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SECRETARIA DE SAÚDE
SUBSECRETARIA DE URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA
Tema IV
Saúde do Adulto
Acidentes com material biológico
INTRODUÇÃO
ABRANGÊNCIA
Microrregiões/ N° municípios
Microrregião/pólo Nº municípios
Além Paraíba 05
Carangola 11
J.Fora/L.Duarte/B.J.Minas 25 (*pop.est. >651.000habs)
Leopoldina/Cataguases 10
Muriaé 11
Santos Dumont 03
S.J.Nepomuceno/Bicas 09
APRESENTAÇÃO
Atualmente, programas que enfocam a segurança no cuidado do paciente nos serviços
de saúde tratam como prioridade o tema higienização das mãos, a exemplo da “Aliança
Mundial para Segurança do Paciente”, iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS),
firmada com vários países, desde 2004. Embora a higienização das mãos seja a medida
mais importante e reconhecida há muitos anos na prevenção e controle das infecções nos
serviços de saúde, colocá-la em prática consiste em uma tarefa complexa e difícil.
Estudos sobre o tema avaliam que a adesão dos profissionais à prática da higienização
das mãos de forma constante e na rotina diária ainda é insuficiente. Dessa forma, é
necessária uma especial atenção de gestores públicos, administradores dos serviços de
saúde e educadores para o incentivo e a sensibilização do profissional de saúde à questão.
Todos devem estar conscientes da importância da higienização das mãos na assistência à
saúde para a segurança e qualidade da atenção prestada.
No sentido de contribuir com o aumento da adesão dos profissionais às boas práticas
de higienização das mãos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA/MS) publica
as orientações sobre “Higienização das Mãos em Serviços de Saúde”, que oferece
informações atualizadas sobre esse procedimento.
Espera-se com esta publicação proporcionar aos profissionais e gestores dos serviços
de saúde conhecimento técnico para embasar as ações relacionadas às práticas de
higienização das mãos, visando à prevenção e à redução das infecções e promovendo a
segurança de pacientes, profissionais e demais usuários dos serviços de saúde.
Cláudio Maierovitch Diretor da ANVISA
INTRODUÇÃO
O conceito de Biossegurança vem sendo difundido e valorizado, a partir do início da
década de 70, em função dos potenciais impactos da engenharia genética na sociedade.
Prevalece o entendimento de que a responsabilidade do profissional que manipula agentes
físicos, químicos, biológicos, dentre outros, não se limita às ações de prevenção de riscos
derivados da engenharia genética, estendendo-se também as atividades que são realizadas
por outras pessoas, sob sua responsabilidade, que participam direta ou indiretamente dessa
atividade.
...
A definição e a harmonização de diretrizes e normas para manipulação,
armazenamento, transporte e descarte de organismos patogênicos não geneticamente
modificados são de grande interesse para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para as
unidades de pesquisa, uma vez que seus profissionais lidam diariamente com o risco de
contaminação.
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CONCEITO
É o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização (diminuição) de riscos
inesperados... que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente
ou a qualidade dos trabalhos envolvidos.
INTRODUÇÃO
Os artigos de múltiplos uso em estabelecimentos de saúde podem se tornar veículos
de agentes infecciosos, se não sofrerem processos de descontaminação após cada uso.
Os locais onde estes artigos são processados e as pessoas que os manuseiam
também podem tornar-se fontes de infecção para hospedeiros suscetíveis.
No mecanismo de transmissão de infecção nos hospitais, as mãos contaminadas do
pessoal hospitalar atuam como importante meio de disseminação.
Um dos processos que podem interromper esta cadeia é a esterilização de artigos, e
outro, a desinfecção de artigos e ambientes, dentro das devidas proporções de necessidade.
...
Além do desperdício de produtos, os quais têm alto custo aquisitivo num sistema de
saúde, existe o desgaste/corrosão precoce de artigos e superfícies, bem como os problemas
da toxicidade aos manuseadores e aos usuários, contribuindo, inclusive, para a poluição
ambiental.
O custo da assistência e os recursos disponíveis forçam a múltipla utilização de artigos,
pois estes são mais escassos que a demanda necessária e têm alto custo aquisitivo num
sistema de saúde como o nosso.
O uso indevido e inadequado de produtos destinados a limpeza, descontaminação,
desinfecção de superfícies e artigos hospitalares, e a esterilização de artigos levam milhões
de dólares a serem gastos por ano, sem que os objetivos sejam atingidos.
...
Para que a remoção da sujidade ou matéria orgânica não se constitua em risco a
pessoa que os manuseia e ao local onde esta limpeza ou descontaminação é realizada, é
imprescindível o uso de EPI, como preconizado nos procedimentos de precauções
universais e de segurança.
NR-06
Anexos: nr6 comentada e nr6
APRESENTAÇÃO
Os serviços de saúde são compostos por ambientes de trabalho complexos,
apresentando, por isso mesmo, riscos variados à saúde dos trabalhadores e também das
pessoas que estejam recebendo assistência médica nesses locais. Dentre esses riscos, um
que é bastante peculiar ao serviço de saúde é o risco de sofrer um acidente de trabalho com
material biológico envolvendo um perfurocortante. Além de incluir o ferimento em si, a
grande preocupação em um acidente desta natureza é a possibilidade de vir a se infectar
com um patógeno de transmissão sanguínea, especialmente os vírus das hepatites B e C e
da AIDS Essas são doenças que trazem grandes perdas não só ao trabalhador acidentado,
mas também a toda a sociedade.
Mesmo que não haja soroconversão, um acidente com um perfurocortante envolve o
sofrimento do trabalhador acidentado e de sua família e muitas vezes grandes custos
financeiros.
A prevenção de acidentes de trabalho com material biológico é uma importante etapa
na prevenção da contaminação de trabalhadores da saúde por patógenos de transmissão
sanguínea.
...
Diferentes estudos indicam que mais de 50% dos trabalhadores da saúde não notificam
a ocorrência de exposições percutâneas envolvendo material biológico(6-13).
Vírus da hepatite B
Nos EUA, a vigilância nacional de casos de hepatite fornece estimativas anuais de
infecções por HBV em trabalhadores da saúde. Essas estimativas são baseadas na
proporção de pessoas com novas infecções que relatam um contato ocupacional freqüente
com sangue.
Atualmente, muitos trabalhadores da saúde são imunes à hepatite B como resultado da
vacinação pré-exposição(22-27). Entretanto, trabalhadores suscetíveis ainda correm risco de
exposição envolvendo perfurocortantes e pacientes-fonte com infecção pelo HBV. Sem a
instituição da profilaxia pós-exposição, há um risco de 6%-30% de um trabalhador suscetível
tornar-se infectado após exposição ao HBV(28-30). O risco é mais elevado se o paciente-
fonte for HBeAg positivo, um marcador de infectividade elevada(28).
No Brasil, alguns estudos têm encontrado um percentual elevado de vacinação contra
hepatite B entre estudantes e trabalhadores, especialmente ao longo dos últimos anos. Mas,
entre algumas categorias de trabalhadores da saúde e em algumas cidades do País e
apesar de sua disponibilização na rede pública desde o início dos anos 90, a proporção de
vacinação contra hepatite B, especialmente com esquemas completos de três doses de
vacina, é inferior a 50%.
Vírus da hepatite C
Antes da implementação das precauções universais e da descoberta do HCV em 1990,
uma associação foi observada entre trabalhar na área da saúde e a aquisição de hepatite
aguda não-A, não-B(31).
Um estudo mostrou uma associação entre a positividade para o anti-HCV e a história
de exposições ocupacionais percutâneas(32).
O número exato de trabalhadores da saúde que adquirem HCV ocupacional não é
conhecido. Os trabalhadores da saúde expostos a sangue no local de trabalho representam
de 2% a 4% do total de novas infecções por HCV que ocorrem anualmente nos Estados
Unidos, um total que declinou de 112.000 em 1991 para 38.000 em 1997(33) (CDC, dados
não publicados). Entretanto, não há uma maneira de confirmar se estas infecções são casos
de transmissão ocupacional. Estudos prospectivos mostram que o risco médio de
transmissão do HCV após exposição percutânea a um paciente-fonte sabidamente infectado
pelo HCV é de 1,8% (variação: 0% a 7%)(34-39), com um estudo indicando que a
transmissão ocorreu apenas em acidentes envolvendo agulhas com lúmen quando
comparados com outros perfurocortantes(34).
APRESENTAÇÃO
Este Protocolo tem como objetivo atualizar as recomendações do Departamento de
DST, AIDS, e Hepatites Virais (DDAHV)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/ Ministério
da Saúde (MS) quanto ao emprego de antirretrovirais para a Profilaxia Pós-Exposição ao
HIV (PEP).
As recomendações para realização de PEP estarão submetidas à avaliação do risco da
situação de exposição e não mais subdividas pela categoria de exposição (acidente
ocupacional, violência sexual e sexual consentida). As novas recomendações buscam
simplificar as orientações da PEP de forma a ampliar o uso da profilaxia, principalmente, nos
atendimentos de emergências, por profissionais não especialistas.
No atendimento inicial após a exposição ao HIV, faz-se necessário que o profissional
avalie como e quando ocorreu a exposição, além de investigar a condição sorológica da
pessoa exposta e da pessoa fonte da infecção. Assim, a partir da avaliação desses critérios
objetivos será possível definir se há ou não indicação de início da profilaxia pós-exposição.
A indicação de PEP requer a avaliação do risco da exposição, o que inclui:
1. O tipo de material biológico envolvido;
2. O tipo de exposição;
3. O tempo transcorrido entre a exposição e o atendimento;
4. A condição sorológica para o HIV da pessoa exposta e da pessoa fonte.
Recomenda-se a profilaxia em todos os casos de exposição com risco significativo de
transmissão do HIV. Existem casos, contudo, em que a PEP não está indicada, em função
do risco insignificante de transmissão e nos quais o risco de toxicidade dos medicamentos
supere o risco da transmissão do HIV.
4. Acompanhamento clínico-laboratorial
O acompanhamento clínico-laboratorial da pessoa exposta em uso de PEP deve
levar em consideração:
- A toxicidade dos antirretrovirais;
- O diagnóstico de infecção aguda pelo HIV;
-A avaliação laboratorial, incluindo testagem para o HIV em 30 e 90 dias após a
exposição;
-A manutenção de medidas de prevenção da infecção pelo HIV.
NR -32
NR 32 = Norma do Ministério do Trabalho de 16 de novembro de 2005, que cuida
da Saúde dos profissionais da área de saúde.
Anexo: nr32 resumo.pdf
Sobre a NR32
A NR 32 tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a
implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos
serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e
assistência à saúde em geral.
Para fins de aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde qualquer
edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações
de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível
de complexidade.
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL
Estupro
Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter
conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato
libidinoso:
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos.
§ 1º Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a
vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos:
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos.
§ 2º Se da conduta resulta morte:
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos."
"CAPÍTULO II
DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL
Art. 218. Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de
outrem:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
Parágrafo único. (VETADO)."
"Estupro de vulnerável
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de
14 (catorze) anos:
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.
§1º Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput
com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o
necessário discernimento para a prática do ato, ou
que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.
§2º(VETADO)
§ 3º Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave: Pena -
reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos.
§ 4º Se da conduta resulta morte:
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos."
"Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente
ECA - 1990
Anexo: ECA ATUALIZADO.pdf
Capítulo II
DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de
atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar
à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo
suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:
Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro
em caso de reincidência.
Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer
meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial,
administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato
infracional:
Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro
em caso de reincidência.
§ 1º Incorre na mesma pena quem exibe, total ou parcialmente, fotografia
de criança ou adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração
que lhe diga respeito ou se refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a
permitir sua identificação, direta ou indiretamente.
§ 2º Se o fato for praticado por órgão de imprensa ou emissora de rádio
ou televisão, além da pena prevista neste artigo, a autoridade judiciária poderá
determinar a apreensão da publicação.