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Concurso não se faz para passar, mas até passar. Porrada na preguiça! A fila anda e a catraca seleciona. É nóis, playboy!!!
é “o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental licencia a localização, instalação,
ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais,
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar
degradação ambiental”.
De acordo com a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei n. 6.938/81), o licenciamento
ambiental é um instrumento de caráter preventivo de tutela do meio ambiente. (Fiorillo).
DEFINIÇÃO E
NATUREZA
JURÍDICA
1
PODER DE POLÍCIA E DIREITO AMBIENTAL. LICENCIAMENTO AMBIENTAL. BIOSSEGURANÇA. INFRAÇÕES AMBIENTAIS.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 3/28
Discute-se a natureza jurídica da licença ambiental, tendo em vista a clássica diferenciação entre
licença (ato vinculado e definitivo) e autorização (ato discricionário e precário).
Há quatro posicionamentos:
Natureza de licença sui generis, uma vez que seria ato vinculado, caso
restem atendidos os requisitos legais, entretanto, não-definitivo ficando
NATUREZA DE
condicionada ao estado da técnica e a superveniência das condições ambientais ou
LICENÇA SUI GENERIS
legais; e
Dessa forma, verifica-se que a licença ambiental, diferentemente do que ocorre com a licença
modalidade de ato administrativo estudada no direito administrativo, pode sofrer modificação posterior.
2
Resolução CONAMA Nº 237/1997
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 4/28
Com relação à revogação da licença ambiental, tem prevalecido, espec. na jurisprudência do TRF
da 1ª Região, pela sua possibilidade com base no princípio da precaução, sustentando que o vocábulo
“cancelar” engloba tanto a anulação quanto a revogação, senão vejamos:
“Se há previsão de criação de unidade de conservação ambiental em área
onde anteriormente havia sido deferida licença de pesquisa para explotação de
calcário biogênico, é possível a revogação da licença concedida, pois o
princípio da precaução recomenda que em defesa do meio ambiente
não seja admitida a exploração da área em questão”.
No que tange à anulação da licença ambiental, inexiste prazo para a sua fulminação, quer
administrativa, quer judicial, tendo em conta que não se sujeita à preclusão administrativa.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 5/28
(ii) há direito à indenização, haja vista que mesmo suspensa ou cassada a licença, remanesce o
direito do administrado de algum modo vinculado ao empreendimento: se não sob a forma de atividade
HÁ DIREITO À
efetiva, ao menos sob a forma de ressarcimento dos danos (materiais e morais) que vier a sofrer pela
INDENIZAÇÃO
perda dos investimentos que antes foram legítima e legalmente autorizados (Edis Milaré);
(iii) em regra, não há direito à indenização, “salvo quando a causa determinante do cancelamento
puder ser imputada diretamente à Administração Pública ambiental, quando, por exemplo, equivocar-se
ao licenciar uma atividade que sabidamente, naquele momento, não deveria sê-lo, pois incompatível com
o interesse público” (Frederico Amado). (Posição mais segura em prova)
(ii) o manejo sustentável para exploração florestal eventual sem propósito comercial, para
consumo no próprio imóvel, devendo apenas ser declarados previamente ao órgão ambiental a
motivação da exploração e o volume explorado, limitada a exploração anual a 20 metros
cúbicos;
LOCALIZAÇÃO Parte da doutrina advoga a tese de que LC 140/2011 não acolheu o critério da dimensão do
GEOGRÁFICA DO impacto ou dano ambiental, mas sim da localização geográfica do empreendimento como regra
EMPREENDIMENTO geral para fixação da competência federal para licenciamento ambiental;
OU ATIVIDADE
Quando o órgão ambiental do ente federado de menor extensão territorial não puder
ATUAÇÃO SUPLETIVA
licenciar, o de maior abrangência territorial o fará;
ENTE INSTITUIDOR DA
O órgão competente para licenciar é o mesmo que instituiu a UC, exceto em se tratando de
UNIDADE DE
APA.
CONSERVAÇÃO
COMPETÊNCIA AMBIENTAL 10/28
Atividades ou empreendimentos:
Frederico Amado defende que, nos itens “a”, “e” e “g”, o legislador adotou o critério da
extensão do impacto, enquanto nos itens ”b” e “c”, teria acolhido o critério da dominialidade. O item
“d” teria escolhido o critério do ente instituidor.
O Des. João Batista Moreira possui artigo a respeito da competência para licenciamento, onde
parece defender a utilização do critério da extensão do impacto para fins de fixação da competência
ambiental, quando houver conflito entre os órgãos ambientais.
COMPETÊNCIA AMBIENTAL 11/28
A competência para licenciamento pelo Estado é residual, cabendo-lhe aquilo que não for
conferido à União ou ao Município (art. 8º, XIV), in verbis:
Atividades ou empreendimentos:
a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia
definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte,
potencial poluidor e natureza da atividade;
A LC 140 diz que quem institui a unidade de conservação deve licenciar os empreendimentos
na área, excetuando-se as APAs.
Dar-se-á por meio de apoio técnico, científico, administrativo ou financeiro, sem prejuízo de
outras formas de cooperação (artigo 16), e um exemplo é a delegação do licenciamento. Acrescente-
se que a ação subsidiária deve ser solicitada pelo ente originariamente detentor da atribuição.
A nova Lei estabelece que os empreendimentos devem ser licenciados ou autorizados por um
único ente federativo.
O ente competente para licenciar é quem deve autorizar a supressão de vegetação decorrente
dos seus licenciamentos ambientais.
Os valores alusivos às taxas de licenciamento ambiental e outros serviços afins devem guardar
relação de proporcionalidade com o custo e a complexidade do serviço prestado.
COMPETÊNCIA AMBIENTAL 13/28
Prazo máximo de 6 (seis) meses para análise dos pedidos de licença, a contar do ato de
protocolo do requerimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência pública,
quando o prazo será de até 12 (doze) meses.
A renovação de licenças ambientais deve ser requerida com antecedência mínima de 120
(cento e vinte) dias da expiração, ficando seu prazo automaticamente prorrogado até a manifestação
definitiva do órgão ambiental competente.
Pode ocorrer, ainda, a atuação supletiva em função da deficiência na ação do órgão ambiental
estadual ou municipal:
De modo a viabilizar o controle popular, há previsão para publicação resumida dos pedidos de
licenciamento, em qualquer de suas modalidades, sua renovação e a concessão da licença.
PUBLICAÇÃO DA
LICENÇA
Tal publicação deve ser paga pelo interessado, no jornal oficial do Estado e em periódico de
grande circulação, regional ou local.
COMPETÊNCIA AMBIENTAL 15/28
As licenças têm prazo de validade diferenciado de acordo com a sua espécie. Ao fim do prazo,
deve ocorrer a revisão do licenciamento, para evitar a perenização de padrões ultrapassados
tecnologicamente.
O estabelecido pelo
cronograma de
Sim, desde que observado o limite
LP elaboração dos 5 anos
máximo
planos, programas
e projetos
O estabelecido pelo
Sim, desde que observado o limite
LI cronograma de 6 anos
máximo
PRAZO DE instalação
VALIDADE DAS
Não é prorrogada, mas renovada,
LICENÇAS
por prazo que independe do prazo
inicial.
Ocorre prorrogação, contudo, a partir
do requerimento de renovação até a
4 anos 10 anos
manifestação definitiva do órgão
ambiental.
LO
O pedido de renovação deve ser
apresentado até 120 dias antes do
fim do prazo.
Além dessas regras gerais referentes ao licenciamento ambiental, podem ser definidas regras
específicas, pelo órgão ambiental competente, para o licenciamento de atividades dotadas de
características peculiares em razão do porte, da natureza, da localização, da dinâmica de exploração e
REGRAS assim por diante.
ESPECÍFICAS DE Exemplos: obras de grande porte (Resolução 006/87), obras de saneamento (Resolução
LICENÇA 005/88), atividades minerárias (Resolução 009/90 e 010/90), atividades de exploração e produção
de petróleo (Resolução 023/94), empreendimentos em praias de tartarugas marinhas (Resolução
010/96), assentamentos de reforma agrária (Resolução 289/2001).
As decisões do órgão ambiental acerca do licenciamento são passíveis de recurso.
PODER DE POLÍCIA E DIREITO AMBIENTAL. INFRAÇÕES AMBIENTAIS 16/28
O poder de polícia tem previsão no art. 225, § 3º da CF/88, sendo que a omissão do Poder
Público no seu exercício pode constituir infração administrativa (art. 70, § 3º, Lei n.º 9.605/98) ou ato
de improbidade (art. 11, II, Lei n.º 8.429/92).
Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras
jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente, sendo que qualquer
CONCEITO
pessoa, constatando infração ambiental, poderá dirigir representação às autoridades ambientais, para
efeito do exercício do seu poder de polícia.
PODER DE POLÍCIA a competência para a proteção ao meio ambiente é comum entre a União, Estados, DF e
AMBIENTAL É Municípios e a competência é concorrente dos entes federados para legislar sobre direito ambiental.
COMUM
São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo
AUTORIDADES
administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio
COMPETENTES
Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das
PARA IMPOSIÇÃO
Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha.
DE MULTA
PODER DE POLÍCIA A competência atribuída a certo ente federado para a concessão da licença ambiental não retira
AMBIENTAL X dos demais as prerrogativas atinentes ao poder de polícia, pois a preservação ambiental é de
COMPETÊNCIA competência comum. Todos os entes federados seriam competentes para lavrar autos de infração em
PARA matéria ambiental. A LC 140 estabelece que em caso de dupla lavratura prevalece a multa do órgão
LICENCIAMENTO ambiental competente para licenciar.
SANÇÕES Havia também entendimentos de que o pagamento da multa municipal ou estadual, sendo
menor que a federal, não impedia a cobrança da diferença.
Hoje, com a LC 140, mesmo que a multa federal seja maior, a multa do ente
competente prevalecerá, mesmo que menor, não cabendo a cobrança de quaisquer
diferenças em relação à multa federal.
PODER DE POLÍCIA E DIREITO AMBIENTAL. INFRAÇÕES AMBIENTAIS 17/28
Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras
jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
A ocorrência de dano ambiental não é exigida para a consumação do citado tipo administrativo,
em consonância com o princípio da prevenção, sendo bastante que o agente, por ação ou omissão,
infrinja a legislação administrativa ambiental, existindo infrações de dano e de perigo.
CARACTERIZAÇÃO
DA INFRAÇÃO A essência da infração é o comportamento em desobediência a uma norma jurídica de tutela
ADMINISTRATIVA do ambiente. O dano, isoladamente, não é gerador da responsabilidade administrativa, mas apenas
AMBIENTAL se for resultado descrito em tipo infracional ou o provocado por uma conduta omissiva ou comissiva
violadora de regra jurídica.
Poderá ser autor dessa infração tanto as pessoas físicas ou jurídicas, mas neste último caso
exige-se que o ato tenha sido praticado por seu representante legal ou contratual, no interesse ou
benefício da entidade moral.
Contudo, não viola o princípio da estrita legalidade a instituição de um tipo genérico por lei, a
ser regulamentado via decreto, uma vez que até em Direito Penal Ambiental já se admite a criação de
normas penais em branco heterogêneas, ante o caráter concretista e interdisciplinar do meio
ambiente:
SOMENTE A MULTA
SIMPLES EXIGE Conforme a dicção do art. 72 da Lei de n. 9.605/98. Ademais penalidade, inclusive a multa
RESPONSABILIDADE diária, incidirá a responsabilização objetiva;
SUBJETIVA
Em razão:
RESPONSABILIDADE
O Superior Tribunal de Justiça tem majoritariamente (decisões nas duas turmas) repelido a tese
SUBJETIVA
da adoção da responsabilidade objetiva na imposição de responsabilização administrativa ambiental:
“Isto porque aplicação de penalidades administrativas não obedece à lógica
da responsabilidade objetiva da esfera cível (para reparação dos danos causados),
mas deve obedecer à sistemática da teoria da culpabilidade, ou seja, a conduta deve
ser cometida pelo alegado transgressor, com demonstração de seu elemento
subjetivo, e com demonstração do nexo causal entre a conduta e o dano” (REsp
1251697/PR)
Diante disso, acredito que a posição mais segura é pela responsabilidade administrativa
SUBJETIVA.
PODER DE POLÍCIA E DIREITO AMBIENTAL. INFRAÇÕES AMBIENTAIS 19/28
Lei 9.605/1998 Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes
sanções, observado o disposto no art. 6º:
I - advertência;
II - multa simples;
X – (VETADO)
XI - restritiva de direitos.
O ordenamento brasileiro destaca tanto a tutela jurídica do patrimônio genético humano como a
do patrimônio genético de outros seres vivos, sempre no sentido de estabelecer tutela jurídica vinculada
a bens ambientais.
O “patrimônio genético é bem ambiental de uso comum do povo brasileiro, gerenciado pelo
Estado Brasileiro e vinculado a atividades de pesquisa e mesmo econômicas destinadas
preponderantemente – mas não exclusivamente – a assegurar o piso vital mínimo”.
CF. Art. 225. § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder
Público: I
À União compete legislar, também no que se refere ao patrimônio genético, sobre suas normas
gerais:
Ocorrência de substituição - e não suplementação - das regras que cuidam das
exigências, procedimentos e penalidades relativos à rotulagem informativa de produtos
CONCEITO DE transgênicos por norma estadual que dispôs sobre o tema de maneira igualmente
BIOSSEGURANÇA abrangente. Extrapolação, pelo legislador estadual, da autorização constitucional
voltada para o preenchimento de lacunas acaso verificadas na legislação federal. (STF.
ADI 3645)
As atividades e projetos que envolvam OGM e seus derivados ficam restritos ao âmbito de
entidades de direito público ou privado, que serão responsáveis pela obediência aos preceitos desta Lei
e de sua regulamentação, bem como pelas eventuais consequências ou efeitos advindos de seu
descumprimento.
A lei de Biossegurança veda às pessoas físicas as atividades e projetos com OGM, de forma
autônoma e independente, ainda que mantenham vínculo com pessoas jurídicas.
ATIVIDADES E
PESQUISAS COM
A CTNBio é o órgão competente para conceder aos interessados autorização para a realização
OGM
dessas atividades.
indivíduo-pessoa. Assim, numa primeira síntese, a Carta Magna não faria de todo e
qualquer estágio da vida humana um autonomizado bem jurídico, mas da vida, que já é
própria de uma concreta pessoa, porque nativiva, e que a inviolabilidade de que trata
seu art. 5º diria respeito exclusivamente a um indivíduo já personalizado.
O relator reconheceu, por outro lado, que o princípio da dignidade da pessoa
humana admitiria transbordamento e que, no plano da legislação infraconstitucional,
essa transcendência alcançaria a proteção de tudo que se revelasse como o próprio
início e continuidade de um processo que desaguasse no indivíduo-pessoa, citando, no
ponto, dispositivos da Lei 10.406/2002 (Código Civil), da Lei 9.434/97, e do Decreto-lei
2.848/40 (Código Penal), que tratam, respectivamente, dos direitos do nascituro, da
vedação à gestante de dispor de tecidos, órgãos ou partes de seu corpo vivo e do ato de
não oferecer risco à saúde do feto, e da criminalização do aborto, ressaltando, que o
bem jurídico a tutelar contra o aborto seria um organismo ou entidade pré-natal sempre
no interior do corpo feminino. Aduziu que a lei em questão se referiria, por sua vez, a
embriões derivados de uma fertilização artificial, obtida fora da relação sexual, e que o
emprego das células-tronco embrionárias para os fins a que ela se destina não implicaria
aborto.(....) Considerou, também, que, se à lei ordinária seria permitido fazer coincidir
a morte encefálica com a cessação da vida de uma certa pessoa humana, a justificar a
remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo ainda fisicamente pulsante para fins de
transplante, pesquisa e tratamento (Lei 9.434/97), e se o embrião humano de que trata
o art. 5º da Lei da Biossegurança é um ente absolutamente incapaz de qualquer
resquício de vida encefálica, a afirmação de incompatibilidade do último diploma legal
com a Constituição haveria de ser afastada. (STF, ADI 3510).
MODIFICAÇÃO DOS GENES PELO HOMEM E MEIO AMBIENTE 23/28
III – engenharia genética em célula germinal humana, zigoto humano e embrião humano;
IV – clonagem humana;
A Lei 11.105/05, ao passo em que prevê vedações às atividades e pesquisas com OGM, tipifica o seu
descumprimento, como crimes e como infração administrativa, passível de imposição de penalidades por parte dos órgãos e
entidades de registro e fiscalização (art. 16).
Considera-se infração administrativa toda ação ou omissão que viole as normas previstas nesta Lei e demais
disposições legais pertinentes ( art. 21).
Os crimes são (arts 24 a 27): Utilizar embrião humano em desacordo com o que dispõe o art. 5º desta Lei; engenharia
genética em célula germinal humana, zigoto humano ou embrião humano; clonagem humana; Liberar ou descartar OGM no
meio ambiente, em desacordo com as normas estabelecidas pela CTNBio e pelos órgãos e entidades de registro e fiscalização.
A regra da responsabilidade civil por danos decorrentes do descumprimento das normas previstas
na Lei de Biossegurança segue a sistemática da responsabilidade OBJETIVA.
Segundo a doutrina, tal órgão possui natureza política, e não técnica. Suas decisões não estão
adstritas ao juízo formulado pela CTNBio, ainda que possa utilizar os subsídios técnicos fornecidos por
esta Comissão. O juízo, portanto, formulado pelo CNBS é de conveniência e oportunidade, ainda que deva
observar o princípio da legalidade.
Atribuições:
I – fixar princípios e diretrizes para a ação administrativa dos órgãos e entidades federais com
competências sobre a matéria;
O Conselho reunir-se-á sempre que convocado pelo Ministro Chefe da Casa Civil, ou mediante
provocação da maioria absoluta de seus membros.
A reunião do CNBS poderá ser instalada com a presença de 6 (seis) de seus membros e as decisões
serão tomadas com votos favoráveis da maioria absoluta.
MODIFICAÇÃO DOS GENES PELO HOMEM E MEIO AMBIENTE 25/28
As decisões da CTNbio referentes à Biossegurança prevalecem sobre àquelas proferidas por qualquer
outro órgão administrativo, à exceção do CNBS.
É a CTNbio que detém a prerrogativa de classificar determinada atividade que utilize OGMs como
causadora de “significativo impacto ambiental” e, assim, estabelecer o cabível EIA/RIMA. STJ - Os estudos de
impacto ambiental, conquanto previstos na CF/88, são exigidos, na forma da lei, nos casos de significativa
degradação ambiental.
No sistema normativo infraconstitucional, o EIA e o RIMA não constituem documentos obrigatórios para
realização de experimentos com OGMs e derivados, salvo quando, sob o ponto de vista técnico do órgão
federal responsável (CTNBio), forem necessários.”
Constituída por 27 (vinte e sete) cidadãos brasileiros de reconhecida competência técnica, de notória
atuação e saber científicos, com grau acadêmico de doutor e com destacada atividade profissional nas áreas de
biossegurança, biotecnologia, biologia, saúde humana e animal ou meio ambiente.
Devem pautar a sua atuação pela observância estrita dos conceitos ético-profissionais, sendo vedado
participar do julgamento de questões com as quais tenham algum envolvimento de ordem profissional ou
pessoal, sob pena de perda de mandato, na forma do regulamento. As decisões da CTNBio serão tomadas com
votos favoráveis da maioria absoluta de seus membros.
Competências:
II – estabelecer normas relativamente às atividades e aos projetos relacionados a OGM e seus derivados;
IV – proceder à análise da avaliação de risco, caso a caso, relativamente a atividades e projetos que
envolvam OGM e seus derivados;
MODIFICAÇÃO DOS GENES PELO HOMEM E MEIO AMBIENTE 26/28
VII – relacionar-se com instituições voltadas para a biossegurança de OGM e seus derivados, em âmbito
nacional e internacional;
VIII – autorizar, cadastrar e acompanhar as atividades de pesquisa com OGM ou derivado de OGM;
X – prestar apoio técnico consultivo e de assessoramento ao CNBS na formulação da PNB de OGM e seus
derivados;
XII – emitir decisão técnica, caso a caso, sobre a biossegurança de OGM e seus derivados no âmbito das
atividades de pesquisa e de uso comercial de OGM e seus derivados, inclusive a classificação quanto ao grau de
risco e nível de biossegurança exigido, bem como medidas de segurança exigidas e restrições ao uso;
XIII – definir o nível de biossegurança a ser aplicado ao OGM e seus usos, e os respectivos procedimentos
e medidas de segurança quanto ao seu uso, conforme as normas estabelecidas na regulamentação desta Lei,
bem como quanto aos seus derivados;
XIV – classificar os OGM segundo a classe de risco, observados os critérios estabelecidos no regulamento
desta Lei;
Atribuições:
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