um de seus eixos:
• Árvore de manivelas;
• Árvore intermediária;
• Árvore de comando das válvulas.
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Eletricidade do motor
48 SENAI
Eletricidade do motor
5o À medida que o motor gira mais rapidamente, o êmbolo do cilindro leva menos
tempo para voltar à posição de ignição - o PMS (ponto morto superior). O avanço
centrífugo é um mecanismo que antecipa a ignição, de tal forma que a centelha
alcance o êmbolo no PMS. Para essa tarefa, o avanço centrífugo adianta o eixo do
distribuidor e pode, ainda, ser ajudado por um dispositivo de avanço a vácuo.
Manutenção
b) Ignição eletrônica:
• Observação do funcionamento dos avanços a vácuo e centrífugo;
• Limpeza dos terminais da tampa do distribuidor;
• Substituição das velas de ignição, quando estas atingirem a duração prevista
pelo fabricante;
• Correção da fixação dos fios e cabos que interligam os componentes;
• Verificação de resistência elétrica: do cabo primário (resistência “ballast”), do
cabo secundário da bobina ao distribuidor, da escova rotativa e das velas
(resistivas).
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Eletricidade do motor
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Eletricidade do motor
Substituir distribuidor
Processo de execução
Observações:
• Use lâmpada estroboscópia.
• Consulte o manual do fabricante do veículo.
SENAI 51
Eletricidade do motor
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Eletricidade do motor
Estrutura do distribuidor
A tampa é fabricada com material de alta isolação elétrica. Possui bocais (torres), na
parte superior, para encaixe dos cabos de alta tensão. O bocal central recebe a alta
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Eletricidade do motor
Essa tampa recebe os pulsos elétricos de alta tensão, através de um pequeno bastão
de carvão. Este bastão está ligado ao bocal central da tampa.
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Eletricidade do motor
A ponta metálica da escova rotativa não tem contato com as pontas metálicas dos
terminais de saída para evitar desgastes por atrito. A alta tensão passa aos terminais
em forma de centelha.
SENAI 55
Eletricidade do motor
56 SENAI
Eletricidade do motor
A parte superior dessa mesa pode ser avançada no sentido do giro da árvore através
do avanço a vácuo.
SENAI 57
Eletricidade do motor
O avanço a vácuo tem forma circular e possui, no seu interior, uma membrana. Esse
dispositivo tem uma câmara entre essa membrana e a parte cõnica do corpo. Da
câmara sai um tubo, que vai até o carburador. Esse tubo está conectado próximo à
borboleta do carburador.
O motor, ao passar da marcha lenta para maior rotação, cria uma depressão no difuso
do carburador. Essa depressão aciona o diagrama através do tubo do avanço a vácuo.
Desta forma, uma haste que está presa ao diafragma desloca a parte móvel da mesa.
58 SENAI
Eletricidade do motor
No entanto, quando o eixo de cames gira, seus ressaltos pressionam a parte móvel, de
modo a abrir o platinado, desenergizando o enrolamento primário da bobina e
produzindo a indução de alta tensão no secundário.
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Eletricidade do motor
Com a abertura dos platinados, o capacitor ligado em paralelo com o conjunto ruptor
passa a:
• Absorver a energia elétrica de auto - indução do enrolamento primário da bobina;
• Acelerar a queda do campo magnético e melhorar a produção de alta tensão no
secundário.
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Eletricidade do motor
Manutenção
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Eletricidade do motor
62 SENAI
Eletricidade do motor
Recondicionar distribuidor
com conjunto ruptor
Processo de execução
1. Desmonte o distribuidor.
Observação:
Use suporte apropriado para fixar o distribuidor na morsa.
2. Limpe os componentes.
Observações:
• Teste o capacitor com aparelho apropriado.
• Substitua componentes se for necessário.
4. Monte o distribuidor
Observação:
Use suporte apropriado para fixar o distribuidor na morsa.
5. Regule o distribuidor.
Observação:
Consulte o manual do fabricante do veículo.
SENAI 63
Eletricidade do motor
64 SENAI
Eletricidade do motor
Ignição transistorizada
Essas condições permitem obter tensões mais alta no secundário, com centelhas mais
fortes nas velas. Melhora, portanto, a ignição da mistura combustível/ar.
Por não estar sujeito às limitações de uma interrupção mecânica da corrente primária,
o sistema transistorizado pode fornecer mais impulsos por unidade de tempo.
SENAI 65
Eletricidade do motor
O rotor é uma peça girante com formato semelhante a de uma estrela. Sua rotação de
dá em conjunto com árvore do distribuidor, sobre a qual está instalado.
66 SENAI
Eletricidade do motor
Com a diminuição, a tensão induzida ultrapassa o valor zero até chegar ao seu valor
máximo negativo (-U). A variação da tensão induzida, apresentada pelo gráfico
seguinte, mostra que se trata de uma tensão alternada não senoidal: aumenta de
forma mais lenta, até atingir o valor máximo positivo, e cai rapidamente até zero para
depois chegar ao seu valor máximo negativo.
SENAI 67
Eletricidade do motor
1a Formador de impulso;
2a Comando de ângulo de permanência;
3a Estabilizador;
4a Amplificador da corrente de comando;
5a Etapa final.
68 SENAI
Eletricidade do motor
A etapa final liga e desliga a corrente que flui pelo primário da bobina de ignição. A
cada interrupção dos impulsos retangulares provoca uma interrupção da corrente
primária, fazendo saltar centelha na vela de ignição.
SENAI 69
Eletricidade do motor
70 SENAI
Eletricidade do motor
O transistor substitui quase por completo a válvula eletrônica. Ele consiste de três
delgadas zonas de um mesmo cristal semicondutor: o emissor (E), o coletor (C) e a
base (B). Cada uma dessas zonas possui uma conexão elétrica.
SENAI 71
Eletricidade do motor
Para funcionar, o transistor tipo N.P.N. deve permitir a passagem da corrente da base
pelo emissor: então, começa a fluir corrente do coletor para emissor.
72 SENAI
Eletricidade do motor
Recondicionar distribuidor
eletrônico
Processo de execução
1. Desmonte o distribuidor.
Observações:
• Use suporte apropriado para fixar o distribuidor na morsa.
• Não coloque o conjunto da bobina geradora de impulsos sobre superfícies onde
possa haver limalha de ferro.
2. Limpe os componentes.
Observações:
• Teste a bobina geradora de impulsos com aparelho apropriado.
• Substitua os elementos que for necessário.
4. Monte o distribuidor
Observação:
Use suporte apropriado para fixar o distribuidor na morsa
5. Regule o distribuidor.
Observação:
Consulte o manual do fabricante do veículo.
SENAI 73
Eletricidade do motor
74 SENAI
Eletricidade do motor
Motor de partida
SENAI 75
Eletricidade do motor
O campo magnético do relé de partida atrai um núcleo de ferro. Esse núcleo aciona um
sistema de alavancas que acopla o pinhão de engrenagem do motor de partida com a
cremalheira do volante do motor
76 SENAI
Eletricidade do motor
O motor de partida causa as primeiras rotações do motor do veículo, até ele conseguir
funcionar sozinho aspirando o combustível, preparando a mistura e realizando sua
combustão. Ocorre que a velocidade periférica do motor é superior à do pinhão. Assim,
para evitar a transmissão da rotação do motor do veículo ao motor de partida, este
último possui uma roda livre. A roda livre gira sem impulsionar o rotor do motor de
partida.
SENAI 77
Eletricidade do motor
Motor de partida
A carcaça aloja todos os componentes do motor de partida. Possui duas tampas que
servem de mancais de apoio para o induzido, sustentado por buchas antifricção.
78 SENAI
Eletricidade do motor
O induzido ou ruptor é constituído por uma árvore sobre a qual está encaixado, sob
pressão, um agrupamento de lâminas de ferro silício. Nas canaletas dessas lâminas
ficam alojadas bobinas cujas extremidades estão ligados ao comutador.
O comutador é formado por lâminas de cobre, sem contato elétrico entre si ou com o
eixo.
Há outro grupo de bobinas, as bobinas de campo, que ficam presas à carcaça por
sapatas de ferro - silício (massas polares). As bobinas de campo são retangulares e
feitas de lâminas de cobre ou alumínio, para receber e suportar altas correntes.
SENAI 79
Eletricidade do motor
A rotação do motor é devida à ação conjunta dos campos magnéticos das bobinas de
campo e do rotor.
Defeitos Causas
• Motor de partida não gira e as luzes de • Bateria descarregada.
sinalização não acendem. • Circuito interrompido a partir da bateria.
• Motor de partida não gira e as luzes de • Mau contato dos cabos nos bornes da
sinalização apagam-se. bateria.
• Bateria descarregada.
80 SENAI
Eletricidade do motor
Recondicionar motor
de partida
Processo de execução
1. Desligue a bateria.
Observação:
Marque as posição de ligação dos fios e do cabo do motor de partida.
Observação:
Fixe o motor de partida em uma morsa, protegido.
Precaução
Evite que o motor caia.
SENAI 81
Eletricidade do motor
Observação:
Refaça as ligações dos fios e cabo.
8. Ligue a bateria.
82 SENAI
Eletricidade do motor
Sistema de carga
O sistema de carga reúne componentes eletromecânicos que têm por finalidade repor
à bateria a energia elétrica consumida pelos diversos aparelhos consumidores do
veículo.
SENAI 83
Eletricidade do motor
dínamo alternador
84 SENAI
Eletricidade do motor
A tensão elétrica produzida pelo gerador depende da rotação do motor. Para que essa
tensão fique constante, mesmo com a variação da velocidade de rotação do motor e do
consumo de corrente pelos aparelhos, foi introduzido no sistema o regulador de
tensão.
SENAI 85
Eletricidade do motor
Nesses reguladores não existem nem disjuntores nem limitador de corrente máxima.
Isto porque possuem diodos, que não permitem corrente de retorno. Além disso, o
próprio alternador, pela sua construção, limita a corrente.
Como não possui contatos mecânicos móveis, o regulador eletrônico tem elevada
durabilidade.
86 SENAI
Eletricidade do motor
Os veículos, em geral, possuem alternador, pois ele tem inúmeras vantagens sobre o
dínamo:
• Carrega a bateria mesmo com o motor em baixa rotação;
• Suas escovas se desgastam menos;
• Consome menos energia do motor que o aciona por meio de uma correia;
• Necessita de menor manutenção;
• Dispensa disjuntor e limitador de corrente.
Defeitos Causas
• Lâmpada - piloto piscando • Escovas do gerador gostas além do
limite.
• Contatos elétricos do regulador de
tensão sujos ou oxidados.
• Mau contato nos terminais dos fios do
sistema.
SENAI 87
Eletricidade do motor
88 SENAI
Eletricidade do motor
Substituir gerador
Esta operação é realizada sempre que o gerador necessita de reparos ou para facilitar
a execução de outros trabalhos.
Processo de execução
1. Retire o gerador.
Observação:
Marque a posição dos fios.
2. Instale o gerador.
Observações:
• Ligue os fios observando sua posição.
• Regule a tensão da correia.
3. Teste o gerador.
Observações:
• Ligue corretamente o aparelho.
• Consulte o manual do fabricante.
SENAI 89
Eletricidade do motor
90 SENAI
Eletricidade do motor
Tabela de conversões
para obter multiplicar por
COMPRIMENTO
milímetro polegada 25,4
metro pé 0,3048
metro jarda 0,9144
quilômetro milha 1,609
ÁREA
milímetro2 polegada
2
645,2
2
centímetro polegada2 6,45
2
metro pé2 0,0929
metro2 2
jarda 0,8361
VOLUME
milímetro3 polegada3 16387,0
3
centímetro polegada3 16,387
litro polegada3 0,01639
litro galão 3,7854
3
metro pé3 0,02832
MASSA
quilograma libra (lb) 0,4536
gramas onça (oz) 28,35
FORÇA
newton (N) quilograma força (kgf) 9,807
newton (N) onça (oz) 0,278
newton (N) libra (lb) 4,448
TORQUE
newton.metro . (N.m) libra . polegada (lb . pol) 0,11298
quilograma força . centímetro
(kgf . cm) libra . polegada (lb . pol) 1,152
newton.metro . (N.m) libra . pé (lb . pé) 1,3558
quilograma força . metro (kgf . m ) libra . pé (lb . pé) 0,13826
newton . metro (N . m) quilograma força . metro (Kgf . m) 9,806
newton . metro (N . m ) quilograma força . centímetro (Kgf . cm) 0,098
POTÊNCIA
quilowatt (Kw) hp 0,746
quilowatt (Kw) cv 0,736
PRESSÃO
quilograma / centímetro2 2 2
libra / polegada (lb/pol ) 0,0703
2 2
quilopascal (KPa) libra / polegada (lb/pol ) 6,896
quilopascal (KPa) quilograma / centímetro (Kg / cm2 ) 98,1
2 2
bar (bar) libra / polegada (lb/pol ) 0,069
2 2
bar (bar) quilograma / centímetro ( Kg / cm ) 0,981
SENAI 91
Eletricidade do motor
SENAI 92
Eletricidade do motor
Referências
SENAI 93