Você está na página 1de 21

SUMÁRIO

TEMA 01: DISCURSO DE ÓDIO E LIBERDADE DE EXPRESSÃO ............................................................................ 3


TEMA 02: CYBERBULLYING E O AVANÇO DA TECNOLOGIA NOS DESVIOS DA MORALIDADE. ........................... 4
TEMA 03: A CULTURA DO ASSÉDIO NO BRASIL ............................................................................................... 5
TEMA 04: A QUESTÃO DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO EM TEMPOS DE GLOBALIZAÇÃO ............................ 6
TEMA 05: OS EFEITOS DO FIM DAS SAÍDAS TEMPORÁRIAS DE PRESOS BRASILEIROS....................................... 7
TEMA 06: COMO PROMOVER A INCLUSÃO SOCIAL DE EX-PRESIDIÁRIOS NO BRASIL ....................................... 8
TEMA 07: OS EFEITOS DA EROTIZAÇÃO INFANTIL NO BRASIL........................................................................... 9
TEMA 08: OS REFUGIADOS DA VENEZUELA EM TERRITÓRIO BRASILEIRO ...................................................... 10
TEMA 09: FORO PRIVILEGIADO: PRIVILÉGIO PESSOAL OU PROTEÇÃO DO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO? ............... 11
TEMA 10: COMO DRIBLAR OS DESAFIOS DA LIBERAÇÃO DO PORTE DE ARMA .............................................. 12
TEMA 11: A ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA E SEUS EFEITOS NO BRASIL ..................................................... 13
TEMA 12: OS IMPACTOS DA VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO BRASILEIRO ............................................................... 14
TEMA 13: O DRAMA DOS REFUGIADOS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO ......................................................... 15
TEMA 14: O AUMENTO DA CRIMINALIDADE ENTRE OS JOVENS BRASILEIROS ............................................... 16
TEMA 15: A RELAÇÃO ENTRE AS CRISES BRASILEIRAS E A CONSCIÊNCIA POLÍTICA NA SOCIEDADE ................ 17
TEMA 16: "HOAX", NOTÍCIAS FALSAS E SUAS IMPLICAÇÕES EM SOCIEDADES ............................................... 18
TEMA 17: COMO LIDAR COM O MEDO NOS DIAS ATUAIS? ............................................................................ 19
Sites de referência: https://www.projetoredacao.com.br/temas-de-redacao
https://descomplica.com.br/blog/redacao/redacoesexemplares/modelo-de-
redacao-violencia-futebol/
https://descomplica.com.br/blog/redacao/modelo-de-redacao-vivemos-em-
uma-sociedade-de-consumismo-desenfreado/
https://descomplica.com.br/blog/redacao/redacoesexemplares/modelo-de-
redacao-a-igualdade-de-generos-em-discussao-no-seculo-xxi/
https://www.youtube.com/watch?v=ta9Oq929txc
http://www.sapiensmethodos.com/index.php/blog/8-psiconomadismo-o-que-
e-isso
https://g1.globo.com/educacao/noticia/leia-redacoes-do-enem-2015-que-
tiraram-nota-maxima.ghtml
http://www.politize.com.br/terrorismo-o-que-e/
TEMA 01: DISCURSO DE ÓDIO E LIBERDADE DE EXPRESSÃO
CORRETOR: Dagoberto NOTA: 19.5/20

Para Stuart Hall, teórico que analisava (como tema central) a identidade
cultural inserida na diversidade social, não existe sociedade homogênea em que se
conservam uma só religião, identidade e cultura. Como consequência dessa
heterogeneidade ideológica, tornou-se comum a disseminação de discursos de ódio
fundados no desconhecimento da cultura alheia e amparados sob garantias
constitucionais.
Alinhado às afirmações de Hall, o sociólogo polonês Zygmund Bauman
reiterava que a sociedade contemporânea é individualista, hedonista, pouco
responsável e não afeita às relações pessoais. E é desse individualismo que surge o
ódio específico à cultura ou à crença alheia. Ele nasce como resposta ao
desconhecimento - ou conhecimento superficial - que um indivíduo tem acerca de um
tema. Cita-se, como exemplo, o ódio disseminado contra o islamismo em razão das
ações violentas do grupo terrorista ISIS. Dessa maneira, por indução, os discursos de
ódio se estendem a todos aqueles que seguem esta religião.
Contudo, a fim de dar maior licitude a seus argumentos, aqueles que externam
suas discriminações ferindo a honra de determinado indivíduo ou de determinado
grupo dizem ter o amparo da "liberdade de expressão", presente em texto
constitucional, usando-a como escusa para as suas ações. Todavia, essa justificativa
cai por terra quando se analisa o Direito Constitucional, e até mesmo os Direitos
Humanos, sob uma característica marcante: a relatividade. Ou seja, até mesmo a
liberdade de expressão encontra seus limites na vedação ao anonimato e na vedação
aos discursos de ódio.
Por fim, o ódio só pode se manifestar por meio de ações dirigidas a um
resultado, permanecendo inócuo quando não excede a esfera pessoal. Portanto, a
disseminação de projetos educativos que busquem reduzir o desconhecimento
cultural ou religioso, tornando o seu entendimento mais acessível, somada à
conscientização de que a "liberdade de expressão" não é uma garantia absoluta, é
um possível caminho para que o ódio não seja um debate comum em sociedade.
TEMA 02: CYBERBULLYING E O AVANÇO DA TECNOLOGIA NOS DESVIOS DA
MORALIDADE.
TEMA 03: A cultura do assédio no Brasil
Fonte: https://descomplica.com.br/blog/redacao/redacoesexemplares/modelo-de-redacao-a-
cultura-do-assedio-no-brasil/

“Respeito é uma via de mão dupla”. Ou, pelo menos, deveria ser. Há em nossa
sociedade uma tendência quase que concretizada – que parece ecoar no restante do
mundo – de banalizar a violência, sobretudo quando diz respeito às mulheres. Não
são raros os relatos de abusos e “cantadas” ofensivas que as brasileiras – e
brasileiros, embora em menor escala – sofrem nas ruas do país. Essa violência
psicológica, e às vezes física, causa, além do constrangimento, um sentimento de
impotência e inferioridade. É preciso, então, que se problematize e busque soluções
para essa inconveniente cultura de assédio.
Em primeiro lugar, é importante ressaltar a forte carga cultural presente nesse
comportamento. Isso ocorre, pois, desde os tempos de Brasil Colônia, há uma
reprodução massiva dos valores de machismo e patriarcalismo, subjugando a mulher.
Apesar das recentes conquistas, ainda podemos ver reflexos desse modo de agir e
pensar em pleno século XXI. Prova disso é o assustador percentual de mulheres –
99,6% num universo de 8 mil – que dizem já terem passado por situações
constrangedoras, segundo pesquisa da campanha “Chega de Fiu-Fiu”, promovida
pelo blog Think Olga – e que se assemelha ao número encontrado em consulta feita
nos EUA.
Além disso, convém observar que há uma tendência de culpabilizar a vítima
pela ofensa. Isso se apoia na objetificação do corpo que é reforçada pela mídia. Na
polêmica pesquisa do Ipea sobre o estupro, mesmo após a correção dos dados, uma
parte expressiva da população considerava que a culpa do ocorrido era da mulher,
devido à forma de se vestir e comportar. Observamos, então, uma inversão de valores
na sociedade que acaba por deixar a vítima desamparada.
É importante destacar, ainda, que o assédio cotidiano não se limita às ruas.
Ele está presente também no meio corporativo, através de insinuações recorrentes e
não correspondidas e da coação psicológica. Essa situação pode gerar distúrbios
graves, pois muitas mulheres têm medo e até vergonha de revidar ou denunciar os
abusos. Isso prova que nem mesmo o ambiente de trabalho tem sido receptivo para
o desenvolvimento pessoal e profissional delas.
Fica claro, portanto, que o problema dessa cultura tem contornos drásticos.
Buscando desconstruir essa situação histórica, cabe à escola incentivar desde o início
o tratamento igualitário e de respeito mútuo. A família, por sua vez, pode, além de
reforçar tal respeito, mostrar a necessidade de se denunciar tais atos. É papel da
mídia, como formadora de opinião, condenar a objetificação e de atuar em parceria
com ONGs e movimentos sociais em prol da valorização da mulher. Apenas assim
poderemos atingir o respeito como “via de mão dupla” que deve ser.
TEMA 04: A questão da segurança da informação em tempos de globalização
Textos motivadores: Aqui
TEMA 05: Os efeitos do fim das saídas temporárias de presos brasileiros
Textos motivadores: Aqui
TEMA 06: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil
Textos motivadores: Aqui
TEMA 07: Os efeitos da erotização infantil no Brasil
Textos motivadores: Aqui
TEMA 08: Os refugiados da Venezuela em território brasileiro
Textos motivadores: Aqui
TEMA 09: Foro privilegiado: privilégio pessoal ou proteção do exercício de
função?
Textos motivadores: Aqui
TEMA 10: Como driblar os desafios da liberação do porte de arma
Textos motivadores: Aqui
TEMA 11: A Escravidão contemporânea e seus Efeitos no Brasil
Textos motivadores: Aqui
TEMA 12: Os impactos da violência no trânsito brasileiro
Textos motivadores: Aqui
TEMA 13: O drama dos refugiados no Brasil Contemporâneo
Textos motivadores: Aqui
TEMA 14: O aumento da criminalidade entre os jovens brasileiros
Textos motivadores: Aqui
TEMA 15: A relação entre as crises brasileiras e a consciência política na
sociedade
Textos motivadores: Aqui
TEMA 16: "Hoax", notícias falsas e suas implicações em sociedades
Textos motivadores: Aqui
TEMA 17: COMO LIDAR COM O MEDO NOS DIAS ATUAIS?
CORRETOR: Dagoberto NOTA: 18.0/20

O medo moderno, conceito trazido pelo sociólogo polonês Z. Bauman,


compreende o medo primário - medo da morte - e um medo derivado - sensação de
medo decorrente do sentimento de risco. Aquele é natural e este, construído conforme
a visão que um indivíduo tem da sociedade em que está inserido. A disseminação da
mídia negativa e a pressão social decorrente da formação de uma comunidade
globalizada são exemplos de medos derivados determinados pelo meio.
O fácil acesso à informação trouxe consigo um elevado sentimento de
insegurança à população. Seja pela internet, jornais, rádio ou televisão, criou-se, no
meio midiático, uma cultura à violência que, de tanto ser noticiada, não mais
surpreende quem a presencia. Embora a violência no Brasil seja maior do que em
outros países, ela sempre existiu a diferença é que o medo gerado por ela foi que
ganhou maiores proporções. A fim de solucionar (ou minimizar) este problema, o
Uruguai, em 2012, proibiu a exibição de programas policiais sob a alegação de que
essas "atrações televisivas" promovem uma visão mais violenta e discriminatória -
mostrando-se uma medida positiva no combate à disseminação do medo.
Entretanto, a mídia negativa não é a única fonte do medo derivado, que pode
se manifestar de diversas formas. Inclusive, até mesmo a pressão social resultante
dos avanços da globalização pode ser uma fonte para o medo. Hoje, tudo ocorre de
maneira rápida. Desde cedo, tem-se a pressa para ingressar em uma boa
universidade, conseguir um bom emprego, realizar-se profissionalmente, falar novos
idiomas, conhecer novos países e muito mais. E, nas frustrações desse imediatismo
(a cada dia mais comum), surge a ansiedade como resultado de uma pressão social
para alcançar as realizações não concebidas - e, dessa ansiedade, manifesta-se o
medo.
A "modernidade líquida" preconizada por Bauman, portanto, é alimentada pelo
medo do "inimigo imaginário" (exacerbado pela sociedade em rede ou por grandes
veículos midiáticos), além do medo pessoal e consciente de tornar-se um indivíduo
que não conseguiu alcançar as realizações esperadas ou exigidas pela sociedade.
Assim, o controle sobre o que é noticiado e a consciência livre de que o alcance dos
objetivos pessoais prescinde do imediatismo social implicam maneiras de lidar com o
medo, mesmo que, ainda assim, continue existindo o medo primário e natural.
TEMA 18: Novo Cangaço
Em 2010 foram 36 ataques a banco. No ano seguinte, 50. Os números mais
que dobraram em 2012, com 117 casos. Este ano já são 136 ataques a banco no
estado do Ceará.
Motorizados, armados de fuzis e pistolas, os “cangaceiros” modernos sitiam os
municípios cearenses. A ação acontece sempre da mesma forma. Um grupo segue
até o destacamento da Polícia Militar e criva de balas as paredes do prédio e as
viaturas no local. Enquanto isso, outra parte da quadrilha explode a agência bancária.
São necessários menos de 30 minutos. Apenas o tempo suficiente para
estourar (geralmente com dinamite) os caixas eletrônicos e cofres do banco e partir
mata adentro. Na fuga, interditam as vias de acesso ao município, seja com veículos
de grande porte ou com carros incendiados.
A ação parece ser planejada com semanas de antecedência. Caminhos de
fuga, horários da polícia e da movimentação do dinheiro nos bancos também são
estudados. A prática, recorrente no interior do Ceará, é conhecida como ‘Novo
Cangaço’, remetendo à famosa quadrilha de Lampião, em meados do século 18.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários no Ceará, Carlos Eduardo
Bezerra, nos ataques acontecem arrombamentos, explosões, extorsões e sequestros
de familiares de bancários. “Normalmente são quadrilhas interestaduais que, por meio
do tráfico de armas e explosivos, sitiam as cidades e conseguem suspender o estado
democrático de direito”, explica.
Novos cangaceiros
Essa nova categoria de assaltos a bancos vem causando terror nas cidades
interioranas brasileiras. O modus operandi dos “novos cangaceiros” tem semelhança
com o velho cangaço. Este, não raro, fazia uso de reféns; o bando também era
grande, de 10 a 15 membros; e preferia atacar pequenas cidades.
Lampião e seu bando conseguiram dominar o sertão durante anos. De acordo
com o historiador Adauto Leitão, os cangaceiros tinham modo destemido de atuação.
“Era um grupo organizado que não se estabilizava em uma cidade. Atuava fortemente
armado, sitiava o local e fazia a polícia refém das suas ações. Os cangaceiros de
Lampião gostavam de desafiar os policiais”, afirma. O mesmo acontece atualmente
nos ataques às agências bancárias no interior do Ceará.
Diferenças
Apesar da semelhança, existem diferenças. A atuação do bando de Lampião,
de acordo com o historiador, tinha um cunho sociológico. O objetivo era invadir as
cidades e fazer justiça a seu modo. Lembrado como Robin Hood, Lampião era
conhecido por roubar dos ricos para dar aos pobres. Tornou-se personagem do
imaginário brasileiro.“Fazia ‘‘caridade’’, assistindo as pessoas do meio rural que
tinham necessidades”.
O ‘Novo Cangaço’ já faz parte de outra conotação. “São grupos criminosos,
que saqueiam os bancos, sejam privados ou públicos. O que interessa é recurso
financeiro para alimentar grupos organizados como o PCC [Primeiro Comando da
Capital], por exemplo”.
Além disso, segundo Leitão, o cangaço original tinha um viés da cultura
nordestina, seja no traje ou alimentação. Agia armado em seus cavalos. “Lampião e
os cangaceiros eram nordestinos natos. Esses novos são de vários estados. As
quadrilhas têm integrantes cearenses, paulistas, cariocas, qualquer brasileiro. Não
existe esse conceito de ser nordestino”, conclui.
Medo
A principal diferença, no entanto, é o temor que os novos cangaceiros deixam
nas pessoas. A violência assusta. A sensação de insegurança aumenta. Desde o
último ataque ao banco de Baturité, em julho de 2013, a tranquilidade no município
acabou. “A gente está preocupado, porque a qualquer momento pode acontecer de
novo”, lamenta um morador da cidade de Baturité (a 93 KM de Fortaleza), que – por
medo – preferiu não se identificar. As pessoas andam com medo e não gostam nem
de comentar o que aconteceu.
“Não há policiais suficientes para a cidade. Se você precisar de uma viatura e
pedir socorro, é melhor chamar logo o rabecão, porque a polícia vai demorar mais de
uma hora para te atender” disse Teógenes da Silva, comerciante. O senhor Januário
de Abreu, aposentado, se revolta com a situação que a cidade vive. “Eu só queria que
minha cidade fosse segura de novo. Hoje, tudo mudou”, desabafa com os olhos
vermelhos, entristecido.

TEMA 19:

TEMA 20:

TEMA 21:

TEMA 22:

Você também pode gostar