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Para Stuart Hall, teórico que analisava (como tema central) a identidade
cultural inserida na diversidade social, não existe sociedade homogênea em que se
conservam uma só religião, identidade e cultura. Como consequência dessa
heterogeneidade ideológica, tornou-se comum a disseminação de discursos de ódio
fundados no desconhecimento da cultura alheia e amparados sob garantias
constitucionais.
Alinhado às afirmações de Hall, o sociólogo polonês Zygmund Bauman
reiterava que a sociedade contemporânea é individualista, hedonista, pouco
responsável e não afeita às relações pessoais. E é desse individualismo que surge o
ódio específico à cultura ou à crença alheia. Ele nasce como resposta ao
desconhecimento - ou conhecimento superficial - que um indivíduo tem acerca de um
tema. Cita-se, como exemplo, o ódio disseminado contra o islamismo em razão das
ações violentas do grupo terrorista ISIS. Dessa maneira, por indução, os discursos de
ódio se estendem a todos aqueles que seguem esta religião.
Contudo, a fim de dar maior licitude a seus argumentos, aqueles que externam
suas discriminações ferindo a honra de determinado indivíduo ou de determinado
grupo dizem ter o amparo da "liberdade de expressão", presente em texto
constitucional, usando-a como escusa para as suas ações. Todavia, essa justificativa
cai por terra quando se analisa o Direito Constitucional, e até mesmo os Direitos
Humanos, sob uma característica marcante: a relatividade. Ou seja, até mesmo a
liberdade de expressão encontra seus limites na vedação ao anonimato e na vedação
aos discursos de ódio.
Por fim, o ódio só pode se manifestar por meio de ações dirigidas a um
resultado, permanecendo inócuo quando não excede a esfera pessoal. Portanto, a
disseminação de projetos educativos que busquem reduzir o desconhecimento
cultural ou religioso, tornando o seu entendimento mais acessível, somada à
conscientização de que a "liberdade de expressão" não é uma garantia absoluta, é
um possível caminho para que o ódio não seja um debate comum em sociedade.
TEMA 02: CYBERBULLYING E O AVANÇO DA TECNOLOGIA NOS DESVIOS DA
MORALIDADE.
TEMA 03: A cultura do assédio no Brasil
Fonte: https://descomplica.com.br/blog/redacao/redacoesexemplares/modelo-de-redacao-a-
cultura-do-assedio-no-brasil/
“Respeito é uma via de mão dupla”. Ou, pelo menos, deveria ser. Há em nossa
sociedade uma tendência quase que concretizada – que parece ecoar no restante do
mundo – de banalizar a violência, sobretudo quando diz respeito às mulheres. Não
são raros os relatos de abusos e “cantadas” ofensivas que as brasileiras – e
brasileiros, embora em menor escala – sofrem nas ruas do país. Essa violência
psicológica, e às vezes física, causa, além do constrangimento, um sentimento de
impotência e inferioridade. É preciso, então, que se problematize e busque soluções
para essa inconveniente cultura de assédio.
Em primeiro lugar, é importante ressaltar a forte carga cultural presente nesse
comportamento. Isso ocorre, pois, desde os tempos de Brasil Colônia, há uma
reprodução massiva dos valores de machismo e patriarcalismo, subjugando a mulher.
Apesar das recentes conquistas, ainda podemos ver reflexos desse modo de agir e
pensar em pleno século XXI. Prova disso é o assustador percentual de mulheres –
99,6% num universo de 8 mil – que dizem já terem passado por situações
constrangedoras, segundo pesquisa da campanha “Chega de Fiu-Fiu”, promovida
pelo blog Think Olga – e que se assemelha ao número encontrado em consulta feita
nos EUA.
Além disso, convém observar que há uma tendência de culpabilizar a vítima
pela ofensa. Isso se apoia na objetificação do corpo que é reforçada pela mídia. Na
polêmica pesquisa do Ipea sobre o estupro, mesmo após a correção dos dados, uma
parte expressiva da população considerava que a culpa do ocorrido era da mulher,
devido à forma de se vestir e comportar. Observamos, então, uma inversão de valores
na sociedade que acaba por deixar a vítima desamparada.
É importante destacar, ainda, que o assédio cotidiano não se limita às ruas.
Ele está presente também no meio corporativo, através de insinuações recorrentes e
não correspondidas e da coação psicológica. Essa situação pode gerar distúrbios
graves, pois muitas mulheres têm medo e até vergonha de revidar ou denunciar os
abusos. Isso prova que nem mesmo o ambiente de trabalho tem sido receptivo para
o desenvolvimento pessoal e profissional delas.
Fica claro, portanto, que o problema dessa cultura tem contornos drásticos.
Buscando desconstruir essa situação histórica, cabe à escola incentivar desde o início
o tratamento igualitário e de respeito mútuo. A família, por sua vez, pode, além de
reforçar tal respeito, mostrar a necessidade de se denunciar tais atos. É papel da
mídia, como formadora de opinião, condenar a objetificação e de atuar em parceria
com ONGs e movimentos sociais em prol da valorização da mulher. Apenas assim
poderemos atingir o respeito como “via de mão dupla” que deve ser.
TEMA 04: A questão da segurança da informação em tempos de globalização
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TEMA 05: Os efeitos do fim das saídas temporárias de presos brasileiros
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TEMA 06: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil
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TEMA 07: Os efeitos da erotização infantil no Brasil
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TEMA 08: Os refugiados da Venezuela em território brasileiro
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TEMA 09: Foro privilegiado: privilégio pessoal ou proteção do exercício de
função?
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TEMA 10: Como driblar os desafios da liberação do porte de arma
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TEMA 11: A Escravidão contemporânea e seus Efeitos no Brasil
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TEMA 12: Os impactos da violência no trânsito brasileiro
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TEMA 13: O drama dos refugiados no Brasil Contemporâneo
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TEMA 14: O aumento da criminalidade entre os jovens brasileiros
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TEMA 15: A relação entre as crises brasileiras e a consciência política na
sociedade
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TEMA 16: "Hoax", notícias falsas e suas implicações em sociedades
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TEMA 17: COMO LIDAR COM O MEDO NOS DIAS ATUAIS?
CORRETOR: Dagoberto NOTA: 18.0/20
TEMA 19:
TEMA 20:
TEMA 21:
TEMA 22: